Um mal entendido muda toda uma vida. escrita por Maria Bonasera


Capítulo 1
Meu erro


Notas iniciais do capítulo

Bem, aí está o primeiro capítulo. É uma Fic bem antiga que estou reescrevendo. Foi a segunda que escrevi na minha via e não tive a chance de terminar, mas agora se tornou um propósito.
Os primeiro capítulos são meio descritivos, mas espero realmente que gostem e comentem.



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Já faz quase 11 anos e eu ainda me lembro como se fosse ontem o dia em que toda minha vida deu uma virada dramática.

Um mal entendido, na verdade uma má interpretação de uma fala minha, acrescida de algumas exageradas dose de uísque de fogo foram o suficiente para fazer todos os meus planos irem por água abaixo. Todo um plano de vida ao lado do meu amor foram embora naquela noite.

Reclamando? Longe disso! A palavra que se encaixaria melhor nesse momento seria lamentando, revivendo, relembrando.

Lamentar é tudo que faço, principalmente em dias como esse em que o céu, constantemente gris de Londres fica dourado por causa dos insistentes raios de sol que chegam para finalmente aquecer essa camada fria da terra.

São nesses dias que a lembrança dela vem mais viva em minha memória, rasgando mais uma vez uma ferida que o tempo nunca conseguiu curar.

Eu assimilo meu coração a um canteiro de flores. Uma flor nasce e você arranca fazendo um buraco no solo. Você pode arrancar uma, duas, quantas flores quiser, mas nunca poderá impedir que a primavera chegue fazendo com que elas floresçam novamente.

Meu coração é cheio desses buracos, eu me distraio, finjo que esqueço, mas ela sempre volta, sua boca aberta num sorriso de felicidade, ou mordendo o canto inferior dos lábios em sinal de excitação ou nervosismo, seu perfume vem com o vento, sua pele macia como o veludo e quente como sol, e seu toque...avassalador, e cada vez que eu penso, um buraco mais fundo cresce dentro de mim.

Onde andará meu amor???...

Nossa me perdoem...Vocês não devem estar entendendo nada... Eu aqui divagando em meus pensamentos...

Aproveitando que estou de folga (que eu mesmo me dei), eu vou contar um pouco da minha história para vocês.

Eu me chamo Harry James Potter, tenho 29 anos, sou casado e não tenho filhos. Quando tinha um ano sobrevivi ao ataque do bruxo mais perversamente poderoso da época, ele matou meus pais, me deixou uma cicatriz, me fez famoso (o garoto que sobreviveu, assim que eu era conhecido) e o pior de tudo me fez morar com meus adorados tios. No meu 11° aniversário aconteceu a coisa mais bizarramente interessante da minha vida até então, um homem de exatamente não sei que altura(que posteriormente se transforma em um dos meus melhores amigos), veio ao meu encontro e me disse que eu era um bruxo. Um famoso bruxo. Para mim, minha vida começa a partir daí.

Fui para a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts onde conheci meus melhores amigos e é claro o amor da minha vida. Foi lá que descobri toda minha verdadeira história, até profecia sobre mim tinha, acreditam? Descobri também que era mais conhecido do que esperava, na verdade mais que precisava.

Lembram do maníaco que eu falei? Então, ele me perseguiu durante todos os meus anos seguintes, tentou me matar em todos nossos encontros, até que finalmente aos meus 17 anos de idade eu o derrotei. Mas essa história vocês provavelmente já ouviram falar....

Não fiquem vocês pensando que sou presunçoso, acontece é que todo mundo sabe disso... E isso é um fato.

Tempos difíceis aqueles, pessoas queridas se foram, quantas vezes pensei em desistir em me entregar, era a mim que ele queria não? Não queria sacrificar mais ninguém, mas eu sabia que ele não descansaria enquanto não fosse atrás das pessoas que amava. Tomei a decisão de lutar, encarar meus problemas de frente, Dumbledore confiou em mim, Sirius confiou em mim, uma comunidade bruxa inteira confiou em mim. Caçamos as horcruxes, acabamos com todas e então a grande luta estava por vir. Eu queria ter lutado sozinho, mas eles não deixaram, lutaram comigo, lado a lado e quando tudo acabou eles ainda estavam lá. Ela estava lá, sorrindo para mim.

