Chuva de Relva escrita por tenten25689


Capítulo 5
Encrencada.


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes /o/
Tudo bem?
E voltando as capítulos programados ♥ adorooooo
E aí? apostaram quem foi que a sequestrou?
Não?
Ok ._.



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Capítulo 5 – Encrencada.

Por que sempre me meto nessas coisas? Pensou, ao começar a andar pela sala. Então uma cadeira se mexeu, e ela, assustada, se virou. Era o Carlos!

– Você? Mas por quê?

– É uma tentativa de chamar a atenção do Fernando.

Sempre por causa dele? Isso está me cansando... Pensou.

– Sabia que eu e o Fernando não estamos nos falando? E por que diabos você estaria interessado em chamar a atenção dele? – indagou Michele, com a testa franzida.

– Já deve ter ouvido de um cara que foi espancado até quase morrer pelo Fernando [1]. – Carlos dizia, rodeando o lugar.

– Sim...

– Pois bem... Ele era meu primo. Eu fui defendê-lo, e acabei me machucando seriamente, por isso tive que largar a natação. E o pior... O colégio nem se lembra de mim, só falam de você e a “era de ouro”, como se eu não existisse... E eu preciso dizer, você não é tudo isso que dizem. Michele olhava para ele. Tudo isso era inveja?

– Não adianta nada me sequestrar.

– Não estou tentando me vingar do que aconteceu comigo. Quero me vingar do meu primo.

Nisso, a porta se abriu, com tudo.

– Fernan... – Michele se virou, mas viu um rapaz completamente diferente de Fernando, ou do F4: sua pele era mais morena, era mais baixo, cabelos escuros bem curtos, e olhos castanhos.

– Deixe-a em paz! – vociferou o rapaz. – ela não tem nada a ver com isso!

– E você, quem é? – perguntou Carlos. - Peter Jace, ou como preferir, “P”. Primo da Michele. Michele abriu a boca, mas o “P” fez sinal pra ela ficar quieta.

– E o que você tem a ver com isso? O que faz no Elite?

– Sou ex-aluno, e acredite, tenho mais a ver do que pensa...

Nisso, alguns rapazes entraram na sala de fininho, com uma cadeira, pra acertá-lo. Porém, Michele foi mais rápida, e se jogou pra cima dele. Michele recebeu o impacto todo nas costas.

– Michele! Está bem? – exclamou P.

– Estou...

– Burra... – caçoou Carlos. – Se conseguir nadar ainda, vai ser milagre. Michele olhava para ele, com raiva. Nisso, Alex, Renato e Lion entraram, e começaram a bater nos caras. De fininho, Carlos se retirou.

– Está bem, Montanhesi? – perguntou Lion.

– Estou. Só lesionei as costas...

Mas Alex não prestava atenção em nada. Olhava para o “P”.

– P-Peter?

Peter sorriu.

– Sim, sou eu.

– Nossa, eu não tinha reconhecido.

Renato coçou o queixo. - Então esse é o famoso P? – indagou Michele.

Peter sorriu.

– O que anda falando de mim, Alex?

– Estávamos em Amsterdã, passamos perto do banco de “A culpa é das estrelas”...

Michele foi levada por Alex para o trabalho, e, no percurso, indagou:

– De onde conhece o P?

Alex, por alguns instantes, seguiu calado. Ao parar em um farol, começou a contar:

– Peter Jace, ou “P”, era meu colega no dojo.

– Hum... Entendi.

Logo Michele chegou ao trabalho, e Alex partiu, absorto em seus pensamentos.

***

No dia seguinte, Michele começou a sentir desconforto ao nadar. Passou em um hospital público, falou sobre a lesão nas costas e o médico lhe receitou um anti-inflamatório, e indicou que, até parar de tomar, ela não deveria nadar.

Os dias foram se passando, e, ao acabar de tomar, Michele ainda sentia dores. Renato, preocupado, a levou ao médico particular.

Lá, o ortopedista examinou melhor as costas dela.

–O que aconteceu? – perguntou. – essa lesão foi grave!

Michele, encabulada, contou o ocorrido.

– Você faz algum exercício? – ele perguntou, apreensivo.

– Sim, eu nado pelo Elite.

– Sinto muito, você se lesionou seriamente, creio que você nunca mais poderá nadar...

Michele ficou arrasada.

Renato a levou de volta para o Elite, para que ela pudesse conversar com o diretor.

– Quer que eu vá contigo na sala?

– Pode ser...

Então os dois entraram, e Michele entregou o documento, que alegava que ela estava impossibilitada de nadar.

– Sinto muito pelo ocorrido. – o diretor retirou um papel dobrado de dentro da gaveta, que era o pagamento que Michele recebia para nadar pelo Elite. – receava que algo assim fosse acontecer, então aqui está o seu pagamento do mês.

Michele pegou o pagamento, triste. O diretor continuou:

– Bom, agora com licença, tenho outros assuntos para resolver.

– O quê? – Renato se levantou. – a menina se machuca seriamente, dentro do Elite, é obrigada a parar de nadar por ter sido agredida por um aluno daqui, e você simplesmente vai dar apenas o pagamento dela? Por acaso o senhor sabe que a jovem aqui era aluna bolsista? Que não tem condições de pagar uma boa faculdade? O dinheiro da natação ela estava juntando para estudar!

A cada palavra, Michele ficava mais sem graça. O diretor apenas fechou os olhos, e concordou com a cabeça.

– Ok. Bom, dona Michele, presumo que não sabe o que vai fazer ainda.

– Sim...

– Vamos fazer assim então. O colégio vai pagar seu cursinho, e, se necessário, a sua mensalidade da faculdade, quando for cursar. Peço perdão pelo ocorrido, e quero que saiba que Carlos foi expulso do colégio.

Michele suspirou, aliviada. Porém, ela nunca mais iria poder nadar, e era triste saber isso.

***

– Michele! Carta para você!

Acostumada a acordar um pouco mais tarde agora, ela se assustou quando a mãe lhe chamara alguns dias mais tarde.

Ela abriu a tal carta. Era um convite, para uma festa na casa do Fernando.

– Mas que...

Ao chegar ao trabalho, mostrou a tal carta para Sara.

– Tem algo muito suspeito nisso... – ela pegou a carta, como se pudesse descobrir algo que indicava ser falso.

– Também acho... Mas não sei...

– Mas você vai?

– Vou ver do que se trata.


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Notas finais do capítulo

O que acham que se trata?
Não percam!



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