Nova Geração - Ano 1 escrita por JustWriting


Capítulo 27
Segredos


Notas iniciais do capítulo

Aqui esta mais um capitulo fresquinho para vcs.

Tchau, obrigada pelo tempo de vcs e boa leitura ;)



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James voltara de Hogsmead tão perturbado com o que fizera que nem ficou no Salão Principal para o jantar. Ele subiu direto para a sala comunal da Grifinoria e se enfiou debaixo dos cobertores.

Na manhã do dia seguinte Fred – que parecia com vontade de sair pulando por ai de tanta alegria – veio lhe chamar para tomar o café da manhã e ele o dispensou com resmungos.
Para ser sincero James já estava acordado desde as três da manhã depois de um sonho particularmente horripilante onde ele corria da uma Danielle gigante, mas encontrava Dominic esperando por ele no final do caminho com um olhar assassino.

A culpa o estava corroendo por dentro e ele não sabia se teria a coragem de dizer a Dominic. Se teria a coragem de olha-lo nos olhos. Sem conseguir suportar a própria presença por muito mais tempo ele se levantou e se trocou. Pela janela ao lado de sua cama ele viu que estava nevando do lado de fora. Ele decidiu dar uma volta pelos jardins.

Aproveitando os poucos alunos que estavam no corredor devido ao horário ele seguiu o caminho comum em vez de usar as passagens secretas do Mapa. Ao chegar lá fora havia ainda menos gente, alguns alunos do primeiro ano brincavam na neve, James se sentiu grato por não ver seu irmão ali. Ele não queria ter que dar explicações ou fingir se importar com algo que ele tivesse feito. Não que ele não se importasse com o irmão, ele se importava. É só que naquele momento, não tanto.

Ele andou pela neve sentindo os flocos que caiam tocar em seu rosto e grudar em seus cabelos rebeldes. Hogwarts tinha uma beleza totalmente diferente no inverno que James adorava.

James caminhou até o campo de quadribol e ficou ali, de pé no topo da descida que o levaria até as portas do vestiário, se lembrando de cada jogo que já participara ali, das vezes em que mesmo tendo que jogar contra Dominic eles sempre festejavam a vitoria um do outro depois.
Dominic.
Por que ele tinha que ser tão estúpido? Danielle era uma garota linda e James não podia negar que se sentia atraído por ela, mas beija-la tinha sido o cumulo do egoísmo. Ele, que nunca pensou ser capaz de trair um amigo assim. O que ele estava pensando? James tinha que contar, mas como?

E por estar tão perdido em pensamentos ele não escutou quando passos na neve se aproximaram e mãos finas de dedos longos e unhas compridas taparam seus olhos.

– Olá, garotão. – era Danielle.

– Dani! O que você esta fazendo aqui? – ele se virou para ela olhando para todos os lados, não havia ninguém por perto.

– Procurando por você, claro. Não é bonito abandonar uma dama num dia frio como o de ontem logo depois de beija-la. Mas eu te perdoo. – ela sorriu e colocou os braços em volta de seu pescoço.

– Ah meu Merlim... Dani, sobre ontem, nós realmente precisamos conversar. – James tirava os braços da garota de si como se fossem explodir.

– Pra que conversar quando podemos fazer isso?

E com um salto e menos de um milissegundo para James reagir Danielle o puxou pelo pescoço e o beijou de novo. Quando James finalmente se soltou do beijo inebriante de Danielle ele teve dificuldade para colocar os pensamentos em ordem.

– Dani, eu... Nós, não podemos.

– Mas é claro que podemos. Estamos fazendo agora mesmo não é?

– Mas eu não posso fazer isso com o meu melhor amigo.

– O seu melhor amigo pode fazer isso? – Danielle beijou sua boca de leve e começou a descer, beijando seu pescoço, James se arrepiou todo. Ele precisou de toda a força de vontade que tinha dentro de si para segurar os ombros de Danielle e afasta-la mais uma vez.

– Não é certo. Não me entenda mal, você é uma garota incrível, de verdade, você não faz ideia de como eu quero fazer isso, mas não posso se vai magoar meu amigo.

