Agentes escrita por Ana Cdween


Capítulo 14
Chamada de urgência


Notas iniciais do capítulo

Oie gente :) saudade de responder os reviews, queria postar logo o novo episódio. ❤️❤️



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John

Eu e Jane tínhamos uma relação muito boa quando se tratava de sexo, quando rolava era sempre sensacional. É uma das poucas coisas pelas quais dou o melhor de mim. Não me considero difícil de agradar, basta que me deixe dominar, e Jane deixa ser dominada, na verdade, acho que a única coisa que eu mando em Jane é na cama. Ela costuma dizer que sexo é sexo, mas eu sei que quando fazemos amor entregues e focados apenas um no outro as coisas fluem bem melhor e eu consigo arrancar até a última gota de prazer dela, até o último gemido.

Fazer amor chapados daquele jeito só afirmou o que eu já sabia, eu amava aquela mulher exausta e linda, com aquele corpo deliciosamente suado, exalando tesão e prazer que se aninhou no meu peito, estava tão quente que até era estranho.

–-Shii, não se mexe, vou buscar um cobertor pra gente. Ela me acompanhou com o olhar magnético e excitante até eu desaparecer entrando no closet. Eu voltei pra cama e ela tinha os olhos fechados. Estendi o cobertor naquela pele arrepiada e me deitei, a agarrando de conchinha enquanto sentia o cheiro de seu cabelo.

Dormi enquanto meu corpo ainda processava o que havia acontecido, repunha toda energia gasta em prazer. Acordei com as mãos sorrateiras de Jane pelo meu corpo, abri os olhos e ela desenhava com os dedos linhas pelo meu peito, sua mão fria me fez arrepiar. Fiquei quieto e curtindo os beijinhos dela no meu ombro. Sua boca era quente em contraste aos dedos. O quarto estava iluminado pelo abajur, ainda era madrugada e ela parecia não se cansar de me acariciar e suspirar. Lhe dei um beijo na cabeça e ela me olhou sorrindo.

–-Enfim acordou. Olhei para o relógio, era quase 4hr da manhã. –Perdeu o sono? Não respondeu, colocou o corpo ainda nu sobre o meu e me beijou delicada e sensual, se remexendo levemente me fazendo sentir sua pele fria. Acabamos embolados de novo, fazendo amor tão gostoso que eu não queria que acabasse nunca. No dia seguinte nada de farra, Jane recebeu uma chamada de urgência do escritório e foi quase tão rapidamente que mal lhe dei um beijo de bom dia. Ela só preparou um leite e umas torradas e deixou perto da cama e saiu voando toda linda vestida de preto.

Foi tedioso aquelas horas sozinho, vi um pouco de tv, me arrisquei e desci sozinho para dar uma volta pelo jardim e dei uma olhada na geladeira para olhar as possibilidades para o almoço. Eu não entendia nada de comida, mas sabia ler as instruções das caixas de comida congelada. E era o que tínhamos para hoje, mas eu não sentia falta da comida da Jane não, eu preferia que ela ficasse comigo e gastasse sua energia fazendo coisa bem mais prazeirosa. Mas a torta de limão eu fazia questão, era meu doce favorito e Jane havia superado minha mãe com sua receita misteriosa.

Minha perna estava bem mais estável, eu já conseguia andar sem as muletas, bem devagar, mas andava. Subi e peguei o celular, quase meio dia e nada de Jane voltar pra casa.

Jan, quando você puder falar me liga, por favor. Quero saber se vai almoçar comigo. Ah e lembre-se que hoje às 15hr tenho fisioterapia, é importante que esteja aqui. Um beijo, já sinto saudade! J.

Enviei a mensagem e ela respondeu logo em seguida.

John, eu chego em casa às 14hr sem atraso! Estou com problemas no escritório. Um beijo.