–Acabou... tudo acabou...- ela me disse e depois nós nos beijamos, em meio aos escombros e poeira, nos beijar, no momento parecia a coisa mais certa a fazer.

Banal não?. É, é verdade tive uma vida nada comum. Mas foi minha vida. Cada experiência que vivi me faz mais forte, retiro de cada uma delas o que há de melhor para me manter seguindo em frente.

Hoje sou mais famoso do que um dia já fui, afinal derrotei o Lord das trevas..., tenho um corpo avantajado de músculos, e lindos olhos verdes, como já disse sou casado com uma ruiva de tirar o fôlego que atende pelo nome de Ginevra Wesley Potter. Sou chefe da seção de Aurors do Ministério da Magia de Londres e minha esposa é Medi Bruxa no St. Mungus.

Pela décima vez recebi um pedido de MacGonagall de lecionar Defesa Contra Artes da Trevas em Hogwarts mas nunca estive tão tentado a aceitar como dessa vez. Algo me diz que eu devo ir, devo voltar para onde um dia já foi meu lar. Eu nem mencionei mas vocês já devem saber, depois que acabou a guerra e que Dumbledore morreu Minerva assumiu a diretoria da escola.

Imagino que o que vocês devem estar se perguntando é; Por que raios esse homem lamenta tanto? Quem nunca quis ter uma vida como a de Harry Potter? Quem nunca quis ser Harry Potter?

Pois bem eu devo esclarecer que eu adoro minha vida, minha esposa é excelente e a família dela é minha família, melhor do que tentar explicar é contar-lhes o que exatamente o que aconteceu, isto é, até onde consigo me lembrar.


Voldemort estava morto. O mundo bruxo vivia uma paz ha tempos sonhada. As aulas em Hogwarts haviam sido retomadas e eu assim como Mione e Rony tínhamos terminado o 7° Ano. Já eram meados de agosto. Assim que desembarcamos na Estação Hermione se despediu da gente e foi embora com os pais, Rony foi para o lado de sua família, assim como Neville e Luna.

Eu não tinha para onde ir, Tio Valter havia morrido e tia Petúnia havia ido morar com Guida e Duda em outra cidade. Definitivamente com eles eu não iria morar. Eu tinha a casa do Largo Grimald, mas lá era onde todas as lembranças de Sirius estavam, e eu não queria as remoer pelo resto de minha vida e tão pouco jogá-las fora. Hermione havia me convidado para ficar na casa dela, mas ela merecia um tempo com os pais. Nem preciso comentar que a senhora Wesley insistiu para que eu ficasse na casa dela, mas eu já havia abusado demais da sua hospitalidade. Tinha que começar a andar com minhas próprias pernas.

Decidi então comprar um apartamento no centro de Londres, nada muito grande. Ainda não havia decido o que queria fazer, mas não paravam de chover cartas com convites de todos os tipos, até curandeiro queriam que eu fosse. Me lembro de ter agradecido uma por uma, mas não queria nada pelo fato de eu se Harry Potter, queria conquistar com meu trabalho e talento.

Mas, mais que cartas de oferta de emprego que eu recebi foram as cartas de festas de agradecimento pelo grande serviço prestado a comunidade bruxa. Merlin sabe como detesto este tipo de coisa, nunca gostei de ser o centro da atenções, conclusão, não fui em nenhuma. Mas teve uma que eu não tive como dizer não. A festa da família Wesley.

Ela aconteceu uma semana depois da nossa chegada, lembro-me de ter enviado uma carta para Hermione perguntado se ela viria, mas ela me respondeu que não poderia e pediu para que eu apresentasse minhas desculpas em seus nome.

Quando cheguei na ‘A Toca quase não a reconheci. Estava toda enfeitada, na frente da casa tinham sido colocadas mesas que pelo que pude supor eram para os convidados. Haviam um numero exagerados delas ali. Cabelos ruivos corriam de um lado para o outro sob as ordens da matriarca da família. Assim que ela me viu veio ao meu encontro.

