POV BILL ( Casa dos gêmeos Kaulitz )

Finalmente tinha acabado o ensaio da banda.
- Acho que vou ligar para a Vivi – disse Tom.
- Hum, garota nova no pedaço é? – perguntou Gustav.
- Garota não, Garotas – falou Georg animado - O Tom já me contou tudo e disse que o Bill levou uma surra de uma tal de Thaís.
Todos riram, menos eu, é lógico.
- Não sabia que você tinha o número da Vivi, Tom – falei ignorando a piadinha do Georg.
- Você sabe que o Tom não perdi tempo, Bill – disse Georg.
- Com ela é diferente – falou Tom discando o número de Viviane.
- Diferente?? – falou um Gustav, prendendo os risos.
Tom jogou uma almofada em Gustav e disse:
- Shiii, já está chamando.
Todos nós fomos para perto do Tom tentar escutar a conversa.Depois de alguns piis,Viviane atende.
(Negrito: Viviane; Itálico e sublinhado: Tom)
-Oi Tom
-Como você sabe que sou eu?
-É que eu já tenho seu número guardado na lista de favoritos.
- Sério?? Que bom ,isso significa que eu sou especial para você. (risadas de Viviane)Bom, eu queria saber se você está ocupada? Agora?
-Bem, agora, agora mesmo, eu estou no aeroporto...
- O QUEEE? Você já está voltando para casa? Para o Brasil??
- NÃO, claro que não. Eu já te falei que eu vou passar um bom tempo aqui na Alemanha. Eu estou no aeroporto por que mais duas amigas minhas estão chegando hoje. A Thamy e a Babi.
-Hum, então quer disser que são cinco brasileiras agora? ( Tom pisca para nós)Ei, o que você acha de sairmos juntos hoje a noite?
- É uma ótima idéia. Olha Tom, vou ter que desligar, por que o vôo das minhas amigas acaba de chegar.
-Legal, a gente passa de Oito horas no apartamento da Deborah para pegar vocês e irmos todos juntos para a boate. Tudo bem pra vocês?
- Ótimo, vamos ficar esperando. Beijos, Tchau. (Viviane desliga o cel )

Fim da ligação.

- Pegar vocês é? – Perguntou Gustav com um olhar tarado.
- Sem gracinha Gustav – falei – Pelo que vi, elas não são do tipo vulgar. Principalmente a Thaís.
- Hum, principalmente a Thaís – falou Georg me imitando – Senti um climinha hein?
Peguei uma almofada e taquei na cara do Georg.Que idiota! Onde já se viu insinuar que existe um clima entre eu e a Thaís?!? É Besta mesmo.
- Calma Bill! A violência não te leva a nada.
- Idiota. – Susurrei.

POV THAMY


Cara, minha bunda tá quadrada. Sério. Acho que nunca mais vou andar de avião na minha vida. A Bárbara não me deixou em paz um segundinho sequer. E ainda tinha um pirralho chato cantando umas músicas mais chatas ainda do meu lado. Quase que fiz ele engolir aquele maldito ipod. Quando o maldito aviso pra apertar os cintos apagou, e finalmente estavamos em solo alemão, deu um friozinho na barriga.

Na hora de sair, o GATO do comissário de bordo me disse em alemão:
- Willkommen in Deutschland! – (Bem vinda a Alemanha!)
- Danke. – (Obrigado), respondi com meu péssimo alemão.

Quando saí daquela salinha bizarra, e divisei Viviane encostada em uma coluna, e Thaís lendo alguma coisa do lado dela, quase dei pulos de alegria.
Vivi sorriu pra mim, e cutucou Thaís sutilmente (Deu uma cotovelada na pobre que quase que ela vai bater do outro lado do aeroporto.
Sorri, radiante, e a Bárbara me cutucou. (Onda de cutucar!!)
Tá. A cena seguinte foi coisa de filme. Eu e Bárbara corremos ao encontro das meninas, e ficamos dando pulinhos como essas idiotas retardadas patricinhas dos filmes americanos.
Os alemães mal encarados ficaram olhando pra gente, como se nós quatro houvessemos fugido do manicômio mais próximo. (Tem manicomio perto de aeroporto?)

- Ai, Thamy! – Falaram as duas juntas.
- Bárbara!
Depois de algumas – milhões – de palavras trocadas, a gente foi pro carro, onde a Deborah esperava por nós.
- Nossa, Thamy, Bárbara, quanto tempo! – Disse ela.

