Crime quase perfeito escrita por Juliana Farias


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo... Espero que gostem e fiquem sabendo que eu gosto muito dos comentários que leio.



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Sara e Finlay estavam de volta ao Excalibur Hotel Cassino para procurar evidências no quarto de Conrad Marchal e também estavam a procura de Vivian Grace, a única suspeita do caso. Elas falaram com alguns seguranças sobre Vivian e rapidamente a camareira foi localizada no lado norte do hotel, perto dos banheiros do cassino.

–Vivian Grace... -Finlay a chama enquanto elas se aproximam da suspeita, que as olha já imaginando o assunto que seria tratado.

–É sobre a morte do Sr. Marchal, estou certa? -A moça pergunta sem se mostrar suspeita.

–Sou a CSI Sidle e ela é a CSI Finlay e sim, viemos conversar com você sobre Conrad Marchal. -Sara responde enquanto observava Vivian repondo o saco na lixeira que se encontrava ao lado.

–Encontramos suas digitais no relógio do Sr. Marchal... Pode nos explicar como ela foi parar lá? - Finlay a questionava ao mesmo tempo que observava cada movimento de Vivian. Estava esperando alguma falha para poder prende-la.

–O Sr. Marchal me deu aquele relógio por um favor que eu fiz para ele, mas eu o devolvi. Homens como o Sr. Marchal podem acabar com a vida de uma mulher como eu. Ele poderia me acusar de roubo e eu seria demitida por justa causa. - Vivian se mostrava alterada com a pergunta.

–Tudo bem, Vivian. Nós vamos voltar a falar com você. - Sara e Finlay seguem para o quarto de Conrad Marchal a procura de mais evidencias. Um dos funcionários do Hotel, Tomás Presley, as acompanha até o quarto da vítima. Finlay começa a fazer algumas perguntas para Tomás, que não hesita em responder.

–Então, Tomás sabe por que Conrad Marchal tinha esse quarto, mesmo sendo cidadão de Vegas? -Ela o encara enquanto ele pensava na resposta.

–O Sr. Marchal era hóspede fixo do hotel. Duas vezes ao mês, ele vinha até o hotel, pedia a chave do quarto e se hospedava por três dias. Depois ele ia embora. -Ele explicava.

–Sabe se ele tinha alguma companhia no hotel? - Sara pergunta olhando o armário, que tinha muitas caixas.

–Vivian vinha limpar o quarto do Sr. Marchal todos os dias e ficava aqui mais do que era necessário. -Tomás respondia e podia-se notar o tom malicioso que ele usara.

–Obrigado Tomás. Você pode ir agora. - O rapaz acena e sai do local, deixando as meninas sozinhas. - O que acha, Sara? - Finlay se aproxima do armário.

–Acho que Vivian sabe mais do que nos disse. - Sara mexia nas roupas a procura de alguma evidência enquanto Finlay caminhava até o banheiro. Finlay abre a gaveta do gabinete da pia e encontra algumas caixas de remédios, entre eles cortisona.

–Acho que ele estava tentando se matar... Encontrei cortisona e anfetamina nas gavetas do banheiro. - Sara pensava. Estava distraída, pensando em outra coisa, que não tinha nada a ver com o caso. - Sara... Sara... Você está bem? - Finlay toca no ombro de Sara que logo volta a realidade.

–Sobre o que estava falando? -Sara recobra a consciência e volta a prestar atenção em Finlay.

–Sobre a quantidade de remédios controlados que Marchal tinha guardado. -Finlay ainda segurava os remédios enquanto se aproximava.

–Eu estava olhando algumas caixas e na vermelha, tem papéis. Na verde tem receitas de remédios e na listrada, objetos de prazer, que podem conter DNA. - Elas se olham. Sabiam que teriam que encontrar pelo em ovo para concluir o caso, mas estavam empolgadas e não iriam largar o caso enquanto Ele não fosse concluído...

...

DB estava na sala de autópsia com o Dr. Robbins para saber o resultado da autópsia de Conrad Marchal.

–Bom, eu só descobri a verdadeira causa da morte depois da autópsia. Conrad Marchal morreu de overdose e os órgãos entraram em curto-circuito. - DB se assusta com o que acabará de ouvir.

–Sara encontrou beladona no paletó dele. -Ele explicava.

–E havia uma grande quantidade dessa droga no organismo dele. Eu acho que o tiro foi só uma distração, mas o fato de o David ter medido 44° C do fígado dele, foi uma confirmação. -Dr Robbins relatava enquanto DB ainda olhava o corpo estirado na maca.

–E realmente o David estava certo e o cara estava morto antes mesmo do tiro. -Finalmente DB encara Dr Robbins e sua expressão era de pura incredulidade.

–E haviam muitas evidências no corpo que já foram enviadas para a análise. -Dr Robbins concluía.

–Obrigado doutor. - DB se retira da sala e volta para o laboratório.

...

Sara e Finlay chegam no laboratório. Rapidamente enviam todas as evidências para a análise. Sara não se sentia muito bem, então foi até o banheiro, que ficava dentro do lock. Quando sai, encontra Catherine sentada em um banco, que ficava encostada na parede.

–Você está bem? - Ela senta ao lado de Catherine.

–Só estou preocupada. - Catherine não estava somente preocupada, estava triste também.

–Você quer contar o que está acontecendo? -Sara apoia sua mão no ombro de Catherine e a mesma a olha.

