A Love Stronger Than Time escrita por Puella Lunam


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

UM NOVO CAPÍTULO!!! JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! NOVO RECORDE MUNDIAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (bem, talvez não) ESTOU A COMPENSAR O TEMPO PERDIDO!!! Mas os primos chegaram hoje e não vou ter muito tempo para escrever OUTRA VEZ NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!! Estou ferrada mas é a vida!



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P.O.V KATNISS

O próprio interior da casa também era muito bonito. Mesmo sendo final do dia a luz do sol que entrava pelas janelas iluminava todos os cantos. As paredes do hall eram da mesma cor que o exterior da casa e tinham várias pinturas penduradas. Havia também vários armários de madeira que tinham desde pratos e tigelas de porcelana a armas antigas, talvez de índios, para decoração. Segundo Madge no hall havia duas portas, uma para a sala de jantar, outra para a biblioteca e a terceira quase no final da divisão que dava para cozinha.

A seguir ao hall havia um pequeno corredor que dava para uma escarida de ferro forjado. Era preta mesmo da cor do ferro, o corrimão de madeira, os detalhes trabalhados era curvas que no final tinham flores e algumas folhas e, tal como a da minha antiga casa, mais ou menos no fim do caminho a escada dividia-se em duas, uma para cada lado que deviam levar para as respetivas extensão. Eu e a Madge fomos para a da direita.

A Madge ia a minha frente obviamente. Ela conhecia aquele lugar pouco e eu nem sequer o tinha visto antes. Nenhuma de nós abriu a boca desde que a minha mãe foi embora e aquele silêncio não se estava a tornar nada confortável. Não sei se era por causa da regra: “Não fales diretamente com o/a patrão/patroa a não ser que ele/ela fale primeiro contigo.” ou se era mesmo por timidez mas a Madge não parecia ser uma rapariga de muitas palavras. Eu não tentei meter conversa porque depois do acidente com a Effie, ela ainda parece estar um pouco envergonhada.

Nós devíamos estar no piso de cima da extensão por causa da altura a que estávamos. Pelos vistos não exagerei no número de janelas que as extensões tinham. Na verdade acho que podem ter mais. Agora estávamos num corredor interminável com paredes azul marinho e um grande número de portas de madeira em cada lado que pareciam não ter fim.

– Este é o seu quarto. – disse Madge apontando para a que devia ser a sexta ou a sétima porta da esquerda.

Ela abriu a porta e esperou que eu entrasse. Outra regra estúpida entre criados e patrões: “O patrão ou a patroa entra sempre primeiro e a frente de qualquer criado.” Sim, se fosse para uma linha de fuzilamento não acho que os patrões gostassem de ir na frente mas regras são regras.

O quarto era elegante e simples a sua maneira mas talvez demasiado elegante para mim. As paredes eram de um tom verde acinzentado claro, havia quadros retangulares de tecido florais beges e brancas rosadas que me lembravam as flores do prado, uma cama com lençóis brancos e almofadas beges e cor de rosa (odeio essa cor!!!!) com cabeceira de madeira, duas mesas em cada lado da cama ambas com um candelabro com um par de velas e uma cómoda também de madeira com um espelho pendurado por cima na parede direita da cama. Nessa mesma parede também tinha uma janela branca com vista para parte dos jardins e a baixo da janela estava uma arca também de madeira com uma vaso de flores roxas por cima. Também havia uma cadeira em cada lado da cama e na parede oposta estava uma secretária com uma cadeira também e com um pequeno sofá ao lado onde estava minha mala que o Finnick devia ter trazido.

– O Senhor Gale disse que a Senhora desejava um quarto só para si por agora, por isso ele mandou-nos preparar um dos quartos de hospedes para si. – explicou Madge enquanto fechava a porta

Demasiado simples, o tanas! Nem o meu quarto na minha antiga casa era assim mas eu também tentava manter as coisas mais simples possíveis. Sinceramente parecia que eu ia sufocar aqui dentro. Sim, eu sei o que estão a pensar: Até é um quarto simples. Bem, para mim isto é complexo e elegante e eu sufoco com coisas “elegantes”.

– Se a Senhora o achar muito simples nós podemos.

– Não! Não precisa de mudar nada! – interrompi virando-me para Madge com um tom demasiado desesperado.

Ela estava de pé a frente do sofá a dobrar a minha roupa e olhou para mim com uma cara confusa. Compôs a minha postura o mais rápido possível a foi para ao pé dela ficando apenas o sofá entre nós.