Depois de semanas eu comeria sem Jane, confesso que sentia uma certa liberdade de andar pela casa sem muleta, comer quando e onde eu quisesse, mas mesmo com essa liberdade eu preferia que ela estivesse em casa e de preferência sem roupa, grudadinha em mim com toda aquela ternura e aquele corpo delicioso. Eu poderia passar dias a fio me alimentando dela.

Jane

Tudo que eu queria era dormir até tarde, a madrugada tinha sido muito bem aproveitada, eu e John namoramos como não fazíamos há muito tempo, era até engraçada a sensação de namorar gostoso daquele jeito, com o corpo dele tão quente no meu, aqueles braços fortes me apertando, as mãos safadas sempre descendo e subindo, invadindo locais íntimos que eram na verdade mais dele do que meu, a boca inquieta sempre procurando a minha, incansável e deliciosa, o olhar me fumegava, mesmo com a luz fraca do abajur eu podia ver o olho dele e era puro fogo, me derretia e em seguida ele me moldava com aquelas mãos enormes e habilidosas.

8hr da manhã e eu acordei no maior susto, estiquei o braço e peguei o celular que insistia em tocar perturbando o silêncio gostoso que estava meu quarto. Não me dei o trabalho de abrir os olhos, apenas atendi logo para que a droga parasse de fazer barulho.

–-Oi. Eu disse ainda com a voz de sono e meio mal humorada.

–-Jane, como vai?

–-Estava bem melhor, quem fala?

–-É seu chefe, preciso de você no escritório em meia hora. Arregalei o olhos meio assustada.

–O que? Mas... A pessoa do outro lado da linha desligou.

John me abraçava confortavelmente deitado nos meus seios. Nosso quarto estava quente e uma fresta de luz que entrava pela cortina aberta me dava ainda mais sono. Me livrei do corpo dele e fui rápida para o chuveiro, tomei uma ducha muita rápida, no closet eu coloquei uma roupa qualquer e fui até a pia escovar os dentes e dar um jeito no cabelo que ainda estava todo bagunçado.

John permaneceu na cama, jogado ainda dormindo confortável no meu travesseiro, era excitante a forma como ele dormia, eu tinha vontade de arrancar a roupa e pular em cima dele beijando suas costas e seu bumbum enorme e macio. Desci e preparei um café rápido, nada especial, só umas torradas e leite. Deixei perto da cama e fui para o closet colocar os sapatos, quando voltei ele estava sentado na cama e olhava como se procurasse por algo.

–-Recebi uma chamada urgente, não tive escolha, mas volto o quanto antes, talvez para o almoço. Me aproximei dando-lhe um beijo.

–-Cheirosa. Ele me segurou pelo braço me chupando o pescoço.

–-Esqueci de passar perfume. Corri para o banheiro. --Nem precisa! John tinha na voz uma rouquidão de sono, o que o deixava ainda mais sexy.

Não tem um tempo nem para uma rapidinha?

–-Já estou atrasada, querido.

–-Acordei cheio de tesão! John fez um bico de decepção e não consegui esconder o riso.

–-Eu volto logo, prometo! Agora tenho que ir, beijo!

Sai o mais rápido que pude, entrei no carro e dirigi igual uma doida até o escritório. Quando eu entrei todas meninas me esperavam, Jas segurava um café que me serviu e fomos direto para minha sala onde estava havendo uma reunião.

A situação era de limpeza, uma outra agente tinha deixado rastros e eu havia sido recrutada para limpar a bagunça. Teria de terminar o serviço e apagar as testemunhas do caso. Não me deixaram escolhas, teria de voltar a trabalhar ou nosso disfarce iria por água abaixo.

–-Eu não posso, sinto muito, mas deixei John em casa e ele está sozinho, tenho de voltar logo.

–-Jane, você é a única agente de alto padrão disponível no momento. Disse a Senhora tão séria que me senti intimidada.

–-Eu tenho escolha sempre, não tenho? Como já disse, sinto muito, mas dessa vez eu estou fora, é arriscado demais, é um cartel inteiro de drogas, não quero arriscar minha identidade.