– O Dom nem vai ligar. Você esta se estressando a toa.

– Talvez. Mas eu não vou arriscar...

– Ah, James querido, você se preocupa demais. – ela enroscou as mãos na sua nuca novamente e começou a se aproximar dele.

Ela ia beija-lo de novo, e ele ia deixar. Ele com certeza não teria forças para para-la dessa vez... Se não fosse pelo barulho de passos que estacionaram na neve a poucos metros deles que o fez virar a cabeça.

– Ah Meu Merlim! Eu não... Queria... Você sabe... Interromper. – era Alice, uma das amigas de Fred. Ela se virou com o rosto vermelho e começou a ir o mais rápido que a neve permitia na direção da qual tinha vindo.

– Ei, não! Espere! – James se soltou de uma Dani furiosa e correu atrás da menina.

Ele a alcançou alguns metros a frente – ela andava rápido para uma menina pequena como era – e pulou na frente dela.

– Você não tem que me explicar nada, eu não devia ter visto, vou seguir meu caminho agora ok? – ela falava rápido e estava muito vermelha.

Ela era bem mais baixa que James, talvez tivesse por volta de um metro e meio, talvez um pouco mais. Tinha uma pele que parecia bronzeada, mas ele duvidava que aquela menina tímida fosse muito à praia. Os olhos grandes e verdes e um cabelo comprido com cachos nas pontas que ela usava muitas vezes para esconder o rosto.

– É Alice, certo?

– Sim. E eu já disse que não queria causar problema. – ela tentou passar por ele, mas James se colocou na frente – Por favor, só me deixe ir embora. – ela quase suplicava.

– Calma, você não esta em problema nenhum. Eu só quero conversar com você. Eu não mordo.

– Você não, mas eu tenho certeza de que ela morde. – ela olhou apreensiva para Danielle que olhava para os dois de braços cruzados e um olhar mortífero.

– Não se preocupe com ela. – James reprimiu um arrepio, aquele olhar tinha colocado medo até nele – Escute, é verdade você não deveria ter visto aquilo, mas eu também não deveria estar fazendo. Eu tentei dizer a ela de todas as maneiras que não quero fazer isso, mas...

– Ela pode ser bem persuasiva?

– Exatamente! Mas eu não quero fazer isso com o Dominic, eu realmente não quero. Por isso ele não pode saber de nada disso ok?

– Você quer que eu minta.

– Não! Mentir não. Só... Omita. Pelo máximo de tempo que você conseguir. Tenho certeza que consigo resolver isso antes que você se sinta incomodada.

– Eu já estou incomodada.

– Ok. Antes que você se sinta mais incomodada.

Ela ficou encarando ele com aqueles enormes e acusadores olhos verdes por um tempo e então assentiu.

– Isso! – ele a abraçou – Valeu Alice!

– Ta. Tudo bem. – ela parecia ainda mai sem jeito e então saiu andando.

James a viu ir embora em direção ao castelo e então olhou para Danielle. Ela se pôs a andar em sua direção.

– Não! Você fica ai. – ele apontou com o dedo como se estivesse treinando um cachorro.

E então ele virou as costas e foi embora.

...

Fred estava se sentindo quase estático naquele dia. Desde a tarde anterior quando tinha finalmente beijado Lisa e acompanhado ela de volta até a porta de seu dormitório parecia que ele tinha vivido dentro de uma bolha nas ultimas horas. Tudo ao seu redor parecia longe, distante e sem importância. Sem som. Mas sua bolha estourou logo pelo café da manhã.

Ele desceu para o café imaginando se ele se sentaria na mesa da Lufa Lufa com ela ou ela viria se sentar com ele na da Grifinoria. Parecia bem idiota pensar nisso, ele sabia, mas ele simplesmente adoraria poder dizer a todos que garota incrível ele estava namorando.
Mas não foi isso que aconteceu.
Ele chegou ao Salão Principal e demorou séculos para acha-la na mesa da Lufa Lufa e quando finalmente o fez, ela nem se quer fez contato visual com ele. Ele tentou chamar sua atenção, mas parecia que tinha se tornado invisível. Ele se sentou na mesa de sua casa e ficou remoendo isso durante toda a refeição. Ele nem sequer sabia o que tinha comido. Só ficou encarando os longos cabelos loiros cochichando e rindo com varias meninas da Lufa Lufa. Quando ela finalmente se levantou saiu tão depressa que ele a perdeu no meio da multidão.

