Beth escrita por Ritsu Maru


Capítulo 3
Estilo Berry-Fabray!


Notas iniciais do capítulo

Ei, omg! Estão tão feliz com os comentários!! *-*
Obrigada gente!!!
Amo vocês!



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Pisquei.

Tentei reorganizar meus pensamentos e os últimos acontecimentos da última semana.

“Ah, mais uma coisa”, disse eu de cinco anos. “Escolha um delas para ajudar-las.”

Ela falou isso tão fácil, como se fosse fácil convencer uma Rachel Berry de 15 anos que eu sou a filha idiota do futuro que fez um maldito desejo estupido para que ela e a capitã vadia (do passado) não se apaixonem. E mais fácil ainda tentar falar com Quinn Fabray.

Uau, Rachel disse que mamãe Q. era uma vadia no passado, mas esqueceu te dizer que era a top-master-bitch. Que garota cretina!

Dois dias em 2008 e Valerie já acreditava em tudo, principalmente depois de ver Santana, que saiu correndo até ela brigando em espanhol (eu perguntei se ela realmente não era uma Lopez depois da briga. Ela me xingou. Em espanhol!).

Agora eu entendo porque a mamãe Q. falava algo sobre não ligar para o estilo da Rachel. Era horrível. Rachel do futuro, minha mãe, que me perdoe, mas ao ver as roupas dela eu finalmente entendi o motivo da mamãe Q. demorar tanto para se apaixonar por ela. Porque tem que der muito amor para se casar com... aquilo.

Na minha analise, Quinn era uma cretina e Rachel uma sem noção. Como diabos elas foram se apaixonar? Elas mau se olham! Bem, Rachel olha para o quase namorado de Quinn, Finn Hudson, um gigante. Nesse momento eu dou graças a Deus por Q. der largado dele.

Mas... se eu não arrumar a droga do passado, Quinn vai engravidar de mim do ... Puck e vai casar com Finn. O "futuro" me dá medo.

Eu preciso arrumar essa merda toda. Urgente!

.

Estávamos na praça, sem lugar para dormir e, eba, sem estudar. Esperando uma luz. Ou uma garota de cinco anos loira. Gostaria mais da terceira opção na qual não existe, mas se existe seria “volta para cama – sua verdadeira casa”.

“Eu prometo”, diz a minha mesma. “Que nunca mais irei brigar com as minhas mães.”

“Se fosse tão fácil assim...”, resmungou Valerie.

Essa ruiva era outra cretina. Por que eu tenho que salva o meu traseiro com ela ao meu lado? Ela nem mesmo é do meu tempo! Mas, não! Eu tenho que ser amiga dessa coisa não-Lopez.

“Já pensou em ir a merda, miniatura mal feita de Lopez?”, retruquei.

E, de novo, nosso começamos a brigar.

Ela era chata.

Ela era irritante.

Insuportável!

***

Quinn Fabray.

Ela era chata.

Ela era irritante.

Insuportável!

Essa era Rachel Berry.

Suspirei de novo. A aula era tão chata quando a Berry estava nela. Qual era o problema dela? Amigos? Eu arrumava para ela! Pronto! Agora alguém, por favor, pode mandar aquela miniatura de gente calar a droga da boca antes que eu mesma faça isso?

E as roupas delas? Eu estava quase gastando minha mesada para comprar roupas para ela. Sério. Minha teoria é que ela gastava todo seu dinheiro em coisas da broadway, não sobrava dinheiro para roupas e ela roubava roupas da vó dela e de crianças. Unica explicação lógica!

Não que eu me importo com ela e suas malditas roupas. Não mesmo. E, por esse motivo, eu não iria comprar nada e, jurando para mim mesma, que se um dia eu tivesse mais algum contado com a Berry eu vou me desfazer de todas aquelas roupas.

“Fabray!”, uma voz me chamou. Era Santana, ela estava rindo. “Cara, você precisa ver isso!”

Ela me puxou para fora da escola, até uma praça, nela havia duas garotas brigando verbalmente.

“O que tem?”, perguntei sem entender nada.

