The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 16
It's Coming.


Notas iniciais do capítulo

oi migas!
tava meio sumida, mas é que tava com bloqueio criativo e a semana passada foi uma loucura por causa da minha festa de aniversario :)
eu to morrendo de sono então não liguem para os erros hahaha
espero que gostem



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Natasha P.O.V.

Dois meses mais tarde.

Tudo parecia estar muito calmo.

Ainda estávamos com Tony e treino os Novos Vingadores, junto a Steve. O pior de tudo que desde nossa missão atrás da C.I.A., ele não falara mais comigo e esquecera-se de mim por completo.

Steve ficava muito ao lado de Sharon Carter, sempre via os dois rindo e almoçando juntos. Isso me deixava irritada, e é claro que ainda deixa. Mas é porque eu sei que estou perdendo um amigo, e isso é uma merda.

Grayer está cada dia mais poderoso. Tony projetou um uniforme que é capa de fazê-lo controlar seus poderes e usar a hora que quiser. Mas estou sentindo que quanto mais passa, ele também se torna um menino depressivo, que não quer falar com ninguém, até mesmo comigo.

Carol Danvers tem sido uma grande aliada para mim. Ficamos mais próximas e comecei a treina-la. Às vezes ela sente falta de seu lar, e não sei o que fazer nessas horas. Nem sei mais o que é isso.

Wanda tem se mostrado forte, e podia apostar que ela sorria muito para Visão.

O resto dos Novos Vingadores tem ido super bem.

A C.I.A. sumiu. Não vimos mais rastros. Nada. Mas não deixamos de trabalhar para encontrar algo.

Tudo parecia estar calmo.

Parecia.

– Nat! – Carol fala um tanto eufórica e desliga a televisão.

– Eu estava assistindo! – finjo de irritada.

– Não estava. – ela me encara.

– Você me pegou. – reviro os olhos e levanto. – O que foi?

– Sabe aquele cara que estávamos observando, o Demolidor de Hell’s Kitchen? – cruza os braços.

– Sei. – fico curiosa.

– Encontramos ele, e o mesmo está vindo nos dar uma visitinha. O nome dele é Matt Murdock. – ela sorri. – Não é legal? Vamos conhecer um herói fora da lei.

– Sim, bem legal. – fico pensativa. – Como fizeram ele concordar em vir aqui?

– Não sei, mas parece que ele não queria muito vir.

Arregalo os olhos.

– Bem, e aquele menino da roupa também vermelha... – tento lembrar seu nome.

– Homem-Aranha? – Carol fala.

– Esse mesmo! Alguma coisa sobre ele?

– Não, nadinha. Parece que ele sabe mesmo se esconder.

– É. – dou um sorriso amarelo. – Parece que sim.

[...]

Wanda começa a socar o Saco de Pancadas. Ela bate tão fortemente, que me assusto. Ela fica nisso, até que percebo que Carol me olha de maneira estranha.

– Wanda. – cruzo os braços. – Pode parar.

Ela não ouve e continua a bater.

– Wanda? – Carol fala.

– Wanda! É a vez da Danvers. – grito e Wanda olha pra mim.

– Desculpe, Natasha. – ela reveza seus olhares entre eu e Carol.

– Tudo bem, mas da próxima vez você tem que me escutar. – fico séria e Wanda olha pra baixo. – Vai, Danvers.

Carol dá uma olhada pela última vez e em seguida começa a socar.

– Não vai arrebentar! – falo me dirigindo pela sua alta força. Ela ri.

– Vou pegar leve.

[...]

O treinamento de Carol e Wanda termina. Danvers diz que tem algo pra fazer e só a feiticeira permanece da grande sala comigo.

– Natasha, sobre aquilo... – começa a falar.

– Aconteceu alguma coisa? Você parecia irritada.

– Tive sonhos com Pietro sendo morto, mas dessa vez são mais realistas e mais sangrentos. Uma voz na minha cabeça fica dizendo que a sua morte foi a minha culpa. – faz uma pausa. – E estou começando a achar que é.

– Não é sua culpa, você sabe. Pietro se meteu na frente e levou os tiros.

– Eu poderia ter impedido, Natasha! Você não sabe o que é amar alguém.

Fico em silêncio. Ela estava certa, né? Nunca havia perdido ninguém. Nunca me sentir em casa. Nunca me sentir amada.

Mas quem se importa? Eu tenho um trabalho que daria minha vida. Isso basta.

– É, você tem razão. Eu não sei mesmo. – dou de ombros e viro e costas.

– Oh, Natasha, eu sinto... – Wanda fica nervosa, mas é interrompida por uma voz.

