Incesto escrita por SweetBee


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Aff, número impar auhsuash desenvolvi certa intolerância com eles.
Gente, muito obrigada pelo apoio de vocês, estava realmente na Bad e incrivelmente passei para um estado de loucura hahahah não liguem para isso hahah
Espero que gostem do capítulo, alguns vão se roer de curiosidade e outros vão ameaçar me afogar no vinagre, mas okay.



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Pamela desabou na cama não acreditando no que ouvia. Passou a mão no rosto pensando no que falar para o pai.

Olha, o senhor chegou numa péssima hora, eu e meu irmão estamos apaixonados e queremos espaço para nos agarrarmos pela casa? Não!

Filha, ainda está aí? – ouviu a voz do seu pai.

— Sim pai – respondeu tentando voltar a si.

Parece que não ficou feliz em saber disso – o desapontamento era explicito em sua voz, aquilo fez o coração de Pamela se contrair. Ele não tinha culpa de nada.

Perguntou-se internamente se seu pai estava realmente mudando, um pouco difícil de acreditar, mas para tudo tinha a primeira vez.

— Claro que fiquei feliz, só estou surpresa – sorriu.

Ótimo! – disse parecendo feliz – como você está? E o Vicente?

A garota riu internamente com a pergunta, quem visse até achava que ele e o irmão tinham uma relação normal de pai e filho, Vicente irritava-se só em ouvir a palavra pai, por motivos que Pamela até hoje não arriscou perguntar, melhor deixar quieto, vai que ele acaba surtando e jogando-a pela janela?!

— Estamos bem.

Bem apaixonados, não se importa, não é?

Escuta, a Carla está com você? – perguntou ajeitando-se na cama. Por um momento o pensamento de que seu pai talvez tivesse terminado o noivado durante essas férias a atingiu, essa era uma das ultimas coisas que queria que acontecesse.

— Claro que sim, e temos uma surpresa para você e seu irmão – respondeu.

A garganta de Pamela secou.

— Por favor, diga que ela não está grávida – pediu apertando os olhos. Ouviu-se risos abafados.

Não, ela não está grávida – Pamela suspirou aliviada – estamos indo para um hotel e bem, quem sabe eu não pudesse dar uma passada aí.

— Eu adoraria – sorriu – mas está tarde e Vicente tem que trabalhar amanhã. Sem contar que vocês devem estar cansados.

Tem razão – concordou – então fazemos assim, me passa o endereço de vocês e amanhã às 13h00 te pego para almoçarmos. O que acha?

Perigoso e suicida. Vicente vai ficar muito feliz em saber desse almoço.

— Legal! – tentou parecer animada – vou pegar o endereço.

Pamela esticou-se para pegar a caderneta do irmão em cima do criado procurando o endereço certo. Depois que lhe deu as informações soltou um longo suspiro.

Até amanhã então minha princesa. Tchau.

— Pai – o chamou antes que desligasse – eu... Senti sua falta.

O homem sorriu do outro lado.

Eu também.

Ela deslizou o telefone pela bochecha e caiu de costas na cama pensando no trabalho que teria para conversar com o irmão sobre a chegada repentina do pai, talvez não fosse tão ruim quanto parecia. Certo, retirem o talvez, Vicente não ia gostar nenhum pouco daquela noticia, e nem do almoço longe dele.

— É só um convite, levante e anuncie – falou para si mesma ainda fitando o teto.

— Que convite?

Droga!

Pamela ergueu a cabeça vendo o irmão parado de pé na frente da cama, de braços cruzados, parecia curiosos demais. Forçou-se a ficar apoiada nos cotovelos analisando sua expressão.

O rapaz já começava a imaginar coisas, mesmo depois de tudo o que aconteceu ele ainda se sentia inseguro em relação a ela e outros caras, era jovem, volátil, se apaixonava e desapaixonava com facilidade, não ficaria surpreso se levasse um chute dela.

— Responde – pediu quase num rosnado – era o Gustavo te chamando pra sair? O Tadeu?