O que tem?”, me imitou. “Olhe para loira!”

E eu olhei. Deveria ter a mesma idade que eu, seu cabelo era mais ou menos do mesmo tamanho que eu, poderia ser minha irmã se não fosse pela cor dos olhos. Era castanho, os meus são verdes.

“Como você é burra, Fabray, não entende nem mesmo uma piada.”, Santana revirou os olhos. “Eu estava seguido aquela ruivinha, ela veio querer puxar brigar comigo outro dia, enfim, e, sério, do nada elas comeram a discutir e... olhe bem para a loira... conhece Rachel Berry?”

“A que paga de cantora?”, obvio.

“Essa é a graça, Fabray!”, ela bateu nas mãos próprias como se tivesse descobrindo a América.

Eu ainda estava em duvida. Garota loira, Rachel Berry?

“Ela é filha de vocês duas!”, gritou Santana gargalhando alto.

Porque mesmo eu era amiga desse satã ambulante?

O espetáculo de Santana acabou chamando atenção das meninas, que nos olharam.

“Ei, ruivinha!”, gritou Santana ainda rindo. “Como o nome da sua amiga?”

A loira colocou uma mão na cintura.

“Te importa para quê?”, perguntou fria.

‘Te importa para quê?’

Uma onda de nostalgia apareceu. Essas foram a mesmas palavras que eu usei quando conheci Santana.

Eu e Santana trocamos olhares, ela se lembrava.

“Ei, loirinha, calma lá.”, pediu.

Santana se aproximou delas (me puxando junto).

A garota loira olhou para o lado e não nos encarrou, quem fazia isso era a ruiva.

“Seus nomes?”, perguntou Santana. “O meu é...”

“Santana P. Lopez?”, perguntou a loira sem olhar para gente. “E Quinn Be... Fabray.”

“Ei, escuta”, falou a ruiva para loira. “Eu estou pouco me importando para você, então, dá para fazer o favor de ajudar e ser legal?”

“E porque diabos eu seria legal com você- justo você?”, a garota loira olhou feio para ruiva.

A ruiva revirou os olhos, engraçado, era do jeito que Santana fazia.

“Valerie.”, disse a mim, ignorando Santana. “E a loira aguada aqui do meu lado é Liz...”

“Liz é a senhora sua mãe!”, protestou brava. “É Beth! Qual a dificuldade disso, meu senhor?”, levantou as mãos para o céu fazendo drama.

Santana riu baixo, eu também, Rachel.

“Beth. Liz. Tudo faz parte da droga do seu nome.”, reclamou Valerie.

“Essa é sua resposta para evitar nos contar que sua mera, e pequena, inteligência não consegue nem ao menos guarda um simples apelido? Interessante.”, retrucou Liz/Beth.

“Vá a merda, Corcoran!”

“Viu?”, Valerie revirou os olhos.

“Fabray, Berry, Corcoran, até Puckerman. Dane-se. Feliz?”, gritou Valerie.

“Você me dá nojo.”, respondeu Beth fazendo cara de contra-desgosto .

Perâ, Fabray, Berry e Puckerman? Como assim? Olhei para Santana. Elas, Beth e Valerie, notaram nossa troca de olhares.

“Bem...”, começou Valerie, “A mini Berry-Fabray nos disse que uma iria ter que saber a verdade...”

Berry-Fabray?

“Ei, Q.”, Beth me chamou sorrindo. “Você ouviu falar em Lucy Caboosey?”

Eu perdi meu chão.

Beth sorria ainda, igual a Frannie Fabray.

“Eu vou simples.”, continuou Beth. “E espero que Valerie concorde.”, olhou para ruiva. “Quinn já imaginou um futuro com você casada com loser Rachel Berry, ser verdadeiramente feliz e ter uma filha com ela?”

Santana começou a rir.

“Eu... eu...”

“Ay dios mio!”

Beth colocou a mão na cintura e deu outro sorriso.

“Estilo Fabray?”, perguntando Santana rindo.

“E que eu sou essa filha?”, concluiu Beth.


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Notas finais do capítulo

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