_Harry querido. – Ela disse me sufocando com mais um de seus abraços. – Que bom que você veio. – Ela completou emocionada.
_Não podia recusar esse convite senhora Wesley. – Eu respondi educadamente.
_Rony esta lá dentro com a Luna, vai lá querido que eu tenho terminar umas coisas ainda. – Ela disse sem eu perguntar, e saiu berrando para Jorge colocar uma coisa no lugar. Aquela era a senhora Wesley. Fui para a sala e encontrei Rony e Luna no maior amasso. Eles namoravamm desde o sexto ano, um dia ele tinha me perguntado o que eu achava dela, e eu falei que ela era legal, no outro dia eles apareceram de mãos dadas.

_Huhum – Eu tive que interromper. Rony deu um pulo e Luna afundou no sofá.
_Harry.... era você – Falou ele ofegante enquanto eu ria – cara nunca mais faça isso. – ele completou.
_Eu não estava fazendo nada, vocês é que estavam, imaginem se sua mãe entra aqui Rony, ela pensaria que a guerra ainda não tinha acabado. – Luna ficou mais vermelha com meu comentário e Rony fez uma careta indecifrável. – Ninguém vai falar; que bom te ver Harry??- Eu perguntei.
_O cara desculpa – disse Rony me dando um abraço desajeitado.
_Tudo bem. – Eu disse.
_Ei Harry – Luna me disse me abraçando. Eu a abracei de volta.

Nós conversamos um pouco ali na sala e quando fomos lá para fora de novo eu me surpreendi, tinha tanta gente bebendo, comendo, conversando que eu me perguntava de onde elas teriam surgido.

Vi Remo e Tonks com seu filho Teddy, Minerva, todos os Wesleys, Fleur, o pai de Luna, vários colegas nossos de escola, Neville e sua avó, uma infinidade de gente. E ainda assim consegui me sentir vazio ali.

Nós conversamos, rimos, brindamos e bebemos (bebemos demais mesmo), comemoramos a morte de Voldemort e brindamos as nossas vidas.

Os convidados foram embora bem tarde e quando restaram somente os Wesleys e eu nós fomos para a sala conversar mais intimamente. Maldita conversa. Nessa hora eu já estava com o estado de espírito bem alterado. Ria a toa assim como todos na sala.

_O cara de cobra foi para o ralo de vez... – Disse Fred e todos nós rimos.
_Eu nem acredito que estamos em paz.. – Disse o senhor Wesley.
_E eu não acredito que estamos todos aqui, todos os meus filhos...- Disse a senhora Wesley emocionada, ela também não estava bem – todos vivos. – Ela chorou.
_Harry você bem que podia ser nosso irmão heim... – Jorge havia dito- a gente não liga de te dar o quarto de Rony...- Eu gargalhei.
_Vocês sabem que o que eu mais queria era pertencer a essa família não é mesmo? – Acho que foi nessas palavras que eu disse. O problema é que o sentido foi distorcido, totalmente.
_Mas você já é da família Harry. – Disse Carlinhos Wesley.
_Eu sei Carlinhos que vocês já me consideram da família, mas eu queria pertencer de uma outra forma... não sei... mais verdadeira. – E foi aí que cometi o maior erro de toda minha vida, eu queria ter dito que queria realmente ser filho da senhora Wesley, de sangue, não só de coração, não que eu não goste de meus pais, mas vocês entendem... Só que eles entenderam tudo errado.

Nesse momento Gina deu um pulo e sentou ao meu lado com o sorriso bobo, eu retribuí o sorriso, alias eu sorri a noite inteira. A senhora Wesley começou a chorar de novo repetindo as palavras “minha menininha”. Particularmente eu não havia entendido nada.

Então Gui perguntou;

_O que você pretende fazer?
_Quero começar um curso para Auror...- Respondi vagamente.
_E quando vocês pretendem se casar? – Ele perguntou e eu me perguntava como ele sabia do meu namoro.
– Nós ainda temos que assumir nosso namoro.- eu lembro de ter dito bobamente.
_Já esta mais que assumido. – Falou Fred.

E eu senti Gina colar mais em meu corpo. Depois não senti absolutamente mais nada.