–-Jane, não haverá risco, você só precisa estar no local certo e na hora certa para mandar ver. A mulher insistiu.

Sai da sala e fui até o banheiro onde passei uma água no rosto e retornei à sala após pensar um pouco.

–-Armem o perímetro, arrumem os equipamentos, arrumem tudo, só me chamem novamente quando estivermos prontas para detonar, não quero participar da elaboração da missão, vou para casa, me liguem!

–-Jane, pode me esperar lá fora um pouquinho? Disse Jas com um tom calmo. Eu sai da sala de reunião e fui até a pequena cozinha onde estava Charlie.

–-Não precisa fazer isso, Jane! Ele falou enquanto usava a cafeteira.

–-Você sabe como funciona, eles dizem me dar escolha, mas a verdade é que ninguém aqui pode fazer isso!

–-Se acalma Jan, vai dar tudo certo, sempre dá! Você é a melhor de todas, nunca falha.

–-Se eu for pega terei o mesmo futuro da Juliet, se lembra?

–-Ninguém se esquece daquilo Jan, nunca, mas não se preocupe, agora somos bem mais experientes e temos muito mais segurança, aquilo foi no começo, um erro e...

–-Um erro idiota que custou a vida dela.

–-Calma Jane, nunca te vi sentir medo. Jas entrou na sala me segurando pela cintura.

–-Não é apenas medo Jas, já fiz isso um milhão de vezes, mas agora é diferente, me sinto responsável pela morte da Juliet e prometi nunca mais fazer isso!

–-Jane, relaxa, vai dar tudo certo, vamos planejar tudo primeiro, não faremos nada sem realmente ter certeza que você vai ficar em segurança.

–-Jan, quer um café?

–-Charlie, desde quando te dei intimidade para me chamar de Jan?

–-Desculpa só achei que...

–-Não achou nada, meu nome é Jane Smith, então, me respeite!

–-Calma Jane, Charlie só quis ser legal com você. Calma!

Meu estômago começou a revirar e tive de me segurar para não vomitar antes de chegar no banheiro. Passei muito mal, tive enjoos e meu estômago queimava.

Jas me deu água gelada, eu estava branca e tremia muito. Ainda estava dando ânsia, mas não tinha mais o que botar para fora. Fui levada ao ambulatório onde Charlie me examinou de novo.

–-Jane, temos de fazer alguns exames, inclusive não podemos descartar um de gravidez.

–-Charlie, eu não estou grávida!

–Jane, anda tendo esses enjôos muito frequentemente.

–-Já disse que não estou grávida, já até menstruei. E fiquei ainda com mais ânsia.

–-Jane, pode acontecer de menstruar grávida, é mais comum do que você imagina.

–-Charlie, cala essa sua boca e me da algo para o estômago, não estou aguentando, está tudo queimando aqui dentro.

Charlie me olhou com deboche e depois saiu trazendo um copo com algum tipo de efervescente, pelo qual eu tomei, mas não me senti melhor.

–-Vamos te encaminhar para um hospital se você não melhorar, querida. Jas disse enquanto abria um refrigerante para eu tomar.

–-Eu só fiquei nervosa, Jas, e passei um pouco mal, nada demais!

–-Jane, isso não está certo, se você estiver grávida não pode...

–-Jas, pare de falar besteira, eu não estou grávida!

–-Então faça um teste e te deixamos em paz.

–-Desde quando me diz o que devo fazer?

–-Você é quem sabe, Jane!

Jas puxou Charlie pelo braço e me deixaram sozinha no ambulatório enquanto meu estômago queimava e me cabeça rodava. Porque eu tinha atendido a droga do telefone? Estava tão bem em casa, dormindo com John agarrado a mim!