– O quarto está prefeito como está. – disse com um pequeno sorriso – Mas podiam apenas mudar aquelas almofadas. Apenas eu odeio cor de rosa! É uma cor de meninas pequenas e frágeis. – disse apontado para as almofadas em cima da cama.

Tanto eu e a Madge rimos com a minha frase do cor de rosa. Isso sim aliviou o ar.

– Sim, eu também não gosto dessa cor e muito menos daquela almofada redonda. – respondeu Madge ainda sorrindo – Eu vou pedir a Effie que traga outras de outra cor. – terminou ela antes de voltar de novo a atenção para as roupas

Ela tinha um sorriso um pouco infantil. Não no sentido de imaturo ou trocista mas juvenil e vivo como… se pudesse ver a beleza da vida em qualquer coisas. De certa maneira é engraçado. Bem, mais irónico. Ambas têm os mesmos cabelos loiros compridos, o mesmo sorriso alegre, a mesma timidez adorável, o par de olhos inocentes e a mente pura e inofensiva. Será se Prim ainda estivesse viva ela seria como Madge?

Nesse momento a Madge virou-se para mim um pouco confusa.

– Está tudo bem, Senhora?

Bolas! Ela deve ter notado que estava a olhar fixamente para ela.

– N…Não! Quer dizer sim! Ahm! – gaguejei um pouco embaraçada que só fez Madge rir de novo e eu também – Está tudo bem. – respondi sorrindo.

Peguei numa das minhas camisolas de dormir mas quando comecei a dobra-la, Madge agarrou-me o pulso.

– Não, por favor. As Senhoras não dobram as suas próprias roupas. – disse ela mais como um aviso do que uma observação.

– Bem, então eu não sou uma senhora. – respondi sorrindo carinhosamente para ela.

Madge sorriu de volta e lentamente largou-me o pulso. Comecei a ajuda-la a dobrar a minha roupa, o que não iria demorar muito visto que era apenas uma mala. A única que trouxesse na verdade. A Madge disse que pensava que as Senhoras traziam mais roupa do aquilo mas eu respondi que se quisesse ser bajulada como uma princesa então teria me casado com alguém da realeza o que vez com eu e Madge soltássemos mais umas gargalhadas. Era bom ter alguém que finalmente parecia entender um pouco o que eu queria dizer.

– Então, Mellark? É um nome interessante. És donde? Do Norte? – perguntei tentando fazer conversa. Não havia nenhum mal em tentar conhece-la melhor.

– Do Sul na verdade. - respondeu Madge mas ainda com a maior parte da atenção nas roupas – O meu pai tinha uma padaria. Nada muito grande. Apenas uma lojinha no meio da nossa aldeia. Não eramos ricos mas também não morríamos à fome. O meu pai e os meus irmãos faziam os pães, os bolos e os doces e eu e a minha mãe limpávamos a loiça e cozinha.

– Ainda falas com eles?

– Só se fosse numa sessão espiritual. – disse ela com uma voz neutra mas mesmo assim consegui detetar um tom de tristeza. Eu sabia o que ela queria dizer com isso mas como eu não lhe tinha dado uma resposta ela continuou – Os meus pais e dois dos meus irmãos mais velhos morreram durante a guerra. Um bombardeamento.

– Peço desculpa. – respondi quando vi as lágrimas a formarem-se nos cantos dos olhos azuis que de repente olhavam de novo para mim. Desvivei o meu olhar de novo para a roupa – Eu achei como é perder alguém que se ama. – com um golpe de coragem olhei de novo para Madge que ainda olhava para - E agora?

– Agora é apenas o meu irmão e eu. Depois da guerra o Senhor Hawthorne encontrou-nos e ofereceu-nos empregos aqui. O meu irmão não pensou duas vezes e aceitou. – falou Madge como se estivesse a tirar um curativo.

Não percebi porque o irmão dela cedeu logo pelo trabalho. Quer dizer como padeiro, ele podia trabalhar numa outra padaria e ganharia muito mais do que ser um criado numa Mansão, a menos que fosse para o Presidente, o que não era o caso. E como se conseguisse ler a minha mente a Madge respondeu-me com um sorriso.

– A minha saúde não é das melhores. – explicou-me ela ainda dobrando as roupas como se estivesse a contar uma história de um livro – Eu nasci prematura e a partir daí a minha saúde sempre foi uma desgraça. Não havia um inverno em que não ficasse doente ou apanhasse uma pneumonia, no verão não podia fica muito tempo ao sol porque começava a sangrar do nariz e pouco depois desmaiava, vomitava por tudo e por nada, cheguei mesmo a vomitar o meu próprio sangue. Acho que não houve um ano em que o médico não avisou os meus pais que o meu risco de morte era elevado. Para mim sair da cama já seria um perigo. Acho que passei quase toda a minha infância no meu quarto rodeada por médicos e padres enquanto as outras crianças da minha idade brincavam lá fora.

