Anjos Humanos escrita por Perigo


Capítulo 23
A história dos Avatar Parte 1 – Salve a minha mãe!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618821/chapter/23

Em fevereiro de 1918, último ano da Primeira Guerra Mundial uma gripe desagradável e de rápida disseminação começou a infectar pessoas na cidade turística de San Sebastián, na Espanha. Houve outros surtos na época, talvez alguns anteriores, mas o nome "Gripe Espanhola" ficou. A doença galopou pela Europa durante abril e maio, infectando vários soldados jovens e saudáveis nos campos de batalha e em famílias envolvidas na guerra. A maioria das pessoas ficou muito doente por uma semana, e depois se recuperou.

A epidemia diminuiu entre junho, julho e agosto. Mas então em setembro o vírus voltou em uma forma multada muito mais letal. Ele desencadeou uma pandemia que matou mais pessoas, e mais rápido do que qualquer outra doença na história da humanidade, incluindo a epidemia de Peste Negra na Idade Média. A doença chegou à Europa, Índia, Ásia e às Américas, e até ao Ártico, onde vilarejos remotos inteiros de esquimós foram varridos.

Em pouco mais de um ano, aproximadamente 500 milhões de pessoas - talvez um quarto a um terço da população mundial - adoeceram, e quase todo mundo foi exposto ao vírus. Os médicos não tinham como fazer exames para detectar o vírus diretamente, e muitas pessoas morreram em pouco tempo, de forma que não foi possível manter registros precisos.

A doença foi observada pela primeira vez em Fort Riley Kansas Estados Unidos, em 4 de Março de 1918, e em Queens Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano.

Em um hospital no Queens, alguns pacientes estavam em quarentena com os sintomas da gripe. Enfermeiros e médicos trabalhavam como loucos, alguns até dobravam o plantão pois o número de infectados a cada hora aumentava.

Em um dos leitos do hospital estava um jovem, pele morena, olhos castanhos escuros, porte físico magro. Ele usava uma calça marrom surrada com botas pretas gastas, camisa branca com suspensórios, o jovem estava sentado à frente de uma cama olhando para um dos pacientes.

Ela era uma mulher na faixa dos quarenta anos de idade. Tinha longos cabelos longos pretos e a pele morena como o jovem, deitada sobre a cama a mulher, tossia constantemente e aquela cena cortava o coração do jovem que mostrava estar triste.

– Rafael... meu filho. – Sussurrava a mulher com dificuldades.

– Mãe não fale poupe suas energias. – Dizia o jovem preocupado.

– Como está a minha linda paciente hoje? – Perguntou uma mulher que chamou a atenção de todos, e no meio daquela situação arrancou um sorriso da mãe e do filho.

– Não muito bem... mas não muito mal.... enfermeira Megan. – Sussurrou a mulher.

A enfermeira Megan era a mais jovem de todas as enfermeiras e a mais linda, ela usava o seu uniforme um longo vestido de linho branco sem mangas que iam até seus joelhos, sapatilhas e touca branca. Ela tinha a pele branca, olhos azuis e cabelos negros, Rafael sempre ficava sem fala ao ver a enfermeira. Desde que sua mãe foi internada ela teve a sorte de receber os cuidados da bondosa enfermeira.

Rafael ficou em silêncio, ele estava nervoso e por impulso prendeu o ar ficando parado como uma estátua em seu lugar.

– Só vim lhe dar a sua medicação. – A enfermeira lhe entregou um comprimido com um pouco de água a senhora o tomou e suspirou um pouco aliviada.

– Obrigada enfermeira Megan.

– Não foi nada senhora Isabel. – Cumprimentando a família ela se retirou os deixando a sós.

– Ela é muito linda não é meu filho? – Perguntou Isabel a seu filho que assentiu ficando todo bobo.

– Ela é.... um anjo mamãe. -Isabel começou a rir e seu filho a olhou sem jeito.

Megan estava próximo ao leito de Isabel olhando atentamente para ele, mesmo um pouco longe a jovem conseguia escutar perfeitamente o que diziam.

– Olha só o jovem está apaixonado por você será ele o meu futuro genro?

Revirando os olhos Megan balançou a cabeça em negação.

– Não papai não terei nenhum namorado agora, e ainda mais um que me lembra o senhor.

Ao lado de Megan estava um rapaz com uma vestimenta diferente de todos no recinto, ele trajava uma armadura de bronze completa com quarto asas brancas se destacando em seu peito, estava com os braços cruzados e seu corpo era transparente sendo visível a parede em suas costas. Alguns enfermeiros e médicos cumprimentavam Megan e, não eram capazes de ver o rapaz que estava ao seu lado.

