Solitária escrita por Twins Are My Buddies


Capítulo 21
Suicídio e Vômitos


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente!
~dando uma de Kéfera (assim que escreve?)~
Então, não postei ontem. Eu IA postar, mas deu a louca no Nyah! e no final só tinha aparecido o começo do capítulo, e eu perdi o resto. Fiquei muito irritada.
Pois é. Mas queria agradecer a Izzy e Natty Austen pelos lindos comentários. Obrigada, garotas, de verdade.
É isso. Comentem!



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13/08/2015

Oi, Amy, beleza?

Estou lendo um livro novo chamado Presença de Anita. É bem legal, tipo.

Aconteceram algumas coisas meio ruins ontem e hoje. Ninguém morreu nem nada parecido.

Ontem a tarde eu estava muito mal e sozinha. Eu estava em prantos por nenhum motivo aparente, e, honestamente, não sei o que aconteceu.

Mas eu pensei verdadeiramente no suicídio.

Obviamente, eu já tinha considerado essa hipótese antes. Mas eu nunca senti a vontade de fazer aquilo. Eu sou covarde o suficiente para não fazer isso.

Mas nunca a morte me pareceu tão perto. Sabe... eu pensei "Por que continuar nessa droga de vida, se eu sei que provavelmente nada irá mudar, que eu serei apenas mais uma anônima no mundo sem talentos importantes que me façam ser reconhecida, provavelmente me casarei e terei filhos e acabarei deprimida novamente aos 40?".

Mas então reconsiderei e me lembrei de que a vida não era tão previsível assim, que eu podia sim conhecer o seu melhor lado e que ela tinha muito a me oferecer.

Mas, hoje à tarde (minhas tardes têm sido horrorosas, sim), eu quase tomei uma decisão horrível também. Na verdade, eu cheguei a quase ir até o final, se não fosse por um pequeno empecilho que sou eu mesma.

Dessa vez não foi covardia.

Eu tenho tido uma pequena muito grande obsessão com meu próprio peso. Eu estou horrivelmente gorda, uma verdadeira baleia.

E, realmente, quero emagrecer mais que depressa.

Você já pode imaginar o que eu tentei fazer, Amy. Mas caso você ainda não tenha compreendido: eu tentei forçar meu próprio vômito.

Eu lavei as mãos, principalmente os dedos, e amarrei os cabelos num coque bem apertado para que os fios não caíssem no meu rosto. Tentei umas três, quatro vezes, mas só o que vinha mesmo eram lágrimas e os impulsos. Meu rosto ficou vermelho como o de um pimentão e eu cuspia sem parar. Estou enjoada até agora. Meu estômago está doendo, mas creio que não seja por isso afinal não saiu nada.

E, enquanto escrevo isso, Amy, uma vontade imensa de chorar me atinge. Talvez, só talvez, eu esteja deprimida por demais. Não sei o que fazer.


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