Fiquei paralisada no lugar a segurar uma peça de roupa que ainda não tinha olhado para ser o que era. Como era possível que uma rapariga tão jovem quanto eu ter sofrido tanto por doenças quando era pequena mas a maneira como ela falava no assunto foi o que mais me espantou. Ela falava como se fosse algo natural, completamente normal, algo que qualquer pessoa já teve. Ela falava como se fosse natural e com um sorriso.

– Eu fico bem com uns medicamentos mas acho que a Senhora percebe que nem todos nós tem a capacidade da Senhora. – continuou ela - Então o meu irmão pegou no primeiro emprego que encontrou antes que fosse tarde. Eu trabalho também para não ter tanto peso na consciência.

– Sabes, se precisam de dinheiro…

– Eu não preciso de caridade, Senhora. Entenda que já é mau para mim ser um peço para o meu irmão. Não preciso de empréstimos por maior que seja a sua generosidade. – interrompeu-me Madge tentando ser cortês mas com um olhar magoado e um pouco zangado e uma cara de ferro.

Eu conseguia perceber o que ela queria dizer. Ali principalmente estava uma questão de orgulho. Os patrões olham para os criados como pequenas ovelhas perdidas que recolhem e que por isso lhes devem tudo e quanto mais conseguirem fazer para eles dever melhor. Mas Madge não era apenas uma empregada. Ela estava a tornasse a minha amiga. Talvez a única que viria a ter aqui. Mas agora o silêncio entre nós era sem dúvida desconfortável. Bem acho que vou ter de mostrar que não sou uma patroa normal.

– Eu já disse que me podias chamar Katniss – corrigi e como resposta vi um sorriso a crescer na cara de estatua.

Passamos mais algum tempo em silêncio até que Madge decidiu o quebrar.

– Desculpe, eu sei que não é nada do meu respeito e talvez uma grande falta de educação mas tenho de lhe perguntar uma coisa.

– Claro, o que? – perguntei curiosa.

– Porque que pediu um quarto só para si? – praticamente voltei a me tornar numa estatua com aquela pergunta - Quer dizer a noite de núpcias já passou certo. Uma esposa não deve dormir no mesmo quarto que o marido?

– Estava certa, Senhorita Mellark. É uma pergunta que não é nada do seu respeito e uma enorme falta de educação. – respondi friamente virando as costas para Madge que vi ficou envergonhada com a situação.

Aquilo sim era um assunto delicado. Lembram-se que eu disse que a cerimonia tinha sido rápida porque o Gale tinha de ir embora em viagem. Bem, ele foi para o comboio logo a seguir a nós termos saído da igreja logo não houve noite de núpcias. Felizmente para mim. Eu sou virgem obviamente e por mais que eu gostasse do Gale eu nunca podia amá-lo como homem. Como irmão era o máximo que eu conseguia. Aos olhos dos outros ele tinha o meu coração. Aos olhos da Igreja ele tinha a minha alma. Mas Deus sabia que ele não tinha nem um nem outro e que eu não conseguia lhe dar o meu corpo.

Por isso por carta pedi ao Gale se me podia dar um quarto só para mim para ter um pouco de privacidade. A verdade é que Gale não é estupido nenhum e quando me respondeu ele disse que me daria o tempo que eu quisesse mas eu sabia que não seria muito porque de pois de ser esposa qual é a próxima coisa que uma mulher se torna? Sim, mãe. É essa a função das mulheres aos olhos dos homens e sei que Gale também deve estar ansioso para ter um herdeiro.

– Peço perdão, Senhora. Foi um grande erro meu. – disse Madge enquanto meio a correr pegou no monte de roupa que tinha dobrado, arrumou-a na cómoda, fez o sinal de respeito e vi que ela estava a tentar sair do quarto.

– Madge, espera. – disse agarrando o braço de Madge quando ela passou ao meu lado. Ela olhou para mim com o mesmo ar envergonhado que tinha quando Effie a corrigiu. Eu deixei um sorriso crescer nos meus lábios deixando agora confusa – Não tens de pedir desculpas. És curiosa e não tens medo de falar e eu gosto disso. Apenas larga a parte da Senhora de vez!

