Agentes escrita por Ana Cdween


Capítulo 3
Pequeno Acidente


Notas iniciais do capítulo

Capitulo quentinho para vocês :) Detalhe: como estou entrando de férias e estou tendo tempo vou postar mais vezes na semana. Aproveitem...
Enquete: Preciso de uma música romântica, do ano de 2005 ou 2006, que será citada na história, então me ajudem a escolher porque to na maior duvida. Pensei em Jack Johnson ou algo parecido. Comentes a música que desejarem.



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John

Fiquei muito chateado, achei que íamos conversar, iria propor algum dia da semana pra gente se curtir, dar um volta, tomar um banho relaxante de banheira, conversar perto da lareira tomando um vinho, coisas que fazíamos quando namorávamos e continuamos fazendo no começo do casamento, mas pelo jeito ela não estava disposta a nada. Um amigo meu disse uma vez que quando o casal não admite que há algo errado é quando o fim está próximo, já que é assim, estávamos mesmo no fim, não vejo mais problema em uma bela noitada com Edd, uma bebedeira em plena sexta-feira. Dane-se a Jane. É, dane-se.

Jane

Mesmo vestindo um pijama comprido de inverno, um edredom pesado e um cobertor, eu ainda estava com muito frio, eu chegava a tremer, e eu não durmo enquanto não me aqueço. John por sua vez vestia apenas uma cueca box e dormia tranquilamente sem sentir frio. Ele tem a pele quente e raramente o vejo reclamar de frio.

Eu me virei fitando seu rosto no escuro, ele era bonito e me lembrei do sorriso fácil dele, de suas mãos quentes e inquietas. Me aproximei um pouco, podia sentir sua respiração quente no meu rosto, eu queria beija-lo e pedir desculpas pela grosseira na hora do jantar, mas eu não conseguia, eu era orgulhosa demais pra isso. Eu me aproximei mais um pouco, a cama fez um pouco de barulho, eu queria abraça-lo sem acorda-lo.

Eu toquei a barriga dele, sua pele quente fumegou minha mão, senti meus dedos doerem pelo contraste do frio com o quente. Fui o abraçando bem devagar, sentindo sua pele quente e macia, seu peito desenhado e forte. Eu me aninhei em seu pescoço, encostei o máximo do meu corpo no dele para receber o calor que ele transmitia.

–-O que houve Jane?

Eu sabia que ele estava bravo porque quando ele fica zangado comigo não me chama de amor ou querida, me chama só pelo nome, Jane!

–-Só to sentindo frio.

–-Liga o aquecedor.

–-To bem aqui.

Apertei o peito dele afirmando que era ali que eu queria ficar.

Tão próxima daquele jeito eu sentia seu cheiro gostoso, beijei seu pescoço algumas vezes, seu queixo e por fim alcancei sua boca, quando ia beija-lo ele virou, tirando meus braços dos dele. Ele estava muito zangado comigo, eu merecia esse gelo, mas insisti. Eu o abracei de conchinha, envolvi um braço na cintura dele, o apertei forte, dei alguns beijos em suas costas sentindo sua pele gostosa, eu sentia falta dele. Jane porque você não pede desculpas? Se sabe que não sabe pedir desculpas, porque você foi estragar tudo?

John

Eu acordei quando ela me tocou com aqueles dedos longos e frios. Eu queria retribuir o abraço e lhe dar alguns beijos, eu sentia sua falta e gostei dela ter me abraçado, sentir seu cheiro, sua pele macia. Mas eu mereço um pedido de desculpas. Um carinho vai bem, tá gostoso. Jane sabe quando estou bravo e sabe o que tem que fazer e ela faz muito bem, ela sabe ser carinhosa quando quer, eu mereço vai! Sou um bom marido, até comprei o doce favorito dela! Amanhã dou pra ela no café da manhã.

Jane

Adormeci rápido após tê-lo abraçado, era tão quente o corpo dele e o meu tão frio, era a combinação perfeita.

