Os seus, os meus e os nossos [HIATUS] escrita por mywriterside


Capítulo 4
Boyblem


Notas iniciais do capítulo

Oi, galeraaaa!!!

Voltei com mais um capítulo desses loucos para vocês. Eu sei que demorei, e me desculpe, mas eu estava me recuperando de uma virose que atacou minhas vias respiratórias, e como a alérgica chata que eu sou, fiquei malzinha e três noites seguidas sem dormir, o que acarretou em uma baita dor de cabeça. Sim, eu tava toda ruim.

Mas agora estou recuperada depois de três dias de antialérgico mais corticoides. E eu que me vangloriava de uma saúde perfeita, essa alergia veio derrubando todas as minhas forças.

Sem mais drama, vamos ao capítulo.



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Uma semana depois da mudança, a família havia se adaptado na nova cidade. Eles haviam criado uma rotina que as crianças teimavam em desrespeitar. E às vezes o controle fugia das mãos de Shelby, que era quem passava o dia em casa confeccionando roupas, almejando futuramente assinar um contrato com alguma loja grande. Ela tinha a grande ajuda de Holly, sua melhor amiga e meio de contato para o mundo dos negócios. Holly era meio doida, mas Shelby confiava nela de olhos fechados.

Mais uma manhã chegou na casa dos Schuester e a família estava atualmente na cozinha tomando café da manhã. Você pode imaginar que estava tudo calmo com crianças sonolentas e conversas fáceis... Não. "Calmo" não faz parte do vocabulário deles.

— Mãe, você viu meu livro de álgebra? Não acho em lugar nenhum. — Santana gritou descendo as escadas de dois em dois degraus.

— Eu já disse, San, eu não sei quando foi a última vez que usei seu livro. — Shelby respondeu de pé na pia sem nem se dar ao trabalho de olhá-la. Santana bufou. Ela odiava quando sua mãe fazia isso.

— Mamãe, tem dinheiro trocado para o almoço? — Blaine pediu sentado no balcão.

— No pote em cima da geladeira, querido. — a mãe apontou e saiu da cozinha.

— Shelby, eu acho que acabou o cereal. — Brittany gritou sacudindo a caixa sobre sua vasilha.

— Tem mais no armário, Britt.

— Shelby, o Yoshi fez cocô no corredor. — Sam encontrou a mulher nas escadas em seu caminho para a cozinha.

— Você vai limpar isso antes de ir pra escola. Ou antes que seu pai veja e se livre dessa tartaruga. — a mulher deu um olhar de aviso e continuou subindo.

— Mamãe, me empresta seu secador? O meu não quer funcionar. — Rachel encontrou sua mãe no corredor. Ela já estava vestida para a escola com o cabelo molhado e embaraçado.

— Está no meu banheiro. Mas se apresse e venha comer. — Shelby disse e foi em direção à última porta no segundo andar. Ela bateu pela enésima vez tentando fazer Quinn se levantar ou ela se atrasaria para a faculdade. — Quinn! Você vai perder o café da manhã. E seu pai não vai esperar muito tempo.

Ela ouviu um resmungo como resposta da garota. Suspirando, Shelby deu meia volta para descer as escadas de novo, mas ela foi interrompida pelo grito de sua filha mais nova que descia as escadas do terceiro andar com o secador na mão. Shelby se virou para olhá-la e viu a menina cautelosa no pé da escada com a expressão chorosa.

— Eu... Pisei... Em... Cocô! — ela disse pausadamente — Samuel! — ela gritou — Eu vou matar sua tartaruga!

Balançando a cabeça, a mãe ajudou a menina a manobrar a sujeira e a enviou para o quarto para secar o cabelo e trocar as meias. Rachel obedeceu, ainda choramingando de nojo. Finalmente Shelby voltou ao primeiro andar e encarou Sam com um olhar duro.

— É melhor você se livrar daquela bagunça de uma vez. — o garoto assentiu rapidamente — Blaine! — ela gritou quando viu seu mais novo de pé sobre o balcão da cozinha. Ela correu e agarrou o filho pela cintura para colocá-lo no chão — Não suba no balcão, filho. Por que não pediu à mim ou ao seu pai ou um de seus irmãos?

