28/08/15

Oi, Amy, beleza?

Não escrevi ontem por pura preguiça, mas ontem aconteceram coisas dignas de serem registradas.

1) Finalmente houve o dia em que me dei bem com mamãe

2) Roubo na sala de aula

3) Odeio minha professora de artes porque ela quer obrigar todo mundo a cantar e exige que seja uma música brasileira.

Vamos começar com o número 1.

Eu tive de acompanhar de novo minha mãe enquanto nós íamos ao oftalmologista. Nós fomos de táxi porque mamãe faria um exame, sei lá, em que ela dilataria a pupila e perderia os reflexos durante algumas horas. Ou seja, não poderia dirigir.

O táxi que mamãe havia chamado era o da Sol, ou seja, do marido dela.

Sol é uma amiga da mamãe bem loucona e engraçada.

Elas conversaram o caminho todo, não parando de tagarelar por um segundo. Ao chegarmos no oftalmologista, Sol disse que iria para o curso de francês e que seu "marido" viria buscar-nos.

No oftalmologista tudo correu muito bem, não brigamos nem nada. Depois do oftalmologista mamãe quis ir ao shopping novamente, só que para ver o preço dos seus óculos novos.

Foi tudo tão legal! Foi um dos dias em que mamãe parece ser a pessoa mais legal do mundo. Concorda, critica delicadamente e não levanta a voz uma vez sequer. Faz piadinhas e gosta maaais ou meeenos de rock ("Eu escutava isso quando era uma adolescente rebelde.") .

Eu adoro esses dias. São sempre os melhores dias.

Agora vamos para o número 2.

Estávamos nos arrumando para ir ao recreio quando Juliana, uma das garotas baixinhas da sala, sentiu falta de seu dinheiro.

Ela vasculhou os bolsos do jeans, da mochila, embaixo da carteira e no chão. Nada.

No final descobrimos que alguém da sala de aula mesmo tinha roubado o dinheiro dela.

As meninas desconfiaram de Lilá, uma garota arrogante e chatonilda da sala. Eu disse que elas não poderiam ficar acusando ninguém, já que não tinham provas.

A professora de geografia deu uma longo sermão (calmo), já que ela é bem tagarela, e depois saiu da sala, já que seu horário havia acabado.

Agora, o número 3.

Odeio minha professora de artes. Ela quer que todos nós da sala cantemos uma música que nós gostamos.

Na hora pensei em Cuffin Season, um rap.

Mas aí ela disse que não toleraria músicas com duplo sentido, rap (preconceituosa), funk (preconceituosa²) e que as músicas deviam ser em português.

Considerei Sushi e Como Vês. Também estou pensando em qualquer música legal do Vinicius de Morais ou da Maysa Matarazzo.

Aliás, eu amo muito a minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. Melhor minissérie que já assisti na minha vida.

Acho que vou assistir de novo agora lá no YouTube. Tchauzinho!