No meio da madrugada acordei passando muito mal, dei um salto da cama e corri para o banheiro, vomitei até minhas entranhas. Acho que a missão de hoje realmente mexeu comigo, isso nunca tinha acontecido, mas também nunca havia ficado num quarto com vários cadáveres em decomposição.

Fiquei sentada no chão do banheiro perto do vaso até ter certeza de que estava bem, isso levou algum tempo, tempo suficiente pro John sentir minha falta na cama e me procurar. Ele entrou no banheiro e quando me viu no chão ficou pasmo, perdeu a cor e correu até perto de mim se ajoelhando ao meu lado.

–-Amor ta tudo bem? O que foi que houve?

–-Só passei um pouco mal, vomitei o jantar, acho que não me caiu bem.

–-Eu comprei a pizza no seu lugar favorito, eu juro.

–-Calma querido, só vomitei um pouco, acho que foi porque comi e logo depois nos deitamos pra dormir, foi só isso, vou ficar bem, só me sentei aqui até que melhorasse pra voltar pra cama.

–-Vou buscar água pra você.

–-Vou escovar os dentes.

John me deu um beijo na testa, se levantou me oferecendo a mão para que eu me levantasse também.

Ele olhou bem dentro dos meus olhos, e saiu.

Eu escovava os dentes enquanto pensava no que tinha visto nos olhos de John quando ele me olhou antes de sair, seus olhos estavam medrosos, como em todas as vezes que passo mal ou me machuco, ele se preocupa comigo, por algum motivo ele ainda me ama, isso me aproxima dele um pouco mais.

John

Vi quando ela se levantou, achei que fosse trabalhar, já que ela sempre recebe chamadas noturnas, mas percebi que ela passava mal pelos barulhos que vinham do banheiro. Eu me levantei desesperado, e quando a vi no chão do banheiro não tive outra reação se não ajuda-la.

Me senti um pouco culpado por aquilo, talvez estivesse comprado uma pizza estragada, isso nunca tinha acontecido, conhecíamos os donos da pizzaria, eram amigos dos pais de Jane.

Eu a deixei e desci correndo para buscar água, Jane me deixou realmente assustado passando mal daquela forma, ela tinha perdido totalmente a cor, estava tremendo e eu nem sabia se era de frio ou porque estava mal.

Eu subi e a encontrei tirando o pijama, ela tremia e tinha a boca muito branca.

–-Quer ir para o hospital?

–-Já me sinto melhor.

–-Está branca.

–-Já já eu melhoro.

Entreguei a água a ela que tomou todo o copo.

–-Quer comer alguma coisa?

–-To bem querido, não se preocupe.

Ela foi para o closet, acho que procurava algum pijama ou coisa assim. A puxei pelo braço pra bem pertinho de mim.

–-Não precisa vestir nada, eu esquento você. Dei um beijo na sua cabeça, ela estava com o cabelo um pouco bagunçado, eu gostava dela desleixada e largada, era sexy. Ela estava sempre alinhada, muito bem vestida, gostava dela usando minhas camisetas, mas gostava ainda mais quando ela não usava nada.

Caminhamos pra cama onde nos deitamos juntos, a puxei para o meu peito, onde ela se aninhou e eu a abracei forte, sua pele estava fria, não apaguei o abajur até ter certeza de que ela estava bem.

–-Me sinto melhor agora. Ela sussurrou próxima ao meu ouvido.

Mesmo frágil ela era irresistível, acariciei formando uma linha reta no meio de suas costas nuas, da nuca até o bumbum, ela se contorceu, acho que ela ainda sentia tesão no meu toque. Beijei seu ombro e todo seu pescoço, ela estava com os olhos fechados e parecia ter relaxado o corpo em meus braços, dei o último beijo em seu rosto e fechei os olhos, fiquei fazendo um cafuné nela até adormecer naquela noite fria com minha mulher deliciosamente nua em meus braços.