Decidido Fred se levantou e foi atrás. Ele ia tirar isso a limpo com ela. Se ela achava que podia beijar ele num dia e fingir que ele não existia no outro estava muito enganada.

“Ah meu merlim! Estou falando como uma garota.” – ele pensou.

Ele saiu do Salão Principal e pensou ter visto ela indo na direção dos corredores que levavam à sala comunal da Lufa Lufa. Ela fez uma curva para a direita e ele a seguiu. Virou em mais um corredor à esquerda, ele virou logo atrás. E assim que ele terminou a curva se deparou com um corredor quase vazio e nada de Lisa. Ele deu mais alguns passos e então sentiu uma mão se agarrar à frente de sua camiseta e puxa-lo para o lado.

Fred se viu em um espaço um tanto quanto apertado atrás de uma estatua de um troll tocando banjo com Lisa logo a sua frente.

– Eu sabia que você viria. – ela sorriu quase aliviada.

– Mas que merda foi aquela Lisa? – ele tentou falar baixo, mas o nervoso em sua voz o traiu.

– Shhhhh. – ela colocou o dedo em sua boca e olhou pelo corredor – Por favor, fale baixo.

– É bom você começar a me explicar o que esta acontecendo então.

– Eu vou.

Ele esperou, mas tudo o que ela fez foi olhar para ele como um cãozinho perdido. Um cãozinho de olhos azuis e uma boca que ele queria beijar tão intensamente que chegava a doer.

– Então...?

– Desculpe. É só que... – ela mordeu o lábio – Você vai me achar muito idiota, mas é que... Você se lembra de eu já ter namorado alguém aqui em Hogwarts?

– Não. Mas o que isso tem a...

´- O problema é que, eu não estava apenas sendo discreta, eu estava escondendo. Por que se meu irmão se quer sonhar que estou saindo com alguém, ainda mais alguém que não seja da Sonserina, ele vai descontar a raiva dele, bem... No pobre rapaz.

– Você esta me dizendo, que não podemos ser vistos juntos, por que se seu irmão ficar sabendo ele quebra a minha cara?

– Bem... Sim.

– E você acha que eu não poderia me proteger de um cara como o seu irmão?

– Bem... Com magia acho bem possível, mas duvido que ele te de tempo de pegar a varinha. – ela mordeu o lábio novamente.

– Você sabe que você esta completamente... Certa, não sabe? – ela sorriu sem graça – Mas você também sabe que eu não sou o James ou o Dominic, não gosto de coisas proibidas, não sei mentir, e acima de tudo, odeio a ideia de estar com uma garota incrível como você e não poder esfregar isso na cara da escola toda.

– Eu sei disso. E eu não quero estar com nenhum dos dois, quero estar com você. Mas não quero te ver machucado.

– Acho que vou correr o risco.

– Você não faz ideia do que esta falando.

– Por você, eu não preciso.

Ela sorriu e corou com vergonha. Ele a envolveu pela cintura e a beijou como estava querendo desde que ela o puxara ali.

...

James passara o resto de sua manhã enfurnado na sala comunal da Grifinoria colocando alguns trabalhos em dia – varias pessoas pararam para olhar aquilo tão admiradas que ele teve que parar o que estava fazendo diversas vezes para manda-los embora. Quando ele viu que já era hora do almoço, ele juntou todas as suas coisas dentro da mochila, jogou-a em um canto da sala e correu para o Salão Principal.

Ele se dirigiu apressadamente para a mesa da Grifinoria sem nem passar o olho pela Corvinal. O medo de encontrar Dom o Danielle olhando-o era maior que tudo que já sentira na vida. James se sentou na mesa logo a frente de Fred e começou a pegar varias coxas de frango e colocar no seu prato.

– Uau! Você esta mesmo com fome.

– É. Fome. – James só conseguia olhar para o prato a sua frente.