Tem dias que realmente não valem a pena sair da cama. Fechei os olhos tentando relaxar um pouco até essa queimação passar. Meu celular tocou na mesinha ao lado, era John, queria saber se eu iria almoçar em casa e me lembrando sobre a fisioterapia hoje às 15hr. Em um impulso quase liguei para casa e dizer que me esperasse para comer, a verdade é que eu tinha medo dele descer as escadas e acabar se machucando, mas me sentia tão mal, tendo até uns refluxos que achei melhor apenas responder a mensagem e se fosse o caso ligar mais tarde para perguntar se havia corrido tudo bem. Já não dava mais para manter John preso no andar de cima.

Depois do final da reunião, Jas veio até o ambulatório, conversamos um pouco e decidi ir ao hospital, minha queimação não tinha passado e os refluxos estavam me matando. Quando chegamos, Jas apresentou meu cartão de plano médico e entrei direto, fui examinada e em seguida me deram um remédio forte pelo qual vomitei tudo. Marcamos uma endoscopia, mas meus sintomas eram básicos de uma gastrite, agora bastava saber se era crônica ou nervosa.

John

Almocei uma lasanha de caixa e quase a explodi no micro-ondas, era engraçado como eu tinha esquecido como se faz as coisas básicas na cozinha, antes de me casar eu arriscava algumas coisas, mas agora, já tinha me esquecido até como fazer os mais básicos, tipo: ovos mexidos. Subi após comer e cai na cama enquanto via um canal de esportes, acabei cochilando e só acordei quando a campainha tocava insistente.

Desci devagar as escadas e quando abri a porta era Sara, a fisioterapeuta, uma mulher de corpo escultural, loira, com as pernas mais compridas que eu já tinha visto, usava uma roupa colada dando ainda mais ênfase no corpo, ainda bem que Jane não estava em casa ou a mandaria embora.

–-John Smith?

–-Sou eu, vamos entrar?

–-Claro! Ela entrou e fechei a porta em seguida, fui até a cozinha dar uma olhada se o carro de Jane não estava na garagem, e realmente não estava, minha mulher tinha acabado de quebrar nosso primeiro trato sobre ela me acompanhar nas sessões de fisioterapia, pois eu sabia que seria bem doloroso.

–-Onde vamos começar?

–-Bom, acho que preciso estar deitado, não é?

–-Sim, o mais confortável possível.

–-Serve uma cama?

–-É o mais comum.

–-Então vamos lá pra cima, temos camas enormes e confortáveis.

Quando passamos pelo corredor ela pegou um porta retrato com uma foto minha e de Jane.

–-É casado Senhor Smith?

–-Sou, essa é Jane.

–-É uma casa grande demais para dois, vocês têm filhos?

–-Ainda não temos, Jane é jovem demais, e eu não fico atrás.

–-Humn! Tenho três filhos lindos.

–-Ah que ótimo, também quero ter filhos, talvez dois ou três, ainda não decidimos.

–-É a melhor coisa do mundo.

–-Pode ser que sim, mas enquanto isso eu e Jane nos estabilizamos cada vez mais para na hora certa termos um bebê.

–-Não tem hora certa, Senhor Smith, mas só acontece quando tem que acontecer.

–-Vamos subir?

Cortei antes que a moça insistisse para que eu tivesse filhos. Fomos para o quarto de hóspedes, pois eu ainda não havia arrumado a cama do meu quarto. Me deitei e Sara forçou minha perna o máximo que pode, tentei não reclamar de dor para que ela forçasse ainda mais, queria acelerar o máximo essa recuperação, queria voltar a ativa o quanto antes. Ela usou alguns instrumentos e dois deles faziam até massagem, foi quando consegui relaxar um pouco.

A sessão durou 1hr e nesse tempo Jane não apareceu, Sara foi embora, eu arrumei o quarto de hóspedes e a cozinha, e só quando já anoitecia e eu estava pronto para tomar um banho, pude escutar o alarme do carro dela na garagem. Olhei no relógio e eram quase 18hr. Alguns segundos e Jane entrou pelo quarto, meio cabisbaixa e branca, como se tivesse visto um fantasma.