Jane

Tirei o pijama e procurei por outro no closet, John voltou da cozinha com a água e foi até mim, não me deixou vestir nada, disse que iria me esquentar e fiquei ansiosa pra sentir o calor dele.

Fomos para a cama, ele me abraçou forte. Senti suas mãos sedentas me tocando, ele sabia como eu gostava de algumas caricias e me deu uma amostra grátis, passou os dedos leves pelo meio das minhas costas, da minha nuca até meu bumbum, senti um desejo de agarra-lo, mas estava me sentido meio mal ainda. Me aninhei nele o máximo que pude, grudei meus seios gelados no peito másculo e quente dele, meus mamilos doeram um pouco, mas me concentrei nas mãos dele deslizando pela minha cintura, meu quadril até minha perna onde ele puxou colocando junto das dele. Ganhei alguns beijos, deliciosos, eu sentia que John me queria, mas naquele momento estava preocupado demais comigo para fazermos sexo. Ficamos extremamente embrenhados um no outro e a melhor parte veio depois, quando eu fechei os olhos e recebi um cafune até adormecer.

06:12hr da manhã e acordei ainda nos braços de John, ele dormia tranquilamente e profundamente. Não resisti e o enchi de beijos no peito, pescoço e no rosto, ele sorriu de ladinho e depois apertou os braços a minha volta. Como ainda era cedo fechei os olhos tentando dormir, mas o sono não vinha. Tinha dormido tão bem nos braços de John que me sentia muito bem disposta e pronta pra trabalhar. Fiquei o observando dormir, sentindo sua pele, acariciando seu rosto. Puxei o cobertor deixando livre suas coxas, fiz um carinho sentindo seus músculos fortes. John vestia uma cueca box preta com a beirinha do elástico branco, era uma das minha favoritas porque deixava ele com um bumbum enorme e definido e eu adorava o bumbum dele, sempre foi um lugar onde eu agarrava quando tinha oportunidade.

Deitei no peito dele e fiquei lá, tranquila e quieta, apesar de não ser algo que fazíamos com frequência, ficar juntinhos, abraçadinhos, parecia agradar nós dois.

Me levantei e quando o procurei na cama já tinha se levantado. Tomava um banho no box e fiquei surpresa por ter preparado um banho de banheira pra mim.

–-Você precisa relaxar, tá trabalhando demais. Vai, tranquila, pode meditar a vontade, eu só vou terminar aqui e vou descer, te deixar sozinha e em silêncio pra poder tomar seu banho.

–-Hum!

–-Jane você...

–-Eu quero tomar banho de banheira com você.

Ele saiu do box, arrancou o roupão que eu usava, me pegou no colo e entrou na banheira comigo, olhava nos meus olhos e ele estava sedento. Há quantos dias John estava sem sexo? Tomara que o mesmo tempo que eu.

Eu o beijei, muito forte, seus lábios me mordiam e sua língua era muito inquieta. Há quanto tempo não nos beijamos gostoso daquele jeito? Suas mãos se movimentaram me excitando, John sabia bem do que eu mais gostava, então ele segurou meus seios friccionando meus mamilos bem devagar, me beijando o pescoço e meu colo. Ele me apertava com muita força e pude sentir a excitação entre suas pernas. Que delicia! Eu e John íamos fazer amor.

Eu o mordi no pescoço, a água estava agitada demais e eu já estava descontrolada e queria mais e mais. Ele me pegava de um jeito tão excitante que eu já estava pronta, me encaixei um pouco mais em seu colo, me movi ajeitando e ele escorregou para dentro, rimos e depois nos beijamos. Com ele grudado nas minhas coxas eu me movia com certa rapidez e meu corpo já havia recebido uma dose de adrenalina, eu já não sentia as extremidades, minhas mãos se agarraram as mãos dele e eu apenas continuei a me movimentar. Ele sussurrava coisas no meu ouvido e me levou para o quarto.

–-Estamos molhados.

–-Dane-se querida.

–-John vamos molhar a cama.

