deuses x guardiões escrita por Tuts


Capítulo 3
Um novo inimigo surge




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–Max... - sussurrou Runan ao tocar no corpo caído de seu amigo.

–Há Há Há - começou a gritar o deus ainda escondido atrás da arvore - Quem quer ser o próximo ??

Saphira e Lynn recuaram e ficaram na frente de Rena e Runan, Saphira já estava com uma flecha em seu arco longo e apontava para a arvore, todas os
cadáveres manipulados pelo deus formaram um bloqueio que impedia a aproximação delas ao deus.

–Lynn, qual o plano? - Sussurrou Saphira sem tirar os olhos das marionetes.

–Sinceramente?, eu acho que fugir seria o mais viavel para essa situação.

–Estamos cercadas, não temos como fugir, e mesmo se tivesse uma falha que podássemos aproveitar... - Saphira olha de relance para trás onde estão Rena e Runan - Ela não esta em condições de fugir - enquanto volta a mira da flecha.

–Ele ainda tem 34 marionetes visíveis contra nos duas, a sorte não esta a nosso favor.

Duas das Marionetes partiram para cima de Saphira com espadas em mãos, Saphira num movimento automático atirou sua flecha na direção de um dos cadáveres, a flecha atinge o meio da testa de seu alvo, o atirando para trás e fazendo com que ela caísse, segundos antes da segunda marionete chegar a Saphira, ela é interceptada por Lynn que corta seu pescoço com um de seus facões. a marionete cai no chão sem poder mais ser manipulada. a primeira das marionetes levanta-se com a flecha ainda no meio da testa.

–Acho que entendi - disse Lynn com um curto sorriso nos lábios - nos devemos separar a cabeça do corpo deles.

–Bem observado - afirmou Saphira.

Enquanto isso, lagrimas saiam dos olhos de Runan ,como eu pude deixar isso acontecer?", "Eu poderia ter impedido", "Maldito deus", os olhos de tristeza de Runan logo se transformaram em um olhar sanguinário. "Saphira!" gritou Runan cerrando os dentes.

–Runan? - Saphira olhou para trás.

–Esse desgraçado é meu! - os olhos de Runan estavam vermelhos.

–R-Runan...

Runan levantou-se e sacou sua espada, "atire uma flecha para cima" disse Runan a Saphira, ele correu em direção às marionetes enquanto Saphira atirava
uma flecha comum para o alto alem das arvores, Runan decapitou todas as marionetes que entravam em seu caminho e desviou de todos os ataque, a cada segundo que se passava, Runan estava a um passo a menos de decapitar o próprio deus manipulador, Saphira e Lynn não deram sequer um passo para frente para ajuda-lo, Rena desesperada corre para o meio das duas e fala indignada.

–Por que vocês não vão ajuda-lo?

–Não precisamos - respondeu Lynn.

–Como assim?

–Você não sabe qual o dom do Runan não é ? - Perguntou Lynn a Rena.

–Bem... para ser sincera não sei.

–O Runan pode prever o futuro até 5 minutos além da linha de tempo em que estamos.

–Como é? - Perguntou Rena sem entender a explicação de Lynn.

–O Runan sabe o que vai acontecer em até 5 minutos - falou Saphira - Por isso ele chegou aqui antes que esse deus entrasse no castelo, Por isso nenhuma das
marionetes conseguem sequer tocar nele, e por isso nos não precisamos ajuda-lo.

Todas olham fixamente para Runan enquanto ele decapitava todas as Marionetes.

–E-Eu ainda não acabei!! - gritou o deus ainda escondido.

Runan parou e gritou:

–Lynn, corte a cabeça do Max!!

As três logo perceberam que o deus podia controlar o guardião já morto com facilidade, uma das linhas que saiam das mãos do deus dirigiram-se ate o cadáver do guardião mas pelo aviso do Runan, Lynn arrancou a espada amaldiçoada das costas do guardião e cortou sua cabeça.

–Guardião miserável!! - berrou o deus já sem paciência.

O deus saiu de trás da arvore que o protegia das flechas de Saphira com uma aura amarelada ao seu redor.

–Agora Saphira! - gritou Lynn

Saphira recarregou uma flecha no arco, puxou a corda e disparou contra o deus agora desprotegido. a flecha atingiu seu cabeça no meio do Nariz.

