Encontrando o Amor escrita por Thamires Dias


Capítulo 4
Capítulo Quatro


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por quem ta lendo, obrigado pelos dois acompanhamentos e um favorto. Quando é original sua história, é tão dificil as pessoas gostarem. Por isso agradeço caa pequeno reconhecimento, booa leitura.



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Eu não acredito que a professora inventou de colocar eu e Kyara juntos e eu sei que isso não irá dá certo. Assim que acabou a aula, Car e Ben estão combinando de ir à casa do Hugo, onde teria uma festa, e eu até vou negar ao lembrar que hoje é o dia de Maria levar minha mãe no instituto que ela faz tratamento pra dormir lá, é a segunda das meninas. Eu lhes aviso que dou a resposta depois, e é quando Kyara chega me encarando e dizendo asneiras, a respondo rudemente e ela sai dali.

Peguei meu carro e fui direto para a oficina em que trabalho. Fiquei a tarde toda lá, quando foi umas sete da noite, fui em casa tomei um banho.

E quando foi uma 21h fui buscar Carla, já que Ben já tinha ido. Chegando a casa do Hugo, o barulho estava por todos os lados, todos conversando, dançando ou bebendo, Carla me puxou pra dançar, foi quando eu a vi dançando com a amiga, Kyara estava espetacular, com aquela blusa que era mais um top, com a barriga lisa de fora, e seu shortinho. Estou começando a achar que estou reparando demais nela, falo pra Carla que irei tomar um ar, e vou pros fundos da casa, já conheço a casa de Hugo faz tempo, pois todas as festas sempre são aqui, pois seus pais estão sempre viajando.

Me sento num canto, olhando pra piscina, eu ainda não a tiro da cabeça, Kyara mexe comigo de um jeito que nem uma outra menina mexe, eu já a conheço a anos, mas do nada, eu posso perceber tudo relacionado a ela. Ouço a porta se abrir, e quando vejo-a entrando com uma garrafa, já percebo que ela não é tão certa assim, ela senta na beira da piscina, e começa a beber. Saio dali já que não preciso ganhar a fama de perseguidor das santinhas não tão santinhas, vou pra cozinha e começo uma conversa com os caras do time da escola, mas logo Car chega já meio bêbada, e quando digo que não vai rolar nada, ela me deixa pra ir se esfregar em alguém na pista. Então algo me puxa pra voltar pra piscina e ver Kyara, mas assim que chego lá não a vejo, quando viro de costas, eu percebo que suas coisas estão na beira da piscina.

– Kyara? - eu grito, e então a vejo se afundando então me jogo na piscina e a tiro de lá, faço um boba boca, tentando não pensar em nenhuma merda. Ela não acorda de jeito nenhum, tento achar a amiga dela, porém ela não está em lugar nenhum, Carla nunca a ajudaria e Ben sumiu também.

Pego as coisas dela, e a pego no colo e a levo pro meu carro, e vou em direção a minha casa.

Chegando lá, a seco e troco de roupa nela, coloco uma blusa minha nela e a deito na cama. Tomo banho e vou me deitar no quarto da minha mãe. De madrugada escuto um barulho estranho e levanto correndo e encontro Kyara no meu corredor.

– Banheiro? – ela fala com a mão na boca, e eu aponto pro final do corredor e ela corre pra lá.

Vou atrás dela, e a vejo sentada no chão com a cabeça na privada e tirando as tripas, vou até ela e seguro seus cabelos enquanto ela continua. Quando acaba ela me olha e dá um sorriso.

– Você é tão gostoso. Não sabia que tinha tatuagem. Ela é linda também. – ela diz e eu percebo que estou sem camisa, eu tenho uma tatuagem na costela, um tribal com o significado de “renascimento”.

– Você está tão bêbeda. – digo rindo ao perceber que ela está me elogiando. – Vem, vamos lavar a boca e você volta a dormir.

A puxo e a ajudo se levantar e ela lava a boca e a levo pro meu quarto, eu a deito de novo e ela pega minha mão.

– Você é meu anjinho né. Pra fazer a minha vida parar de ser tão ruim né. – ela diz fazendo beicinho, e pela primeira vez eu a vejo sem a fachada de garota perfeita. Eu aceno com a cabeça, e a cubro e depois saio do quarto.

••

Acordei cedo como sempre, quando já ia me arrumar pra ir pro colégio me lembrei de que tinha uma visita. Arrumo um café da manhã, e coloco a mesa, por que estou tentando mimar essa garota? Será por que ontem ela estava toda meiga em sua cama.

– Ei, princesinha. Hora de acordar. - eu entro no quarto, ela já está acordando, e consegue ficar sexy até com a carinha amassada.

