Nova Geração - Ano 1 escrita por JustWriting


Capítulo 31
Dores de cabeça, Visitas inesperadas e mais Discussões


Notas iniciais do capítulo

Outro capitulo fresquinho pra vcs. Virei a noite escrevendo esse pq não conseguia parar antes de terminar, espero q vcs gostem ;)



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– A quanto tempo estamos enfurnados nessa droga de enfermaria? – reclamou Alvo deitado na cama de hospital encarando o teto.

– Uns três dias eu acho. – disse Lizzie com a voz bem fraca. Ela tinha tido uma noite difícil.

– Sinceramente, só não perdi a noção do tempo por que consigo ver escurecer a amanhecer pelas janelas. – disse Rose com a voz abafada pelo travesseiro em que enterrada o rosto. As dores dela eram piores de manhã.

– Vocês realmente deviam tentar jogar uma partida comigo e o Evan, o xadrez distrai a cabeça, as dores nem parecem muito fortes. – comentou Scorpio enquanto encarava o tabuleiro de xadrez de bruxos planejando sua próxima jogada.

– Fale por você. Eu só estou jogando ainda por que me recuso a deixar você vencer todas as partidas. Tenho que ganhar pelo menos uma. – comentou Evan sem tirar os olhos do tabuleiro.

– Foi mal Scor, mas minha cabeça dói só de olhar para o tabuleiro. – Violet estava deitada com a cabeça coberta por um travesseiro.

McGonagall não tinha mentido, no entanto. As dores eram infernais, a cabeça de Alvo parecia querer explodir a qualquer segundo. A parte boa é que graças ao antídoto ninguém ficava acordado muito tempo para sentir as dores mais intensas. Só às vezes acontecia como o que houve com Lizzie que aparentemente tinha sido atingida por muito mais daquela gosma que os outros e o antídoto não era o suficiente.

Na noite anterior ela tinha passado a madrugada rolando na cama e tentando segurar as lagrimas. Quando Alvo ouviu um pequeno gemido de dor escapar no meio da noite da cama em frente a sua ele se levantou tão rápido que sentiu a cabeça girar por um instante. Ao chegar à cama dela e colocar a mão em seu braço Lizzie deu um pulo e abriu os olhos cor de mel para encara-lo.

– O que você esta fazendo de pé? Por favor, Alvo, vá descansar.

– Você está com dor. – ele comentou ainda meio sonolento.

– Estou bem. – ela fechou os olhos com força e depois os abriu novamente – Acho que logo durmo. – ela tentou forçar um sorriso que se tornou uma careta assim que a dor a atingiu de novo.

– Vou chamar a Madame Fairchild. Ela vai saber o que fazer.

– Não Alvo. – ela segurou o braço dele – Ela vai acordar meu pai pra dizer que ainda estou mal. Ele já passou a noite aqui ontem, ele precisa descansar.

– Você também.

– Eu vou ficar bem. – ela olhou para ele intensamente, ele não conseguiu desviar o pensamento de que se estivesse no lugar dela estaria chorando como uma criança.

– Está bem. – ele se sentou na cadeira ao lado da cama dela – Mas eu vou ficar aqui com você.

Alvo imaginou que ela fosse protestar, mas ela apenas sorriu e fechou os olhos quando uma nova onda de dor chegou. Eles passaram a noite ali. Lizzie dificilmente deixava som algum sair, mas Alvo viu quando lagrimas escorreram por seus olhos e pegou sua mão. Quando o sol estava começando a aparecer Alvo notou que ela finalmente tinha pego no sono, soltou sua mão bem devagar e marchou para a sua cama, exausto.

Agora estavam todos acordados imaginando quanto tempo ainda teriam que aguentar aquilo. Gordon, o furão, não podia ficar na ala hospitalar e tinha sido levado para descansar em algum outro canto. Alvo estava preocupado, se eles que eram bem maiores que Gordon estavam sentindo dor, ele não queria imaginar o que o pobre furão estava passando.

