H.I.D.H.Y. — Honestly I Don't Hate You escrita por Mily Nyan


Capítulo 8
Capítulo Oito - Abrindo o Jogo


Notas iniciais do capítulo

BOA NOITE!
Adivinhem que voltou! Eu mesma a Mily!
Dez, cem, mil perdões pela demora para postar imagino que algumas pessoas estejam querendo me por na forca.
Para alguns leitores que vieram me pedir (ameaçar) para que voltasse a postar eu expliquei o que aconteceu, mas como não expliquei a todos...
Eu estive doente por um tempo (não conseguia levantar da cama), também tive uma falta de inspiração para escrever, fora que eu me inscrevi para a liga dos betas ai foquei nos teste e em pesquisas para os testes ainda não acabou, mas acho que na semana que vem já sai o resultado :3
No dia que sair o resultado prometo postar outro capítulo!
Espero que meus leitores não tenham me abandonado nesse meio tempo ou ficarei de coração partido.



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Quando eu não quero encontrar o idiota do Haru ele sempre surge na minha frente como mágica, mas quando eu decido procurá-lo parece que ele simplesmente desaparece. Ontem ele simplesmente desapareceu depois da aula então hoje vim mais cedo para o colégio com a intenção de procurá-lo e nada, já devo ter andado o colégio todo, mas não vou desistir assim, eu vou acabar com aquele idiota. Só sobrou um lugar para olhar, o ginásio.

Quando entrei no ginásio reparei que havia muitos alunos, estava acontecendo uma partida de basquete e quem estava jogando? Ninguém menos que meu grande amigo Haru. Eu andei até o centro da quadra interrompendo a partida.

— Mio-chan! O que está fazendo aqui? Também veio me ver jogar? — disse Haru se aproximando.

— Eu preciso falar com você. — todos os alunos estavam nos observando.

— Tudo bem, mas será que pode esperar até a partida acabar? — ele segurou meu cotovelo de leve como se quisesse me fazer entender.

— Não, tem que ser agora! — eu fiz com que ele soltasse meu braço, dessa vez não vou deixá-lo me intimidar.

— Está bem então. Vamos para algum lugar para conversarmos com mais calma. — ele segurou meu pulso e tentou me arrastar pra fora do ginásio.

— Eu prefiro que seja aqui na frente de todos se você não se importar. — ele estava como uma expressão confusa, porém concordou e me soltou.

— Pode falar, estou ouvindo. — ele colocou a mão em forma de concha sobre a orelha e se aproximou de mim.

— Eu só quero dizer que você é um grande idiota! — eu falava alto suficiente para que todos ouvissem, para ajudar o ginásio era fechado e fazia o som sair ainda mais alto e acústico — Você é uma pessoa tão falsa e estúpida que acha que todos irão acreditar em você não é mesmo?

— Do que você está falando Mio? Eu acho que não estou entendendo. — ele parecia espantado.

— Acontece que eu descobri o seu joguinho, eu sabia que havia algo muito errado nessa historia. Queria tentar me conquistar para acabar comigo? Ou esperava que eu me arrastasse por ai atrás de você igual essas idiotas que caem na sua conversa? —eu estava furiosa e precisava desabafar.

— Neko-chan, eu não estou entendendo nada do que você está falando, vamos lá para fora conversar com calma, você está muito alterada. — ele segurou meu pulso novamente, mas dessa vez com mais força.

— Me solta! Você não vai me intimidar dessa vez! Se você achou que conseguiria me enganar e me fazer cair aos seus pés estava totalmente enganado. Eu NUNCA gostaria de um cara tão fútil como você.

— Se é abrir o jogo que você quer então vamos fazer isso. Sim, você está certa, eu estava te enganando esse tempo todo. Mas sabe por que eu fiz isso? Por pena. Isso mesmo, porque eu sinto pena de você.

— Pena? Haha! Não me faça rir! O único digno de pena aqui é você.