– Vejo que seu humor não melhorou. – observou Fred ao colocar uma garfada de comida na boca.

– É.

James teria permanecido com as respostas monossilábicas por mais tempo se seu coração não tivesse ido parar na garganta fazendo-o engasgar quando Fred abriu a boca mais uma vez.

– Dom! Você realmente perdeu uma cena interessante ontem!

– Aé? E o que foi que eu perdi? – disse Dominic ao sentar-se ao lado de James que estava tossindo pedaços de frango como um louco – Ei cara, você esta bem? – Dom lhe deu palmadas nas costas.

James apenas assentiu.

– Ok... Você acabou de morrer engasgado? – James assentiu mais uma vez – Ótimo. Como eu estava dizendo, ontem à tarde, em Hogsmead, cara... Você devia ter ido com a gente.

– É, bem, eu também acho que devia ter ido com vocês. – Dom girou os olhos e depois continuou – Conta logo cara, o que vocês fizeram?

– Bem, nós encontramos algumas garotas que eu conheço na Dedos de Mel e fomos para a praça. E nossa prima, Lucy, apareceu sugerindo uma espécie de jogo, mas a melhor parte foi quando ela comeu o quinto doce da boca de ninguém menos que Olivia Lopez!

– A capitã do time de quadribol da Grifinoria?! – perguntou Dom chocado.

– Sim! Cara, o clima ficou tão pesado que ela foi embora sem dizer nada. E, a melhor parte, a Lucy seguiu ela!

– Cara... Eu já tenho medo daquela menina dentro do campo, não quero nem saber o quanto ela deve parecer assustadora quando esta nervosa com alguém por sei lá, beija-la! – disse Dominic pegando um palitinho de queijo de cima da mesa – Mas e ai, o que mais vocês fizeram?

– Bom... Depois que elas foram embora, a roda toda meio que se dispersou, inclusive o James foi embora... – Fred pareceu parar para pensar um pouco e disse – Aonde você foi depois do jogo cara?

– Eu?! – James tomou o cuidado de não colocar mais comida na boca dessa vez – Eu vim direto pra cá. Onde mais eu teria ido?

– Não sei cara, você saiu correndo ontem.

– É, mas eu vim direto pra cá. Não encontrei ninguém no caminho, não falei com ninguém, não fiz nada alem de vir pra cá. – James falava rápido.

– Esta bem. – Fred o olhava como se soubesse que tinha algo errado.

– Ãn... E você Fred, pegou o doce da boca de quem? – perguntou Dominic.

– O que te faz pensar que peguei o quinto doce da boca de alguém?

– Bem, pra começar você esta muito feliz hoje. E eu meio que notei que enquanto estamos sentados aqui você olhou para a mesa da Lufa-Lufa três vezes.

– O que? Eu não olhei! – Dominic levantou uma sobrancelha e Fred se rendeu – Esta bem, eu olhei.

– Eai, quem foi? – ele sorriu e pegou outro palitinho de queijo.

– Lisa Vann Houlten.

– A irmã do Lucas e do Fabian?

– Bem, sim. – Fred parecia envergonhado.

– Cara, você esta ferrado.

– Espera. A Lisa, aquela menina super simpática e nem um pouco arrogante é irmã do Lucas e do Fabian? – perguntou James subtamente.

– Tecnicamente ela é gêmea do Lucas. – respondeu Fred.

– Cara... Você está muito ferrado. – James fez coro a Dominic, esquecendo-se momentaneamente da culpa que torturava por dentro.

...

Lucy não podia se sentir mais arrependida. Ela passara o domingo todo procurando por Olivia e parecia que ela simplesmente tinha desaparecido. É claro que ela poderia estar evitando-a no único lugar que ela não poderia entrar: a sala comunal da Grifinoria.
Tudo bem, talvez ela até conseguisse entrar lá, era só pedir ajuda para um de seus primos e eles dariam um jeito de coloca-la pra dentro sem que ninguém visse, mas isso resultaria em explicações que ela não queria dar.