A sobrancelha da menina se ergueu quase que involuntariamente com aquelas perguntas.

— Era o nosso pai – enfatizou a ultima palavra.

Sentiu-se um completo idiota depois daquilo. Pamela reprimia o riso, pois sabia que se o soltasse seria um motivo para brigas, sem contar que ficaria desconcertado por alguns segundos.

— Ah – disse suavizando, mas não muito – o que ele queria?

Certo, últimos momentos dos seus tímpanos inteiros. Respirou fundo imaginando a melhor forma de dizer aquilo, de uma vez só parecia ser melhor.

— Ele acabou de chegar ao Rio e-

— O que? – perguntou sobressaltado.

Pamela apertou os olhos.

— Isso mesmo, ele está aqui no Rio e quer nos ver. Inclusive marcamos um almoço amanhã. – anunciou finalmente encarando-o.

Seu irmão abriu a boca doas vezes sem acreditar no que ouvia, como acreditaria? Semanas atrás esse homem mal perguntava se a filha estava bem, agora havia vindo para a cidade querendo matar as “saudades”.

Vicente pôs as mãos nas cadeiras girando para o lado, começou a caminhar enquanto olhava para o chão. A menina só estava esperando seus berros para afundar a cabeça nos travesseiros.

— Marcamos? – perguntou voltando-se para ela – quem?

— Eu e ele – deu de ombros.

Ele riu irritado.

— Só que eu sou o seu responsável e digo que não, é perigoso sair por aí sozinha.

— Não, o nosso pai é o meu responsável, e não vou sozinha, ele vem me buscar – respondeu alterando-se.

— Você deu o meu endereço pra ele? – vociferou estreitando os olhos para a irmã.

Pamela não se mostrou intimidada pelo seu tom.

— Dei, algum problema?

— Eu não quero esse cara vindo à minha casa, será que eu preciso deixar desenhado? – gritou agitando a mão fazendo-a estremecer.

— Odeia? Ele é seu pai – rebateu levantando-se – e está com saudades de mim, assim como eu estou dele.

Não conseguia acreditar que o irmão sentia tanta raiva do pai, achara que era uma birra normal por causa da distancia que o homem cultivava – mesmo sem notar.

— Claro! Basta meia dúzia de palavras bonitas e ele já vira seu herói. Vê se cresce Pamela, ele não tá nem aí pra você, só está procurando um jeito de me provocar.

— Agora você está dizendo que nem o meu pai é capaz de me amar? – perguntou gritando – muito obrigada, isso era tudo o que eu precisava ouvir. E fique sabendo que eu vou almoçar com ele sim, não adianta ter seus ataques.

Um barulho ecoou do fundo da garganta de Vicente, e a menina pôde jurar que era um rosnado furioso. Ele passou a mão pelo rosto desviando os olhos dela, que agora estava fitando-o de braços cruzados com uma carranca. Respirou fundo tentando se controlar, não queria brigar com ela logo agora.

Logo agora que estavam tão bem.

— Não disse isso – tentou amaciar a voz – é só que... Ele nunca foi um bom pai e agora vem com esse papo de almoço.

— E? – questionou ainda irritada – as pessoas mudam, ele não é mais aquele pai distante e nem eu aquela garotinha assustada.

— Eu sei que não é – aproximou-se dela – mas Pamela, tente olhar a situação de cima. O que o fez mudar tão bruscamente? Ter essa necessidade de estar perto de você?

— Não sei, e sinceramente não quero esquentar a cabeça com isso – bufou voltando a se sentar – é o meu pai, não posso e nem quero dizer não.

Seu irmão assentiu abaixando-se à sua frente.

— Eu não vou a esse almoço – ela o olhou desapontada, mesmo que já soubesse que essa seria sua resposta – sinto muito.

Esticou a mão para acariciar seu rosto, mas a garota afastou-a arrastando-se na cama para deitar.

— A decisão é sua – murmurou jogando o lençol sobre eu corpo.

Vicente permaneceu onde estava, sabia perfeitamente porque ela estava daquele jeito, mas não podia fazer nada em relação, suportar o pai contando mais de suas mentiras seria insuportável.

