Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 17
Sério mesmo?


Notas iniciais do capítulo

Hello, morangos e morangas! Tudo bem?
Por favor, não me matem! Eu queria muito, mas muito mesmo, ter postado antes, mas essa semana de provas está me matando; daqui a pouco encontrarão meu cadáver soterrado por livros didáticos.
Enfim, essa semana vai logo acabar dia 17 ( férias o.o/ e meu aniversário *.*/) e então nos veremos com mais frequência.
Então... Aproveitem o capítulo :)

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

A vida não poderia estar melhor. Minhas notas subiram bastante na escola, meu namoro com Christian é perfeito... A única coisa me incomoda é o fato de James não falar mais comigo, nem eu com ele. Faz exatamente um mês desde que dormi na casa de Tate, e desde então James vem me ignorando completamente. Também não faço questão de falar com ele, já que quem começou nossa briga foi o mesmo. Pelo menos, meus amigos apoiam totalmente meu namoro com Christian.

Por enquanto, Tate é o único que sabe do meu ‘’segredo’’. Sinto-me mal por não contar a Christian, mas tenho medo de sua reação. Por alguma razão, sinto como se estivesse mentindo para meus pais se não usasse a porcaria do anel de casamento, então o uso pendurado em uma corrente comprida, embaixo da blusa. Graças a Deus, Christian e eu não demos um passo a mais, porque se não ele iria vê-la, e ai ficaria esquisito.

Estou agora em minha ‘’humilde’’ garagem, em frente a cinco carros, esperando James. Cada dia ele escolhe um carro diferente para ir à escola. Sim, mesmo não nos falando, ele ainda me dá carona. Eu não sei dirigir. Porém, hoje ele está demorando mais do que o normal, pois ontem ficou até tarde estudando. Notei que ele parou de sair tanto com garotas, o que é consideravelmente estranho, mas eu não me importo com ele, então...

De repente, meu celular começa a tocar. O pego e vejo que é Christian.

– Alô. – falo melosamente.

– Oi, linda. – ouço sua voz murmurar do outro lado da linha.

– Tudo bem, Chris? – eu pergunto sorrindo. Ele me deixava assim.

– Você não está aqui. – ele responde.

– James está atrasado. Provavelmente vou chegar só depois do terceiro período. – falo tristemente.

– Ah, então tá. Vou para primeira aula. Beijos, 'darling.

– Beijos. – respondo antes de desligar.

Resolvo então investigar o paradeiro de James. Subo rapidamente até seu quarto. Bato em sua porta, mas não há resposta, então a abro. O loiro estava dormindo.

– James! – eu exclamo cutucando seu corpo.

– Uh? Jaz? O que...? Merda. – ele fala se levantando correndo. – Juro que estarei pronto em cinco minutos.

– Tudo bem, não tenha pressa. – respondo confusa, descendo novamente.

Ele me chamou de Jaz. Não seja estúpida, Jazmyn, foi só porque ele estava a recém acordando. Bom, independente disso, James desceu rapidamente, entrando em um dos carros. Logo estamos indo em direção à escola. O percurso foi silencioso, como todos os dias. Então, chegamos.

Saímos, e logo começamos a correr para dentro do prédio. Com sorte, conseguiríamos chegar a tempo para o segundo período.

– Eu dormi demais, desculpe. – ele murmura enquanto corremos.

– Já falei que não tem problema. – respondo o olhando incrédula. – Você apenas deveria não estudar tanto.

Ele me lança um sorriso de lado e abana, afinal, sua aula era em outro corredor. Assim, nos separamos e eu olhei meu relógio. Parei de correr, estávamos ainda na metade do primeiro período, daria tempo de eu chegar à frente da sala e ainda teria que esperar bastante. Continuei andando calmamente pelos corredores silenciosos da escola. Essa era uma parte da mesma que eu gostava, o silêncio dos corredores. Então ouço alguns sons peculiares. Ótimo, um casal se pegando estava acabando com o meu silêncio.

Só que... Não era um casal. Não tinha a menor ideia de quem era a garota. Era alguma loira oxigenada, e eu só sabia isso. Mas o garoto, bom, ele era meu suposto namorado. Os dois se beijavam com fervor, enquanto as mãos dele estavam em sua bunda, as delas estavam em seu pescoço. Aquela cena me dava nojo. Muito nojo. Eles se desgrudaram para recuperar o ar perdido, e logo ela estava chupando o pescoço dele. Sua cara era de prazer. Puro prazer. Christian sorria e murmurava algo para a garota, que riu. Até que ele me viu. Ai sim sua expressão mudou. Mudou para terror.

