Give Your Heart A Break escrita por Olivers Lestrange
Notas iniciais do capítulo
Hello :3
Capitulo novo e "quente" pra vcs *0*
Boa leitura
Na sexta-feira seria o primeiro jogo que eu estaria entre as animadoras, o frio na barriga me consumiu, porém me sai muito melhor do que pensei. Os Piratas de Yesterville ganharam (nosso time) e depois Carrie ficou me arrastando para ir a uma festa.
– Você não vai embora de jeito algum! – ela dizia brava para mim enquanto eu tentava ir embora.
– Eu quero ir pra casa dormir, gastei energia demais hoje. – menti.
– Você sabe que nós somos adolescentes e temos uma fonte de energia chamada hormônios né? – ela falou óbvia me fazendo revirar os olhos.
– Olha depois de todos os jogos que eles vencem é claro tem sempre uma festa e só os populares vão.
– Eu não sou popular.
– Agora nós somos. – ela me deu um sorriso e ajeitou meu cabelo.
– Tchau Carrie.
– Olha aqui senhorita estraga prazeres! – ela segurou firme no meu pulso – Esperei desde o ginásio para poder ir a uma festa dessas e agora nós vamos nem que eu tenha que andar com você amarrada no meu calcanhar!
E sem esperar qualquer resposta ou consentimento ela me puxou para dentro do seu carro, um esportivo muito bonito que ela ganhou de aniversario mês passado.
– Porque você vai de ônibus? – eu perguntei a ela enquanto ela arrancava com o carro.
– Eu gosto de ônibus. – ela simplesmente respondeu e eu achei melhor não ficar falando sobre aquilo.
Chegamos rapidamente a uma casa lindíssima de dois andares, ela estava cheia e praticamente todo mundo da escola estava ali. Carrie desceu do carro e eu permaneci lá imóvel não queria mesmo ficar no meio de uma multidão.
– Sai do carro agora! – ela me fuzilou com os olhos e me senti obrigada a sair, quando sai pude ouvir a musica tocando a toda altura lá fora e o cheiro de álcool inundou meu nariz.
Entramos e lá eu não conseguia ouvir nem meus pensamentos, sai esbarrando em varias pessoas que dançavam e pulavam feito uns animais. Saímos do lado de fora e encontramos Matt e Fred conversando.
– Olá garotas! – Fred falou galanteador beijando a mão de Carrie que ficou igual uma boba apaixonada.
– Oi. – respondi ficando ao lado de Matt.
– Me deixa adivinhar, ela te obrigou a vir?
– Exatamente. – respondi revirando os olhos.
– Eu já tentei fazer isso com o Ned, mas nunca deu certo. – ele praticamente gritava, pegou um copo de bebida e me ofereceu.
– Não obrigada, eu não bebo. – gritei recusando, parecia que eu tinha falado um palavrão muito feio porque a cara que ele fez era cômica.
– Uma garota do ultimo ano que não bebe? – Ele chegou perto de mim colocando a mão sobre o meu ombro – Você é pra casar!
Eu comecei a rir e nós fomos para um lugar menos barulhento onde pudemos conversar sobre a escola, a vida dele e a minha vida.
Ele era um cara gentil, atlético, interessante e sem duvidas bonito, aquele cabelo dele conquistava qualquer uma. Inclusive eu.
– Preciso fazer xixi. – falei e logo depois senti meu rosto queimar.
– Tudo bem falar isso. – ele riu e pegou minha mão a beijando.
Logo depois que deixei Matt lá embaixo fui em busca do banheiro e ao passar pela cozinha vi Carrie e Fred atracados praticamente se comendo ali na frente de todos, não pude conter uma risada minha eu teria muitos motivos para zoar com ela no dia seguinte.
Andei por todo o andar debaixo e não achei banheiro algum, então subi as escadas para o andar de cima que estava completamente vazio. Ou quase.
Dava para ouvir do lado de fora alguns gemidos o que indicava que tinha gente fazendo “travessuras” naqueles quartos. Qual é? Aquilo ali é um hotel por um acaso.
No fim do corredor abri uma porta torcendo para ser o banheiro ou pelo menos para não ter ninguém transando lá dentro.
Não era o banheiro.
Mas também não tinha ninguém transando do lado de dentro, eu costumava não ser bisbilhoteira, mas a curiosidade me despertou ao ver um monte de troféus enfileirados em uma prateleira.
