Um jogo perigoso - 1ª Temporada escrita por Johann


Capítulo 4
There's no escape


Notas iniciais do capítulo

O guardião dos jogos os saúda!
Ganharam na loteria! Capítulo meio longo. Divirtam-se e COMENTEM!



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Subimos as escadas correndo, Steve ainda um pouco machucado. Os zumbis não conseguia subir em escadas, mas agora estávamos vulneráveis a esqueletos. Realmente, um segundo depois, uma flecha passou perigosamente perto da minha cabeça; não podíamos descer de novo, estava cheio de zumbis, então tomamos a alternativa que nos pareceu mais óbvia: saímos correndo. Helena berrou:

–Queime a casa!

Num último ato de vingança, usei o Flint n’ steel. Os zumbis morreram; foi nosso último ato de vingança. Correremos em direção a uma floresta, com zumbis e esqueletos nos perseguindo. Meu instinto falou mais alto:

–Subam nas árvores!!

Subi primeiro, ajudei Helena, que ajudou o Steve. Um zumbi estava prestes a alcança-los, quando disparei uma flecha certeira. Matou o troço. Fomos pulando de árvore em árvore, aterrorizados, absolutamente espantados. Quando vimos o sol começar a nascer, e os zumbis começaram a pegar fogo, nos sentimos extremamente aliviados. Estávamos desesperados, percebendo que Minecraft era extremamente perigoso para nós. Então eu disse: precisamos realmente aproveitar as horas do dia. Com os materiais eu ainda tínhamos, construímos uma torre alta. Distribuímos as funções: Steve seria responsável por minerar ouro, ferro, carvão, diamantes, qualquer coisa. Helena seria responsável por caçar e obter matérias-primas. Eu seria responsável pela defesa, e como a torre era alta, fizemos uma lago abaixo da torre para amortecer minha queda. Quando Helena terminasse de recolher as matérias, eu também seria responsável por construí-la. Eu estava preocupado com Steve; eu não poderia lhe dar cobertura, e poderia acontecer de não o ouvirmos, porque ele poderia estar muito abaixo, então dei-lhe minha espada e peitoral. Helena disse a ele que se cuidasse.

Para ser sincero, o dia foi bem monótono; a única ação foi quando eu mitei, dando um heashot belíssimo num esqueleto, que estava perto da Helena. Ela aproveitou e recolheu as flechas. Quando começou a anoitecer, eu pulei para a segurança, e rapidamente iniciei a construção do abrigo; eu e Helena acabamos rapidamente. Mas realmente começara a ficar escuro agora, e eu fui atrás de Steve; quando estava iniciando a descida nos degraus que ele fizera, ouvi seu grito e ele apareceu, assustado.

–O Herobrine está aqui, Victor! Vamos fugir!

Mais desesperado do que ele, corremos. Steve gritou a mesma coisa para Helena, que também se assustou e começou a correr conosco. Tivemos que deixar a torre e a casa para trás. {ô pessoal que não para em casa O_0} Pela segunda vez. Corríamos e corríamos, o Herobrine sempre atrás de nós; quando estávamos prestes a chegar em uma praia, eu virei e disparei uma flecha. Pela segunda vez no dia, ela atingiu seu alvo, fazendo o Herobrine gritar... Espera, gritar? Então podia sentir dor? Ser ferido? Quando coloquei outra flecha na corda, ele já havia sumido.

–Parem,parem! –eu gritei- gente, ele sumiu.{O RLY?}.

Helena e Steve,pararam, sem fôlego, mas aliviados. Um novo dia raiava.

Conversamos longamente. Eu era a favor de tentar matar o Herobrine, já que eu o vira sentir dor, Helena não sabia o que fazer, e Steve queria dar uma olhada naquele livro novamente. Tínhamos voltado à casa. Ela estava intacta, mesmo que fosse menos elaborada do que a anterior. Tomamos café (pão) e decidimos nos dividir para as tarefas de novo. Não podíamos nos afastar muito, já que tínhamos a certeza de que o Herobrine nos atormentaria. Colocamos a lã branca em cima da casa, e nos dividimos. Com o Herobrine à solta, não podíamos economizar nos recursos. Com todos os minerais que Steve obteve, e a caça de Helena, demos a cada um um arco, dez flechas, uma espada de diamante, uma de ferro, uma picareta de ferro, dois baldes de água, 10 bifes e vinte pães. Além disso, Steve e Helena tinham peitorais de ferro. Calculei que estávamos bem, mas a criação desses materiais esgotou tudo o que tínhamos. No baú não tinha nem terra {OMG}, então cada um foi fazer as atividades do dia.

Victor’s pov off

Steve’s pov on

É, estávamos em apuros, realmente. Eu tinha absoluta certeza de poderíamos escapar de algum jeito desse pesadelo, e já que nosso mundo era diferente do normal, fui procurar pistas. O Herobrine me incomodou o dia inteiro, até me machucou bastante, quase morri, e tentou roubar meus itens. O Victor tinha razão. Ele sentia dor, e, dependendo do quanto o feríamos, ele podia sumir por um dia. Tomando muito cuidado para não me distanciar muito de meus amigos, subi na primeira montanha que eu vi. Era realmente enorme, e tinha várias cavernas. Se eu entrava em alguma, não ia muito longe. Perdi a conta de quantas aranhas matei. E toda a vez que eu via alguma vaca, galinha, etc. eu matava. Começou a anoitecer, então eu decidi voltar para nossa casa. Tinha alguns bifes extras, um pouco de carvão e alguns ferros. Vi que eu fui o primeiro a chegar, então simplesmente construí um observatório, para ver se achava meus colegas. Não muito tempo depois, a Helena voltou, e por último o Victor.