Ele fez uma cara muito feia por eu ter estragado os planos dele, mas mesmo assim, estava excitado demais para parar e brigar. Ele me encostou na parede do banheiro, levantou minha perna e penetrou rápido me fazendo gemer, Eu o agarrei. Era bem melhor quando ele assumia o controle, era rápido e incansável, parecia que não teria fim, ele se movimentava fazendo meu corpo se chocar contra a parede e contra o corpo dele. Me excitava o barulho que fazíamos e a intensidade que a coisa acontecia. Eu o arranhava as costas e pude perceber como sua respiração mudava quando eu o tacava com vontade, com prazer, com menos delicadeza e mais pegada.

Ele pegou uma toalha e colocou entre nós para nos secar, mas não parou de se movimentar, foi mais devagar aproveitando a intensidade de prazer que vinha. Ele me agarrou pelo bumbum e me levantou como seu eu não tivesse peso algum. Me colocou na cama, abrindo minhas pernas, beijando e mordendo minhas coxas. Eu sentia o desejo dele esperando por mais. Subiu as mãos e segurou meus seios, me acariciando de leve enquanto me chupava tão devagar e tão gostoso que senti o clímax vindo, gemi alto e ele segurou meu pescoço, prendendo minha respiração e me ajudando a chegar lá de uma forma insana. Movimentou os lábios e a língua me olhando com uma cara de cretino, mas era o cretino mais gostoso e que adorava o que estava fazendo, perdi o controle, fechei os olhos e senti em meu corpo aquela sensação inexplicável do orgasmo. Era uma mistura de espasmos e relaxamento, calor e frio, áspero e macio, Jane e John. Ele insistiu me chupando muito, ele gostava de fazer até me levar a loucura, ate eu perder o controle e ficar vulnerável e exposta, era ai que eu tinha orgasmos intensos e mais longos.

Ele subiu me beijando a barriga, chupando delicadamente meus seios, todo meu colo, meu pescoço, se acabou beijando minha boca, bem de leve. Eu sentia seus lábios quentes nos meus, sua língua molhada, seus lábios sedentos por mais e era o que eu queria, mais!

Ele puxou minha perna para o lado e fiquei encolhida embaixo dele, se encaixou em mim e sorriu. Foi delicado se movimentando e me fazendo aproveitar o momento. Senti sua respiração se intensificar, os movimentos mais fortes produziam ainda mais ruídos excitantes. Eu gemi sinalizando para que continuasse, ele desceu a mão entre minhas pernas me estimulando delicadamente. Mesmo de olhos fechado eu sei que ele me olhava enquanto me contorcia chegando lá novamente. Eu fazia pressão lá em baixo deixando John louco e ele chegou ao ápice enquanto me abraçava, estávamos quentes e exaustos.

John

Ela acordou antes de mim, ficou me provocando. Eu sentia sua boca no meu peito e no meu pescoço, era quente e gostosa, aqueles lábios enormes me enlouqueciam, fazendo tour pelo meu corpo, era ainda mais excitante quando ela usava a língua e os dentes. Tive vontade de agarra-la a força, chupar gostoso e leva-la a loucura e ai depois de algum tempo, quando ela se entregar totalmente, fica vulnerável e ainda mais gostosa, me abraça forte e gozamos juntos, é sempre incrível.

Ela dormiu no meu braço, eu sentia a pele macia e fria dela. Olhei por alguns instantes, era branca e frágil e ainda mais linda dormindo. Eu acariciava a cintura dela e não resisti tocando seus seios. Qual foi a última vez que tocou os seios da sua mulher John? Fiquei acariciando, mas não quis acorda-la, queria que ela descansasse já que tinha passado mal. Eu sai da cama e fui pro banho, mas preparei um banheira de água quentinha e cheia de espuma para quando ela acordasse.

