Irmãos Por Acaso escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente eu peço mil desculpas mesmo pela demora. Mas estou realmente muito sem tempo por conta da faculdade.. Bom espero que esse capítulo compense o tempo que eu demorei
Boa leitura



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POV Ana

A madrugada ai em alta. O hospital estava em total silencio e eu andava de um lado para o outro naquele quarto escuro. O receio de sair e ser pega pelos policiais e ir presa. Mas era um risco que eu corria, iria ir com aquela roupa de hospital mesmo. Colei meu ouvido na porta para ver se escutava alguma coisa que me impedisse de sair.

Abri a porta rápido mais com toda delicadeza possível para que não houvesse nenhum ruído se quer. Sai na ponta dos pés e descalça para que não me escutassem. Mas tudo foi em vão no minuto em sai do quarto uma braço forte me segurou e me colocou novamente no quarto, mas desta vez trancaram a porta. Merda!

Sinto um arrepio percorrer por meu corpo e volto a me deitar naquela cama de hospital. Fecho os olhos e penso que se aquela vaca da Fernanda não tivesse sido tão esperta naquela hora eu estaria bem longe dali com Chris e com certeza não iria presa na manhã seguinte.

Custei a dormir, na verdade nem dormi deveria está um caco. Ouvi a chave girar na porta e me levantei em um pulo. Era o médico acompanhando de dois policiais. Os olhos.

— Bom, esperem só a paciente tomar o café da manhã e podem leva – lá. – Diz o médico.

— Melhor não Doutor. Ela vai tomar café na delegacia essa manhã... Um café muito especial! – Diz um dos policias com um sorriso irônico.

O olho com cara de nojo e na mesma hora meu estomago embrulha só de pensar que teria que tomar café em uma prisão.

— Se troque senhorita. Aguardamos você aqui fora! Bata na porta quando estiver pronta. – Diz o outro policial.

Os três saem do quarto e toram a trancar a porta. Não teria outra maneira eu teria mesmo que ir presa, mas com certeza o Chris iria me ajudar a sair de lá o mais rápido possível. Me troco vestindo a mesma roupa de quando cheguei ao hospital. Bato na porta, que se abre no segundo seguinte. Olho primeiramente para o médico, e em seguida os dois policias pegam em meus braços um de cada lado.

Sou praticamente arrastada pelos dois. Passo pela sala de espera e vejo aquelas duas nojentas Fernanda e Eva. Uma raiva toma conta de mim por completo, eu as odiava por terem estragado toda minha vida.

Saio do hospital e sou enfiada a força no carro por aqueles bruta montes. Me sento no banco de trás com um terceiro policial. Além de tudo eles até que eram bonitos. Talvez se eu seduzisse algum eu poderia conseguir sair da cadeia mais rápido do que eu pensava.

Depois de alguns minutos dentro daquele carro com aquele barulho chato. Chegamos na penitenciaria para mulheres. Desço do carro amparada por dois policias e entro na penitenciaria. Fazem minha ficha, tiram fotos minhas de vários ângulos! Quanta burocracia! O julgamento seria dali a uma semana.

***

Um semana tinha se passado e o dia do julgamento tinha chegado. Chris tinha contratado um advogado para minha defesa, mais não sei se adiantaria muito. A semana tinha sido dura, não dormi, não comi, não fiz outra coisa a não ser pensar em uma maneira de sair dali, onde só aviam mulheres barra pesada mesmo. Não mulheres iguais a mim que só pensava e fazer o mal, mas nunca se dava bem!

Faço um rabo de cavalo em meus cabelos que estavam em um péssimo estado. E dois policias vão me buscar para o julgamento. Quantos dias a mais, ou meses, ou anos eu iria ficar ali naquela prisão horrenda, disso eu não tinha a mínima ideia ou noção. A única coisa que eu sabia é que sairia dali de uma maneira ou de outra.

Chegamos ao local do julgamento, e assim que entro dou de cara com Fernanda e Eva, nem ali aquelas duas deixavam de me perseguir. Inferno! Mas me lembrei que elas iriam depor contra mim com certeza. Me sento no meu lugar ao lado do meu advogado e esperamos pela juíza que não demora a chegar.

— Bom dia a todos! – Diz a juíza.