Outra coisa que McGonagall não tinha mentido era sobre ter mandado as cartas para os pais. O pai de Alvo escrevera dizendo que não podia ir vê-lo graças a algum bruxo das trevas bem maníaco que estava causando problemas para alguns aurores na França e solicitaram a ajuda dele, mas que sua mãe iria aparecer por lá o quanto antes. Rose recebera uma carta parecida, mas a dela era de sua mãe dizendo que esperava que ela melhorasse logo e que o Ministério da Magia estava uma loucura no momento, mas que ela iria visita-la assim que tudo se acalmasse, mas que o pai dela passaria por lá antes. Os pais de Evan tinham aparecido no dia anterior e o pai de Scorpio nem tinha dado noticias. Violet recebera um cartão postal da Austrália que dizia “Fique bem” e uma foto de um homem grisalho, mas com o rosto jovem e uma mulher loira ao lado que parecia no mínimo dez anos mais nova.

– Noticias do seu pai? – Alvo perguntou quando viu o cartão postal.

– Pode se dizer que sim.

– Ele vem te ver?

– Acho que não. Ele está na Austrália. – ela pegou o olhar de Alvo na foto do casal e sorriu com tristeza – É a mulher dele. Eles se casaram ano passado, ela é trouxa.

– Você gosta dela?

– Eu mal a conheço. Para ela estou em um colégio interno o ano todo e no verão ela e meu pai foram viajar para as Bahamas e eu fiquei em casa com a minha irmã.

– Você tem uma irmã?

– Tenho, ela é mais velha. Se formou a uns dois anos.

Alvo ia comentar mais alguma coisa quando as portas da enfermaria se abriram e ele viu sua mãe, seu tio e uma mulher loira que ele reconheceu como a mãe de Scorpio entrarem.

– Alvo! – sua mãe correu para o seu lado e beijou sua testa – Como você está?

– Bem, eu acho. A dor de cabeça vai e volta. – ele sentiu o rosto esquentar enquanto a mãe o abraçava e beijava na frente de todos os amigos.

– Pai! – Rose levantou da cama surpresa, ela não tinha visto eles entrarem. Ela ficou de pé na cama e pulou no colo do pai toda sorridente. O tio de Alvo a rodou.

– Pelo visto você está ótima! Acho que está aqui só matando aula né? – disse ele ao colocá-la de volta na cama onde ela se sentou.

– Você é louco? Eu tenho pelo menos uns cinco trabalhos para essa semana. Espero que os professores me deixem entregar na semana que vem.

– Desista Ron, ela pode se parecer muito com você, mas no fundo é a Hermione. – comentou a mãe de Alvo sorrindo.

– Melhor assim. Pelo menos eu sei que ela nunca vai deixar que algum desses moleques se ache melhor do que ninguém aqui. – o tio de Alvo olhou ameaçadoramente para Scorpio que engoliu em seco enquanto a mãe o abraçava mais uma vez.

– Ron. – repreendeu a mãe de Alvo – Querido, por que não nos apresentar seus amigos que você tão atenciosamente trouxe para a enfermaria junto com você.

– A Diretora já...

– Já nos contou tudo. Depois conversamos do por que o seu furão estava na sala de aula com você. – ela ergueu uma sobrancelha – Agora, nos apresente.

– An... Ok. – Alvo olhou para a cama ao seu lado onde estava Violet e começou – Essa é Violet, ela está na Sonserina comigo e Scorpio. – ele apontou para o menino do outro lado da sala e viu seu tio lançar outro olhar sinistro para o ele.

– Oi Sra. Potter, Violet Lancaster. – disse a menina se esticando para apertar a mão da mãe de Alvo que sorriu para ela.

– An... Ali é o Evan Creevey dormindo, eu não conheço ele muito bem. E tem a Lizzie, ela é filha do Prof. Longbottom. – Alvo apontou para a menina na cama ao lado da de Scorpio.

– A pequena Elizabeth Longbottom já está crescida assim? – comentou a mãe de Alvo olhando para Lizzie que ficou vermelha.

– Ah... Oi Sra. Potter. – Lizzie sorriu sem graça

– Eu lembro de você no seu aniversario de quatro anos. Tão pequenininha e atrapalhada com aquele vestido azul! Uma fofura. Você e Alvo iam de mãos dadas para todo lado.

– Mãe, do que você ta falando? – perguntou Alvo sentindo o rosto esquentar novamente.

