Aos dez anos, Amber era balançada por seu pai no balança que tinha no vasto quintal de sua casa, ela sorria e gritava, sua felicidade era tão...demasiada, logo sua mãe chamou seu nome e o cachorro, o pequeno Stain começou a latir. A senhora Wilson repreendeu o senhor Wilson, dizendo que Amber precisava almoçar naquele momento, ele parar o balanço. Ele contra gosto, obedeceu e Amber revoltada mostrou a língua para sua mãe. Quem ela pensava que era para mandar o balanço de Amber parar ? Todos da casa entraram para almoçar, menos Stain, claro, era era o vira lata mais lindo que alguém poderia obter. O pai de Amber havia achado-a na rua, machucado e mal tratado e agora o pequeno animal tinha uma família.

Por mais que a mãe de Amber continuasse gritando, isso não importava porque no final daquela tarde, a família se reuniu no quintal para que papei e mamãe balançassem Amber em conjunto, o inquieto animal de estimação parou de correr e colocou a língua de fora, observando sua família. Uma família feliz e completa.

E é por isso que Amber até hoje não entende porque aquele caminhão não freou.

Aconteceu quando o senhor Wilson voltava do trabalho, ele estava com se carro fusca azul, que pertencerá a gerações, até o bisavô de Amber. Na cruzada na avenida perto da casa da família um caminhão desgovernado continuou, mesmo o sinal estando vermelho e na cruzada pegou em cheio o fusca azul. E senhor Wilson morreu na hora, Amber perdeu o pai, Stain o dono e a senhora Wilson o marido.

Amber empacotou sua última caixa, ela teria de sair de seu quarto para abrir espaço a uma nova irmã - indesejada por ela - por que ? Ao que parece Staice tem quatro vezes mais tudo que Amber tem. Por mais que ela já tivesse perguntado a sua mãe por que raios elas não se mudaram para a mansão dos Miller e sim para a humilde casa dos Wilson, não obtivera resposta, aquilo até parecia ter magoado sua mãe.

-Seja educada -pediu a mãe de Amber enquanto alisava o vestido roxo purpurina.

-Se você insiste...-murmurou Amber tentando ficar o mais confortável possível naquela situação, ela havia a pedido da mãe ajeitado seu cabelo rebelde com mexas rosas mas, não havia tirado sua calça jeans rasgada por conta do uso obsessivo, uma blusa xadrez azul e um sapato surrado.

A campainha tocou.

Amber sentiu seu coração acelerar, a porta se abriu e dali entraram um homem e uma garota. Amber sorriu para o mãe imediatamente, ele se parecia muito com o seu pai muito mesmo mas, quando viu a garota comprimiu seus lábios, céus ! Ela é completamente oposto a Amber, cabelo arrumado, roupas de marca e aparência triunfante. Foi por causa disso que Amber teve que abrir mão de seu quarto ?

-Queridos ! -exclamou a mãe de Amber abraçando as duas novas figuras na vida da garota.

Logo um homem com bagagens entrou, parecia um porteiro.

-Senhora Miller deixo as bagagens da senhorita Miller em qual quarto -o coração de Amber parou, senhora Miller ? Ela queria o que ? Substituir o pai de Amber ? Até mesmo o sobrenome ?

-No segundo quarto á direita, por favor.

Amber constrangida, aproximou-se de Staice.

-Sou Amber -apresentou-se.

A nova irmã observou Amber da cabeça aos pés e após dar um risinho apertou a mão de Amber.

-Meu nome é Staice mas, imagino que já saiba disso -convencida...