Nova Geração - Ano 1 escrita por JustWriting


Capítulo 6
O Trem - Alvo II


Notas iniciais do capítulo

Comentem pfvr! Digam o que acham, onde eu poderia melhorar, sou toda ouvidos e adoro ver a reação dos leitores, isso me motiva a continuar, então comentem pfvr!!!



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Depois de ganhar um olho roxo e dar um nariz sangrando a James, Alvo notou que Rose tinha sumido novamente. Ele saiu da cabine para procura-la logo após os amigos de seus irmão conseguirem levar James embora aos empurrões já que ele queria voltar para deixar o outro olho dele roxo. “Para combinar” ele dissera. Assim que saiu para o corredor e olhou todas aquelas pessoas – qual era o problema em ficar dentro das cabines? – ele já tinha considerado sua busca impossível, seria melhor sentar e esperar até chegarem a Hogwarts. Mas mesmo assim ele saiu corredor afora trombando em varias pessoas pelo caminho.

Enquanto ele atravessava aquele rio de pessoas uns três garotos que deviam ser do sétimo ano passaram correndo por ele e o empurraram, o que o fez trombar numa garota que estava a alguns centímetros a frente.

– Mas será que todos nesse trem são cegos?? – gritou Dani, com sua voz irritantemente manhosa.

– Ah... Desculpe.

– Ora, ora, se não é o pequeno Potter. – diz ela, mudando de expressão ao vê-lo.

– Sim, sou eu. – ele disse com pouco caso – Você por algum acaso não viu a minha prima, viu?

– E como ela seria?

– Da minha idade, cabelos ruivos, olhos castanhos claros, eu sei lá! – ele disse impaciente.

– Pelo jeito não olhar por onde anda é mal de família, por que ela pisou nos meus sapatos novinhos mais cedo. – ela disse fazendo beicinho, de um jeito que ficaria fofo, se Alvo já não a achasse irritante de mais.

– E para onde ela foi?

– Eu não sei. Não fico prestando atenção em gentinha que não merece.

– Ela passou aqui agora pouco. – diz uma menina do outro lado do corredor que parecia ter escutado a conversa.

Alvo a olhou. Era a menina do carrinho de doces, com a faixa preta no cabelo loiro e os grandes olhos cor de mel.

– Hm... Pra que lado ela foi? – ele perguntou meio sem jeito.

– Pra lá. – disse ela apontando para a direita.

– Obrigado. – ele fez uma pausa, tentando se lembrar do nome da menina, até perceber que ele não sabia – é... ?

– Elizabeth. – responde ela entendendo a duvida dele – Elizabeth Longbottom.

– Ah, você é a filha do Professor Longbottom, de Herbologia!

– Hm. Sim, como você sabe?

– Por que ele é um grande amigo dos meus pais, ele sempre mencionou que tinha uma filha, mas nunca levou ela, hm... Quer dizer, levou você, em casa nas poucas ocasiões em que esteve lá.

– Seus pais... Quem são eles mesmo?

A principio, Alvo ficou na duvida, achando que ela estava tirando sarro da cara dele, mas ao olhar a expressão em seu rosto, de pura curiosidade, como se ela não fizesse ideia de quem eles eram, começou a gostar mais ainda dela.

– Harry e Gina Potter.

– Ah, sim... Meu pai deve ter mencionado eles... – ela parecia em duvida ainda, como se não se lembrasse exatamente quando tinha ouvido aqueles nomes – Você não devia ir procurar a sua prima?

– Ah, é. Isso. – a mudança repentina de assunto o pegou de surpresa, mas depois de se despedir com um animado “tchau” para Elizabeth e nada mais que um resmungo para Dani, ele saiu na direção que Elizabeth tinha apontado.

Ele correu pelo corredor do trem esbarrando em varias pessoas até que avistou os cheios cabelos ruivos de Rose. Ao chegar perto dela colocou a mão em seu ombro e disse:

– Onde você se esteve?

– Bem aqui. – disse ela se virando e olhando para ele – Alvo! O que aconteceu com seu olho?! – ela mudou sua expressão rapidamente para uma que ela faria ao ver um passarinho de asa quebrada.

– Ah – ele tinha até esquecido do soco de James – isso não foi nada.

– Pois eu acho que esta bem feio. – disse uma menina de pele morena atrás de Rose.

– Ah que nada, eu nem sinto que esta machucado. – disse Alvo, sentindo o rosto esquentar por toda aquela atenção.