— Eu pedi, mamãe.

— Ok. Vá se sentar e terminar de comer que eu pego pra você.

Quando o ônibus escolar buzinou no lado de fora, as cinco crianças correram para não ficarem para trás. Shelby e Will acenaram para eles quando o ônibus começou a descer a rua e voltaram para dentro.

...

Santana exibia seu novo uniforme de poliéster vermelho e branco de líder de torcida pelo corredor até seu armário. Seu cabelo escuro estava amarrado em um perfeito rabo de cavalo e um sorriso presunçoso brilhava em seu rosto. Ela era agora a mais nova integrante das Cheerios e sua treinadora Sue Sylvester estava orgulhosa da aquisição. Santana Berry exalava o ar de superioridade que Sue queria em suas meninas.

Ao seu lado, Brittany vestia roupa igual, mas a expressão era de pura inocência. Ela segurava contra o peito seu fichário rosa com estampa de veludo e um unicórnio como chaveiro, o cabelo loiro preso para trás e os olhos azulados divertidos. Brittany podia ser mais lenta, mas Sue tinha que admitir que a garota podia dançar, seus movimentos eram impecáveis.

Santana Berry e Brittany Schuester eram a nova sensação do Ensino Médio.

— Veja, Britt. Todos eles nos amam. — Santana cochichou para a menina ao seu lado.

— Por que estão todos nos olhando, San? Estamos esquecendo algo?

— Não, Britt. Isso é a idolatria. — a morena disse e acenou para um menino que piscou para ela.

As duas pararam perto de seus armários quando um garoto usando jaqueta do time de futebol da escola se aproximou. Ele era alto e tinha olhos cor de uísque e doces covinhas nas bochechas.

— Hey, meninas. Sou Finn Hudson. — ele se apresentou, sorrindo.

— Eu sou a Brittany. — a loira disse com um sorriso enorme — Você é um gigante? Assim como o de João e o Pé de Feijão?

Finn franziu as sobrancelhas e Santana revirou os olhos.

— Sou a Santana. — a morena esticou a mão e deu um sorriso malicioso.

— Vocês são novas aqui, certo? Irmãs do garoto Sam Schuester?

— Bem, só a Britt aqui é irmã do Boca de Truta. Ele é só mais um privilegiado por poder dizer que sou "família". — ela fez aspas com os dedos — De onde o conhece?

— Sam fez um teste para os Titãs. O garoto é bom.

— Em alguma coisa ele tinha que prestar. — Santana disse e Finn não entendeu — Então, Finn, não é?

— Sim. Finn Hudson.

— Está mais pra Frankenteen. Então, Frankenteen, você não veio aqui só para dizer que nosso irmãozinho está no time, não é? — Santana flertou.

— Erm... não mesmo. E-eu... Eu queria saber se vocês.... Se vocês gostariam de sair em um encontro, sabe? Eu tenho amigos.

Santana abriu um sorriso, mas em seguida ergueu uma sobrancelha.

— E por que nós aceitaríamos?

— Bem. Vocês são Cheerios, e nós, Titãs. Isso é meio que uma lei. — Finn disse em tom de brincadeira e riu no final.

— Nós vamos ter que transar? — Brittany perguntou seriamente. Finn corou.

— Isso é com vocês. — o garoto disse, sem graça.

— Legal. — Brittany comemorou. Santana atirou um olhar indignado. Ela estava demonstrando fraqueza.

— Tudo bem. — Santana cedeu — Eu saio com você em um encontro, gigante. E precisa de um acompanhante pra minha Britt aqui.

— Pode deixar. — Finn sorriu — Pode ser, hmm, hoje?

— Por que não?

— Certo. Te pego às oito, er, quero dizer, vocês.

— Até mais tarde. — Santana o interrompeu e ficou na ponta dos pés para beijá-lo na bochecha.

Finn observou as duas meninas saírem pelo corredor com um sorriso safado no rosto quando seu colega de time se aproximou.

— Conseguiu? — o garoto perguntou.

— Essa foi fácil.

Os dois meninos bateram high-five.

...

Rachel estava trocando seu material antes da próxima aula quando Mercedes Jones, Artie Abrams e Tina Cohen-Chang se aproximaram.

