Max ouvia a respiração de Junsu, sentado ao chão. Quando olhava para os espelhos, não poderia deixar de notar o suor em todas as partes do abdômen de Junsu, e o sorriso de felicidade ao dançar. Sim, ele adorava a dança. E ele se orgulhava do Golfinho.

-“ Max, o que está fazendo?” – Junsu para na sua frente, com a testa brilhando de suor. A pele cheirava ao perfume amadeirado, misturado com seu cheiro bem característico. Aquilo deixa Max inebriado, mas sem entender qual o sentimento que estava enchendo - o.

-“ Estava observando seus movimentos de dança” – o rosto neutro revela um belo sorriso, enquanto Junsu sorria de volta. Ele passa os dedos no cabelo, e estende as mãos a Chang – “Vamos treinar, você tem que ser melhor do que hoje. Nos sempre temos que nos esforçar” – ele sorri para seu amigo fechado. O Sorriso de Max sempre o deixava ligeramente feliz, mas nunca entendeu aquela sensação.

-“ Que musica dançaríamos, Junsu? Tá maluco?” – Max olha ao redor, e sabe que os dois estão sozinhos. Era 2 da manhã e os outros provavelmente tinham ido dormir. Ele sempre gostou de observar o corpo de Junsu e a perfeição dele, apesar de nunca admitir isso.

-“ Chato, vamos dançar O” – junsu arrasta Max, que pula, e tropeça, caindo sobre junsu – “ Hyung, me desculpe...não queria...” – e olha para os olhos profundos de Junsu. Junsu segura o rosto de Max, e o beija levemente nos lábios – “ Que isso, não se preocupe! Vamos” – ele levanta rapidamente, indo em direção ao DVD player no local. Max continua no chão, pensando naquele selinho de leve... Ele tremia. Levantou-se, enquanto junsu mexia no DVD, e cantarolava “O”. Chang estava cabisbaixo, e seus olhos... Estavam cheios de lágrimas. Mas passou as mãos no rosto. Não poderia assumir hoje. O quanto o amava. E que esse amor, era diferente...

Junsu não compreendia por que fez aquilo. Passou os dedos no lábios de forma rápida, mas não resistiu ao ser esmagado no chão pelo seu menino. Menino... não, aquele era um homem, e atraente... Surpreso com seus pensamentos. Tentou desviar seus pensamentos daquilo.

-“ Max, você já se aqueceu?” - Max se aproximou de seu Hyung, e não resistiu. O abraçou por trás, surpreendendo junsu. – “ O que foi? Max?” – junsu fica calado, quando sentiu suas costas molhadas, e em contato com a pele quente de Max.

-“ Hyung... Me desculpa. Eu sei que sou o homem mais frio do Tohoshinki/DBSK... Eu não sei explicar direito, eu não sei como... Falar sobre isso.. Mas eu quero que você me ouça. Não quero nem que você entenda...Se me repudiar, não ficarei chatiado..."

Os dedos de Junsu passaram pelo DVD player, e apertaram o play com força. A musica passa rápida, e Junsu se assusta, soltando o play. Nesse momento, ouve-se uma musica familiar para os dois, diferente de “O”.


geudaeege hago sipeun mal namjadeurui gaseumen
As palavras que quero te dizer:

dan hanaui sarangmani
o coração de um homem possui apenas um amor,

namgyeojyeo jiul su eopjyo
você não pode apagar os vestígios desse amor,

nae soge deureowa, nae modeun geosi doen geudae
venha dentro do meu coração, você mudou cada parte de mim.

naui nundo, balgeoreumdo
Mesmo meus olhos, mesmo minhas fases.



-“ Max... o que você quer falar? Acho que é bem serio ... Você quase não nos abraça...” – Junsu estava tremulo. O coração de Max batia muito forte. E isso o estava preocupando. Seu bebê estava sofrendo... e isso ele não admitia – “ Por favor, me diz, você sabe que é meu irmão”
-“ Eu não quero isso” – ele solta junsu, e seus braços caem do lado do corpo. Vai em direção ao Dvd player e desliga-o.

-“ Vou dormir, Esquece” – ele começa a sair, indo em direção a cozinha. Junsu não entende a explosão pouco típica de Max, e sai procurando-o. Passa pela cozinha, esperando que ele estivesse ali, como também pela sala de piano. Não estava.

-“ Max, espera, por favor?!” – ele sai andando pela casa. Ele foi muito rápido. Logo ouviu o som do chuveiro. O que estava acontecendo? Entrou no quarto dele, e se aproximou cuidadosamente da porta do banheiro. Respirou, e pensou um pouco. Será que ele não gostou dele tê-lo beijado? Passou os dedos nos lábios. Doce... foi delicioso...

-“ Max...” – ele sussurra na porta, e espera ele responder...

Max já estava sob a água corrente. Seu rosto molhado não somente da água, mas também das suas lagrimas, deixou de se conter. Encostou-se à parede, e escorregou até o chão. Estava sentindo algo dentro de si. Dor. Explosão de sentimentos que tentou conter por quase 3 anos. Ele não agüentava mais. Fechou os olhos com força, e sentiu seu corpo todo tremer. Aquele era o seu momento único. Sempre forte, sem saber o que expressar, sentir... Ele explodiu. Seu choro baixinho, mas muito forte ecoava no banheiro.

-“CHANGMIN!” – Junsu entra apressado, ouvindo o barulho da água e do choro de Max. Não poderia deixá-lo sozinho – “ O que está acontecendo?” – junsu se joga contra água, mesmo de roupa, e senta ao lado de Max, segurando aquele rosto querido – “ Por favor, imploro, o que houve?”

