A.C.A. escrita por Cyndaquil


Capítulo 7
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Como proceder?



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Os três mantiveram-se estáticos, olhando um para o outro sem saber o que fazer, até que Pablo sentiu algo vibrando em seu bolso direito. “Salvo pelo gongo.”, pensou ele enquanto estendia a mão em direção ao bolso e saía do quarto para atender a ligação. Nesse momento, os dois aproveitaram para ajeitar suas aparências.

– Ok. – Pedro e Alice puderam ouvir de dentro do quarto. Lentamente, ele voltou em direção ao quarto e passou somente a cabeça pelo arco da porta. – Evelyn está na frente do portão, eu vou lá abrir pra ela… – e ele foi.

Pedro encarou Alice com um olhar de “Não faço a mínima ideia de como agir perante tal situação.”, e da mesma maneira, ela respondeu algo como“E você acha que eu sei?”.

– CHEGUEI NESSA PORRA! – gritara alguém. Os dois foram do quarto até sala, já imaginando quem era.

– Carol! – Pedro gritou com entusiasmo. Caroline era uma velha amiga de Pedro, ambos se conheceram no curso de inglês quando tinham mais ou menos dez anos de idade. Infelizmente, ela se mudou para uma cidade um pouco distante, mas isso não afetou a amizade dos dois.

– Pedro, que saudades! – ambos correram para se abraçar.

– Só tem Carol aqui, é? – disse Evelyn, com tom de ciúmes.

– Desculpa, não deu para ver você aí embaixo. – respondeu Alice. Evelyn era a menor entre o círculo de amigos, e sempre a zombavam (não com o intuito de magoá-la, ou algo do tipo, claro). Ambas se abraçaram. Logo depois, Evelyn e Carol trocaram de par para mais abraços.

– Então, como vão vocês? – disse Carol, sentando no sofá. – Vamos, não escondam nada. Evelyn já trocou de namorado? Sabem como é né, todo mês um diferente. – e todos riram.

– Há-há, como você é engraçada. – disse Evelyn, com deboche.

– Sabe que eu te amo, né? – Carol respondeu, abraçando Evelyn que estava ao lado dela no sofá.

– Pablo, que cara é essa? – perguntou Carol, observando Pablo com uma expressão de quem acabou de cair da escada rolante no meio de um shopping lotado.

– Err… Não é nada. Só estava lembrando de umas coisas aqui.

– E então, para onde vamos? – perguntou Evelyn.

– Como assim? – Alice rebateu.

– Ora, hoje é sábado minha gente. Olha minha cara de pu-ta para ficar em casa em pleno sábado. – disse Carol.

– Depois de hoje, eu estou evitando pisar fora de casa. – comentou Pedro.

– Como assim? – perguntou Carol. – Tá sendo procurado pela polícia, é? – seria cômico se não fosse tão ruim quanto.

– Depois te explico. – respondeu Pedro. – Então, para onde vamos?

– Fiquei sabendo que um novo parque de diversões veio pra cidade. Pelo que me falaram, a montanha-russa de lá é enorme! – disse Pablo, com brilho nos olhos.

– Sério?! – Pedro e Pablo sempre diziam que aquele brinquedo supera qualquer outro.

– Sim! Tem até aquele lá de terror que eu esqueci o nome.

– Evelyn, se você se agarrar em mim que nem da última vez eu te jogo pra fora do carrinho e te deixo lá com todos aqueles monstros. – comentou Alice.

– Aham, eu que sou a medr– ela parou de falar assim viu algo em seu ombro. Sua fala foi substituída por um grito: – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Todos começaram a rir com o susto que ela tomou com o ratinho de borracha que Pedro colocara nela enquanto estava distraída.

– Medrosa? Nem um pouco. Quem te chamou de medrosa aqui? – disse Pedro, rindo. – Vamos passar o dia aqui, conversando, jogando, e quando for à noite nós vamos pro parque, ok? Eles sempre são melhores e mais bonitos quando anoitece.

– Certo então. – concordou Carol, e todos começaram a conversar.

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– Conseguiram?

– Não. Estamos preparando outra abordagem. Sentinelas estão espalhados por toda a cidade, aguardando confirmação visual. Eles têm a ordem de me comunicar assim que virem algo. Não se preocupe, ele não escapa desta vez.

– Cuidado, ele não está só.


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Notas finais do capítulo

Bom, este é o fim dos capítulos que eu já tinha feito. A postagem dos próximos podem ser meio irregulares, questões de dias ou semanas de diferença de um para o outro. Bom, só pra deixar o aviso mesmo!

Se você chegou até aqui, muito obrigado pelo apoio! Imagine um abraço imaginário.



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