– Ah, vocês provavelmente não se lembram, é claro. Antes de seu pai decidir se mudar para mais perto da casa dos avós de Teddy nós éramos vizinhos dos Longbottom e você e Elizabeth viviam brincando juntos. Não desgrudavam um do outro.

– Ok mãe, acho que você já conseguiu nos envergonhar o suficiente por hoje. – comentou Alvo vendo que a menina a sua frente o olhava com o rosto bem vermelho.

A mãe dele deu risada e assentiu. Scorpio se levantou e foi até ela com a mão estendida:

– Muito prazer Sra. Potter. Meu nome é Scorpio Ma...

– Malfoy. – o tio de Alvo interrompeu – É. Nós sabemos quem você é. – ele disse amargo.

– Muito prazer, Scorpio. – disse a mãe de Alvo apertando a mão do menino na sua frente e lançando um olhar ameaçador para o irmão.

Scorpio olhou apreensivo para o pai de Rose sem saber se iria até lá cumprimentá-lo ou não. Vendo o menino com problemas a mãe dele se adiantou e o chamou.

– Típico dos Malfoy. Ignorando aqueles que acreditam estarem inferiores a eles. – comentou o pai de Rose.

– Qual o seu problema Sr. Weasley? – a mãe de Scorpio se levantou da cadeira onde estava – o Senhor tem sido hostil com o meu filho desde o momento em que entrou. Ele é só um menino, o senhor sabe disso não é?

– Astoria, por favor. Meu irmão pode ser um verdadeiro idiota às vezes, mas, por favor, na frente das crianças não.

– Deixe ela falar o que quiser Gina. Ele pode ser só um menino, mas não deixa de ser filho de quem é.

– Ele não é o Draco, Ron. – disse Gina olhando-o incrédula.

– Você devia escutar sua irmã Sr. Weasley. Assim como eu acredito que sua filha não herdou esse seu temperamento desprezível o meu filho não é a copia do pai. Agora se me dão licença, tenho assuntos a tratar. – ela olhou para Scorpio, beijou-o na bochecha e sussurrou algo para ele. Logo em seguida ela saiu da enfermaria com passos largos.

– Meus parabéns, Ronald. – disse a mãe de Alvo irritada e depois olhando para ele – Eu também tenho que ir querido, mas seu pai mandou melhoras e isso. – ela lhe entregou duas barras de chocolate.

– Chocolate? Por que ele me mandaria chocolate? – ele disse pegando as barras.

– Ele disse que faz ele se sentir bem e que voce poderia gostar.

Ele agradeceu meio confuso. O pai de Rose a beijou na testa e foi em direção à porta com a irmã logo atrás. Quando eles abriram a grande porta de madeira James parou estático olhando para a mãe.

– Mãe!

– James, que bom te ver. Recebi uma carta interessante a seu respeito hoje de manhã.

– Ah mãe, você já está de saída e eu vim aqui ver o meu querido irmãozinho caçula. Ele está bem mal sabe.

– Aham. Quando seu pai chegar de viagem vamos ter uma conversa rapazinho.

– Tá, tá, tá mãe. A gente conversa quando o papai chegar então. Beijos, aparate com segurança. Amo você. – disse James enquanto empurrava a mãe e o tio para fora da enfermaria e fechava a porta.

James suspirou de costas para a porta e caminhou em direção à cama de Alvo.

– Poxa maninho, você nem pra avisar que a mamãe vinha hoje.

– Eu não sabia. – disse Alvo dando de ombros – O que você está fazendo aqui? Nós dois sabemos que não veio ver como estou.

– Ok, vou ser sincero, estou me escondendo.

– O que houve dessa vez? – disse Alvo abrindo uma das barras de chocolate e tirando um pedaço.

– Ah, eu briguei com o Dom e a Olivia está querendo arrancar minha cabeça fora por que quase fiz a Grifinoria perder o jogo de ontem. Isso é chocolate? – ele pegou um pedaço da barra.

Alvo ofereceu o chocolate para todos os outros na enfermaria que pegaram um pedaço – menos Violet, ela disse não estar com fome e se virou para dormir – e depois olhou para o irmão de novo.

– Você e o Dom brigando? Como isso aconteceu?

– Mulheres. – ele disse mordendo o pedaço de chocolate.