–Isso! - comemorou Saphira

–Boa tentativa mortal - falou o deus enquanto Runan derubava o ultimo das marionetes em pé.

Runan virou e apontou a espada para o Deus e disse - Acabou para você deus amaldiçoado.

Todos viram a flecha de Saphira cair no chão intacta, como se ela sequer tivesse atingido o seu alvo.

–Aquela flecha já deveria ter caido, não concorda? - perguntou Runan ao deus.

–Flec... - o deus então se lembrou da flecha atirada para o alto pela arqueira.

–Então é você que está calsando tantos problemas no castelo de meu marido não é... - Sophia estava atrás do deus com a flecha de Saphira na mão esquerda.

–V-Você... - gaguejou o deus enquanto olhava para trás.

–Sou Sophia Arnaud, filha de William Arnaud com Thereza Cochar, portadora do espirito do fogo Brany, esposa de Henrique, senhor deste castelo e lider da
elite de deuses. e você... é apenas um deus fraco que busca poder e se corrompeu para conseguir tal poder, você me dá nojo!

O deus corrompido assustou-se quando descobriu contra quem ele iria lutar, começou a fugir por entre as arvores em direção ao patio do castelo, onde diversos
cadáveres estavam esperando para serem manipulados, a temperatura na região começou a subir rapidamente de 27° para 45° enquanto uma aura vermelha começou a emanar de Sophia, nenhum dos guardiões disse mais nada, pois aquela batalha já estava no fim.

=================Alguns minutos depois==================

faltando cerca de 3 km do pátio, o deus manipulador se encontrava escondido entre as arvores e sem mais estamina para continuar a corrida, ele anda quase caindo em direção a um dos pés de maçã onde senta-se apoiando suas costas. ele leva sua mão ate o ombro que fora atingido pela flecha certeira de Saphira e tenta estancar o sangramento.

A temperatura do ambiente estava muito elevada, o suar brotava de todos os seus poros numa velocidade assustadora e o sangramento não cessava, varias coisas passavam pela cabeça dele, coisas como "Será que esse é o meu fim?", "Onde foi que eu falhei" ou "Talvez eu consiga sair vivo daqui... mas provavelmente serei caçado, é... esse é o fim da linha para mim", uma lagrima sai de seu olho esquerdo lentamente e percorre toda a sua face como se estivesse em câmera lenta.

Sophia surge dentre as arvores, na frente de deus caido, com a espada que ele mesmo amaldiçoou em sua mão direita.

–Presumo que tenha percebido que é inútil tentar fugir de mim.

um sorriso quase que imperceptível surge no rosto do homem já derrotado pelo cansaço que não fala nada.

–Eu vim aqui apenas pare devolver esta lâmina para você, da mesma forma que você emprestou ela para um de meus guardiões.

Sophia pisa no ombro ferido do homem que grita de dor.

–Me diga seu nome, antes que eu o mate.

–Meu nome... - disse o deus já sem força - Eu me chamo Lambert.

–Que nome mais ridículo! - disse Sophia - Ridículo como o homem que o usa.

Sophia segura a bainha da espada com as duas mãos e a utiliza para perfurar o coração de Lambert, a lâmina atravessa todos os seus ossos e muculos com
facilidade e perfura seu coração, após isso Sophia pronuncia-se "Antigo espirito corrompido, Eu o deus Brany o condeno a uma eternidade de sofrimento por seus
atos profanos", ela começa a puxar a espada de fora do corpo e o espirito manipulador começara a ser arrancado do corpo já sem vida. o espirito de Brany se manifesta e surge das costas de Sophia, sua aparência é assustadora, sua face é coberta por uma mascara que contem 2 dentes gigantes e pontudos saltando para fora da boca da mandíbula inferior, seu corpo era vermelho e rodeado de labaredas, sua condição física era mais assustadora que a de Maximillian em termos de tamanho. o espirito de Sophia pegou com as mãos a alma presa na lâmina e a devorou literalmente, fazendo com que Brany ficasse mais forte, e acabando de vez com o espirito corrompido do manipulador de marionetes.

====================15 dias depois====================

Henrique estava sentado em sua mesa de trabalho numa fortaleza construída sobre uma montanha, a base da fortaleza encontrava-se a cerca de 2km verticalmente do solo, Ele estava terminando de organizar alguns documentos para sair em uma expedição quando um de seus subordinados entra na sala bruscamente.