Todos presentes cumprimentam a juíza e o julgamento começa. O primeiro a depor foi o Chris, estava um pouco apreensiva o que ele iria dizer, eu esperava que ele me defendesse.

— O que você é de Ana Moreira? – Pergunta o advogado.

— Um amigo! – Minto.

— Você sabia de tudo o que Ana pretendia fazer? – Pergunta o advogado.

— Não senhor. AS vezes em que ela comentava algo sobre a Fernanda e o Raphael eu sempre dizia para que ela parasse. – Minto.

— Mentiroso! – Me levanto e grito alterada. - Ele sempre soube de tudo, é meu cumprisse e além do mas ele me ajudou em tudo.

— Sente – se senhora Ana! – Diz a juíza. – Então a senhora confessa que fez tudo e com a ajuda do senhor Christian Rezende, tanto a falsificação do DNA que dizia que Raphael e Fernanda eram irmãos, quanto tentar matar Fernanda. E também por bater na senhora Eva. – Termina a juíza.

— Não... – Digo com os olhos cheios de lágrimas. – Não fiz nada disso.

— Não minta garota infeliz. Você fez tudo isso com a ajuda desse tal de Chris para acabar com a vida dos meus filhos. – Grita Eva.

— E a senhora também tentou mais como é rica e poderosa não precisa ir pra prisão porque tem que a defenda de justa causa infeliz. – Grito alterada.

— Se a calmem senhoras! Bom dada minha última palavra e como todos afirmam que Christian Rezende também e culpado pela falsificação do DNA, irá ser julgado assim como senhora Ana. Mas enquanto isso não acontece o senhor ficará em cativeiro para que não consiga escapar. – Diz a juíza. – Quanto a senhora Ana, foi dada como culpada pela falsificação de DNA, tentativo de homicídio de Fernanda e por espancamento de Eva. Você foi á dez anos de prisão em cárcere privado.

***

Dez anos. Eram muitos anos. E desses muitos anos já tinham se passado dois, dois horríveis anos vivendo naquela cadeia imunda com mulheres esquisitas e mal encaradas. E o medo delas me fazerem algum mal me dominava cada dia mais. Pela manhã recebi uma carta sem remetente e resolvi então esperar a hora do almoço para poder a ler assim não teria ninguém para me interromper. Abri a carta e a li:

‘’ Querida Aninha,

Quanta saudade sinto de você e de suas loucuras. Mas a partir dessa noite essa saudade será eterna porque eu nunca mais vou te ver. Cumpri minha pena por dois por conta da falsificação do DNA, por você ter me acusado, e agora estou livre e vou embora desse país lixo. Quanto a você não se sinta triste você também só ficará ai por apenas esses dois anos... Mas não pense que será solta, você saíra daí de uma outra maneira bem mais especial.

Beijos, Chris. ‘’

Amassei a carta assim que terminei de ler. Já tinha certeza absoluta de que era meu fim, que ele tinha mantado alguém me matar. Desgraçado! Tudo bem que morrer era melhor do que viver naquele inferno. Mas eu precisava viver para poder acabar com Fernanda dessa vez aquela vaca deveria estar vivendo feliz com o Raphael e com aquela criança bastarda. Ridícula!

Tentei avisar as mulheres que nos vigiavam na cela mais foi em vão, nenhuma delas acreditaram e mim. A maneira era esperar realmente pelo meu fim quieta. Anoite já ia alta e eu não tinha conseguido dormir ainda, estava deitada na minha cama e de olhos fechados. Quando sinto alguém me segurar por meus cabelos e me levantar com uma puxada só. Perdi a respiração e a ouvi dizer baixinho quase sussurrando:

— Você já esperava por isso né espertinha? Bom então continue assim caladinha que vai ser bem melhor pra você...

E bem nesse momento senti uma ficada aguda a baixo do meu peito a pior do que senti e minha vida. A mulher a mais mal encara de todas que dividia cela comigo, a tal de Jesuína me jogou no chão e depois de tirar a faca de onde estava tornou a dizer:

— Ganhei muito bem para poder cometer mais esse crime e não me arrependo.

Essa foi a última coisa além da gargalhada estridente que escutei antes de ganhar o enorme burro no rosto e perder o sentidos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem por favor.. E me digam também o Rapha volta a andar e o que será o bebê da Fe menino ou menina.. Beijos ♥



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