–Uma agente da minha equipe está desaparecida... E não temos nenhum sinal de que ela esteja viva. -Catherine volta a chorar.

–Ela é tão importante assim para você? -Sara perguntava tentando entender o que se passava.

–Sim... Ela é muito importante... Por tudo que ela representa... - Catherine deixa escorrer uma lágrima em seu rosto. Rapidamente, ela a enxuga e se levanta. - Bom, mas eu percebi a sua surpresinha. - Falava apontando para a barriga de Sara.

–Ah... Longa história... -Sara fugia da resposta porque não queria explicar o que acontecera enquanto ela estivera fora.

–Como aconteceu? -Catherine insistia na resposta.

–Quer mesmo que eu explique a teoria da reprodução humana? - Sara replica ironicamente.

–Quero que você explique o motivo pelo qual se encontraram para fazerem um filho. -Catherine agora ria tenta do imaginar o que eles teriam feito.

–Eu fui ao Chile porque eu queria me lembrar dos bons momentos que passei com ele no início do casamento... Nos encontramos, tomamos um café na casa dele e conversamos até ele vir com a história do divórcio. Eu me descontrolei, mas quando eu ia embora, ele me beijou e você já sabe o resto. -Sara responde rapidamente.

–Grissom sabe do bebê? - Pergunta curiosa.

–Mandei o resultado dos exames que fiz por e-mail. Ele me ligou, mas eu não atendi. - DB entra no lock e interrompe a conversa das amigas.

–Desculpa interromper, mas Sara, seu caso teve uma reviravolta incrível. -DB falava como se estivesse empolgado.

–Como assim? -Ela pergunta sem entender o tom de empolgação na voz de seu chefe.

–Conrad Marchal morreu de overdose. - Sara e Catherine se olham. O caso realmente estava mexendo com a equipe. Agora, haviam dois casos sem o menor indício de uma solução simples.

...

Los Angeles, Califórnia

Uma moto em alta velocidade cruzava as ruas de Beverly Hills. Na moto, estava a mulher que, aparentemente estava em fuga. Em um cruzamento de avenidas, uma SUV entra no caminho da moto e a mulher se viu obrigada a frear bruscamente, interrompendo o trajeto dela. Quando consegue voltar a dirigir, não para até chegar a um posto de gasolina, onde desce da moto, retira o capacete e a bolsa com os seus "pertences". Ela é surpreendida por um frentista que tinha a intenção de abastecer a moto.

–Não é necessário, eu não vou ficar com a moto. - Dizia, ignorando totalmente o homem.

– Mas, a moto não pode ficar aqui. - O homem estava totalmente confuso. A mulher, por sua vez, virou-se para ele é o encarou.

– Que dia é hoje? - Perguntou, sem dar muita importância com o fato da moto estar ali.

– Hoje é dia 26 de Junho de 2015. - A mulher parecia confusa. Deu as costas para o frentista e caminhou até um ponto de táxi que havia ali perto. Ela avista um táxi e faz sinal para ele, que para para ela entrar. Sem falar nada, ela apenas entrega um papel com o endereço para o taxista, que acena e segue até o endereço. Alguns minutos depois, o táxi enfim, chega ao seu destino, uma casa em frente a praia. Ela desce do táxi com a mochila em mãos e pede para o taxista esperar até ela pegar o dinheiro dentro do imóvel. Para a sua surpresa, a porta estava apenas fechada, e não trancada. Ela volta para o táxi e entrega uma nota de cinquenta dólares para o homem, que entra no carro e vai embora. Ela volta para dentro da casa e observa cada detalhe. Sentia falta de algo... Ela sobe as escadas que ia para o andar de cima. Entra em seu quarto e deita em sua cama... Ela pensava em como era bom estar em sua casa novamente. Repentinamente, ela se levanta, tira suas roupas, que estavam imundas, e segue para o seu banheiro. Ela o olha... Segue para o box, onde liga o chuveiro e deixa a água dele escorrer em seu corpo. Levemente, ela passava a mão no corpo e percebia que estava com alguns hematomas. Ela pega o sabonete e passa em seu corpo. Depois, pega o shampoo, coloca em sua mão e massageia suavemente em seus longos cabelos negros e cacheados. Ela coloca a cabeça no chuveiro novamente e depois, pega o condicionador e faz a mesma coisa. Ela termina o seu banho, se enrola na toalha e volta para seu quarto. Ela liga a grande televisão que havia em seu quarto e começa a se secar. Depois, ela coloca uma calcinha, uma calça de moletom e uma regata e deita na sua cama. Assistindo um programa, a mulher adormece e só acorda algumas horas depois. Ela levanta da cama e caminha até seu guarda-roupa. Ela retira algumas roupas e coloca em uma mochila. Depois, ela coloca um sutiã, uma regata branca, uma calça, um blazer e uma bota. Pega a mochila e desce as escadas. Ela vai até a cozinha, pega algumas frutas, um molho de chaves que estava em uma gaveta na bancada do ambiente e segue até o estacionamento da casa, onde havia um Dodge Journey vermelho. Ela entra no carro, da a partida e segue com ele até um destino em especial: Las Vegas.


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Notas finais do capítulo

Está ai... Espero que gostem e já aviso que estou mudando a minha forma de escrita e pretendo aplicá-la já no próximo capitulo... E mais uma coisa: NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR!!!



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