Little Secret escrita por Vivian Duarte


Capítulo 18
A porta da rua é a serventia da casa


Notas iniciais do capítulo

Agradeço de coração pelos maravilhosos comentários! kkkkk E para acalmar o coração de vocês o capítulo que o casal de santos do pau oco irá acontecer logo, o mais cedo possível, vamos parar de crucificar a nossa Belinha desse jeito! kkkkk
BOA LEITURA!!!



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Pov’s Bella

Eu sabia que era arriscado, de todos os envolvidos talvez eu seja a mais machucada. Mas uma coisa era certa, não deixaria essa oportunidade passar. Iria agarrar ela com unhas e dentes. Edward iria se apaixonar por mim, não teria medo. Foi com esses pensamentos que escolhi a minha roupa para o trabalho, dessa vez não era larga como as que eu estava usando era na medida certa. Não devia ter vergonha de algo tão belo como os meus filhos. No mesmo horário Rosalie veio me buscar e assim que me viu levantou uma sobrancelha impressionada.

— Finalmente estamos perdendo o medo — ela disse sorridente.

— Não preciso ter quando tenho todos vocês ao meu lado — disse confiante.

— Aleluia — ela disse. — Precisou desse tempo todo para perceber isso.

— Sou cabeça dura — disse vermelha. — Mas agora vamos se não iremos chegar atrasadas.

Pegamos o mesmo caminho de sempre e dessa vez não me importei com as gentilezas que me eram oferecidas. Eu queria que o mundo soubesse que eu estava bem grávida. Os primeiros sinais de espanto ocorreram na portaria. Os seguranças assim que me viram arregalaram os olhos e olharam diretamente para a minha barriga. Como sempre eles abriram a porta. Rosalie e eu entramos no hall e o que me incomodou não foi os olhares assombrados e sim o silêncio que se fez.

— Será que nunca viram uma mulher grávida — Rosalie disse parecendo indignada. Sabe toda aquela coragem bem ela aos poucos estava se esvaindo.

— Vamos logo — disse nervosa a puxando para o elevador. Assim que a porta se fechou suspirei aliviada.

— Nada disso mude essa cara — Rosalie disse segurando os meus ombros. — Lembre-se daquela coragem que teve ao sair de casa. Minha resposta para ela foi um sorriso mínimo. A porta do elevador se abriu e Rosalie saiu. Fui para o meu posto esperando meu querido chefe e futuro marido.

Não passou muito tempo a porta do elevador se abriu e meu futuro marido saiu. Geralmente eu iria dar bom dia, mas não éramos mais secretária e chefe agora iríamos ser marido e mulher.

— Bom dia Edward — disse nervosa. Fiquei mais nervosa ainda por receber aquele sorriso caloroso dele.

— Bom dia Bella — ele disse e veio em minha direção. Fechei meus olhos e fiquei cheio de expectativa, confesso que estava esperando um beijo, mas não na testa. — Como você está? Na verdade como vocês estão?

— Bem — respondi. — Um pouco pulantes demais.

— Posso? — ele perguntou com os olhos de expectativa.

— Claro — respondi. Ele colocou a mão e foi aí que percebeu a minha roupa. Se fosse possível ele ficou mais bonito do que antes.

— Você está muito linda — ele disse me fazendo corar. — E assim você está perfeita.

Gente como era possível se apaixonar mais ainda por esse homem. O telefone tocou me tirando daquele encanto todo. Maldito ser que interrompeu o meu momento.

— Alô — ele disse atendendo o celular. Com mais um beijo na testa, ele se despediu de mim. Suspirando, sentei a minha mesa e comecei o trabalho.

O tempo passou e estava a ir ao andar de Rosalie levar alguns papéis para o chefe dela assinar. Cheguei ao seu andar e saí do elevador. Andava calmamente pelos corredores a procura de Rosalie.

— Não acho que tenho a obrigação de responder isso Jéssica — escutei Rose dizer ao passar perto do banheiro.

— Não é uma pergunta tão difícil — Jéssica disse parecendo indignada.

— Só não tem haver com a minha vida — Rose disse.

— Mas ela é sua melhor amiga — Jéssica disse.

— Não tenho que falar nada — Rose disse abrindo a porta e não deu tempo de se esconder. — Bella — pareceu surpresa.

— Vim te procurar e entregar esses papéis — disse mecanicamente.

— A pessoa com quem eu queria falar — Jéssica disse sorrindo. — Quero lhe dar os parabéns.

Sabe quando o a pessoa fala ago que não parece sincero. Foi isso que eu sentir.

— Obrigada — disse sorrindo amarelo.

— Confesso que ficamos muitos chocados quando você apareceu assim, porque tipo você está bem grávida e cara nem sabíamos que você tinha um namorado, mas você deve estar muito feliz — Jéssica disse sorrindo. — O pai deve estar muito feliz.

— Sim está muito feliz — Rose disse.

— Então quem é ele? — ela perguntou. Rose abriu a boca, mas não a deixei.

— Não tenho que falar isso para você — respondi.

— Só foi uma pergunta — Jéssica disse.

— Eu sei e eu optei por não responder — disse. — Anda Rose. Saímos dali

Pov’s Edward

Finalizei o meu trabalho até a hora do almoço. Queria almoçar com a minha garota. Saí do escritório e vi Bella e Rose muito sérias. O que tinha acontecido?

— Algum problema meninas? — perguntei as assustando.

— Nenhum — Bella respondeu sorrindo amarelo. Rose a olhou indignada. Mas resolvi ignorar por aquele momento.

— Gostaria de saber se quer almoçar comigo? — perguntei. Bella abriu a boca para responder, mas Rosalie foi mais rápida.

— Ela iria adorar — Rosalie disse. — Na verdade vim aqui dizer que não ia conseguir almoçar com você. Então fomos todos para o elevador. Rosalie olhava para Bella parecendo um pouco irritada. Alguma coisa tinha acontecido. A porta do elevador se abriu e Bella saiu suspirando de alívio.

— Eu vou socar essa garota — Rosalie disse. Antes de eu perguntar o motivo. Vi os funcionários a olhando e apontando. Alguns rindo debochado e outros com pena. Mas o que me deixou irritado foram os comentários.

“ — Deve ser tão fácil que não sabe quem é o pai’’ — uma pessoa disse.

“ — Provavelmente é verdade” — outra pessoa disse rindo debochada. O pior disso tudo era que não falavam baixo, ou seja, Bella ouvia cada palavra. Escutei uma bufada irritada de Rosalie e apressei meu passo segurando Bella pelo braço.

— Mas o que...? — comecei a perguntar, mas parei no meio. Minha futura noiva estava a chorar. E se tem algo que eu descobrir é que não gosto dela assim. Com a mão livre sequei suas lágrimas e como puxado por um ímã a beijei.

Se ela correspondeu? Imediatamente parecia que éramos feitos um para o outro. Não importava o lugar que estávamos, nem as pessoas ao redor só a importava nesse momento. O ar faltou e fomos obrigados a nos separar. Coloquei seu rosto no meu peito e olhei para os meus funcionários perplexos.

— Eu sou o pai dos bebês e de agora em diante não quero saber vocês falando da minha noiva e mãe dos meus filhos — disse sério. — Pois seguirei como diz o ditado: a porta da rua é a serventia da casa — dito isso saí calmamente segurando minha mulher pelas mãos.


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Notas finais do capítulo

Comentários????? E até semana que vem!!!