Abri meus olhos e sabia que já era um outro dia, mas não via as paredes brancas do meu quarto, tão pouco havia dormido na minha confortável cama. Me dei conta que aquela era a sala dos Wesleys. Tentei me levantar, mas senti que algo me prendia, olhei e vi Gina deitada em meu colo. Minha cabeça deu uma reviravolta e eu me perguntava que diabos ela estava fazendo ali. Só que eu sabia que eu não iria querer saber a resposta.

Me levantei devagar, minha cabeça doía, fui até a cozinha onde encontrei a senhora Wesley.

_Bom dia Harry... – Ela disse feliz.
_Bom...- eu falei mais seco do que desejava – o que aconteceu?

Mas antes que ela pudesse responder Artur Wesley entra na cozinha.

_Meu caro genro – ele disse e eu quase desmaiei. Eles perceberam.
_O que aconteceu Harry? – A senhora Wesley me perguntou.

Eu só consegui repeti a palavra genro.

_Querido ontem você quase morreu para pedir a mão da Gininha em namoro... – Molly dizia.
_Qua... quase mor.. eu pedi? – Eu perguntei meio incerto.
_Claro. Ao menos foi o que pareceu suas palavras emboladas. – Artur disse - eu sei que você queria fazer esse pedido quando não estivesse tão bêbado, mas nós sabemos que você é a pessoa certa para nossa filha e estamos muito felizes por você querer entrar de vez na nossa família.

Eu não conseguia dizer nada, eu estava realmente chocado, eles haviam destorcido tudo que eu tinha falado, e eu nem lembro muito bem o que eu tinha dito.

_Cunhado – eu ouvi Carlinhos falando....
_Cuide bem da nossa irmãzinha – Disse Gui.
_Estamos de olho em você – Falaram Fred e Jorge juntos...
_É cara - foi tudo que Rony disse, eu pude ver que ele compreendia o que estava acontecendo, tanto quanto eu.

Por fim Gina veio ao meu encontro e me abraçou.

_Bem vindo a sua mais nova família meu amor.- Foi o que ela disse.

Eles só podiam ter entendido tudo errado, o que eu ia fazer, haviam 9 Wesleys me olhando e sorrindo. Céus como eu poderia explicar que eu estava falando de outra pessoa, como eu poderia explicar para a senhora Wesley e para todos os outros que eu amava Hermione Granger?


E foi isso que aconteceu. Não me crucifiquem e tentem se colocar no meu lugar, os Wesleys eram a família que eu tinha, não podia correr o risco de ficar sem eles também, eu não iria suportar. Estavam todos tão felizes e emocionados. Gina chorava e eu que pensava que ela tinha desistido de mim há séculos.

_Tioooooooooooo – Eu escutei um grito me chamando tirando-me dos meus devaneios e eu reconheci como sendo de Heitor, o filho mais velho de Rony e Luna.

Ele está olhando para mim com uma cara intrigada, e eu me pergunto o porquê. Heitor era a cópia de Rony com os cabelos loiros de Luna.

Rony acabara de chegar.

_Tio você estava com uma cara de quem estava com dor de barriga... – Ele disse, e bom toda vez que eu me lembro dessa história eu realmente sinto uma dor na barriga. Eu sorri.
_Não é nada Heitor. – Eu disse sorrindo.
_Heitor -foi a vez de Ron falar – Vai brincar com Sarah no quintal filho, eu quero falar com seu tio – eu reparei que ele em nenhum momento olhou para mim.
_Conversa de adulto, acertei? – Heitor disse e Rony só balançou a cabeça.

Heitor saiu da varanda em direção ao quintal onde sua irmã Sarah tentava pegar alguma coisa na grama. Provavelmente Narguilés.

Rony não dizia nada e isso esta me deixando nervoso.