[...]

Na manhã seguinte, Pamela acordou disposta e feliz, mesmo que um lado seu estivesse triste por causa da briga com irmão, o outro conseguia cobrir o desapontamento. Levantou cedo para preparar o café da manhã, cantarolava e dança uma música escolhida por ela mesma, a música falava de uma garota apaixonada que se via sem o amado, mas continuava esperando-o voltar, mesmo que fosse uma nuvem indo para outro estado, até os últimos dias. Uma de suas canções favoritas.

Suspirou apoiando a caneca de café onde Vicente costumava se sentar, um sorriso mínimo brotou em seus lábios ao lembrar-se dos beijos trocados no dia anterior, não sabia se aquilo havia significado alguma coisa para ele, mas para ela com certeza sim, depois daquilo teve quase escancarado em sua face a paixão que sentia pelo irmão, se era platônico ou não, aquilo não faria a menor diferença no momento. E tinha Manuela, a namorada mais velha e muito mais atraente, seria louco de trocá-la por uma menina sem peitos e franzina.

— Lembrem-me de odiá-los para todo o sempre – comentou pondo as mãos sobre os próprios seios.

Riu voltando a dançar pela cozinha, fechou os olhos deixando seu corpo ser embalado pela doce melodiam podia até sentir a brisa batendo em seu rosto, como todas as vezes que dançava no jardim de sua casa. Aquela era a melhor sensação do mundo – depois das que Vicente lhe provocava, claro.

Lembrou-se das aulas de balé feitas até seus nove anos, como gostava de ser elogiada quando punha sua roupa rosa e de quando Vicente soltava seu penteado só por implicância. Rodopiou mais uma vez sentindo duas mãos a segurarem pela cintura e erguerem.

Abriu os olhos sorrindo, sabia que era seu irmão. A raiva desapareceu no momento em que viu seu sorriso amplo e os olhos brilhando.

— Se o objetivo é me fazer ficar apaixonado, devo avisar que já conseguiu – comentou olhando em seus olhos.

Pamela sorriu tímida desviando os olhos para baixo. Ainda se sentia como um coelho encurralado quando Vicente a encarava dessa forma e sorria como um predador.

— Por favor, isso é tortura – disse encostando a testa na sua. Vê-la corar fazia seus desejos despertarem, e isso não era muito bom. - é uma pena ter que trabalhar e ficar longe de você.

Murmurou roçando seu nariz no dela, seus lábios instintivamente se abriram à procura dos dela.

— Então não fique – fechou os olhos inclinando a cabeça clamando por sua boca.

Vicente alcançou sua boca pressionando-a levemente, passou o braço ao redor do seu corpo aprofundando o beijo, era doce, diferente do que trocaram anteriormente, mas surtiu o mesmo efeito na garota, que agora agarrava-se em seus ombros buscando equilíbrio. Ele girou o corpo caminhando com ela até o sofá, sua mão desceu para a perna direita da garota puxando-a para que deitasse ali, sem protestar ela o fez. Pamela afastou seus lábios dos dele procurando por seu pescoço, segurou sua camisa puxando-o mais para perto mordiscando seu maxilar, finalmente indo atrás do que realmente queria fazendo-o suspirar.

A mão de Vicente subiu pela lateral de seu corpo, parando quando sentiu o sutiã da garota, pressionou o polegar contra seu seio temendo alguma ração, mas Pamela estava concentrada em arranhar o abdômen do irmão, que assim que percebeu sentiu seu desejo crescer. Ela estava torturando-o mesmo sem saber, e o rapaz nunca gostou de ser dominado, se ver à mercê de uma garota.

Segurou o rosto da menina fazendo-a olhar em seus olhos, Vicente mordeu o lábio inclinando-se até ela. A menina estava imóvel, assustada com o modo como ele segurava seu rosto, parecia outra pessoa, não mais controlado e doce de antes. Fechou os olhos e sentiu a língua dele deslizando por seus lábios lentamente, aquilo bastou para seu corpo se contrair.