-“ VOCÊ! Você existe... Me deixa em paz!” – Max tira o rosto das mãos de Junsu,e se levanta, completamente nu, na frente dele – “ Deixa eu tomar banho!” – ele se vira, pegando o roupão. Junsu segura a mão dele, também já de pé. Seu corpo estava molhado como o de Max, e ele olhava os olhos vermelhos a sua frente, tentando entender a dor que via...
Max puxa sua mão, e continua olhando para Junsu, que se aproxima ainda mais dele. Changmin não resiste, e segura o rosto de Junsu, beijando-o com desespero.

-“Junsu, por que veio aqui? Por quê” – entre os beijos que dava nos lábios e olhos de Junsu, suas lágrimas ainda caiam – “ Por que, por que você me perturba? Eu te odeio!”

-“ Max, eu amo você....há tanto tempo... e você sempre é grosseiro, sempre machucando ... Mas não importa” – Junsu sorriu levemente, entre os beijos dele, tentando não assustá-lo.

Então Max empurra Junsu na parede, continuando a esmagar os lábios delicados com os seus, e o chuveiro os molhando. Junsu só podia sorrir com tudo aquilo. Max estava se tornando mais e mais selvagem em seus toques, mas ele sabia que jamais iria machucá-lo.

-“ Calma Max...” – sussurra entre os beijos - “ As coisas podem ir devagar...” – ele para o corpo de Max, e percebe sua excitação – “ você me quer tanto assim?”

-“ Quero... Sempre quis... Mas você está certo” – ele se sente frustrado, mas jamais forçaria nada. Seus olhos brilhavam, seu corpo todo respondia ao de Junsu, mas... Estava feliz!

Pega o roupão, e novamente, Junsu o segura – “ eu não disse que iríamos parar agora. Apenas vamos...devagar.” – Então Junsu tira sua própria calça, a jogando no canto do banheiro, e pega um esponja, e joga sabonete liquido. Sorri delicado para Max, e começa a passar a esponja no próprio corpo – “ Vamos tomar banho, depois tomaremos um café, que eu prepararei. “

Max olha para aquilo, pasmo. Desejando o corpo de Junsu, só conseguiu se aproximar e pegar a esponja também. A espuma cheirosa começou a invadir o ambiente, e ele passou os dedos nos músculos de Junsu. Faz pequenos círculos sobre a pele de Junsu que começa a rir. Jun continua a ensaboar o corpo de Minie que suspirava a cada toque, torturante.

-“ Kim Junsu” – resmunga, fechando os olhos, enquanto Junsu o abraça, ensaboando suas costas. Seus membros se tocam devagar, fazendo-o tremer. Os braços de Max envolvem o corpo de junsu, e o beija novamente, dessa vez com delicadeza.

-“ Prometa que será meu...pra sempre” – sussura no ouvido de Junsu, que continuava a ensaboar aquele corpo querido – “ por favor”
-“ Seremos sempre Um. E isso que importa...” – ele beija Max, da sua forma, finalmente, envolvendo a língua dele com a sua, e mordiscando os lábios bonitos de Max, enquanto toca o membro dele, ensaboando-o – “ Nunca mais... “

Max treme a cada toque e movimento.... Ele estava-o manipulando, e ele não agüentava aquele toque, o toque da pessoa que amava, tentando-o, o torturando e dando prazer. Puxou Junsu com força, e o empurrou contra a parede novamente – “ Junsu... Ah...” – gemia Max, sabendo que não iriam ter nada a mais do que isso, mas estava extremamente satisfeito. Como Junsu podia controlá-lo dessa forma?! Ele não podia ser apenas controlado. Começa a tocá-lo também, esmagando-o suas nádegas com as mãos, e passando pelas costas bonitas. Tocou o membro de Junsu com delicadeza, e timidez, e recebeu um suspiro em resposta -“ Max... “ – Junsu abaixa a cabeça, encostando –a no ombro de Max, que começa a mover também o membro dele, em resposta as provocações.

Os dois se manipulam, olhando um para o outro, sentindo os seus corpos reagir as mãos da pessoa que mais amavam.

-“ Max... eu vou...” – Junsu fechava os olhos, e Max beijava os lábios avermelhados a sua frente, ele também estava muito próximo de um orgasmo poderoso, e queria muito possuir Junsu, mas também não queria que as coisas fossem apressadas – “ Eu também quero...” – Junsu sussurra como em resposta aos seus pensamentos – “ Quero voar com você. Quero ser um com você, ainda te possuirei...”

Ao som dessas palavras, Max fecha os olhos, e morde os lábios. Junsu aperta o corpo dele, contra o seu, e também chega a um orgasmo, junto com seu amigo.. Seu irmão, e agora, seu amante. E sempre seu amor. Suas mãos se entrelaçam... Eles voam juntos...

Junsu fica mole nos braços de Max, que ainda tem forças de segura-lo. O dois vão pra baixo do chuveiro, e começam a tirar toda a espuma. Max sorria, mas... Estava envergonhado. Junsu segura os dedos de Max, e os beija – “ Não fique preocupado...” – Desligando a água.

Max puxa Junsu, e o beija novamente, e com o roupão já em mãos, começa a enxugar aquele corpo desejado, dos pés a cabeça. Junsu, um pouco envergonhado com aquela intimidade, sussurra – “ Max... vamos tomar um copo de leite?”

-“ Sim, vamos” – Max termina, e se enxuga rápido.

Em minutos, estavam vestidos e na cozinha, Junsu em pé e Max sentado. Os olhos dos dois se encontram, e Max abaixa o rosto.

Junsu senta ao seu lado, e sorri – “ Two Become One...” – e com seus dedos entrelaçam os deles. Max olha para os dedos de junsu, e sorri – “ always and forever.”