Seattle, 31 de Julho de 2020.

Geral.

Ela lembrava da cena que acabara de presenciar, e chorava mais ainda. Como ele pôde traí-la no aniversário de 1 ano de namoro? Samantha Puckett se fazia essa pergunta desde a hora que viu seu namorado beijando a boca de outra mulher. A loira se sentia destruída por dentro. Todas aquelas juras de amor... eram falsas? Ela nem cogitava pensar que seu nerd a fez de trouxa todos esses meses. A mulher sentia uma dor insuportável no peito, não acreditava que o amor de sua vida fosse capaz de ter essa atitude, ainda mas num dia tão especial.

Flashback:

Uma loira andava feliz pelas ruas de Seattle, ela iria encontrar seu namorado com quem estava fazendo 1 ano de namoro. Ela mal podia esperar para encontra-lo no lugar aonde marcaram. Pini`s era um restaurante aonde fazia a melhor lasanha de Seattle. O casal amava a lasanha de lá... Principalmente, Sam.

Ao chegar no local marcado, Sam presenciou uma cena que fez seu mundo desabar. O dia que era pra ser especial pros dois... acabou sendo o pior dia da vida da loira; seu namorado estava beijando outra mulher. Era uma ruiva. A mulher mantinha as mãos entrelaçadas no pescoço do moreno, e o mesmo estava paralisado sem fazer nada.

A loira se aproximou do namorado e da possível amante:

— Freddward... – sussurrou num tom que o casal se separasse e a encarasse.

— Sam... não é nada disso que você está pensando, por favor, me escute. – implorou o namorado já com os olhos marejados, com medo de perder a mulher de sua vida.

— Jura? Eu vi Freddie, você e essa... vadia se beijando! Era pra ser o nosso dia e você faz isso com a gente? Joga nosso amor, todos esses meses pro espaço? Todas as juras de amor, foram falsas? Tudo o que me disse sobre me amar, querer casar e ter filhos... eram falsas? – neste momento, Sam chorava muito. Sentia muita dor no peito.

Freddie não sabia o que responder. A loira não aguentando tanta humilhação e tanta dor, saiu correndo de lá, pegando o primeiro táxi que viu pela frente.

Freddie saiu atrás de Sam, precisava explicar tudo, e dizer a sua amada... que tudo não passou de um grande mal entendido. Que a ruiva que estava o beijando sabia que Sam iria chegar e planejou tudo para que a loira chegasse e visse a cena que tanto a machucou.

Missy Robinson, a garota que ficou com ódio de Sam desde que descobriu que perdeu seu posto de melhor amiga de Carly para a loira. E ficou com raiva em saber que Freddie a mandou para o oceano só para ajudar Sam. Ela queria se vingar. Se vingar de Seddie. Ela sentia ódio. Inveja. E principalmente... ela era louca por Freddie.

[...]

Sam.

Por quê, Freddie? Por quê me traiu desse jeito? E num dia que era pra ser tão especial para nós dois, e você me machuca assim? Eu te o... a quem estou querendo enganar? Eu o amo, por mas que ele não mereça, mas eu o amo com todas as minhas forças.

Estava dentro de um táxi indo pra... não sei pra onde estou indo. Eu só queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Olho para trás e vejo que tem um outro táxi seguindo o táxi que eu estou. Ah, só pode ser ele. Aquele traidor! Por causa dele estou sofrendo, com vontade de morrer. Sabe, uma punhalada doeria menos...

O carro parou em frente a uma praça, aonde não havia muitas pessoas. Ótimo, ele vai querer conversar e se eu quiser mata-lo e esconder o corpo, ninguém vai perceber.

Pago o táxi e desço. Assim que desço vejo que Freddie também desse do carro onde estava. Saio caminhando pela praça. Eu sabia que ele iria me seguir. E assim o vi se aproximar. Sua mão pousou em meu ombro:

— Sam... – parei de andar e olhei pra ele com os olhos inchados.

Ele não estava diferente, seus olhos estavam vermelhos, muito vermelhos.

— O que você quer? Já não basta acabar comigo? – peguei pesado, mas ele merece.

— Sam, meu amor, me escuta, ela me beijou! É a Missy! Ela quis se vingar, Sam pelo o amor de Deus, me perdoa. – ele parecia dizer a verdade.

— Não acredito em você. Em nenhuma palavra do que está dizendo. E como pode me trair com a MISSY?!

— Não te trai, eu nem consegui me mexer! Acredite em mim.

Eu quero acreditar, mas não consigo...

— Não dá, Freddie. Não dá...

— Tome. Eu ia lhe dar isso no jantar. Eu comprei pra você, e é seu.

Ele tirou uma caixinha de veludo do bolso da calça, e me entregou junto a um cartão escrito: “Princesa Puckett.”

Ele saiu andando em passos lentos. Olhei para a caixinha em minha mão e para o cartão. Abri o cartão e nele estava escrito:

“E todas as noites, me lembro de ti. Lembro o quanto é bonita, e o quanto sou sortudo por tê-la em meus braços. Quando toca nossa música lembro do nosso primeiro beijo. Sempre que te vejo, do o sorriso mais bobo do mundo. Meu coração começa a acelerar. Minhas mão começam a suar. E meu amor por você, só aumenta. Eu preciso saber, minha querida, eu quero estar sempre contigo. Quer se casar comigo?”

Abri a caixinha de veludo, e dentro dela estava um anel de brilhantes. Meus olhos brilhavam, meu coração acelerava a cada instante. Dei meu melhor sorriso. Virei-me e lá estava ele, ainda andando em passos lentos. Ele andava com a cabeça baixa.

— Freddie! – gritei.

Ele se virou para mim, ainda com a expressão triste.

Sorri.

Ele sorriu também.

Corri o mais rápido possível em sua direção, quando cheguei e parei na sua frente, sem mais delongas o beijei.

Ele pois suas mão em minha cintura, e me abraçava forte. Eu acreditava nele, eu queria acreditar. Ele estava falando a verdade. Eu sentia isso.

— Eu te amo, e eu aceito me casar com você.

Ele sorriu e me pegou no colo, rodando comigo. Sorríamos juntos. Chorávamos juntos. Íamos ser felizes juntos. Essa era nossa noite. A melhor noite de toda a minha vida!