Rose tocou seu olho roxo e ele se contraiu de dor.

– AI! – disse ele afastando a mão dela – Porque fez isso?

– Nem sente que esta machucado né? – ela zombou – como você aparecerá na seleção assim?

– Reclame com meu irmão.

– Pelo menos ele não saiu sem um olho roxo também né? – perguntou a menina morena atrás de Rose.

– Um olho roxo eu não dei a ele, mas um nariz quebrado isso eu consegui. – ele disse com orgulho.

De repente Rose olhou a menina e depois Alvo, e então foi como se ela tivesse voltado de um transe.

– Ah meu Merlim! Onde estão meus modos! Pheobe – ela disse olhando para a menina morena – esse é meu primo Alvo. Alvo – ela olhou para ele – essa é Pheobe, ela esta no primeiro ano, igual à gente.

– Hm. Oi. – disse Alvo.

– Oi. – ela respondeu sorrindo.

– Então... Ansiosa? – ele perguntou.

– Muito! Meu pai me falou tudo sobre Hogwarts, e a cada ano que eu estava mais perto de completar 11 anos eu ficava mais e mais ansiosa. Meu pai era muito popular por lá sabe? Ele me contou vários segredos do castelo que ele aprendeu com seus dois melhores amigos.

– Ah, é? E quem é seu pai? – perguntou Alvo levemente interessado.

– Lino. Lino Jordan. – ela respondeu.

– Nunca ouvi falar – disse Rose – acho que nossos pais não chegaram a conhece-lo. Quem eram seus melhores amigos?

– Eu não me lembro bem... eles tinham um sobrenome engraçado, Weasel eu acho...

– Weasley?! – perguntou Rose muito mais interessada do que antes.

– Hm. Sim, acho que era isso mesmo. Você conhece algum?

– Por acaso, eu sou uma Weasley. – disse Rose, pomposa.

– Que legal! – disse a menina sorrindo – uma grande coincidência não é mesmo?

– Quem eram os dois amigos de seu pai? – interrompeu Alvo.

– Não me lembro bem o nome deles... Sei que eram gêmeos, isso ajuda?

– Gêmeos... – disse Alvo em voz baixa.

– Vocês sabem quem são? – perguntou ela curiosa.

– Sabemos. – respondeu Rose com a voz bem mais baixa que o normal – são nossos tios. Jorge e... – por um momento Alvo pensou que ela não fosse conseguir falar – Fred.

– Legal! Meu pai vai gostar de saber que conheci vocês! Vai lembra-lo dos velhos tempos com certeza.

– É, pode ser. – disse Rose visivelmente abalada, mas Pheobe parecia não ter notado.

– O que vocês dois ainda estão fazendo sem suas vestes? – disse um garoto mais velho que passava pelo corredor, com vestes pretas e azuis, um brasão com a águia da Corvinal no peito e do outro lado um broche onde se lia “monitor” – dentro de 10 minutos estaremos chegando e vocês nem estão vestidos!

– Ah, me desculpe. – respondeu Rose timidamente – estamos indo nos trocar agora mesmo.

E os dois saíram pelo corredor até a cabine onde estavam suas coisas. Quando estavam os dois vestidos, Alvo veio pedir para Rose dar o nó em sua gravata – preta, como era o costume com os alunos do primeiro ano antes de serem selecionados.

– Não sei como você consegue fazer isso – disse ele olhando enquanto ela dava o nó – é simplesmente impossível!

– Não é não. Você só precisa ter paciência. – quando terminou de dar o nó na gravata olhou para os cabelos de Alvo – Olha essa bagunça! Custa pentear os cabelos? – e então começou a passar as mãos no cabelo dele para amassa-los na cabeça.

– Pare. Pare. Pare! – disse ele batendo nas mãos de Rose para que ela parasse – eu gosto do jeito que esta.

Bufando de reprovação, Rose começava a preparar um argumento indiscutível para deixa-la arrumar o cabelo dele, com certeza ia ser um belo discurso, mas no mesmo instante em que ela ia falar o apito do trem soou e o trem começou a desacelerar anunciando que eles haviam chego à estação de Hogsmead. Rose correu para o corredor para chegar logo à plataforma – totalmente esquecida de Alvo devido a sua animação – deixando-o na cabine, completamente paralisado de medo.

Era agora ou nunca.


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Notas finais do capítulo

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