Os dias passavam e mais e mais pessoas chegavam ao hospital, Megan tinha muito trabalho atendendo os pacientes e o rapaz ao seu lado olhava atentamente para cada pessoa que chegava ao hospital, mas uma família sempre chamava a sua atenção Isabela e o seu filho Rafael.

A cada dia o quadro de sua mãe piorava e Rafael temia que o pior pudesse acontecer “a sua morte!”

Ele observava o sofrimento de sua mãe que com o tempo começou a ficar com a face vermelha e constantemente tinha problemas em respirar.

– A Rafael... – Isabel chamava o seu filho que segurou firme na mão de sua mãe.

– Mamãe eu estou aqui. – Disse ele tentando controlar a sua voz.

– Ah meu filho...sinto que não passo nessa noite.

Escutar aquelas palavras foi demais para Rafael, ele não conseguiu se controlar e começou a chorar.

– Mamãe... não diga essas coisas... – No fundo ele sabia que ela estava certa. Ninguém que havia contraído a doença conseguiu uma cura, todos morriam e Rafael temia que o mesmo fosse acontecer a sua mãe.

Ele sabia que um dia sua mãe iria deixa-lo, mas o jovem não queria que ela partisse daquela forma agonizando em dor por causa de uma maldita doença.

– Escute meu filho...eu tenho que lhe contar uma coisa... é algo sobre o seu...seu... pai! - Ouvir sobre o pai chamou a atenção de Rafael, sua mãe nunca havia falado dele só disse que ele os havia abandonado, mas nunca tinha lhe contado o motivo.

Rafael o odiou ao saber que seu pai os tinha abandonado, para ele seu pai simplesmente havia morrido, ele não sabia o seu nome e nem desejava saber pai é uma palavra que ele não gostava que fosse pronunciada em sua presença, ele apenas tolerou novamente aquela palavra pela situação que sua mãe se encontrava.

– O seu pai ele...nos abandou pelo fato de...ser proibido o nosso envolvimento ele...ele... – Levando a mão a boca Isabel voltou a tossir e enquanto tossia seu sangue corria por sua boca.

– Mamãe! – Rafael pegou um pano limpo e limpou a boca de sua mãe. Isabel segurou firme a manga da camisa de seu filho tentando falar com ele, mas sua voz não saía e levando a mão até o peito a mulher começava a ofegar. Rafael sabia o que estava acontecendo, sua mãe não estava cansada, mas sim com algo muito pior estava com falta de ar e sem saber o que fazer o jovem fez a primeira coisa que veio à mente.

– SOCORROOOOOO! – Gritou ele. – Um médico, chamem um médico!

Rafael estava desesperado e saiu do leito de mãe.

– UM MÉDICO! TEM ALGUM MÉDICO POR AQUI??? – Ele olhava em volta preocupado, a sala estava vazia e escura. Todos daquela ala haviam morrido sua mãe foi a única que continuava no local.

Rafael correu até o final do corredor seus sapatos ao tocarem o chão ecoavam e seus passos podiam ser ouvidos em todo o local. Ele estava próximo à saída e ao escutar sua mãe tossindo novamente deu meia volta e voltou correndo até o seu leito.

No meio do caminho Rafael não escutava mais a sua mãe tossindo, e seu coração quase parou aumentando a velocidade ele chegou ao seu leito a cena o surpreendeu. Sua mãe estava com os olhos fechados e sua face estava tranquila e serena, ele teve medo que sua mãe estivesse morta. Com receio ele tocou em seu braço e observava sua barriga subindo e descendo.

– Graças a Deus! – Disse o jovem aliviado. Olhando para o lado outra cena chamou sua atenção.

Ao lado próximo a cama de sua mãe estava um rapaz, Rafael estranhou suas roupas ele não estava vestido roupa alguma, mas estava de armadura? Quem hoje em dia em sã consciência usaria uma armadura? Outra coisa que chamava a sua atenção, o rapaz olhava atentamente para a sua mãe e a preocupação era visível em seu rosto.

– Ei usar armadura está meio fora de moda não acha?

O rapaz virou o seu rosto olhando na direção de Rafael, ele estava surpreso e agora até o jovem Rafael estava surpreso. O rapaz de armadura era idêntico a ele tamanho, e a aparência. Era como se ele estivesse se olhando no espelho a diferença entre eles era que o rapaz usava armadura, mas Rafael observou outro detalhe que o deixo mais chocado o rapaz emitia uma pequena luz que envolvia todo o seu corpo, e suas costas atraiu o olhar de Rafael aquele rapaz ele tinha asas? Como alguém pode ter asas?

– Você tem asas? – Perguntou Rafael surpreso!