–-Não briga comigo hoje, por favor! Ela desabou deitando na cama ainda desfeita.

–-O que houve, parece que viu um fantasma.

–-Amor, eu tenho gastrite, passei mal hoje no escritório, me levaram para o hospital.

–-Nossa querida, por quê não me ligou?

–-O que você ia fazer? Pegar a droga do carro e ir atrás de mim?

–-Calma Jane, podia pedir para aquele tal de Charlie me buscar.

–-Não ia adiantar em nada, John, me levaram para um hospital, ninguém pode entrar como acompanhante, fiquei sozinha o tempo todo.

–-Own, meu amor! Eu me deitei na cama a puxando enquanto a abraçava forte. Fui puxando o vestido dela bem devagar sentindo sua pele fria e tão frágil.

–-John, como consegue pensar em sexo agora?

–-Eu penso em sexo toda hora, Jan, mas não estou fazendo isso com essa finalidade, ia te despir e depois te convidar para tomar um banho, porquê não sei se percebeu, mas estou peladão assim porque eu ia tomar um banho agora.

–-Humn, um banho? Jane tinha a voz baixa e deitei a cabeça no meu peito enquanto respirava ofegante.

–-Sim, estou todo suado, preciso de um banho. Ela se levantou bruscamente da cama.

Por que tá suado?

–-A fisioterapia é como uma malhação, Jane, não tem como não suar!

–-Humn sei! Vem cá, me conta, ela é gostosa? Vamos lá, me conta tudo, como ela é?

–-Muito simpática, mãe de 3 filhos e...

–-Ah, então você já sabe até quando filhos ela tem, o papo de vocês rendeu, não é mesmo?

–-Para Jane, não é nada disso, é que ela viu uma foto nossa e perguntou se tínhamos filhos, só isso!

–-Humn, e como ela é?

–-Ah Jane, é uma mulher normal, tem um bom corpo porque ela faz yoga, não passa disso.

–-Ela tem um corpo bom porque faz yoga, humn e tem 3 filhos.

–-Sim, nada demais Jane, eu prefiro você!

–-Fala mais dela, é loira? Morena? Silicone na bunda? Diz tudo, John. Eu comecei a rir da cara de ciúmes dela.

É loira, deve ter sim silicone, mas nos peitos, porque não eram normais e...

–-Ah, então ficou olhando para os peitos dela até constatar que não eram normais... Eu a agarrei dando-lhe um beijo antes que pudesse terminar de falar.

–-Sua ciumenta deliciosa. Lhe beijei mais e puxei seu vestido até deixá-la apenas de calcinha e sutien.

–-Não sou ciumenta John, você é que é um cachorro!

–-Sou um cachorrão mesmo, mas de uma cachorra só! A agarrei e a joguei na cama cobrindo seus lindos seios de beijos e mordidas enquanto ela gargalhava puxando meu cabelo.

–-Eu quero aquele banho que você falou, depois quero comer algo bem leve e cair na cama, quero descansar porquê meu dia foi bem tenso.

–-Vamos para o box, a não ser que você queira um banho de banheira bem relaxante?

–-Não, eu quero uma ducha rápida, porque depois você, seu cachorro, vai fazer uma massagem aqui na sua mulher!

–-Ah eu vou?

–-Você vai sim, eu que mando! Ela me virou e montou em cima de mim me beijando com força.

–-Humn, tá gostosa.

–-Estou doente amor, não estou nada gostosa!

–-Tá sim, me deixou cheio de tesão.

–-Vem para o banho, seu bobão. Jane se levantou tirando o sutien e deixando numa poltrona perto do closet. Foi para o banheiro e escutei ela ligar a ducha.