Deus que me perdoe, mais eu não vou com a cara dessa menina. Não mesmo.
- Que bom que vocês estão aqui! Finalmente poderemos encher os três quartos de minha modesta casa!
E agora tá se achando. Suponho que vou ter que dividir o quarto com alguém. Espero que seja Thaís. Adoro perturbar ela.

Bill POV

19:38. 19:39...
- BIIIILLLL!!! – Gritou o Tom de algum lugar, provavelmente de seu quarto.
- Que é? – Gritei de volta.
- Vem cá! Preguiçoso!

Me levantei de má vontade do meu cômodo e delicioso sofá. Quando cheguei no quarto do Tom, ele tava sem camisa, com mihões de blusas espalhadas pela cama dele.

- Que é?
- Qual você prefere? – Perguntou ele, segurando duas camisas, uma branca, outra preta.
- Preta.
- Ótimo. Eu tava pensando em usar a branca mesmo.
- Foi um prazer ajudar. O Gustav e o Georg estão trancados em algum quarto. Não sei pra quê essa excitação toda. Eu vou ter que encarar aquela doida de novo.
- Elas têm amigas.
- Tá, que seja! Vamos logo. Não quero chegar atrasado.
- Mmmm... Quer ver a Thais o mais rápido possivel, não?
- Cala. A. Boca.

Thaís POV


- NÃO! – Gritou Vivi atrás de mim. – Você não pode ir com essa blusa!
Quando olhei pra trás, a Thamy tava usando uma das zilhões de blusas do Tokio Hotel dela. O que me lembrou que eu ia ter que ver aquele idiota de novo.
- E porquê não? Esses gatinhos alemãos que vêm buscar a gente não gostam dos meus divos?
- Não é nada disso! Só troca de blusa!
Se ela soubesse que era a mesmissima banda que ia vir nos pegar... Pelo menos alguém ia ficar feliz.
Nesse momento o interfone tocou. Daí a Deborah apareceu com uma blusa menor que o sutiã – se é que ela tá usando sutiã – e um short menor que a calcinha.
- São eles! – Gritou ela. Todas descemos pelo elevador, a Thamy ainda tava passando aquele bendito gloss transparente dela.
Cara, eu tô ficando cega, ou tem uma limusine ENORME ali? Sim. E o mesmissimo demônio acabou de descer dela. Seguido pelo resto da banda.
Continuamos andando em direção a eles, e foi nessa hora que nós percebemos que faltava alguém. Quando olhamos pra trás, a Thamy tava paralisada logo depois do elevador.
- Vem logo, Thamy! – Gritamos eu e Vivi. Como ela não respondeu, eu e Vivi fomos em direção a ela, e praticamente a arrastamos até a entrada.
- Eles são... Eles... Ah... Tokio... Meu Deus... Acho...Que... Que... Vou desmaiar.
É, olhando bem pra ela, ela tá bem palidinha mesmo.
De novo arrastamos ela pra fora, e quando ela esteve frente a frente com os quatro, juro, ela começou a tremer.
- Thamy! Pelo amor de Jesus Cristo! – Eu falei. – Se controla!
- Me controlar? Thaís, eu tô vendo meus Divos aqui! Na minha frente! Na minha frente! Acho que vou morrer!
Os caras da banda se entreolharam.
- Vambora, galera! – Chamou Vivi. – A Thamy ainda tá em estado de choque. Traz ela pra aqui dentro.
A divisão da limo ficou assim: Eu, o idiota do Bill (Eu reclamei, juro!) e a Deborah; Thamy e Gustav na nossa frente; Bárbara e Georg do outro lado.
- E então... Thamy... Você gosta da nossa banda? – Perguntou o Gustav.
- Se eu gosto? Se eu gosto? Vocês são meus Divos!
- Nossa, obrigado! – Disseram Billesado e Gustav ao mesmo tempo.
Quando chegamos na Boate, tinha uma fila enorme, e um tapete vermelho. As pessoas que tavam lá, começaram a olhar na nossa direção. E então o inferno começou.
- SÃO OS CARAS DO TOKIO HOTEL!
- OS GÊMEOS!
- É O TOKIO HOTEL!
- Ih... Lascou. – Sussurrou Vivi do meu lado.
- Se separem. – Cuspiu o Billesado sem mexer muito a boca.
- É o quê? – Perguntamos eu, a Thamy, e Vivi ao mesmo tempo.
E então as pessoas começaram a correr pra gente.
- SE SEPAREM! – Gritou o Billesado, e eu nem sei quem me arrastou, e nem pra onde.