Alvo fez cara de nojo e já ia dizer para o irmão que nunca faria isso. Nunca brigaria com um amigo por uma menina quando a porta se abriu de novo e Victorie entrou na enfermaria.

– James, que surpresa. – ela disse sarcástica – Se escondendo do meu irmão?

– An, sim.

– Eu nem quero saber o que houve entre vocês. Eu vi a briga e ouvi os rumores, se metade deles forem verdade eu só tenho decepção pra dar a vocês dois. Danielle, sério?

– Ele que não acredita em mim! Eu não fiz nada, foi ela quem deu em cima de mim.

– Que seja. Eu já disse que não ligo. Estou aqui para ver minha prima. – ela olhou para Rose com um sorriso estilo “irmã mais velha” – Rosie, como você está?

– A dor vem e vai... De dia é pior, a luz parece intensificar a dor.

– Eu sou seu primo também, sabe? – comentou Alvo.

– Você tem o lesado do seu irmão para cuidar de você. – disse ela sorrindo como se isso encerrasse o assunto.

Ambos ficaram lá por um tempo. Victorie cochichando e dando risadinhas com Rose enquanto James contava o que tinha acontecido entre ele e Dominic. Mais ou menos perto da hora do almoço uma menina alta que Alvo identificou na hora como irmã de Violet entrou na enfermaria. Não que ele já a conhecesse antes, mas ela era simplesmente muito parecida com a menina que dormia na cama ao seu lado. Com exceção de que ela tinha olhos de um verde mais claro, os cabelos pretos como as penas de um corvo e compridos eram os mesmos, a pele clara, a expressão “desafiadora” no rosto.

A menina se aproximou da cama de Violet e Alvo disse:

– Ela acabou de dormir, estava meio pra baixo.

A menina o olhou e o mediu, depois olhou para James e assentiu. Ela se sentou em silencio ao lado da cama e segurou a mão da irmã.

– Ei... Eu conheço você. – disse James a olhando – Você namorou o Teddy. Sarah, não é?

– Ah meu Merlin. James?! – ela sorriu reconhecendo-o. Até o sorriso dela era igual o de Violet.

– Sim! – ele se levantou para abraçá-la.

– Olhe só para você. Ultima vez que te vi era só um menino baixinho com um olhar travesso. Agora está quase da minha altura!

– Pois é, dois anos! Senti falta da sua presença constante lá em casa.

– Você é uma graça, Jamie.

– Jamie? – Alvo olhou para ele incrédulo.

– Ela pode. Você não maninho.

– Maninho... ? Alvo? Já está em Hogwarts, meu Merlin, como estou velha! – a menina sorriu. Ela era linda, totalmente encantadora. Alvo tinha que admitir.

– Acho que me lembro de você também. Você e o Teddy ficaram juntos por um bom tempo. – comentou Alvo.

– Quase cinco anos. – ela disse com um olhar nostálgico.

– Espere. – Victorie tinha se levantado da cadeira onde estava e olhava para Sarah não muito feliz – Você é “A Sarah”?

– An... Acho que sim. – a menina deu risada.

– Aquela que terminou com o Teddy pouco depois da formatura e depois foi embora para a Alemanha?

– Culpada. – ela sorriu novamente. Será que ela não estava notando ou não estava ligando pro tom hostil de Victorie? – Voltei de lá no ultimo verão.

– Sarah? – Violet tinha acordado e olhava para a comoção a sua frente, confusa.

– Vi! – Sarah se virou para a irmã e a abraçou – Como você está?

– Mais ou menos, mas... O que você está fazendo aqui? Depois do cartão do papai eu não...

– Ah não, ele te mandou esse cartão postal também? Meu Merlin, quando ele vai parar de namorar essas trouxas interesseiras?

– Eles estão casados agora Sarah.

– Que seja. Os últimos casamentos dele duraram menos que um ano, esse não vai ser diferente.

– Mas, por que veio?

– Eu sou sua irmã, oras. Alguém tem que cuidar de você já que nosso pai está por ai com alguma mulher quase da minha idade.

– Ela tem 29 anos.

– E eu 19. Quase a mesma coisa. – ela fez uma expressão teimosa que Alvo achou adorável.

– Você não precisava ter vindo. Estou b... Arrgh! – uma onde de dor a interrompeu no meio da frase.