–Senhor Henrique

–Sim?

–Seu castelo foi atacado a alguns dias

–como assim?

–Bom, pelo relatório que recebi, parece que um deus corrompido estava atrás da senhorita Sophia e de seu filho.

–Eles estão bem?

–Estão sim senhor, ele foi morto pelos guardiões, mas... um deles teve que dar sua vida para proteger a senhorita Sophia.

–E como estão os meus soldados?

–Am.. deixe-me ver aqui, boa parte de sua tropa foi morta, um sacrifício irrelevante.

–Irrelevante é... - rosnou Henrique para seu subordinado

–S-Sim senhor, olhando pelo lado que a senhorita Sophia e seu herdeiro estão seguros, a perda de vidas humanas é irrelevante.

–Como está o vilarejo próximo do castelo ?

–Hum - Seu subordinado olha as anotações - Aparentemente ela foi atacada pelo deus antes do ataque ao castelo.

Henrique ainda sentado leva suas mãos ate a cabeça e esconde seus olhos, usando as mãos como suporte para sua cabeça sobre a mesa, então disse num tom baixo:

–Quantos foram mortos ?

–Nenhum sobrevivente foi encontrado meu senhor - o subordinado respondeu.

lagrimas começam a cair dos olhos de Henrique e cair na mesa.

–M-meu senhor... - disse o subordinado tentando acalma-lo - são apenas humanos, eles não passam de piões para nos.

–Não, eles são mais do que isso!

–Mas senhor... - tentou argumentar contra Henrique mas foi interrompido.

–Cada homem que protegia aquele castelo me jurou a vida para protege-lo, e em troca eu prometi a todos aqueles homens que protegeria suas famílias!, Todas
naquele pequeno vilarejo fazem parte dessa promessa... o que é um deus que não cumpre com suas promessas ?

–Senhor...

–Pare de me chamar de "Senhor"!, Saia agora, feche a porta e não volte mais!

–Sim - respondeu o subordinado curvando-se, e ao erguer-se , direcionou-se a porta em passos largor, ao tocar a maçaneta Henrique diz "Espere".

O homem virou seu pescoço na direção de Henrique com a mão já na maçaneta - Deseja alguma coisa ? - disse e subordinado.

–Mande que alguma das empregadas faça minha mala. eu vou até o castelo para organizar toda aquela bagunça.

–Sim senh... - o servo parou ao ver a cara de mal humor de seu superior - digo... sim mestre Henrique.

–Mestre Henrique, gostei desse, pode usa-lo quando falar comigo - afirmou Henrique com um sorriso no rosto mas com os olhos ainda vermelhos das lagrimas - agora vá.

Seu subordinado retira-se, solta a porta para que ela se fechasse sozinha, mas antes de a porta atingir a parede um pé entra em seu caminho. uma mão abre
a porta novamente, a mão aparentava ser áspera, provavelmente o individuo por trás da porta usava ela com frequência para socar coisas. a porta se abre com um
homem gritando "Henrique meu velho amigo, como vai a vida ?"

"Eu conheço essa voz" - pensou Henrique sem olhar para a porta, ao voltar seus olhos para a porta ele vê Rogério, seu grande amigo de infância e companheiro de combate.

–Eu soube que sua amiguinha está gravida não é ? - Rogério entra na sala aos berros, o que já era de costume porque ele tinha o habito de falar gritando.

Henrique faz um sinal com suas mãos para pedir para Rogério maneirar no tom da voz.

–Opa, desculpe-me se estou te incomodando senhor "Líder da elite dos deuses superiores" - Rogério fez o sinal de aspas nas mãos - lembre-se que também concorri a esse cargo!

–Calma, eu sei disso, você foi eliminado na primeira prova - Henrique diz isso sorrindo.

–Isso, ria em quanto poder seu merdinha, você nunca me venceria num "mano a mano".

–É mesmo ? - indagou

–É claro, com esse seu físico de merda você não chegaria aos meus pés - respondeu Rogério.

–A capacidade de vencer uma luta não está apenas na força física amigo, eu sempre te disse isso.

–Diz isso por que você tem preguiça de treinar, assuma - Rogério começa a rir da cara de Henrique como se tivesse ganhado a discussão.

–Sim, é verdade... mas agora me lembra, quem é mesmo que é o líder dos deuses?

–É você...

