Era sábado de manhã, era um dia quente, Rachel Berry, um cantora de um bar de esquina, pulou de sua cama escolheu sua melhor roupa, que somente usava para ocasiões especais e essa era!

Ela engoliu seu café da manhã e entrou no seu carro para ir em um único destino, a mansão dos Fabray. Não iria se surpreender se, depois, recebe uma multa por excesso de velocidade.

Com o nervosismo, Rachel bateu na porta dos Fabray, foi Russel que atendeu, sorrindo torto Rachel perguntou:

— Bom dia, Senhor Fabray. Eu sei, ok? O senhor não gosta muito de mim, mas também sei que os Fabray são uma família tradicional e clássica — sorriu fraco — Posso ter sua filha pro resto da minha vida? Diga que sim, porque eu preciso saber — implorou.

Russel já esperava por qualquer coisa desse tipo vindo da Berry e, sem mudar sua expressão, de sério, respondeu:

— Eu nunca te darei a benção até o dia que eu morrer. Que pena, garota, mas a resposta é não.

E bateu a porta na cara da Berry que ficou ali, parada, talvez em choque, talvez não. Se recuperou e a raiva tomou, então, gritou:

Porque o senhor tem que ser tão rude? Você não sabe que eu sou humana também? Mas, dane-se! — gritou na porta dos Fabray — Eu me casarei com ela de qualquer jeito! Me casarei com aquela garota! ... Eu me casarei com a Quinn de qualquer jeito...— murmurou triste.

Sabia o quando a família era importante para Quinn, sabia que isso seria um problema, sem o sim de seu pai Quinn era capaz de... não se casar com Rachel. Aquilo era o fim do mundo para Rachel! Ela amava Quinn desse do primeiro momento que se viriam, era uma noite que, por acidente, Rachel chegou atrasada em seu trabalho, Quinn, que estava lá com algum amigo, estava a substituindo, ao entrar no bar e ver Quinn deslumbrante Rachel se apaixonou perdidamente.

Quinn, por sua vez, achava Rachel irresponsável com todo seu jeito desleixado, achava que a Berry merecia mais que um simples bar aos seus pés até chegou a cogitar a hipótese da Broadway. Mas, depois de algum episódios românticos da parte de Rachel, Quinn começou a ver ela com outros olhos e, não deu outra, logo depois de um mês que tinham se conhecido, Quinn se entregou para Rachel.

Ficaram quase um ano namorando. Os amigos de Quinn sabia, sua família também, mas fingiam que não, era mais fácil lidar assim, principalmente para Russel.

Russel.

Ele tinha seus motivos. Quinn era a mais nova, não se importava com quem ela estava, mas se ela estivesse feliz, ele estaria feliz. Mas... Rachel Berry? Aquela menina não tinha futuro, era apenas mais um cantora de um bar qualquer, depois que Rachel se cansar de Quinn iria deixa-la sem pensar duas vezes, ele conheci o tipo de Rachel. Casamento? Berry havia ficado louca. Elas eram apenas duas jovens, crianças! O que sabiam da vida? Nada. Quinn tinha acabado de entrar na universidade, Rachel foi sua namorada que durou mais tempo, era muito cedo para um compromisso tão sério, principalmente com Rachel Berry.

Quinn já estava sabendo do evento que aconteceu na porta da sua casa com Rachel e seu pai. Rachel era o amor de sua vida e, querendo ou não, ela iria se casar com ela. Contra ou não a vontade de seu pai, o seu eterno herói. Não abria mão de sua felicidade, foi ele, seu pai, que lhe ensinou isso, luta e correr atrás daquilo que faz sua felicidade e, bem, Rachel Berry é sua felicidade.

— Eu odeio fazer isso — disse Rachel a Russel, ele estava em um jantar de negocio em um restaurante de alta classe —, mas você não de dá outra escolha, eu não posso viver sem ela, Senhor Fabray, me ame ou me odeio, mas eu seria a garota que me casarei com a Quinn.

Russel estava com raiva da audácia dessa garota petulante.

Rachel Berry estava com um uniforme de quem trabalhava no local, seu cabelo estava desarrumado, mas não muito, ela tinha aquele sorriso torto cretino no rosto deixando Russel ainda mais com raiva.

— Ela iria comigo para qualquer lugar que eu for, Russel, por favor, eu posso ter sua filha pro resto de minha vida? Diga que sim, ela merece isso...

— Que pena, Berry, porque a resposta ainda é não.

— Uma pena, digo eu, Senhor Russel, pois eu e ela seremos uma família, porque você tem que ser tão rude?

Rachel iria se casar com Quinn, elas iram fugir para se casar, já estava tudo certo, mas Rachel precisava tentar uma ultima vez, ainda tinha esperança.

— Sinto muito, Rachel Berry, mas minha benção você não terá e isso significa não.

— Eu também sou humana, Russel, eu a amo, porque não vê isso?

.

No dia do casamento, na jardim dos Berry, Rachel estava ansiosa, tinha medo que Russel pudesse fazer algo contra, mas logo Quinn entrou, estava linda. Parecia um anjo, um anjo de Rachel.

O casamento surgiu normal.

— Se alguém tem algo contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.

Rachel sorriu para Quinn, nada poderia impedir isso, nada poderia impedir o amor delas, nem o pai-herói de Quinn.

Era isso que elas pensavam.

E não era essa a realidade.

— Eu — disse uma voz forte, greve e irreconhecível. Era Russel Fabray parado de terno preto na porta.

— Papai...

Rachel entrou na frente de Quinn por instinto.

Russel caminhando até elas disse:

— Minha filha, me perdoe, mas não posso deixar isso acontecer — disse e ao chegar próximo delas deu um sorriso fraco — sem antes dar a benção a vocês.

Quinn se emocionou, ter seu pai ali, presente, em um marco tão importante como esse, o casamento de sua vida, era coisa de outro mundo.

Rachel, por lado, estava tão feliz que fez Russel entrar com Quinn novamente.

No final, tudo ocorreu bem.

— Quinn Fabray, você aceita essa mulher como sua legítima esposa para ama-la, respeita-la, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

—Sim, eu aceito essa idiota, irresponsável, como minha legítima esposa.

— E você, Rachel Berry, aceita-

— Sim. Mil vez sim, essa garota vai ser minha!

Quinn sorriu.

— Para sempre — completou Rachel, agora falando sério e cheia de doçura — porque, Quinn Berry Fabray, eu te amo.