Ela veio até o banheiro, completamente nua, gostosa, era quase impossível não se excitar vendo ela daquele jeito, mas quando falei do banho de banheira ela se animou e me chamou pra entrar junto. Eu já estava excitado, a peguei no colo e entrei na banheira. Ficou encaixada em mim e me beijou, sua boca era sedenta, sua língua estava quente e se movia fervorosamente, tinha lábios macios e o beijo mais gostoso e sexy. Eu a mordia e minhas mãos matavam a saudade das curvas dela, e que curvas! Minha mão sessou entre suas pernas, eu sentia a excitação dela e a ajudei, a estimulei até que gemesse em meu ouvido, estava tão excitada que se sentou no meu colo, se movimentou e penetrou, devagar. Eu a senti até a raiz. Se movimentava em cima de mim, fazíamos barulho e a água se movimentava com a gente. Ela estava ofegante e sussurrava no meu ouvido algumas palavras, sempre entre gemidos e mordidas na minha orelha.

Levantei num salto, a carreguei no meu colo até o quarto, mas como sempre ela me impediu de deitar na cama, só porque estávamos um pouco molhados. Jane sempre tinha essas regras, que eu nunca podia quebrar e quando eu quebrava ela me punia, já estava cheio disso, mas como queria continuar transando com ela, apenas a levei de volta ao banheiro onde a encostei numa parede e levantei uma perna dela pra ficar mais confortável, penetrei sem dó, fazendo-a gemer alto e me agarrar. Eu tomei o controle indo rápido e forte, ela me apertava e sorria ofegante agarrada ao meu pescoço. Ela sussurrava pra que eu fosse mais rápido, Jane gostava de velocidade e força, o que é ainda mais perfeito nela.

Ela tremia e me apertava, como estávamos quentes ela devia tremer pelo peso que soltava numa única perna. Eu queria leva-la pra cama, porque lá eu podia explorar o corpo dela da forma que eu queria. Eu peguei uma toalha na bancada e coloquei entre nós, mas não parei de me movimentar dentro dela. A peguei no colo e a coloquei na cama, eu estava doido pra chupar ela todinha, fazia tempo que não fazíamos sexo, então eu queria caprichar e matar a saudade de cada pedacinho.

Como eu amava aquelas coxas, e foi nelas que minhas mãos sedentas se fixaram enquanto eu me concentrava nela se contorcendo sentindo minha língua brincalhona lá embaixo. Era muito selvagem, eu mordia a coxa dela e ela puxava meu cabelo ordenando por mais, e eu obedecia, mordendo e chupando minha mulher, fazendo a gemer de um jeito único.

Eu só queria que ela chegasse lá pra mim e que fosse o mais longo possível, porque era especial vê-la gemendo de prazer enquanto seu corpo era inundado por uma sensação estranhamente maravilhosa, era assim que ela descrevia seus orgasmos múltiplos pra mim; espasmos e relaxamento, calor e frio, áspero e macio, John e Jane, os opostos se atraindo e criando a sensação mais gostosa do mundo.

Ela chegou a um nível de excitação que é meu favorito, quando ela simplesmente se entrega, se abre, assim eu tenho a certeza de que foi maravilhoso pra ela e já fico satisfeito, mas sempre insisto por mais, por ela e por mim.

Eu subi beijando a barriga dela, os seios deliciosos por onde eu fiquei algum tempo entre beijos e mordidas, eu ansiava por mais. Eu sentia o cheiro doce dela enquanto beijava seu pescoço, mas foi na boca que senti seu sabor e tive a certeza de que ali era onde sempre eu queria estar, nos braços dela, a enchendo de carinho e prazer, eu trocaria tudo pra ficar com ela, pena que ela não deixaria nada por mim.

Seus lábios estavam mais lentos, suas mãos se movimentavam menos, ela apenas me abraçava e me acariciava de leve enquanto eu mordia seus seios e apreciava as curvas delineadas do corpo dela. Eu subi, penetrei devagar e a abracei, me concentrei na respiração dela próxima ao meu ouvido e me movimentei de acordo com ela, foi tão intenso acompanhar o quanto ela ofegava e gemia que não demoramos a gozar juntos com ela torturando minhas costas com as unhas e meu ombro com os dentes.