– Estou vendo mesmo. – a menina se sentou na cadeira ao lado da cama da irmã de novo e segurou sua mão.

– Cara, ainda não sei como o Teddy deixou essa menina escapar. Até eu era gamado nela quando era mais novo. – comentou James.

– Pois eu não acho que ela seja tudo isso. – disse Victorie irritada e saiu da enfermaria com nariz empinado.

– O que foi isso? – perguntou Rose.

– A Vic odeia não ser o centro das atenções. – disse James sarcástico.

– Não me pareceu só um problema de atenção não. – disse Alvo.

O tempo na enfermaria passava devagar e logo o sono começou a tomar conta de Alvo, ele pensou ter visto seu irmão sair conversando com Sarah a irmã de Violet antes de adormecer por completo.

...

Lucy não saia do quarto desde o dia anterior. Não fora ver o jogo e quando ouviu falar que a Grifinoria ganhou por um triz e que teve briga entre os jogadores ela suprimiu logo a vontade de ir falar com Olivia, ver como ela estava. Afinal, ela não tinha vindo ver como ela estava. Não queria saber. A beijara e depois a rejeitara sem explicação.

Agora ela estava vagando pelos corredores do castelo. O sol se punha e a luz alaranjada entrava pelas janelas em alguns momentos. Ela estava pensando se ia descer para tomar um ar nos jardins quando esbarrou com alguém no corredor e ambas foram para o chão.

– Ah meu Merlin. Me desculpe! – ela pediu depressa saindo de cima da menina em quem tinha trombado.

– Não foi nada. De verdade. – disse a menina sorrindo e aceitando a mão que Lucy ofereceu para ajuda-la a levantar.

Quando elas ficaram frente a frente Lucy a reconheceu. Alta, olhos verdes, cabelos negros longos e um sorriso encantador. Sarah.
Ela costumava namorar o Teddy na época de escola, mas o que ela estava fazendo ali?

– Sarah? – ela perguntou.

– Sim. Eu te conheço?

– An... Não. Eu duvido muito. É só que, eu já estava aqui quando você ainda estudava em Hogwarts. Você namorava o Teddy Lupin.

– Aparentemente todo mundo se lembra de mim aqui como a ex-namorada de Teddy Lupin. – ela revirou os olhos.

– Bem, vocês erma o casal sensação por aqui.

– Ah, não me entenda mal. Eu amo o Teddy, sempre vou amar, nos falamos até hoje. Só que não dava mais certo.

– Bom, a única coisa que eu sei é que toda menina queria ser você. Passei meu terceiro ano todo escutando como essa escola não seria mais a mesma depois que você saísse.

– E o que você achou? – ela perguntou sorrindo de um jeito travesso.

– Não sei, precisaria te conhecer melhor pra saber se fez falta mesmo. – Lucy sorriu de volta.

– Se esse é o problema, por favor, me acompanhe até a saída?

– Claro.

Elas foram juntas conversando e rindo por todo o caminho. Saíram do castelo e logo estavam nos jardins em direção ao portão que saia para Hogsmead. A alguns metros do portão elas pararam e Sarah a olhou de um jeito que Lucy não conseguiu desviar o olhar.

– Então, Lucy, fiz falta aqui em Hogwarts?

– Definitivamente algo foi perdido com a sua saída. – disse Lucy sorrindo.

– Ótimo. – ela sorriu também – Quando é a próxima visita de vocês a Hogsmead? – ela disse olhando para o vilarejo alem do portão.

– Em duas semanas.

– Perfeito. Tenho umas coisas para resolver em casa, mas até lá estou livre. Vou vir checar como minha irmãzinha está e depois fazer hora no vilarejo, quer me acompanhar?

– Adoraria. – Lucy sentiu o rosto esquentar.

– Maravilha. – ela abriu um sorriso ainda maior – Te mando uma coruja avisando onde nos encontramos.

– Ok. – o rosto de Lucy parecia querer entrar em combustão.

A menina mais velha se inclinou e lhe deu um beijo na bochecha e depois saiu andando em direção ao portão. Logo que o atravessou ela se virou e piscou para Lucy pouco antes de aparatar dali.


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Notas finais do capítulo

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