A liberdade e a solidão, dois amantes separados por caminhos diferentes. Um queria ser o único, e o outro era audacioso demais para isso. Os dois mesmo se amando muito, seguiram com seus respectivos caminhos, mesmo que doesse.

A liberdade aprendeu muito com o passar do tempo. Com o passar de tantos séculos, ela aprendeu muito sobre expressões, sobre a vida, sobre a audácia, sobre ser o que você é. A liberdade aprendeu que tudo é possível.

Já a solidão, que escolheu um caminho bem diferente, aprendeu muito também. Aprendeu que a sua arrogância, egoísmo e vontade de ser o "único" o prejudicou. O prejudicou muito. Com o passar dos séculos ele aprendeu a importância das pessoas, das lágrimas e da felicidade. Ele aprendeu que nem sempre é bom estar sozinho.

Suas vidas foram separadas. A alegria virou a melhor amiga da liberdade, e a tristeza casou com a solidão. E o tempo nunca para. O relógio vai girando e girando. E ao passar de tanto tempo eles aprenderam muita coisa. Mas ainda há uma eternidade a se enfrentar. Ainda há uma eternidade de conhecimento. Ainda há uma eternidade de alegria e tristeza, liberdade e solidão, uma bem longe da outra.