Jane

Ficamos deitados, nos olhando, estávamos meio sonolentos, piscávamos cada vez mais lentos e demorávamos para abrir o olhos. Eu queria dormir, a leseira pós-sexo era irresistível, John me acariciava a barriga, beijava meus seios me relaxando ainda mais, mas eu tinha de ir para o escritório, tinha de trabalhar no restante da missão de ontem.

–-Seus seios!

John os segurou um em cada mão e olhava com os olhos brilhando, por um momento pude vê-lo babar sobre mim, talvez porque ele mantinha a boca aberta enquanto os admirava. Os beijou com carinho me olhando.

–-Não vai dormir como sempre faz?

–-Tenho que trabalhar.

–-Tira o dia hoje querida, afinal, ontem você passou mal.

–-Não John.

–-Querida, fica comigo?

–-Não. Me levantei logo, antes que ele me agarrasse e me convencesse a ficar.

Ele virou na cama, me observou levantar, pegar a toalha caída no chão e ir para o banheiro me vestir. Se levantou e correu em minha direção.

–-Você não vai.

Me agarrou pelas costas, me prensando a parede e beijando a minha nuca.

–-Já estou atrasada, John.

–-Que se dane se está atrasada para o trabalho, que se dane se a Jas te ligar, você é a chefe e vai tirar o dia de folga.

Eu realmente queria tirar o dia de folga, pular no colo dele e ir pra cama de onde eu não sairia até o almoço, mas eu não podia, tinha deveres a cumprir, meu dever no escritório, e quem sabe voltar mais cedo e me deliciar nos braços dele de novo.

–-Não posso querido. Pode por favor, me soltar?

Ele tinha envolto um dos braços na minha cintura e com a outra mão ele forçava abrir minhas pernas.

–-John para, preciso me vestir.

–-Se conseguir se soltar você vai para o escritório, caso contrário, vamos acabar na cama.

–-Johnnnny! Eu fazia força tentando tirar o braço dele que me segurava, tentava com o bumbum empurra-lo para trás.

–-Isso amor.

Eu fiquei imóvel e o deixei me segurando. Estávamos nus, então qualquer movimento que eu fazia só aumentava a excitação dele.

–-Eu volto logo, prometo.

–-Você nunca cumpre o que promete Jane.

–-Isso é mentira, nunca fiz uma promessa que não pude cumprir.

–-Você sempre diz que vai chegar mais cedo e nunca chega, então não promete isso.

–-Me solta logo de uma vez. Me exaltei dando uma cabeçada no nariz dele, quando me virei, olhei pra ele, seu nariz sangrava e ele parecia furioso. –-Amor, me desculpa.

–-Eu estou bem, vai trabalhar.

–-Me deixa te ajudar.

–-Você está atrasada!

–-Mas você tá sangrando, meu trabalho pode esperar.

–-Agora seu trabalho pode esperar? Pra gente passar uma manhã juntos seu trabalho não pode esperar, não é?

–-John é diferente, agora eu...

–-Jane some daqui, vai trabalhar, vai lá, corre pra sua amiga Jas.

John fechou a porta do banheiro na minha cara, fiquei furiosa.

–-John me deixa ajudar. Bati na porta. –-Amor. Bati na porta de novo. –-Abre a porta John Smith! Chutei a porta e desisti.

John

Eu podia ficar o dia inteiro com ela nos meus braços. Planejei na minha cabeça um dia incrível para nós, ficaríamos na cama até a hora do almoço, faríamos amor mais uma, ou melhor, duas vezes, tomaríamos um banho juntos, almoçaríamos fora, no restaurante predileto dela, claro, voltaríamos pra casa e ficaríamos juntos, assistindo um filme e comendo pipoca até anoitecer, namoraríamos muito, eu tiraria o atraso e a beijaria o máximo que pudesse, quando a noite enfim caísse, tomaríamos um vinho em frente a lareira, jogando conversa fora e namorando, e a levaria pra cama no meu colo e faríamos amor gostoso como antes, sem preocupações e sem hora pra acabar.

