Give Your Heart A Break escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 9
Um sentimento Novo.


Notas iniciais do capítulo

Oiee :3
Cuidado com o Diabetes ao final desse capitulo.
** Sem spoilers**
Boa leitura



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Tentamos mudar a decisão da professora, imploramos até o ultimo segundo, porém aquela baranga foi irredutível, nos fazendo começar as tão odiadas aulas de reforço em matemática.
Até agora já fizemos duas, uma na escola e outra na casa dele até porque eu não o queria na minha, odiava gente que eu possuo antipatia no mesmo espaço que o meu.
– Está errado! – eu falei pela milésima vez naquela noite, e ele impaciente apagou os números feitos a lápis de forma meio agressiva.
– Não me culpe! – eu disse impaciente enquanto pegava o lápis de sua mão – É assim olha!
– Não estou nem ai! – ele disse estressado – É sábado à noite e eu estou aqui com uma nerd!
– É sábado a noite – eu repeti no mesmo tom – e eu estou aqui super cansada por meus treinos rigorosos ensinando matemática para um idiota!
– Que tal você me passar cola na prova? – ele argumentou.
– Que tal você calar a boca e fazer o que eu digo? – disse com tom de autoridade e impaciência o que fez ele pegar novamente o lápis e refazer a expressão de maneira correta.
Ele resolveu as outras dez questões demoradamente, errando diversas vezes e confundindo sinais e ordens me fazendo ficar estressada demais para dizer algo, eu simplesmente erguia a borracha e ele entendia.
– Querido – a voz doce da mãe de Dylan disse enquanto ela abria a porta do quarto, o nome dela era Rose e já foi uma modelo capa de revista, porém desistiu da carreira por um motivo que eu desconheço, atualmente é corretora de móveis – Vou sair pra jantar com Dina, volto as onze, o jantar esta na geladeira e não se esqueça de Luna.
– Ta mãe! – ele respondeu ainda concentrado no caderno, não sei se realmente estava ou só queria ignorar a mãe.
Ela sorriu para mim e balbuciou um tchau que eu retribui do mesmo jeito, e então a porta se fechou e eu me questionava em quem seria Luna.
– Quem é Luna? – não era pra mim ter perguntado, mas como sempre esse tipo de pergunta é automática.
– Minha gata. – ele disse ainda concentrado no caderno – Quer dizer, nossa gata.
– Sempre quis ter uma, mas a alergia da Can me impediu. – suspirei e fui até a porta a abrindo, olhando no corredor vi uma silhueta felina e ruiva andando em torno de uma mesa de vidro.
– Você é irmã da loirinha? – ele me fitava questionador.
– Pensei que você soubesse. – falei ainda observando Luna. – Ela viria comigo?
– Acredito que não – ele desviou os olhos do caderno e me olhou encostada na porta – Ela nunca vai com estranhos, nem com conhecidos na verdade. O único amigo meu com que ela é chegada é Fred.
– O que ele fez para agrada-lá? – perguntei.
– Ele sempre viveu aqui, e bom sempre foi gentil com ela, deu comida e eu gosto muito daquele cara! Ele é meu irmão. – ele disse pensando longe.
– Quer dizer que ela meio que vai com a pessoa pelas quais você sente algo? – perguntei questionadora e até mesmo desconfiada, aquilo não era muito normal.
– Basicamente. – ele falou suspirando e voltando seu olhar para o caderno.
– Legal. – responde não prestando atenção nele, mas sim na felina que vinha em minha direção – Olha eu não sou má viu! – falei com a típica voz – Podemos ser amigas? Te dou petiscos ótimos.
– Boa tentativa, mas ela não... – ele não chegou a terminar a frase porque quando me fitou Luna estava em meus braços ronronando devido ao carinho que fiz atrás de suas orelhas.
– Sua vendida. – ele disse a gata que abriu os olhos e o olhou atentamente.
– Acho que ela foi com a minha cara. – disse encarando os hipnotizantes olhos da gata, eram de um verde igual os das gramas mais escuras.