Madge deu mais uma gargalhada e foi buscar o monte de roupa que dobrei.

– Deve estar cansada por causa da viagem, não? – perguntou quando abriu a gaveta de cima da cómoda.

– Mais aborrecida do que cansada na verdade. Gostava de poder fazer alguma coisa antes do jantar.

– Gosta de andar a cavalo?

– Sim, por acaso é um dos meus hobbies favoritos. – respondi um pouco animada – A seguir a caçar – acrescentei mentalmente.

– O meu irmão trabalha nos estábulos. Ele ainda deve lá estar e pode lhe arranjar um cavalo se quiser. – explicou Madge acabando de arrumar as roupas e fechando a gaveta.

– Sim, isso seria agradável.

Madge aproximou-se de mim e entregou-me o meu fato equestre. Era uma blusa bege, umas calças escuras (sim calças, não me importo com o que os outros pensam) e quando estive frio um casaco acastanhado comprido e um lenço dourado com um mockingjay bordado. Estranhei que Madge não tivesse achado estranho as calças mas ela apenas fez um sinal com a cabeça para a roupa. Peguei na roupa e fiquei a olhar para o lenço por uns segundos. Tinha sido a Prim que o tinha feito. A última coisa que tenho da minha patinha logo o meu bem mais precioso.

Com esforço consegui conter as lágrimas e agradecer a Madge. Ela disse-me onde ficavam os estábulos, fez o sinal de respeito e saiu do quarto para que me pudesse trocar.

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Graças as instruções da Madge não me perdi no interior daquela réplica complexa do Castelo de Zé dos Montes1. Os estábulos eram um outro pequeno edifício que fica atrás da Mansão a caminho da floresta. Era final da tarde e dentro em pouco tempo o sol ia se pôr mas não faz mal. Eu também não iria muito longe. Nem ia sair para a floresta.

Rapidamente cheguei aos estábulos mas pareciam vazios. Será que irmão da Madge já tinha saído? Não faz mal, eu sei equipar e montar um cavalo sozinha. Não preciso da ajuda de nenhum padeiro para isso.

Nos estábulos estavam 3 cavalos. O da esquerda era castanho com focinho, crina, cauda e mais de metade da perna preta e alto e musculado. Era um Garrano adulto, sem dúvida. O do meio era enorme e completamente preto desde da crina até aos cascos, também era musculado mas muito mais que o Garrano. Ele tinha um ar que mostrava poder e autoridade mas mesmo assim parecia zangado com todo que lhe estava e/ou lhe aparecesse a frente. Um Puro-Sangue, não dá para enganar. Mas o que me chamou a atenção era o que estava mais longe de mim. Era o mais baixo dos três mas não o suficiente para ser um potro e muito menos um pónei. Era jovem sem dúvida mas dá para montar. Era branco com várias manchas cinzentas que fazia parecer que estava um pouco sujo, especialmente nas pernas, mas era mesmo da sua pele, tinha a cuada branca aloirada e a crista branca morena. Ele tinha os castanhos escuros como terra. Era um Mustang Branco.

Ele parecia manso mas mesmo assim aproximei-me devagar. Fiz-lhe um carinho na cabeça e ele relinchou de satisfação e aproximou-se mais da minha mão.

– Então amiguinho. – cumprimentei o cavalo fazendo-lhe mais carinhos na cabeça e no torso e ele sempre a relinchar – És mesmo manso e meiguinho, não és? – ele relinchou em resposta.

Ele começou a inclinar a cabeça em direção a um saco de couro pendurado na porta da sua cela. Abri o saco e vi que estava cerca de metade cheio de cubos de açúcar. Tinha de ser. Os cavalos adoram cubos de açúcar.

– Então é isso que tu queres? – perguntei tirando um cubo de açúcar. O Mustang relinchou de novo em resposta e abanou a cabeça no que parecia ser um sinal de “sim”. – Toma lá. – disse dando o lhe o doce.

Ele comeu-o num instante e relinchou duas vezes seguidas como se fosse um obrigado. Acabei por rir e dar-lhe mais um cubo e ele relinchou duas vezes outra vez. E então uma voz apareceu do nada:

– A roubar cubos de açúcar outra vez, não é, Sucre?

Quando olhei para donde a voz vinha encontrei foi um par de olhos azuis magnéticos.


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Notas finais do capítulo

Eu disse que ela conhecia o Peeta neste capitulo :D (MAS ISTO NÃO CONHECER!!!!) mas isto é melhor por agora.
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Castelo de Zé dos Montes - Castelo Labirinto em Rio Grande do Norte
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