–E quem de nos dois tem uma esposa ?

–Você...

–Quem é dono de 3 castelos e 2 fortalezas no continente inteiro ?

–É você... - a expressão de vitória de Rogério desapareceu como uma duna a mercer do vento.

–E quem é que... - Henrique tentou continuar quando Rogério o interferi-o dizendo "Tá bom, você venceu, cara mais sem graça", Rogério então encontra-se "bolado" enquanto a expressão de Henrique de preocupação simplesmente desapareceu.

Ambos calaram-se por 10 segundos enquanto se encaravam.

–O que está acontecendo? -perguntou Rogério a Henrique

–Não posso falar aqui - respondeu Henrique - as paredes tem ouvidos.

Rogério então começou a olhar as paredes com uma cara desconfiada, Henrique para um pouco e pergunta: "Você... por acaso não esta procurando ouvidos nas paredes, está ?, Rogério olhou para ele e respondeu aos berros novamente: "É claro que não, acha que sou um idiota ou coisa do tipo?", Henrique sorri e diz: "Era só para ter certeza. eu estava de saída, irei para o castelo onde minha esposa e meu filho estão, quer vir comigo ?" perguntou Henrique esperando uma resposta negativa.

–Mas é claro que eu vou! - Respondeu Rogério com um sorriso que vinha de uma orelha a outra.

–Então vamos para a carruagem - Disse Henrique alegremente mas querendo gritar por não querer levar Rogério junto.

==================20 minutos depois===================

Todas as malas de Henrique tinham sido postas na carruagem e o cocheiro já estava pronto para leva-lo até o castelo, eles estavam saindo da fortaleza quando Rogério disse:

–Ei Henrique, eu tive uma ideia!

–Qual - perguntou Henrique enquanto ambos dirigiam-se a carruagem.

–Vamos demorar um século para chegar lá com essa coisa, que tal nos irmos na frente ?

–Como é?

–Isso vai demorar muito pra chegar lá, vamos pegar dois cavalos e ir na frente, nos vamos chegar lá mais rápido!

–Mas e minhas roupas e todo o resto que esta dentro das malas?

–Manda ele ir atrás trazendo suas coisinhas, ele chega lá depois.

–Espera... falando nisso, onde estão suas malas? - perguntou Henrique.

–Há, eles já estão na carruagem.

–E... quando você botou elas lá ?

–Bom... acho que foi quando você estava enfiado naqueles documentos chatos lá na sua sala, pedi pra uma das empregadas por minhas malas lá também.

–Eu já falei que você é muito folgado ? - perguntou Henrique sarcasticamente.

–Sim, varias e varias e varias e varias e varias vezes - respondeu Rogério.

Quando chegaram na carruagem Henrique caminhou ate o cocheiro, pois a mão direita na carruagem e disse "Vá na frente, nos já te alcançamos", o cocheiro balançou a cabeça positivamente e chicoteou os cavalos que começaram a trotar. Henrique se virou em direção dos estabulos e disse "Vamos" para Rogerio. Chegando no interior do estabulo, diversos cavalos estavam a disposição dos dois, Henrique pegou um corcel negro e Rogério um simples cavalo que tinham seus pelos marrons com manchas brancas. Os dois cavalos galopavam magnificamente, não demoraram nem 5 minutos ate passar a carruagem e a deixar "comendo poeira". a estrada seguia o curso do rio por cerca de 10 km, depois entrava na floresta por uma trilha cheia de curvas entre as árvores. os dois amigos cavalgavam lado a lado no meio da floresta quando Henrique pergunta:

–Você não veio aqui somente para me visitar, veio ?

Rogério olha para ele com uma cara infeliz.

–Infelizmente não meu velho amigo, eu fui mandado aqui por outro motivo.

–E qual seria ?

–Por que somos "deuses" da elite ? - perguntou Rogério a Henrique.

–Bem, nosso povo considera-se a elite porque somos mais forte que os outros deuses. Digo, nos somos mais poderosos que eles.

–Esse é o problema, nos somos mais fortes que eles, por isso nos os oprimimos.

–Oprimimos ?, bom, não é mentira mas eu não considero verdade.

Rogério olha com um olhar que dizia por si só "Eu não estou brincando".

Henrique abaixa a cabeça e diz:

–Sim, os membros da elite oprimem os inferiores por que eles não tem como nos desafiar.