– Chega por hoje. – ele fechou o caderno e ficou em pé, no mesmo instante Luna saltou do meu colo e foi em direção a janela - Que foi agora? – ele perguntou fingindo irritação com a gata, que ronronou esfregando-se em sua perna, ele abaixou e fez um breve carinho nela.
– Pensei que você iria preferir um cachorro.
– Gatos são solitários Johan. – ele se ergueu e a gata correu para a fora do quarto, parecia ter detectado algum invasor na casa ou só ficou com fome mesmo – De uma certa forma, eu também sou.
– Você solitário? – eu ri irônica e me pus ao seu lado naquela enorme janela. – Você é o mais popular da escola, esta sempre rodeado de gente!
– Acho que você não me entendeu. – ele suspirou e deu de ombros – Quer conhecer meu lugar favorito? – não pude disfarçar meu espanto perante a proposta, como assim o cara no qual eu havia depositado um belo tapa estava agora me convidando para conhecer seu lugar favorito.
– Se você quiser me mostrar. – sorri para ele que retribuiu e subiu na base da janela. – Você vai cair garoto! – eu disse preocupada o olhando de dentro, foi então que ele sumiu e eu coloquei a cabeça para fora, ele estava subindo em uma escada que ficava do lado da janela.
– Calma Johan. – ele falou rindo da minha cara de espanto- Dá a mão que eu te ajudo.
– Eu subo sozinha. – falei decidida e fiz o mesmo que ele fez, porém na hora de trocar a janela pela escada meu pé escorregou e senti um frio na espinha pensando na possibilidade de eu cair.
Chegando no fim da escada vi Dylan sentado no telhado, me olhando ele fez sinal para que eu me aproxima-se.
– Seu lugar favorito é o telhado? – eu disse o olhando.
– Não olhe o telhado. – ele disse meio rude – Mas a vista dele.
– Está bem. – eu disse me virando e observei a vista, era realmente encantador dava para ver a grande lua cheia que embelezava o céu e as diversas estrelas que formavam as constelações, também as diversas luzes da cidade e a do grande shopping 24 horas onde haviam luzes que ficavam ziguezagueando pra cá e pra lá.
– Antes do shopping ali era uma boate – ele disse enquanto eu me sentava ao seu lado – Haviam luzes coloridas e eu sempre subia aqui para observá-las.
– Como você descobriu? – o questionei.
– Meus pais brigavam bastante e eu não agüentava mais, queria um lugar só meu onde eu não ouvisse minha mãe gritando e o acusando de traição, e ele a acusando por dar motivos para ela ter o traído. – eu o ouvia atentamente, nunca havia imaginado isso. – Eu olhei para fora da janela e vi que o telhado não ficava muito longe, talvez lá eu não os ouvisse foi então que consegui subir lá. – ele fez uma pausa – Não conseguia os ouvir e ainda podia olhar o céu.
– Seus pais são separados? – perguntei meio incomoda com a situação.
– Sim, desde meus 12 anos – ele suspirou – meu pai mora em Toronto e tem uma nova família, três filhos e bom não quero falar sobre isso.
– Sinto muito. – eu disse segurando firme em sua mão e fazendo carinho com o polegar.
– Não sinta. – ele disse pensativo e olhou para o céu observando as estrelas, eu o olhei com outros olhos: Aqui e agora ele não era aquele garoto egocêntrico, metido e antipático. Era só ele um garoto que gostava de subir em telhados e observar estrelas para esquecer os problemas.
Eu fazia o mesmo, mas eu me refugiava nas melodias do violino tocava por horas trancada no quarto sem ouvir ninguém.
Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque lento e calmo de nossos lábios se tocando, e eu simplesmente retribui na mesma sintonia e com a mesma vontade na qual eu beijaria meu namorado.
Um sentimento novo estava me consumindo no qual que só supria por ele... Nos livros é extremamente claro que esse sentimento se chama, ai meu Deus!
Se chama AMOR.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram gente?
Querem mais capitulos assim? ou tipo brigas?
ou tipo eles se pegando?
Querem mais romance?
Digam a opinião de vocês okay?
Mandem reviews, acompanhem, favoritem, recomendem.
Beijos de luz que iluminem vocês
e até o próximo capitulo *0*