— Não me provoque – sussurrou beijando-a em seguida – já disse.

Afastou-se de Pamela vendo a expressão chocada em seu rosto, não esperava essa reação dele.

Engoliu o bolo de constrangimento formado em sua garganta e se sentou cruzando as pernas. Vicente ainda mantinha o mesmo olhar predador como se estivesse a ponto de avançar sobre ela – o que a deixou ainda mais desconfiada e com medo. Talvez fosse bom parar com essas brincadeiras, afinal ele era homem.

— Você não vai trabalhar? – perguntou cautelosa, esperando que a resposta fosse sim e o visse sair pela porta.

Vicente suspirou olhando para o relógio.

— Eu fui rude – falou ignorando a pergunta da irmã – é que você me enlouquece, Pam. Sinto-me um adolescente tarado.

Ela riu da careta que ele fez.

— Eu... Meio que gostei – confessou sentindo o rosto queimar.

Sentia-se uma verdadeira Anastácia por gostar de seus toques maliciosos e pouco delicados em certos momentos, também se sentia como Melissa Panarello, uma garota que há muito era ingênua e que começou a sentir curiosidade a cada beijo trocado, cada toque.

Oh meu Deus, estou me transformando numa tarada.

— O que foi?

— O que? – perguntou de sobressalto.

— Você arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma – respondeu examinando seu rosto, agora empalidecido.

— Não foi nada – disse – melhor ir trabalhar, eu tenho que ver o que vestir para o almoço.

Ele revirou os olhos levantando-se do sofá.

— Você não vai mesmo? – perguntou sentando nos calcanhares.

— Não me interesso por nada sobre aquele cara – respondeu.

Pamela novamente sentiu-se magoada por saber que o pai e o irmão não se davam bem, e mais ainda por Vicente falar dessa maneira dele. Resolveu não falar mais nada, acabariam brigando mais uma vez e destruindo a “relação” que estavam construindo.

— Estou indo – disse apanhando o terno no braço do sofá.

Ela apenas assentiu abaixando a cabeça ouvindo o irmão ir para a porta do apartamento.

Suspirou vendo-o fechar a porta atrás de si sem nem ao menos se despedir.

Melhor cuidar de mim mesma.

[...]

Meio-dia e cinquenta e cinco, faltavam apenas cinco minutos para Pamela rever seu pai e poder lhe dar um abraço apertado. Olhou mais uma vez no espelho arrumando os fios soltos do coque cuidadosamente feito, queria estar linda para ouvir os elogios do pai.

Pegou sua caixinha de bijuterias escolhendo um anela bonito para usar – e que combinasse com sua blusa azul. Escolheu um simples mesmo e pôs no dedo indicador, ah suas unhas, precisaria dar um jeitinho nelas, mas agora não daria mais tempo.

Ouviu a campainha ser tocada duas vezes, seu sangue pareceu sumir de seu corpo, respirou fundo indo até a porta trancada – tinha medo de assaltos. Tocou a maçaneta tentando manter a calma e a girou puxando lentamente a porta, o sorriso se fez presente inconscientemente por ver seu pai. Espera!

O homem segurava um buque de rosas brancas e vermelhas no rosto, e como havia se esquecido de crescer não conseguira ver quem era, até que ele abaixou as flores e a menina pode ver o sorriso que a encantava mais do que tudo.

— É aqui que mora a garota mais linda e cheirosa do mundo? – perguntou ainda segurando o buquê abaixo do peito.

Pamela mordeu o lábio contendo o sorriso que insistia em se mostrar para ele.

— Vim buscar a senhorita para almoçarmos com vosso pai, se permitir que eu a acompanhe, claro.

— Para com isso – pediu abaixando a cabeça sorrindo envergonhada.

Vicente riu alcançando sua mão, fazendo-a olhar para ele.

— Vamos? Já falei com o nosso pai, ele me deu o endereço e provavelmente já está nos esperando no restaurante.

Ela arqueou a sobrancelha incrédula com o que acabou de ouvir, não sabia se acreditava de vez ou o enchia de perguntas.

