Nova Geração - Ano 1 escrita por JustWriting


Capítulo 3
O Trem - Scorpio


Notas iniciais do capítulo

Comentem, pfvr, o q mantem um escritor - mesmo q seja de fanfics - motivado e animado com sua historia é ver uma reação do publico, se estão gostando, comentem, se não, comentem tbm, adoraria saber onde posso melhorar!



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– Ah meu Merlim! Scorpio você matou a garota! – grita Violet, a menina que ele conheceu na estação.

– O que? Não fui eu. – e então ele se apressa em dizer – Ela não esta morta!

– Bem, pode não ter sido você, mas o seu gato matou.

– Ótimo, vamos manda-lo para Azkaban então. – diz ele com sarcasmo.

– Quem vai para Azkaban? – pergunta a menina ruiva caída no chão com uma voz sonolenta.

– Hã... Você esta bem? – pergunta ele preocupado.

Ela não responde, Scorpio estava começando a ficar realmente preocupado com a menina e a se sentir culpado, claro. É obvio que não foi ele quem derrubou a garota, mas a culpa certamente cairia nele, afinal o seu gato escapou da gaiola e o fez persegui-lo por todo o trem, até que fez aquela menina cair, agora o maldito felino esta sentado do outro lado do corredor olhando a menina no chão com o mesmo interesse que ele olharia para uma pedra. A menina esta caída virada para baixo então Scorpio decide que é melhor vira-la, ele pede ajuda a Violet e ela o ajuda, quando a menina esta com o rosto virado para cima ele retira os longos cabelos ruivos do rosto dela, e assim que faz isso ele fica paralisado, é a mesma garota do Beco Diagonal, que acompanhava o menino chamado Alvo em que ele trombara no Caldeirão Furado. Tudo bem, ele sabia que eles iriam para Hogwarts assim como ele, mas quais as probabilidades de isso acontecer? Logo nos primeiros instantes dele dentro do trem ele é o culpado por deixa-la inconsciente. Ele acorda de seu devaneio quando sente Violet cutuca-lo no ombro.

– Eai Scor? – do que ela o chamou? – O que vamos fazer com ela?

– Violet, eu sei quem é ela. – ele respondeu, e então ele tem uma ideia – Saia por ai batendo nas cabines e procure o amigo dela, o nome dele é Alvo.

– Alvo do que?

– Não sei, mas ele deve ter a nossa idade, cabelos pretos, olhos verdes, não deve ser difícil achar. – quando ele vê ela hesitar por um estante ele diz com mais urgência – Vai!

Assim que ela saiu pelo corredor batendo nas cabines ele se sentiu – um pouco – mais aliviado, sabendo que a ajuda estava vindo. Com o passar dos segundos as pessoas começaram a se aglomerar em volta da menina no chão e ele fazia o máximo que podia para afasta-los dela. Ele podia imaginar o quão confuso seria acordar no chão de um trem com vários rostos desconhecidos olhando para você. Nada agradável. Depois de uns dez minutos, Violet volta com o garoto atrás dela.

– O que aconteceu? – ele pergunta.

– Ela tropeçou. – responde Scorpio com receio de que o menino ficasse nervoso.

– Em que? – ele olha o chão em busca de algo que pudesse justificar que sua amiga estivesse inconsciente.

– Nele. – responde Violet apontando para Tobias, que não tinha saído do lugar desde o momento em que a menina caiu.

O menino fica olhando para a garota no chão por uns segundos e então olha para Scorpio com uma curiosidade no rosto que deixa ele ansioso para sair dali.

– Espere um segundo, você é o menino do Caldeirão Furado! – anuncia ele – Scorpio não é?

– Hã... Sim. – ele responde – e você se chama Alvo.

– Eu mesmo. – diz ele com entusiasmo – Então não basta você quase me derrubar no chão no Caldeirão Furado, tinha que deixar a Rose inconsciente também?

– Hã... Desculpe. – Scorpio tinha certeza que agora ele ia começar a gritar, ao contrario disso ele começa a rir – O que foi?

– Foi uma brincadeira! De muito mau gosto admito, mas uma brincadeira! – ele ri novamente – você sempre leva tudo tão a serio?

– Praticamente. – responde Violet.

– Bom, Scorpio, o garoto que não consegue perceber uma piada – ele diz isso sorrindo como se fossem grandes amigos – eu vou precisar de uma ajudinha aqui, vocês poderiam me ajudar a leva-la para a nossa cabine?

– Claro. – responde Violet.

E então, depois de Alvo agarrar a garota – que agora ele sabe que se chama Rose – pelos braços e Scorpio a pegar pelos pés, ambos saem carregando ela até a cabine enquanto Violet sai gritando na frente.

– Abram caminho! Garota inconsciente passando! Abram caminho! Primeira vitima do gato psicopata!

– Violet! Não precisa de tanto alarde! – repreende Scorpio.

– Deixa ela, pelo menos assim as pessoas saem da frente. – diz Alvo sorrindo.

Ao chegarem na cabine estendem Rose em um dos assentos e no outro, se sentam Alvo e Violet, Scorpio olha para eles apreensivo e então pergunta se Violet pode ir para o lado.

– Ah não Scorpio! Vai ficar apertado!

– Eu não estou nem ai, eu é q não vou ficar em pé! A menos que você pense que vou sentar em cima da menina inconsciente no outro banco. – diz ele com ironia.

– Calma gente – diz Alvo se levantando – vocês podem ficar sentados os dois no banco, eu sento ali com a Rose.

E então ele levanta a cabeça de Rose e a coloca em seu colo depois de sentar. Por um motivo que Scorpio não saberia dizer ele se sentiu desconfortável na cabine e ao mesmo tempo irritado. Violet e o menino, Alvo, começaram a conversar sobre varias coisas e pareciam nem notar que havia uma menina desmaiada ali, já Scorpio não conseguia tirar os olhos dela, ela já deveria ter acordado, não tinha sido um tombo tão grave assim tinha? Ele começou a examinar o rosto da menina – do outro lado da cabine – a procura de cortes, hematomas ou até mesmo sangue, mas não havia nada no rosto dela além de alguma sardas. Ele sentiu alguma coisa subir em seu colo e se assustou ao ver Tobias se ajeitando para deitar em seu colo, a vontade que ele teve foi de jogar o gato pela janela do trem, mas ele sabia que não valeria a pena. Ele estava absorto em coçar atrás da orelha do gato quando escutou uma exclamação:

– MAS QUE..? O que eu estou fazendo no seu colo Alvo Severo Potter?!

A cabeça de Scorpio girava. O que ele tinha acabado de ouvir? O sobrenome daquele menino era... Potter? Antes que pudesse pensar mais nisso alguém caiu em cima dele.


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Notas finais do capítulo

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