Ela e Olivia tinham começado a ser amigas no terceiro ano dela ali, Olivia era um ano mais velha e jogava no time de quadribol da Grifinoria, e encontrou Lucy chorando atrás do campo de quadribol depois que umas garotas do time da Lufa Lufa a empurraram e xingaram por ter atrapalhado o treino delas.

Todos achavam que os lufanos eram verdadeiros santos, mas a verdade é que eles eram como uma grande colmeia de abelhas. Se uma delas saísse da linha ou atrapalhasse o funcionamento das coisas, ela era tirada do sistema. Enquanto você fosse bom para o sistema, você só veria o lado bom daqueles alunos, do contrario... E, bem, Lucy nunca foi muito boa em fazer parte de algo. Ela estava no terceiro ano e não fazia parte de clube nenhum, tinha duas amigas e uma delas era sua irmã mais velha, Molly.

Olivia a encontrou naquele dia e a acolheu, a apresentou a pessoas novas e cuidou dela. Com o tempo ela deixou de ser uma garotinha magrela de cabelos ruivos desgrenhados e óculos garrafais e as pessoas começaram a reparar nela.
Ela e Olivia se tornaram inseparáveis, e era estranho ter estragado tudo agora por um impulso idiota.

Havia alguns meses que Lucy tinha descoberto que gostava mais de garotas do que, bem, as outras garotas, e nas férias de verão ela tinha ficado com uma trouxa que vivia na sua vizinhança. Foi ai que ela soube com certeza. Acontece que assim que ela voltou a Hogwarts cada minuto que ela passava com Olivia ela pensava em beija-la e isso tinha ficado totalmente confuso na cabeça dela. Pouco antes do natal ela realmente tentara e, pra ela pelo menos, tinha sido incrível. Já Olivia, apesar de ter retribuído o beijo, disse que ela não podia contar aquilo pra ninguém. E ela não contara e também não tentara mais nada. Até o dia anterior, claro.
Quando Olivia deixou todos na roda saberem que ela já tinha beijado uma garota, Lucy sentiu seu peito bater tão forte que achou que todos na roda pudessem ouvir. Ela pensou que agora Olivia devia ter aceitado a ideia melhor e então... Bem, fez a estupidez que fez, na frente de todos os amigos delas. E depois que ela saíra correndo da praça, Lucy tentou alcança-la, mas ela acabou perdendo Olivia de vista.

Agora, depois de procurar por todo o castelo ela tinha resolvido simplesmente andar pelos jardins cobertos de neve na esperança de que tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim. E é claro que foi quando ela finalmente parou da procurar que o universo a fez achar Olivia andando colina abaixo em direção à cabana do guarda-caça com Lisa ao seu lado.

Lucy se pôs a correr e quando as alcançou estava ofegante, seus pulmões queimavam com o ar gelado e tudo o que ela conseguiu dizer foi:

– Eu. Preciso. Falar. Com. Você. Agora. – e apontou para Olivia.

– Tudo bem. Eu tenho que falar com alguém mesmo. – disse Lisa quando viu o olhar no rosto de Olivia.

Quando Lisa se afastou Lucy já tinha recuperado o fôlego.

– Quando ela diz “falar com alguém” quer dizer que ela esta saindo com alguém escondido de novo não é? – Lucy tentou descontrair.

– Bem, sim. – Olivia sorriu, mas não demorou a ficar desconfortável de novo.

– Liv, me desculpa ok? Eu sei que você não gosta de mim dessa forma e eu não devia ter forçado.

– Não, não devia. – ela parou por um segundo e como se o pensamento tivesse acabado de lhe ocorrer ela disse – Você não contou para ninguém não é?

– Não! Nunca! Já foi péssimo eu ter feito isso na frente de toda aquelas pessoas.

– Que bom. Acho que ninguém que estava com a gente ontem vai falar alguma coisa.

– Ah, que bom então. – Lucy estava apreensiva quanto ao que dizer em seguida – Então... Estamos bem?

– Mas é claro. Eu não poderia ficar brava com você nem que quisesse. Esses seus olhos verdes de bebê não deixam!

Lucy sorriu e Olivia a abraçou. Ambas voltaram juntas para o castelo, rindo, como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

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