Sua loucura é a minha escrita por KathyN
Notas iniciais do capítulo
One short espero que gostem.
A noite estava escura devia ser lá para as três da manhã a caia forte e eu andava pela estrada olhando a floresta ao redor quando um carro marrom para logo a frente, pego o celular e ligo para minha mãe mas, só cai na caixa postal vejo o carro dando ré até a min e abaixar o vidro me dando a vista de um loiro com os olhos tão azuis que eu me perderia neles, senti um frio correr pela espinha só de olha-lo, ele disse:
-Quer uma carona?
-Não obrigado minha casa é logo na próxima rua.
-Mentira, você é a nova vizinha, sou o filho do casal assassinado pela irmã.
Iria recusar, porém bem na hora um trovão forte se fez presente que entrei no carro em um pulo.
-Ah, eu não acho legal o que as pessoas fazem com você, sabe você não tem culpado que a sua irmã fez e você nem estava aqui. Desculpa é que...
-Tudo bem você só disse o que pensa e você é bem curiosa.
-Por que você vive lá, deve ser difícil.
-É, mas eu a estou arrumando para vender. Você já está aqui faz um tempo pretende morar por muito tempo?
-Três meses e espero não mudar.
Você canta bem, da minha casa eu ouço.
-Obrigado eu gosto e você gosta de fazer o que?
-Escrever, me sinto livre ao fazer isso. Você tá tremendo está com frio.
-Não eu to bem. Que tipo de música você curti?
- As que você canta.
-Kkk, fiquei lisonjeada. Você estuda? Tipo deve ser difícil você ter que conviver com as pessoas te tirando sarro, julgando onde você mora.
-Chegamos.
-Ah, obrigado eu nem vi.
Procurei a chave na bolsa antes de descer só que não achei.
-Droga, eu perdi a chave, só pode ser sacanagem e a minha mãe vai passa o restante da madrugada de plantão e vai só emendar com o expediente da manhã. Aposto que é tudo culpa daquele energúmeno que me chamou para uma reunião do combate a fome no mundo quando ele me agarrou deve ter caído a bolsa devia ta aberta.
-Se você não se importar pode ir para a minha casa, liga pra sua mãe e vê o que ela decide já que eu te deixar nessa chuva sozinha está fora de questão.
-Por min tudo bem.
-Existe um grupo na escola para acabar com a fome no mundo? Legal como eles arrecadam os fundos?
-Esse grupo é uma palhaçada pra reunir adolescentes em uma casa com bebidas, comidas, quartos disponíveis e baralho, e o dinheiro ele arrecadou direto do cartão do pai.
-Nossa.
-É, e isso ainda conta para atividades extracurriculares para a faculdade, uniu o útil ao agradável.
-Isso não deveria ter a supervisão de um profissional?
-Ele é o menino perfeito o exemplo de pessoa, um imbecil.
-A chuva parece mais forte pode pegar o guarda-chuva que está no banco de trás.
-Claro.
Entreguei a ele, que desceu primeiro, deu a volta no carro e abriu e me ofereceu a mão para ajudar a descer, corremos até a casa que para meu espanto ao entra estava linda.
-Nossa, quando você disse que estava reformando eu, por favor me diga que tem alguém te ajudando porque isso aqui está fantástico.
-Fiz tudo sozinho, ganhei experiência ao decorrer da tarefa.
-Modéstia sua.
-Aceita um chá quente, chocolate?
-O que você for tomar.
-Chá de camomila com canela em cima.
-Perfeito.
-Fique à vontade para se aproximar da lareira.
Quando ele se foi entre o corredor escuro, fiquei admirando a sala, mobília, vista da janela até chegar em uma mesinha onde tinha uma gaveta que parecia clamar para que eu a abrisse e para meu espanto continha uma pasta com o meu nome a abri e vi fotos, impressos do blog da minha antiga banda, letras de músicas que cantava quando estava na varanda.
-Vejo que já achou a pasta, devo dizer que você foi rápida e correspondeu as minhas expectativas.
Disse enquanto andava na minha direção me levando a abrir um sorriso.
-Posso acrescentar que você não ficou para trás. Quando cheguei aqui me contaram sobre o assassinato que ocorrera na casa vizinha a minha, sua irmã ser louca sofrer distúrbios após uma queda de um balanço, você ser mandado para morar com a tia que sofreu um AVC, você já tinha sofrido tanto, entretanto mesmo com tudo isso continuar como a índole de bom moço, para min isso não bati só precisava tirar a prova dos nove chamar a sua atenção foi fácil, mas devo admitir que você é mais bonito do que eu esperava, com a cara de bom moço. Porém, a princípio precisava investigar não podia só chegar junto como se te conhecesse a anos, comecei pelas suas compras mensais: absorventes, lentes azuis, amarras, sonífero, seringas, me aprofundei seu pais foram mortos a facada uma garota com problemas não teria sangue frio e paciência para esperar anoitecer, ele estarem quase dormindo, derrubar o abajur para que só um deles descesse primeiro e depois ir atrás do outo? Acho que não.
- Diria que dei um pouco de trabalho para você. Então o que quer agora? Só conhecer um louco? Porque?
-Digamos que eu tenho uma queda pelo errado.
-O que te dá a segurança que não vou te matar Clarisse?
-Nada e essa que é graça.
Disse o puxando para um beijo cheio de desejo com uma pitada de loucura de ambas as partes e ouvi o barulho de uma faca sendo jogada no chão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então???
gostaram? comentem
Erros ortográficos? Incoesão? avisem.