Ela não parecia se preocupar com nada, sua mente devia estar limpa, porque seu rosto era sereno e seu corpo leve. Ela se arrepiava toda quando eu a tocava, mas a melhor atração eram os seios, macios e gostosos. Era bom demais poder ficar ali, abraça-la, sentir seu cheiro gostoso e sensual.

Jane sempre fica sonolenta depois do sexo, mas hoje ela brigava para não dormir, cravou as unhas nas minhas costas e beijava meu pescoço com carinho, seus olhos estavam magnéticos como quando eu a conheci.

–-Não vai dormir como sempre faz?

–-Tenho que trabalhar.

Ela me surpreendeu quando disse isso, porque como ela parecia tranquila e desinteressada, achei que não trabalharia hoje.

–-Tira o dia hoje querida, afinal, ontem você passou mal.

–-Não John.

Eu sabia que ela estava bem e que não precisava descansar nem nada, mas eu queria que ela ficasse por mim.

–-Querida, fica comigo?

–-Não.

Ela se levantou num salto pegando a toalha no chão e indo para o banheiro, eu não queria que ela fosse, portanto, fui atrás tentando convence-la.

–-Você não vai.

Eu a agarrei e a encostei na parede, eu senti a fúria então a apertei mais forte.

–-Já estou atrasada John.

–-Que se dane se ta atrasada para o trabalho, que se dane se a Jas te ligar, você é a chefe e vai tirar o dia de folga.

Na verdade eu queria dizer: –-Ei querida, que tal tirar o dia e se concentrar no seu marido aqui? Vem, pula no colo do papai e te prometo que não vai se arrepender. Mas eu insisti falando que ela precisava descansar.

–-Não posso querido. Pode por favor, me soltar?

Eu envolvi meus braços nela de forma que mesmo com toda força ela não sairia.

–-John para, preciso me vestir.

–-Se conseguir se soltar você vai para o escritório, caso contrario, vamos acabar na cama.

–-Johnnnny! Ela fazia força tentando tirar meu braço da cintura dela, tentava com o bumbum me empurrar pra trás, o que era muito excitante já que estávamos nus.

–-Isso amor.

–-Eu volto logo, prometo.

Jane fazendo outra promessa que jamais cumpriria.

–-Você nunca cumpre o que promete Jane.

–-Isso é mentira, nunca fiz uma promessa que não pude cumprir.

Se eu quisesse ganhar essa batalha teria de dar bons argumentos e ela era boa nisso, sempre vencia, eu sempre ficava calado no final das contas.

–-Me solta logo de uma vez.

Quando ela disse isso senti uma socada na cara, ela tinha dado uma cabeçada no meu nariz, sangrava muito, eu perdi o rumo, nem escutei as coisas que ela disse, apenas mandei que ela fosse logo trabalhar, afinal era o que ela queria o tempo todo.

–-Mas você está sangrando, meu trabalho pode esperar.

–-Agora seu trabalho pode esperar? Pra gente passar uma manhã juntos seu trabalho não pode esperar, não é?

–-John é diferente, agora eu...

–-Jane some daqui, vai trabalhar, vai lá, corre pra sua amiga Jas.

Tranquei a porta da banheiro e deixei ela sozinha. Ela insistiu para que eu abrisse, mas eu não queria ver a cara dela.

–-John me deixa ajudar. Insistiu. –-Amor. Socou a porta. –-Abre a porta John Smith! Deve ter chutado com toda força, porque fez um barulhão, mas depois ela deve ter se vestido e ido trabalhar, porque o silêncio tomou conta de tudo.

Mesmo bravo e com dor eu só conseguia pensar nas curvas sinuosas daquele corpo pelo qual eu perdi as melhores horas do meu dia.


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Notas finais do capítulo

Xo Jolies



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