Adentrei o quarto e o observei a casa com certeza era de um atleta, tinha uma pequena cesta de basquete e bolas de todos os tipos.
Na escrivaninha que ele ironicamente tinha havia varias revistas e entre elas uma revista da playboy. Fala sério, quem em pleno século XXI compra revista da playboy?
– Ora, ora o que temos aqui! – alguém entrou no quarto e fechou a porta.
– Estou procurando o banheiro. – procurei uma desculpa me virando para ver quem era e me deparei com Dylan. – O que você ta fazendo aqui?
– Este é meu quarto, está é minha casa e essa é minha revista playboy. – ele olhou para minhas mãos e me lançou um olhar de malicia. – Você é bem mais safadinha do que eu pensei.
– Cala a boca! – eu disse indo em direção da porta e virando a maçaneta. – Você trancou a porta?
– É, tranquei. – ele se jogou na cama e começou a folhear a revista.
– Abre a porta Dylan! – eu gritei.
– E porque eu deveria? – ele falou sarcástico.
– Eu vou começar a gritar!- ameacei.
– Pode gritar o quanto quiser, está ouvindo a musica? Está altíssima! – ele se levantou e me encurralou junto a porta.
– Carrie vai me procurar! – eu disse o encarando.
– Pelo que eu sei, ela esta com Fred, eu mesmo cuidei disso!
– Você armou tudo isso? – perguntei incrédula.
– A parte do Fred sim, mas o destino me ajudou te trazendo direto pra mim. – ele sorriu sinico. – Agora você vai me pagar, porque promessa feita é promessa cumprida.
– O que? – eu perguntei sem entender.
– Aquele dia que você me chutou. – ele falou semicerrando os olhos, e meu corpo vacilou aquela Nanda que o enfrentou na escola fugiu e ali só estava a velha Nanda de sempre, uma gatinha assustada que quer se esconder atrás da mamãe.
– Me deixa sair daqui! – eu disse firme, mas ele viu em meus olhos o meu medo.
– E porque eu deveria? – ele passou a mão no meu rosto delicadamente, o que ele pretendia com aquilo? Dava até medo de imaginar.
– Você não está bêbado o suficiente. – eu disse e ele ficou sem entender – naquele dia você disse que só me pegaria se estivesse muito bêbado.
– Eu mudo de idéia rapidamente. – ele falou se aproximando mais ainda, sua respiração batendo contra meu rosto, foi então que eu o empurrei e corri para perto da janela. E se eu pulasse?
– Bobinha. – ele sorriu e me agarrou me jogando na cama e ficando por cima de mim.
– Eu vou gritar! – eu falei, e ele me olhou como se eu fosse a mais idiota do mundo – Soco...
Não consegui terminar porque minha boca foi tapada, não por suas mãos, mas sim por seus lábios.
Primeiro eu fiquei sem reação meu corpo estático, minha respiração ofegava e meu coração acelerou como nunca antes. Ele desligou suas mãos e segurou minhas mãos acima de minha cabeça me beijando, seu hálito com gosto de vodka e menta. Nossas línguas travavam uma batalha onde o único objetivo era nos proporcionar prazer em um só beijo.
Com uma mão ele segurou minhas mãos que não relutavam mais e desceu a outra para a minha cintura, seu beijo quente e calmo às vezes ganhava veracidade me fazendo arfar lentamente.
Por um momento de devaneio me soltei suas mãos e deslizei-as para sua barriga tanquinho que o futebol lhe proporcionou, coloquei a mão por baixo de sua camisa e a arranhei.
Ele beijou meu pescoço e aquilo estava me levando a loucura, aquilo na verdade era uma loucura eu estava me entregando a um delírio de prazer. Eu não posso fazer isso!
– Sai! – eu o empurrei que por um momento ficou sem entender, o momento suficiente para que eu conseguisse achar a chave que se encontrava no bolso da sua camisa xadrez.
Abri a porta e desci correndo, indo embora a pé para a casa e no caminho meu mundo parecia girar não estou acreditando que o beijei.
Como eu posso tê-lo beijado?
Cheguei em casa e me deitei sem trocar de roupa e acabei dormindo lembrando-me dos irritáveis momentos de prazer que ele me proporcionou.
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Acompanhem, recomendem, favoritem :D
Um beijo e tchau!