Steve’s pov off

Helena’s pov on

Meu dia foi mais ou menos. Quando eu via o Herobrine, o que não aconteceu muito, eu fugia, ao invés de lutar. Coletei madeira e pedra, e consegui até achar carnes. Mas eu estava realmente preocupada. Antes de conhecer o Victor, quando eu e o Steve conversávamos, nunca pensamos na possibilidade de realmente ir. Apesar de fantasiarmos com aquilo, nunca realmente planejamos detalhadamente o que iríamos fazer. Agora estávamos sem o livro, perdidos em um mudo infinito e perseguidos pelo Herobrine. Ótimos {é, ótimos}. Eu não tinha a mínima ideia do que iríamos fazer para escapar dali. “Isto é, se escaparmos, não é?”, disse uma vozinha persistente em meu cérebro. Afastei aquilo da minha mente e continuei a procurar por mais coisas.

Helena’s pov off

Victor’s pov on

Meu dia está sendo uma droga. Eu realmente não sei como os outros estão levando o dia, mas o meu está péssimo. Encontrei o Herobrine umas cem vezes, eu me machuquei, ele se machucou, perdi itens, estava com fome até agora há pouco (e o ser humano é miserável de barriga vazia), e eu realmente não sei como vamos escapar dessa situação. Eu não lembro de como o livro era, direito. E o pior é que talvez o Steve também não. Uma coisa curiosa: não sei se os outros se encontraram com o Herobrine, e se o atacaram, mas, quando está ferido, parece fugir para se regenerar. Significa que se nós pudermos impedi-lo de fazê-lo, se o matarmos, talvez consigamos voltar para o mundo real. Uma coisa alarmante: Perdi a conta do tempo. Aqui no jogo. Não pode ser igual À vida real. Fiquei pensando nos meus pais. Já devíamos estar desaparecidos há dias, talvez há anos. Nunca se sabe, já o tempo entre lugares diferentes nunca é igual. Voltei para a casa. Chegando lá, Steve e Helena estavam conversando. Quando me viram, me chamaram e disseram:

–Queremos pedir desculpas.

Não entendi bulhufas. Desculpas pelo quê? Acho que viram minha cara e entenderam que, como curiosidade curiosa, eu não estava entendendo nada do que, pelo entendimento deles, eu devia estar entendendo. {perfeito J}. Então eles explicaram:

–Desculpe-nos por termos arrastado você sem sabermos o que iria acontecer. Por favor, nos perdoe.

Perdoei-os na hora. Aliás, eu disse, não havia porque das desculpas, uma vez que eu concordara. O importante, acrescentei, era sair dali.

–A sorte é de vocês, estariam perdidos aqui sem mim, seus n0obs.

Eles sorriram, e eu senti a confiança aumentar entre nós.

–Que comovente- disse uma voz grave e baixa- mas vocês não podem me derrotar. E mesmo que achem que conseguiram, nunca terão a vitória de fato, pois o que nós planejamos é algo muito maior.

Eu levei um susto do cão ao ouvir essa voz perto de nós; me virei rapidamente e gritei:

–Você!

Era o Herobrine. E mais assustador que nunca. Peguei minha espada, assim como Helena e Steve. Mas o Herobrine sumiu antes que pudéssemos atacá-lo. Helena estava para falar algo, quando Steve a interrompeu, apontando e gritando:

–Olhem!

Uma multidão de zumbis estava vindo. Helena berrou:

– Vamos voltar para a casa!

E corremos de volta. Mal tivemos tempo de bloquear a porta quando os zumbis quebraram as janelas. Saquei meu arco, enquanto Steve segurava a porta e Helena tentava manter os zumbis fora, com a espada. Atirei repetidas vezes contra os zumbis. Atirar. Pegar uma flecha. Recarregar. Quando os zumbis quebraram a segunda janela, corri para ela tentando mantê-los de fora. Conseguimos ficar assim por algum tempo; mas quando vi que minhas flechas estavam quase no fim, saquei minha espada, para economizar munição de emergência. A terceira janela foi quebrada. A situação estava insustentável. Matei mais um zumbi, que estava tentando entrar pela janela e chutei outra de volta para fora. Mas não iríamos nos manter vivos assim, então berrei:

–Vamos para a varanda!

No momento em que largamos a luta embaixo para irmos varanda, os zumbis quebraram a porta; aquilo era um pesadelo. Os zumbis pareciam infinitos. A cada um que derrubávamos, surgiam outros. Fui o primeiro a berrar:

–Olha, olha, está amanhecendo!

E, de fato, estava. Os zumbis queimaram, e enfim pudemos descansar. Depois de comer e descansar um pouco, eu disse:

–Acho que sei como sair daqui.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem sugestões e o que não gostaram! Abraços!
:-)



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