– Você está me vendo? – Perguntou o rapaz mostrando a mesma surpresa que ele.

– Claro que eu estou te vendo por que eu não iria te ver? Você está aqui ao lado da cama da minha mãe.

– Eu estou aqui a muito tempo e ninguém consegue me ver somente você!

– O que ninguém consegue te ver? Como assim? Do que você está falando? Como não é possível verem uma pessoa usando uma...uma armadura?

Naquele momento uma enfermeira chegou ao local. Ela era loira, tinha olhos verdes e de estatura mediana. Usava o mesmo uniforme branco de enfermeira, a mulher olhou para Rafael e o seu olhar mostrava que ela estava estranhando aquela cena.

– Eu vim dar o medicamento para a paciente o senhor está bem? – Perguntou ela com cautela.

– Não muito moça por que esse cara louco está aqui? – Ele apontou para o rapaz com armadura ao lado da cama de sua mãe. A enfermeira seguiu o seu olhar e olhou desconfiado para o rapaz.

– Rapaz com armadura? O senhor não tem dormido bem a noite não é mesmo?

– O que? – Rafael estranhou aquela pergunta. Como assim ele não estava dormindo bem a noite? É claro que desde que sua mãe foi diagnosticada com a gripe espanhola Rafael não conseguia dormir bem a noite, mas aquilo não era motivo para que ela desconfiasse dele.

– Sim eu tenho dormido a noite... – Disse ele com cautela até perceber como ela o olhava. – Ela deve estar achando que eu estou louco ou alucinando? – Pensou ele.

– Realmente é isso que está pensando rapaz! – Disse o Rapaz com armadura atraindo a atenção de Rafael.

A enfermeira passou pra o lado oposto ao de Rafael que ficou mais surpreso com o ato seguinte. A enfermeira passou pelo corpo do rapaz que ficou parado no mesmo local de braços cruzados, um sorriso era visível em seu olhar mostrando que ele estava se divertindo com a expressão em seu rosto. A enfermeira acordou sua mãe e lhe deu o seu medicamento. Isabel voltou a dormir, sem trocar palavras com Rafael a enfermeira se retirou as pressas do local.

Quando percebeu que ela havia se retirado o rapaz de armadura voltou a falar.

– Sabe sua cara está muito engraçada. – Disse ele com um sorriso no rosto.

– O que é você? – Perguntou ele sério.

– Você sabe o que eu sou. – Rebateu o rapaz.

– Um A.. – Rafael não conseguia pronunciar a palavra anjo. Ele realmente estava vendo um anjo a sua frente, mas não conseguia acreditar.

– Sim eu sou um anjo Rafael alias eu sou um anjo de classe elevada eu sou um “Arcanjo”.

– Um arcanjo?

– Isso mesmo eu sou o arcanjo Rafael!

Rafael voltou a ficar surpreso, aquele nome lhe era muito familiar. Sua mãe era religiosa e deu o nome a seu filho em homenagem ao anjo da cura, e agora o próprio anjo estava a sua frente.

– Arcanjo... Rafael? – Repetiu ele devagar.

– Sim sou eu Rafael por isso eu estou aqui, sei que sua mãe é devota a mim, eu sei de tudo que ela passou e estou aqui para ajudá-la na hora certa!

– Na hora certa? Como assim? E como sabe sobre o que ela passou?

– Uma pergunta de cada vez. – Rafael se afastou ficando de costas na entrada da ala. – Eu sei sobre o seu pai!

Aquela revelação foi como um soco no estomago de Rafael.

– Ele era um anjo! E por isso que você pode me ver. – O jovem Rafael ficou sem palavras, ele respirou fundo e uma frase veio a sua mente “seu pai nos abandonou por que não poderíamos ficar juntos”

– Então aquilo que minha mãe tentava me dizer era sobre isso?

O arcanjo virou voltando a ficar de frente para ele e assentiu.

– O nome dele era Ângelus ele era um serafim ele caiu por que se apaixonou por sua mãe e então ele perdeu suas asas e depois ele foi morto! - Levando a mão no peito o jovem ofegava.

– Morto?

– Infelizmente...quando um anjo caí Lúcifer e tenta recruta-lo para o seu exército e seu pai deixou a sua mãe por isso, ele recusou a oferta dele e temendo que algo acontecesse a ela e a você ele se afastou e no final ele foi morto.

Lágrimas continuavam a escorrer pelo rosto de Rafael, o ódio pelo seu pai havia desaparecido completamente e agora tudo que ele sentia era dor, por tê-lo odiado por ter abandonado, dor por culpa-lo pela situação que ele e sua mãe se encontravam.

Isabel voltou a ter uma crise chamando a atenção dos dois, ela ofegava e novamente e levava a mão a garganta tentando fazer o ar entrar em seus pulmões.