– Laboratório de Stark. – a voz fala.

Lá está ele, com seu cabelo um pouco desarrumado e uma blusa branca, que definia seu peitoral . Suspiro pesadamente. Wanda faz um gesto com a mão.

– Me desculpe por aquilo. – ela sorri desanimada. – Não quis dizer que você nunca... Você sabe.

– Claro, mas você está certa.- olho pra baixo. Wanda me olha com pena, ela sorri e vai até a saída.

Olho pra cima e vejo um Steve confuso, porém sério.

– Problemas, problemas e problemas. – sussurro. Mas ele só cruza os braços. – Qual é, vai mesmo ficar nisso? Só falar comigo quando quiser e parar de falar quando quiser?

Ela não fala nada.

– Muito maduro. – ironizo e arregalo os olhos.

Passo por ele, roçando nossos braços e sinto uma energia do seu corpo percorrer pelo meu. Um cheiro de lavanda invade minhas narinas e fico parada lado a lado de Steve, apenas sentindo seu braço junto ao meu. Fecho os olhos e suas mãos percorrem meu braço, um arrepio logo aparece.

Sem perceber me coloco de frente a ele e beijo ferozmente.

Empurro seu corpo para a parede mais próxima e o beijo fica mais intenso. Dessa vez, ele me pega e me coloca contra a parede.

– Não sei o que fazer. – diz ele.

– Relaxa. – falo.

Coloco minhas pernas na sua cintura e sinto seu corpo estremecer. Sorrio entre o beijo.

– Já falaram que você fica super sexy nessa blusa? – digo com um tom sedutor. Ele cora.

O beijo vai se tornando mais quente. Nossos lábios anseiam mais e mais pelo o do outro.

– Você não está com Sharon? – digo, sem parar o beijo.

– Ela é minha amiga.

– Que bom. – dou um gemido e continuo com mais intensidade.

Ficamos por uns 5 minutos nisso, até que me lembro de um pequeno detalhe.

– O laboratório! – saio de seus braços e vou recuperando o ar aos poucos. – Temos que ir. Continuamos depois.

– Natasha, não sei se isso que estamos fazendo é uma boa ideia.

– Também não acho uma boa ideia. Mas adivinha só? – dou de ombros. – Eu amo ideias ruins. Se divirta um pouco, Steve.

Pisco e vejo Steve sorrir. Dou uma risada e vamos ao laboratório.

[...]

Steve é um bom beijador. Ele tem aquele jeito meigo, e isso só o torna ainda mais atraente. Senti-lo foi indescritível. Beija-lo foi incontrolável. Isso não estava na minha lista.

Ele me faz sentir coisas que nunca senti. Isso só pode ser loucura.

– Demoraram, hein? – Tony fala, assim que chegamos a seu laboratório.

Todos estavam lá. Um cara cego se encontrava sentado na cadeira, com uma bengala.

– O que foi, Stark? – reviro os olhos. Olho pra Steve e ele cora.

– Quero que conheçam Matt Murdock, – Stark pronuncia e me encontro curiosa. – o Demolidor.

– Stark, ele é cego. – falo.

– Sim, Natasha Romanoff, eu sou. – ele se levanta e fica próximo de mim.

– Você não pode ser o Demolidor.

– Nem cheguei aqui direito e já fui acusado de não ser o que eu sou. Grande equipe, Sr. Stark. – ele continua a minha frente.

– Cuidado, amigo. – Steve fala.

– Seu namorado? – Matt fala e fico espantada. – Deve ser, estou sentindo sua pulsação acelerada.

– Olhe, não sei o que você é, mas fique longe de mim. – uso meu dedo indicador como se fosse uma ordem.

– Calma, calma. – Tony fica entre nós dois. – Natasha, ele é o Demolidor. Sim, ele é cego. E sim, ele mostrou seu rosto.

O alarme soa de repente. Todos olham assustados para Stark.

– Visão? O que está acontecendo? – Tony fala.

– Estão atacando uma cidade da Pensilvânia.- Visão rapidamente fala.

– Quem está atacando? – Carol fala.

– Ossos Cruzados.

Olho pra Steve, que permanece sério.

– Vamos até lá. – ele me olha e concordo.

– Falcão e feitceira, vocês vão vir conosco. O resto fiquem aqui e tentem focalizar na cidade.- falo.

– Tony, tente nos dizer o máximo possível dessa missão. – Stark faz que sim.

– Vou preparar um quinjet pra vocês. – Tony fala.

– Vamos logo, pessoal. – digo.


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Notas finais do capítulo

:)