— Cale a boca! — ele me agarrou pelo pescoço e estava a ponto de me sufocar, mas eu não estava pensando nisso — O que acha de fazermos um acordo? Você se torna minha namorada e eu faço de você uma princesa. Eu te daria de tudo, nenhum aluno desse colégio ousaria implicar com você e eu até poderia te dar uma mesada no valor que você escolhesse.

— Serio isso? Eu sabia que você era baixo, mas não acho que chegasse a tanto. Será que você está tão solitário assim a ponto de querer comprar uma namorada? De desculpe, mas nem me chantageando eu sairia com você, nem se você me oferecesse toda a fortuna do mundo! Eu preferiria mil vezes ser uma moradora de rua do que subir na vida as custa de um milionário babaca igual a você.

— Tem certeza? É o que veremos. — então ele me agarrou pelo braço com muita força e me arrastou até a saída do colégio mesmo eu resistindo e gritando para que ele me soltasse, então ele me fez entrar em uma grande limusine luxuosa que estava parada em frente o colégio e gritou para que alguém lá na frente ligasse o carro.

A limusine parecia ser bem maior por dentro, o banco era feito de veludo e era enorme, havia espaço para umas dez ou mais pessoas, também tinha uma televisão de umas quinze polegadas e até uma mini geladeira. O vidro era tão escuro que eu não podia ver para onde estávamos indo e o mesmo vidro escuro dividia onde estávamos com o banco do motorista, eu até tentei sair, mas a porta estava trancada.

— Para onde estamos indo Haru? — perguntei tentando parecer o mais séria que podia.

—Você saberá quando chegarmos.

Percebi que não adiantaria continuar a conversa então cruzei os braços e olhei para o lado oposto a ele, mas conseguia ver o reflexo dele na janela então apenas fechei os olhos e esperei até que o carro parasse para que eu pudesse sair.

Não sei quanto tempos se passou até o carro parar definitivamente, talvez uns vinte ou trinta minutos. Ouvi passos e logo um senhor de cabelo grisalho e terno todo preto abriu a porta do lado do Haru, fez uma reverência e logo em seguida o Haru saiu e me puxou para fora.

Assim que sai da limusine avistei um enorme chafariz com uma torre de dois metros de onde caia agua feito uma cachoeira. O chão era feito de pequenas pedrinhas, atrás do chafariz havia uma rua cercada por arvores, deve ser por onde viemos. Eu me virei para o Haru e o que vi foi uma casa enorme atrás do carro. A casa parecia um castelo como os dos filmes.

— Onde nós estamos? — tentei não parecer muito surpresa com tudo o que via.

— Ah! Me desculpe, esta é a minha casa. — Haru disse esticando a mão em direção à mansão.

— S-sua casa? — tentei disfarçar o nervosismo, mas não estava dando certo — Er… Bom, não importa, temos de voltar logo para o colégio.

— Que falta de educação Mio! Quando as pessoas te convidam para visitar a casa delas, não deve ficar falando que quer ir embora. Nós não vamos demorar. Aliás, nós já perdemos a primeira aula mesmo. — ele se virou para o senhor antes de continuar — Senhor Masaki, eu espero não ser encodado enquanto estiver aqui a menos que eu chame. Entendido?

— Como desejar Ahmon-sama. — o senhor fez outra reverência e saiu com a limusine para uma das laterais da casa.

— O que está esperando Neko-chan? Vamos entrar. — e então ele me arrastou para dentro da casa.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam???
Qual acham que será a próxima encrenca que o Haru vai criar para a Mio??
Eu juro em nome de HIDHY que nunca irei abandonar a fic, posso demorar um pouco, mas não vou esquecê-la! o/
Não se esqueçam de dizer o que acharam do capitulo (também podem me dar broncas pela demora, só não me matem ç.ç).
Espero vocês no próximo capítulo!