A Realeza escrita por Amanda Amaral


Capítulo 10
Safety


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo. :*



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–Não, você não faria essa escolha absurda novamente, faria Maxon? -perguntou Aspen.

–Mas é claro que vou. Você sabe o tanto que odeio que desrespeitem minha família.

–Mas você não acha um pouco extrema demais?

–Não! Acho muito correto.

–Talvez seja demais, pai. Pense um pouco. E você ja não havia dito que eu decidiria o que faríamos?

–Isso foi antes de descobrirmos a verdadeira história!

–Mas... -eu comecei mas meu pai me interrompeu.

–Sem mas. Ja decidi. -tentei segurar no braço de meu pai, mas ele se esquivou. Estava com determinação estampada no rosto. -General, prepare tudo para o açoite. Quero que aconteça sábado pela manhã, pois terei tempo para contar no Jornal Oficial. -Aspen baixou os olhos e assentiu com a cabeça.

–Ninguém vai concordar com isso. -encarei meu pai. Ele se virou e começou a andar. Depois de uns três passos ele parou. Sem nem olhar para mim ele disse.

–Não preciso que ninguém concorde comigo. Eu sou o rei. Eu decido.

***

Sai dali em direção ao quarto de Henri. Sabia que encontraria bons amigos ali. Mas quando estava no caminho do quarto encontrei alguém que era um pouco mais que um amigo. Alguém que seu senti falta esses ultimos dias.

–Eady! -quando vi quem havia me chamado, simplismente dei uma corridinha e pulei em seus braços.

–Kile! Que saudades. Porque você sumiu? -eu ainda estava abraçada com ele mas deixei um espaço para olhar para ele.

–Também senti sua falta minha princesa mimada. -soquei seu peito levemente e ele me agarrou mais e me deu um beijo rápido. -Essa semana toda você ficou resolvendo os problemas com o traidor... Falando nisso, vocês descobriram? -ele continuava com as mãos na minha cintura.

–Eu preciso de bastante tempo para conseguir te contar tudo. Como ja esta tarde eu só tenho mais uma coisa pra fazer: ir ao quarto de Henri. -ele me olhou com cara de confuso, mas concordou.

–Tudo bem, eu não tenho nada para fazer pelo resto da noite. -ele me ofereceu o braço e eu o aceitei de bom grado. No curto caminho ele me contou o que havia feito nos ultimos dias. E como se não fosse óbvio, ele leu e fez esboços de construções. Rimos da normalidade das coisas dele. Chegando no quarto eu fui anunciada pela criada e entrei. Kile ficou na porta me esperando. Se ele entrasse não entenderia nada do que estariamos falando.

–Olá, Alteza. -Henri disse fazendo uma reverência e depois pegou minha mão e a beijou.

–Olá Henri... -eu olhei para ele e sorri. Observei o resto do quarto e parei o olhar em Erik, ele parecia estar se recuperando da raiva e amargura, mas abriu um pequeno sorriso quando o olhei. - Oi, Erik.

–Oi, Alteza. -ele respondeu timidamente.

–Então... meu pai quer que Ean seja açoitado. -eu olhava para baixo enquanto Erik transmitia minhas palavras a Henri. Soube que ele havia acabado quando Henri deu uma tremida. Ele disse algo a Erik, que logo me transmitiu o que era.

–Eu contei a Henri a história toda, mas ele não acha que açoitamento seria a melhor opção... seria isso que vocês fariam se houvesse sido eu? -ele me olhava triste. Henri, como sempre concordava com a cabeça mas dessa vez o olhar dele parecia estar me julgando por aceitar isso como uma possibilidade.

–Eu também não! E com você, eu havia decidido em só expulsá-lo do palácio. -eu disse alterando um pouco o tom de voz, não gosto de ser julgada, muito menos por uma coisa sobre a qual eu não tenho controle. Erik continuava transmitindo tudo a Henri.

–Mas se eu fosse expulso, como Henri ficaria? -ele perguntou com um tom inquisitório.

–Eu não sei, existem outros intérpretes por aí... quer saber? Eu não me importo, vocês ficam me julgando.

–Não, Eadlyn. Estávamos só perguntando. Desculpe...

–Tanto faz, ja terminei o que tinha para fazer aqui. Adeus. -eu dei as costas para os dois. Estava muito estressada, não precisava de ninguém me julgando. Sai do quarto rapidamente e acabei assustando Kile que estava encostado na parede.

–Kile... vamos ao jardim? Estou afim de ficar lá fora um pouco, com você... -olhei para ele e cheguei mais perto. Acariciei seu rosto e ele segurou minha mão, depois a beijou.

–Claro, querida. -saimos dali. Ele estava com o braço me envolvendo. Eu me sentia nas nuvens, como se não tivesse nenhum problema. Me sentia segura.


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Notas finais do capítulo

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