_Dá para você ir direto ao assunto. – Eu falei impaciente.
_Você estava pensando nela novamente não é? - Ele disse e eu estou tentando imaginar do que ele esta falando.
_Eu penso na minha mulher todo dia Rony. – Achei o mais sensato a responder. Ele soltou o ar pelo nariz.
_Harry eu achei que você não mentia para mim- ele disse divertido e isso causou um certo movimento em meu estomago – onze anos e você nunca me disse nada.
_Eu poderia dizer alguma coisa se eu soubesse do que você esta falando – Eu retruquei, céus será que Rony sabe de alguma coisa?
_Eu falo dela Harry – ele disse vagamente – Hermione Granger. – Nesse exato momento um frio percorreu toda a minha espinha, e eu tenho certeza que Rony percebeu isso.
_O que tem ela? – Eu perguntei, mas minha voz saiu mais fraca do que esperava.
_Céus Harry – ele ficou alterado, eu me assustei – você amava Hermione, estava escrito em seus olhos, vocês se beijaram tantas vezes as escondidas no castelo....
_Rony como você sabe disso? – Eu perguntei vacilante.
_Harry para o homem que derrotou Voldemort eu esperava que você fosse mais esperto. – Ei isso doeu ok! Ele percebeu minha cara e eu acho que ele se arrependeu. Bem feito.
_Harry, no dia dos namorados no sexto ano, vocês dois tinham sumido, eu fiquei intrigado e então eu peguei o mapa do Maroto e vi que vocês estavam na torre de Astronomia, mas eu não podia tirar conclusões precipitadas, então peguei a capa de invisibilidade e fui até lá e bom... acho que eu não preciso te contar o que vi – Ele disse isso neste exato momento na maior cara de pau, cachorro safado.
_Eu não acredito Rony – eu estou chocado – e pare de rir. – E então ele ficou sério.
_Por que Harry?- Merda ele fez a pergunta que eu mais temia.
_Acho que você sabe mais do que eu. – Respondi e ele enrijeceu.
_Aquela noite... nós entendemos tudo errado. – Rony disse.
_Sim...
_Era dela que você falava. Eu sabia, mas eu não conseguia raciocinar, o álcool em meu cérebro me deixava zonzo. – Ele disse.
_No meu também.

Por um momento tudo ficou em silencio.

_Ainda não consigo entender, você abriu mão do seu amor, por simplesmente não querer magoar minha família? – Você acabou de responder sua própria duvida idiota, eu pensei.
_Rony, sua família estava feliz demais com isso, eu não consegui reagir de outra forma, os olhos de Molly pareciam que iriam saltar das órbitas de tanta excitação, eu não tive coragem de magoá-la, vocês foram o mais perto do conceito de família que eu consegui ter.... – Eu disse, espero que ele pare de torturar.
_Você a magoou. – Obrigada mais uma vez Rony, é por isso que você é meu amigo?
_Eu sei...- Eu respondi carrancudo. – Muitos anos se passaram Rony, eu acho que ela nem se lembra mais de mim, eu acho que ela me odeia...- Eu disse isso com a mais remota esperança de que não fosse verdade... Rony riu, será que ele esta achando engraçado meu sofrimento? To doido para diminuir o numero de Wesleys no mundo.
_Esquecer Harry Potter você só pode estar brincando ... – Há era isso a graça... – Ela pode ter deixado de te amar..- Isso mais uma vez lá na ferida. Parabéns Rony.
_Vamos mudar de assunto Rony...
_Você vai aceitar o pedido de Macgonagall? – Ele me perguntou. Caramba ele só esta fazendo pergunta difícil hoje.
_Eu acho que sim – respondi.
_E quem vai ficar no seu lugar no ministério? – Ele perguntou.
_Eu não penso em morar no castelo Rony – eu disse – Mas quando eu não estiver no escritório meu assessor estará – Eu disse sorrindo e ele murchou os ombros, ele era meu assessor. Foi minha vez de rir.
_Mais trabalho... – ele disse dramático colocando as mãos na cabeça.
_Ei eu é quem vou ter outro emprego lembra? – Eu falei ainda sorrindo.
_É verdade. – Ele respondeu – acho que você vai gostar de voltar para Hogwarts. – Ele disse e mais uma vez eu vi um brilho nos olhos deles que eu não reconhecia. Alguma coisa ele estava me escondendo, mas o que será?

[...]

By Harry Tiago Potter


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Notas finais do capítulo

Beijos.



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