–Alguns dos deuses inferiores formaram uma especie de facção...

–Uma facção ? - questionou Henrique surpreso

–Sim - Respondeu Rogério - Um grupo feito para exterminar os membros da elite, um por um.

–Mas como ?, isso é impossível, só existe um modo que... - Henrique parou seu corcel.

Rogério parou seu cavalo logo depois, olhou para trás onde Henrique estava de boca aberta pela ousadia do plano dos deuses inferiores, Rogério então completou o
pensamento de Henrique dizendo:

–Sim, eles estão se corrompendo de proposito, para conseguir mais poder e assim nos exterminar.

–M-Mas... isso é loucura! - afirmou Henrique.

–Sim pode ate ser, mas eles conseguiram se corromper e continuar sobre o controle de seus corpos, nos ainda não sabemos como, temos apenas teorias.

Henrique dá uma chicotada no seu corcel negro que começa a galopar, Rogério segue seus movimentos e ambos prosseguem lado a lado novamente.

–O que eles já causaram ? -Perguntou Henrique

–Não lembro de tudo, mas sei que eles mataram o rei de Lositnev e tomaram a cidade, que serve agora como a base de operações desse grupo.

–Eles mataram Jhon ?

–Sim, infelizmente, ele seria útil na retomada da cidade com o pode de suas almas, mas fiquei sabendo que ele lutou com todo o poder possível, recorreu até
a ressonância de alma, mas mesmo assim foi morto.

–Ressonância não é... - Sussurrou Henrique - Você já consegue usar a sua ?

–Mas é claro! - berrou Rogério - aprendi a usa-la a 5 anos!

–Mas você já tem 46 - falou Henrique.

Rogério ficou com a cara vermelha de raiva.

–Eu não sou você não sabia, precisei meditar muito pra usar a ressonância, e isso não é o meu forte.

–Hah Hah Hah - Henrique gargalhou tão alto que assustou os pássaros que se escondiam nas árvores - Quero ver se você ficou forte.

–Isso é um desafio ?

–Sim, a alguns quilômetros vamos parar numa clareira, lá nos vamos fazer um pequeno duelo, certo ?

–Com certeza, é hoje que te mostro quem é o mais forte - e assim quem começou a gargalhar foi Rogério... o resto do caminho.

Chegando na clareira os dois se posicionaram a cerca de 100 metros de distancia um do outro.

–Pode começar - Gritou Henrique - Eu sei que você tem dificuldade pra se concentrar.

–Isso foi um insulto por acaso ? - Gritou Rogério.

–É claro que não... - respondeu Henrique olhando levemente para o lado e cruzando os dedos.

Rogério fecha seus olhos, o assobio do vento era a unica coisa possível de se ouvir no campo. uma aura com uma tonalidade prateada ofuscada começa a surgir
ao redor do corpo de Rogério, suas veias começam a pulsar, ele abre seus olhos e diz "antigo espirito adormecido, dei-me seu poder para que assim eu, seu humilde servo possa derrotar meus inimigos", ao completar a frase uma onda de vento sai de seu corpo e se espalha em 360°, sacudindo todas as arvores ao redor e desestabilizando Henrique. "Ressonância de alma!!" grita Rogério e uma armadura de vento surge em seu corpo, o ar que o circulava rodava com tanta velocidade, que o próprio vento formou uma armadura. seu elmo lembrava a cabeça de um dragão, suas manoplas tinham garras, assim como patas e o vento que o circulava era tão forte que se assemelhava a escavas. "Vamos Henrique, é a sua vez!" gritou Rogério com a ressonância completa.

–Nossa - disse Henrique - realmente, você parece fortinho.

–Você está de brincadeira não é ? - perguntou Rogério.

–Não - respondeu Henrique

Henrique fechou seus olhos, seus muculos todos estavam se contraindo e expandindo rapidamente, "Espirito do caçador das areia que repousa dentro de mim, Erga-se novamente e dei-me seus poderes para esmagar todos aqueles que ousam cruzar teu caminho, Ressonância de alma!", a areia que estava no chão então começou a subir pelas pernas de Henrique, construindo um exoesqueleto de areia, suas mãos tornaram-se garras, uma cauda surge de suas costas com um ferrão gigantesco na ponta. "estou pronto" disse Henrique com sua voz abafada pela crosta de areia que cobria sua cabeça.


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