– Jazmyn. – ele me chama empurrando a garota e se aproximando.

Continuei a caminhar, com a cabeça erguida. Não faltava muito para chegar a minha sala, e muito menos para acabar o período.

'Darling, me escute. – ele segura meu braço, fazendo-me olhar para ele. – Não é o que você está pensando.

– Não me chame de querida, por favor. – respondo olhando para meu braço. – Me solte.

– Não até você me escutar. – ele fala desesperadamente.

– Eu não vou te escutar. Eu vou embora. Solte meu braço. – falo entredentes, tentando, ao máximo, conter minha raiva.

Nesse momento, as portas das salas se abriram, e lentamente as pessoas começaram a sair, cientes de que estava acontecendo algo entre mim e Christian.

– Jazmyn, me escuta. – ele me chama mais uma vez.

Aproximo-me cuidadosamente dele.

– Eu posso até ser de outro país, mas isso não significa que eu não saiba o que é traição. – respondo o olhando com raiva.

– Ela estava me agarrando, não fui eu!

– Por favor. – peço revirando os olhos. – Você estava mergulhado em prazer. Devia estar daquele jeito com ela há tempos.

– Jazmyn...

– Se você não pode tomar conta dele... – a garota loira oxigenada falou ironicamente atrás de Christian.

– Com licença? – pergunto arqueando uma sobrancelha.

– Se ele está comigo, é porque você não sabe cuidar bem dele.

– Querida... – eu tento me aproximar dela, mas mãos me param.

Mãos fortes e grandes. Mãos de um certo loiro tatuado.

– Lovebird. – ele me chama calmamente, sentindo que ainda estou tensa. – Ela não merece uma ida à diretoria.

– Ela é uma vadia. – eu respondo, fazendo a garota cerrar os olhos para mim.

– Exatamente. – James responde calmamente. – Vamos embora daqui.

Ele me arrasta até a porta da escola e me coloca em nosso carro. Em seguida, voltamos para casa.

– Nós temos escola, James. – eu comento irritada.

– Foda-se. – ele responde sorrindo para mim.

Entramos em casa e ele me senta no sofá, me encarando.

– O que foi? – pergunto ironicamente. – Está esperando que eu comece a chorar?

Ele apenas ergue uma das sobrancelhas de forma calma.

– Porque eu não vou chorar. – eu falo com a voz já meio estrangulada. – Não vou chorar mesmo. Ela é uma vadia, e ele... Ele é...

– Eu sei. – ele responde quando começo a chorar desesperadamente.

James me abraça e puxa meu corpo para seu colo. Ele era como um grande sofá durinho, que ninguém quer sair. Seu corpo cobria o meu. Suas mãos me apertavam, e seus lábios beijavam minha testa.

– Eu o odeio. – respondo entre um soluço e outro.

– Eu o odeio mais. Minha ruivinha está chorando. Quando foi que eu pensei que isto fosse acontecer? – ele fala me fazendo rir.

– Eu não sou sua ruiva. – respondo bufando um pouco.

– Você é minha ruiva. – ele fala convencido.

E ele estava certo. Eu era ruiva dele. Sua Lovebird. Sua mulher. Pode ser que nós não queríamos nos casar, mas agora estamos aqui, nos apoiamos. Ele briga comigo por ser protetor demais. Ele é, teoricamente, machista, por não querer que ninguém me machuque. Ninguém nunca se preocupou assim comigo. Independente do que aconteça, eu vou amar esse idiota. Ele entende uma parte de mim que mais ninguém entende: a parte que foi obrigada a se casar. Abby e Ally nunca entenderiam este sentimento. Elas simplesmente acham que eu devo conviver com ele. Mas é muito mais que isso. O fato de James ter sofrido o mesmo que eu quanto a este casamento, me faz nutrir sentimentos por ele, que nunca nutri por ninguém. Ele era um idiota. Mas era o meu idiota.


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Notas finais do capítulo

Gente, como eu amo esse gif *.*

Bom, e ai? O que acharam? Sei que esse capítulo foi totalmente clichê, mas não pude fazer nada quanto a isso.

Agora a real: #TeamJames #TeamTate ou #TeamChristian ?

Um dos ships da fanfic já tem um nome (escolhido pela minha primeira leitora antes mesmo de eu postar), mas quais nomes de ships vocês dariam?

XoXo, Mrs Padfoot.