Fui atrás, bem devagar, pois estava sentindo um pouco de dor na perna, tirei a cueca com uma certa dificuldade descendo pela perna machucada até o chão, não pude me abaixar, então, deixei caída lá no chão mesmo. Entrei no box e abri o chuveiro ao lado dela que já estava curtindo a água quente caindo na cabeça.

Parecia satisfeita, mas realmente estava um tanto quanto branca, como se estivesse realmente doente.

–-Você comeu alguma coisa depois que passou mal?

–-Não vou mentir, não comi nada e estou com fome.

–-Quer pedir algo para comer?

–-Mas só de pensar em comida já fico enjoada.

–-Mas precisa comer alguma coisa bem leve, que tal uns legumes grelhados, um franguinho desfiado?

–-Não estou afim de cozinhar, John!

–-Você não precisa cozinhar, só precisa me ajudar, ficar vendo para eu não colocar fogo na cozinha.

–-Não temos outra opção?

–-Nossa amor, não quer comer minha comida?

–-Não é nada disso, só não quero ficar nem um minuto na cozinha, estou doida para ficar lá na cama, embaixo dos edredons, meu dia foi péssimo.

–-Tá bom meu bem, podemos pedir um caldo qualquer então.

–-Pode ser, perfeito! Jane sorriu pra mim de um jeito lindo e não resisti indo abraçá-la, beijando aqueles ombros que estavam tão vermelhos castigados pela água fervendo da ducha.

Não demoramos a sair porquê Jane parecia cochilar em pé, pendia de um lado para o outro e pude vê-la piscar duro de tanto cansaço. Coloquei uma cueca box cinza porque eu sabia que era a favorita dela e peguei no closet uma camisola sexy e fiz com que ela vestisse.

Pedimos o jantar logo, pois estávamos famintos. Pedimos num restaurante de comida natural, uma saladinha, legumes grelhados ao azeite e uma carne magra. Coloquei um roupão e descemos para atender a porta. Comemos no balcão da cozinha, Jane parecia mesmo exausta então não puxei muito papo, fiquei acariciando suas costas enquanto terminava de comer, ela sorriu e até encostou a cabeça no meu ombro agarrando meu braço.

–-Queria te levar lá para cima, aqui no meu colo!

–-Você precisa ficar bom logo, amor.

–-Comecei a recuperação hoje querida, logo logo vai poder pular aqui no colo do papai e vou poder te carregar para cima e para baixo.

–-Humn então dê o melhor de si nessas fisioterapias.

–-Sim Senhora.

Nós deixamos a louça na pia e subimos para o quarto onde nos deitamos, juntinhos. Jane cravou beijos no meu pescoço e depois puxou meus lábios e me beijou gostoso. Ela virou e me aninhei de conchinha deixando-a o mais confortável possível.

–-Quer uma massagenzinha? Ela com os olhos fechados sinalizou um sim com a cabeça, então dei um salto da cama pegando um creme cheirosinho no banheiro, tirei a camisola a deixando com as costas nuas e comecei acariciar bem de leve enquanto alternava com beijos.

Jane

Quando cheguei em casa subi direto para o quarto e logo me aninhei na cama com John. Eu estava exausta e tudo que eu queria era um banho. Eu sentia muita fome, mas tinha a sensação de que tudo que eu comesse eu colocaria para fora com facilidade.

Depois de trocar uns carinhos com John na cama, nós fomos para ducha e tomamos um banho bem rápido.

John insistiu para que eu comesse alguma coisa e decidimos por pedir em um restaurante de comida natural que tinha no bairro ao lado. Comemos em silêncio na bancada da cozinha enquanto ele me acariciava o tempo inteiro.

Eu tinha até me esquecido o quanto John era carinhoso e estava sempre disposto a ficar comigo. Ele insistiu que eu deixasse a louça na pia e disse que voltaria para lavar depois, então nós subimos para o quarto onde depois de namorar um pouquinho, ganhei uma massagem nas costas e dormi relaxada.


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Notas finais do capítulo

Xo Jolies



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