– Ajude ela Rafael! – Gritava o jovem para o arcanjo.

O arcanjo olhou para a mulher e mordeu os lábios.

– Salve ela por favor... – As lágrimas voltavam a cair pela face do jovem. - Rafael... a salve por favor...por favor... SALVE A MINHA MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

As palavras do jovem comoveram Rafael o arcanjo, fechou os olhos e uniu suas mãos.

– Pai... eu peço que interceda por esse jovem... ele é um bom rapaz e peço que interceda pela vida de sua mãe. – Uma luz envolveu Rafael e o arcanjo abriu um sorriso. – Obrigado pai.

O arcanjo caminhou até Isabel e tocou em seu peito. O corpo da mulher foi envolvido por uma luz e a agonia que sentia desapareceu. Isabel voltou a dormir e sorrindo o arcanjo olhou para a o jovem.

– O primeiro milagre já foi feito. – O jovem Rafael de início não entendeu aquelas palavras. O arcanjo ao retirar as mãos do peito de Isabel desapareceu deixando o jovem e sua mãe a sós.

Dias após o ocorrido a mãe de Rafael foi novamente diagnosticada, e foi comprovado que a doença havia desaparecido e ela estava totalmente curada.

Após esse ocorrido outras pessoas também foram diagnosticadas e gripe espanhola foi erradicada em todo mundo.

***

Trinta anos depois.

Era outono e Rafael estava em cemitério, vestido um terno preto o jovem olhava atentamente para uma lapide. “Isabela Compton 1879 a 1948 Mãe e Mulher amada e querida.”

Rafael estava perdido em pensamentos, e só voltou a realidade após ver um ramalhete de flores sendo colocado no tumulo de sua mãe. Ele olhou para o lado querendo ver quem o havia colocado fico chocado.

– A quanto tempo Rafael. – Disse um rapaz que Rafael a muito tempo não via. Ele estava vestido da mesma maneira como ele se lembrava, mesma altura e aparecia do jovem e ainda usava uma armadura de bronze com quatro asas brancas em seu peito.

– Arcanjo Rafael!

– Sou eu e meus sentimentos por sua mãe saiba que ela foi para um lugar bem melhor, onde ela realmente merecia ir.

– Obrigado! – Disse o jovem e agora o arcanjo era quem estava chocado. – Obrigado pelo que fez, obrigado por não deixar ela morrer por aquela doença.

– Não agradeça a mim. – Disse o arcanjo com sinceridade.

– Obrigado Deus! – O arcanjo sorrio e assentiu. – Eu lhe sou eternamente grato o que eu puder fazer para ajudar pode contar comigo!

Ouvindo aquelas palavras o arcanjo assentiu e sorrio.

– Eu quem agradeço mas o que fará agora?

– Bom eu ainda não sei logo pensarei em algo.

– Em algo bom eu tenho certeza.

Os dois começaram a rir e ficaram um bom tempo conversando e ao se despedirem cada um seguiu o seu rumo.

***

Sessenta anos depois.

Rafael estava em seu apartamento. Era uma lida tarde de sábado e nada de interessante passava na tv. Tediosamente o jovem trocava de canal, estava apenas vestido com uma bermuda jeans preta. As janelas estavam abertas e uma brisa maravilhosa invadiu o recinto.

– A que brisa boa. – Suspirou Rafael e fechou os olhos.

– É boa mesmo mas não é hora de ficar dormindo filho. – Disse uma voz perto de Rafael, ele levou um susto e caiu no chão. Com a mão no peito seu coração batia acelerado e ele ofegava.

– Na boa por que sempre que eu te vejo você está de armadura? – Perguntou ele ao arcanjo.

– Por que fico mais lindo com ela! – Respondeu o anjo sorrindo.

– Faz tempo que não te vejo a que devo a hora de sua visita? – Rafael levantou do chão e fitava o arcanjo com um sorriso no rosto.

– Estava ocupado alias ainda estou e.. Rafael. – O tom de voz do arcanjo mudou ao pronunciar o nome do jovem que o olhou com atenção. – Lembra quando sua mãe morreu e você me disse que quando eu precisasse de ajuda poderia contar com você? – O jovem assentiu e continuou a olhar seriamente para o arcanjo. – Bom vou precisar agora.

O jovem continuava a olhar para o arcanjo e sussurrou.

– Vamos nessa eu não tinha nada para fazer mesmo.

O arcanjo assentiu e um grande sorriso era visível em sua face.

Fonte sobre a doença: http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/gripe-pandemia-de-gripe-espanhola-de-1918, http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_espanhola_de_1918


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Anjos Humanos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.