— Eu faço qualquer sacrifício pra te ver feliz – murmurou acariciando sua mão com o polegar – e as flores são reais e para você. É tipo: não estou sendo justo com você, então toma esse monte de mato e me beija.

Pamela riu mais uma vez.

— É um grosso mesmo – comentou apanhando-o de suas mãos entrando novamente, vendo-o parado na porta – não vai entrar?

— Soube que você tem um irmão bravo que pode arrancar partes importantes do meu corpo.

— Besteira. No fundo ele é mais dócil que um gatinho abandonado – brincou pondo as flores num jarro.

— Ei! Não ofenda a masculinidade de um homem comparando-o com um gato.

Ela voltou-se para ele puxando a bolsa de cima do balcão.

— Dá próxima vez comparo com uma frágil borboleta.

Vicente balançou a cabeça rindo fechando a porta atrás da menina. Havia passado a manhã quase toda no escritório pensando no que faria em relação a seu pai e sua irmã. Chegou à conclusão de que não iria brigar com Pamela por causa dele, pondo em risco as férias da garota a seu lado, acompanhar a menina era a melhor coisa a se fazer no momento.

Passou o braço por cima de seu ombro, abaixando-se um pouco para tocar seus lábios brevemente, vai que alguém aparecia e os via num momento mais intimo?

Não tão intimo quanto eu queria. Você tem um problema de 1 metro e 54, Vicente.

Pegaram o elevador sem se desgrudarem nenhum minuto, Pamela segurava sua cintura sentindo seu perfume na altura do tórax do irmão, aquele cheiro que a deixava completamente embriagada de paixão.

Era oficial, estava completamente apaixonada por Vicente.

— Gostou das flores? – perguntou abrindo a porta para ela.

Pamela se sentou no banco olhando para ele.

— Muito. Eu não estava te esperando, muito menos com flores – respondeu sacudindo as mãos no ar.

Ele riu fechando a porta, dando a volta no carro para se sentar do lado do motorista.

A menina respirou fundo batendo nas pernas descobertas, virando o rosto para a janela. Começava a repensar em seu azar crônico, talvez isso tivesse acabado e ela nem se dera conta, ela tinha mudado tanto desde que viera para perto do irmão, nem de longe se parecia com aquela menininha tímida que tinha vergonha de falar ao telefone.

Sorriu olhando para o irmão que parecia concentrado em desviar dos carros para chegar logo ao restaurante, pelo que havia dito anteriormente o seu pai já estava os esperando no lugar, ansiedade a definia naquele momento. O sinal se fechou fazendo-o parar, olhou pelo espelho do carro para ver se não vinha mais ninguém e apoiou o cotovelo na porta, parecia inquieto aos olhos de Pam, tanto que começou a fazer o que ela nunca pensou ver. Roer unha.

— Tá nervoso? – perguntou passando a mão em seu braço – não é como se você fosse meu namorado prestes a conhecer meu pai.

Vicente riu esquecendo seu dedo.

— Seis anos, isso muda muitas coisas – comentou olhando para frente.

O sinal abriu e lá se foram novamente, o tráfego até que estava calmo para aquela hora do dia, o rapaz dirigia com facilidade e logo estava pegando um atalho para o restaurante, estavam bem perto e Pamela já ficava mais nervosa ainda.

De longe ela conseguiu ver a placa em italiano, claro que era italiano, seu pai também era seu pai e só gostava do que era caro. Nunca segurou dinheiro.

O celular de Vicente tocou e a menina atreveu-se a pegá-lo para ver quem era, Heloísa, era o nome da mulher, estreitou s olhos virando a tela em sua direção e o rapaz engoliu em seco apanhando o aparelho de sua mão.

— Depois eu retorno – disse parando u carro numa vaga perto do restaurante.

Pamela ergueu as mãos em sinal de rendição não querendo se meter em seus assuntos, vai que desanda o negócio?

Respirou fundo olhando ao redor, era agora ou nunca.

É só o seu pai, Pamela. Só o seu pai.


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