— Hey, garota branca. — Mercedes cumprimentou — Pronta pra competição hoje no Clube Glee?

Rachel bateu a porta e encarou seus companheiros com um sorriso enorme.

— Claro. Uma estrela sempre está pronta.

— Achei legal o Sr. Ryerson dar essa oportunidade de todos cantarmos um solo. Eu, na verdade, nunca tive um. — Tina disse.

Rachel acenou com falsa consternação. A ideia havia sido dela, é claro, porque Rachel Berry nunca perdia a oportunidade de cantar um solo, mesmo que isso custasse o compartilhamento dos holofotes entre seus companheiros de glee, mas se eles achavam que seria sempre assim, eles estavam enganados. Rachel Berry era uma estrela. E o brilho de uma estrela ofusca o seu redor.

— Estou feliz de poder ter um solo. — Artie comentou — Mas isso não é tudo. Só de fazer parte do Clube Glee já é uma coisa enorme por causa da cadeira de rodas. O Sr. Ryerson é muito exigente.

— E o que vai cantar? — Mercedes perguntou.

— Uma estrela nunca rev- — Rachel parou de falar ao se dar conta do grupo que passava pelo corredor. Todos usavam uma jaqueta do time da escola — -ela... Quem é aquele?

Os três amigos viraram para olhar. Artie fez uma careta e Tina e Mercedes soltaram suspiros resignados.

— Finn Hudson e sua trupe. Ou melhor, os valentões. — Mercedes explicou e percebeu o olhar de Rachel — Nem adianta, garota, tá perdendo seu tempo.

— Eu passei horas tentando tirar a sujeira da minha roupa essa manhã. — Artie disse.

Rachel mal ouvia o que eles diziam. Ela deu um sorriso tímido observando o grupo. Ou melhor, um deles.

...

Os cinco filhos estavam na mesa da sala de jantar fazendo lição de casa quando Shelby colocou uma vasilha de pipoca no centro com copos de suco para todos. Ela sorriu observando suas crianças, estavam crescendo tão rápido que ela mal podia conter o aperto no peito. Ela viu quando Blaine se inclinou para Brittany com uma dúvida em sua lição de matemática e quando Sam pegou por engano a bebida de Santana, distraído em seu livro de história, e a menina devolveu um soco no braço dele.

Quinn estava na faculdade e ela iria passar a semana no dormitório, vindo para casa só na sexta-feira para o fim de semana. Shelby checou o relógio e decidiu que ela já podia começar o jantar, Will estaria em casa em pouco tempo e eles tinham uma surpresa para as crianças.

— Ok, pessoal. Eu vou começar o jantar, então assim que finalizarem quero tudo guardado em suas mochilas e em seus devidos quartos. O que eu encontrar pelo caminho, estará indo para o lixo.

— E se for nosso trabalho de casa? — Sam perguntou.

— Isso principalmente. Assim você terá que fazer de novo.

— E se for uma prova com a nota A? — Rachel perguntou.

— Você tem uma prova com a nota A?

— Não.

— Pois então, termine seu dever.

O celular de Shelby vibrou no balcão da cozinha e ela correu para ver a mensagem de seu marido.

Estamos chegando– Will

A mulher sorriu e deu uma olhada nos seus filhos na sala ao lado. O barulho das chaves na porta a despertou e ela foi receber seus dois meninos.

— Querido! Eu estava morrendo de saudades. — Shelby o abraçou.

— Eu também. — ele a abraçou de volta e beijou sua bochecha — Cadê os monstros?

— Na mesa, fazendo lição.

— Ah, que saudade dessa rotina.

— Vai lá, eles vão morrer quando te verem.

O rapaz caminhou pé a pé até seus irmãos e quando parou na entrada, soltou a mala no chão e ergueu os braços.

— Quem sentiu falta do Puckassauro?


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Notas finais do capítulo

Então? Estou perdoada?

Sei que muitos de você já viram o filme que inspirou essa fic, e como podem ver tem momentos que eu inventei e momentos que realmente estão no filme, e será assim até o fim. Isso dará um ar de expectativa.

Puckassauro está de volta!

Finn e Santana? Novo interesse de Rachel? Isso vai dar boyblem!