– Fala mais baixo, minha cabeça está doendo muito. – ela diz manhosa, mas então ela arregala tanto os olhos, e deita de novo tampando a cabeça com o travesseiro.

– Não acredito. Por que eu tinha que beber e dormir com o cara mais galinha do colégio, como me entreguei assim?

– Garota, a gente não transou, apesar de com certeza esse ser o seu sonho. - eu digo, voltando pra cozinha. Maldita hora que fui ajudar essa menina.

– Desculpa, mas minha cabeça está doendo tanto. E eu acordei na sua cama, e você está sem camisa, mas espera como que eu troquei de roupa? - ela está atrás de mim, posso sentir seu perfume doce.

– Fui eu que troquei já que você caiu na piscina de tão bêbada que estava. Ou eu trocava ou você dormia molhada.

– Ahh! Droga, como viemos pra sua casa? - ela se senta, e coloca a cabeça na mesa.

– Viemos no meu carro.

– Como vou pegar meu carro? - ela diz gemendo.

– Pensa nisso depois, fiz o café da manhã, quer comer algo? Ou só um café?

– Só um café está bom, e desde quando você faz café? Essa eu não imaginava.

– Você não me conhece pra saber da minha vida. – eu falo.

– Ponto pra você. - ela diz, e então escuta o celular tocando e se levanta e vai pro meu quarto.

Por que ajudei essa menina louca? Ela está discutindo com alguém no celular, quando volta à mesa está um pouco corada.

– Sam irá trazer meu carro, mas só depois do colégio já que ela está em aula. - ela diz, sorrindo sem graça. - Posso ficar por aqui esse tempo?

– Claro, já que nós não vamos ao colégio. - digo.

Tomamos café em silêncio, vire e mexe eu a vejo levantando o olhar em minha direção, mas logo fica vermelha e abaixa a cabeça, já estava ficando cansado disto, quando ele olha pra mim de novo, me pega a encarando.

– Você vai perguntar agora ou quando cansar de levantar e abaixar a cabeça?

– Não sei do que está falando. - ela resmunga, colocando um morango na boca, e eu fico completamente abobalhado com a cena, um caldinho do morango escorre pelo canto da boca dela, e num impulso me debruço sobre a mesa, e a limpo com o dedo, nosso olhares se cruzam e eu vejo algo em seus olhos.

Parece que se passou uma eternidade até eu me sentar de novo, e para provoca-la chupo meu dedo vejo que consegui já que ela está extremamente corada.

– O que foi isso? - ela pergunta se levantando.

– Nada. - eu falo, mas meu olhar percorre todo seu corpo, que com minha blusa deixa suas pernas de fora.

– Pare de me olhar assim. - ela briga. - Você sabe que não gosto de você, né?

– Sim, eu sei. Também não gosto de você. - eu digo, e então me levanto e a encurralo na beirada da pia.

– Meu Deus, isso tudo por causa de um morango. - ela bufa, então coloca a mãos em meu peito, tentando me empurrar. - Você está me olhando com desejo, e sim eu reconheço um olhar deste tipo. Acho melhor você parar, eu sei que um galinha como você olha assim pra qualquer garota, e eu não sou qualquer uma, eu sou...

– Kyara Keller, mimada, chata e que não sabe calar a maldita boca. - eu a interrompo. - Por um momento, esqueci completamente como não suporto você.

Dou um passo pra trás, e percebo que ela está vermelha, e dessa vez não de vergonha, de raiva.

– E você, você é extremamente arrogante, que se acha o gostoso, só que na verdade é um grande imbecil. - ela grita.

– Sim, eu me acho gostoso e você também. Ou não se lembra de me falar isso hoje de madrugada?

– Eu não acho isso de você. – ela diz, mas está mega vermelha. – Com certeza, eu estava bêbada.

– Sabem o que dizem certo, a bebida só te dá coragem pra fazer ou falar o que você esconde.

– Arrrrg, você é tão cheio de si. - ela bate o pé, e me empurra. E vai pro meu quarto, e ao mesmo tempo em que volta com sua roupa meio molhada e sua bolsa, minha mãe e Maria entram em casa. A primeira a reagir é minha mãe, que olha de mim para Kyara com desgosto, então ela passa direito por mim sem nem me olhar.

– Você sabe que sua mãe odeia que você traga garotas na casa dela. - Maria diz.

– Não, não, me desculpe, mais não é isso. Rick me ajudou, me salvando de me afogar, eu não dormi com ele. - ela se desculpa. - Eca, jamais faria isso.

– Como assim “Eca”? - digo ofendido, mas ignoro e vou atrás da minha mãe, preciso explicar que não fizemos nada na casa dela.


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Notas finais do capítulo

Será que não mereço nem um comentário? Okay então,espero que que tenham gostado. Até a próxima ..



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