Indeterminado escrita por Hont91


Capítulo 5
Capítulo 5, Conheço meu chalé temporário...


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora absurda, doença, e viagem, e familia se acumularam e no fim eu fiquei com um bloqueio criativo monstruoso. Mas agora estou bem, isso não vai mais acontecer xD



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Capitulo 5, Conheço meu chalé temporário...

 

(POV Vincent)

 

A primeira coisa que eu percebi foi o gosto de café. Bem, não exatamente o gosto de café que se compra em supermercados e se faz em uma cafeteira comum. Mas do tipo que você raramente encontra. Grãos perfeitamente tostados e moídos, misturados a água fervida e então filtrados, levantando um vapor que cheira tão deliciosamente bem que chega a ser relaxante. Sim, eu estou falando desse tipo maravilhoso de café que somente os viciados em café sabem descrever... (Em resumo, o autor é viciado em café)

A segunda coisa que eu percebi não foi tão legal, o sol estava na minha cara, e eu já sentia a minha pele queimando em alguns instantes.

“Quem foi o idiota que me pôs no sol enquanto eu dormia?”. Falei em voz alta, os olhos fechados ainda.

Alguém riu.

“Eu disse que ele ia acordar rapidinho”. Um dia eu mato o Arthur...

Abri o olho direito, pela dor nos meus olhos era obvio que eu tinha ficado tempo demais com os olhos fechados, isso iria ser dolorido mais tarde... De qualquer forma, a luz obviamente me cegou instantaneamente então pisquei o olho e abri o outro, é um trabalho descomunal ficar piscando só um olho enquanto tenta manter o outro fechado, mas é um jeito de passar o tempo durante horas de tédio... E obviamente essa não era uma hora de tédio, era uma hora de raiva, raiva direcionada ao projeto de semideus com nome árabe e atitude desleixada, Arthur Kalib.

Aos poucos minha visão foi se acostumando, não que eu odeie o sol ou qualquer coisa, mas eu não entendo como as pessoas conseguem andar confortáveis embaixo daquele calor absurdo, talvez eu simplesmente seja sensível ao calor ou sei lá.

Como que para comprovar minha teoria de que o sol implicava apenas comigo eu focalizei na minha frente a cabeleira loira de Arthur, sem se incomodar nenhum pouco com o sol, e ao lado dele Percy, Annabeth e um cara velho com um casaco de Tweed que reconheci como sendo Quiron, do lado dele tinha a figura ridícula do cara gordo com camisa havaiana de estampa de tigre, eu ia fazer uma piada infame quando alguma coisa agarrou a minha perna e começou a crescer. Eu olhei assustado para a coisa na minha perna, se enrolando e subindo cada vez mais (também senti uma baita dor de cabeça quando me mexi) e vi... pés de morango...

Meu queixo caiu e eu deixei as coisas assim por alguns segundos, ninguém se mexia ainda... Tentei me lembrar de como cheguei a essa situação, ser atacada por... morangos... e me lembrei do estranho dia que tinha passado, deuses, semideuses, monstros, a substancia explosiva que o Arthur usou para explodir o quarto e então olhei para o cara gordo, recorrendo a todo o meu conhecimento de mitologia para tentar pensar em quem poderia ser aquela criatura que obviamente tinha saído de um estacionamento de trailers...

Enquanto eu me ocupava com tudo isso os morangos já tinham chegado ao meu peito e estava difícil respirar. Eu encarei o homenzinho nos olhos, e sua imagem parece tremeluzir por um instante, por um instante ele parecia usar uma túnica branca, louros na cabeça e usar uma tanga de pele de tigre... Ninguém viu alem de mim, o que serviu para confirmar que eu estava realmente me achando louco, mas valia o palpite.

“O que aconteceu com as vinhas?” Perguntei, escondendo o medo da voz, aquelas coisas já tinham me coberto todo e estavam começando a se fechar em torno do meu pescoço de uma maneira que sugeria a uma morte lenta e cruel...

Os morangos pararam de me apertar, mas eu tinha certeza de ter visto ódio nos olhos dele.

“Estou proibido...” Ele se limitou a dizer e com um movimento de mão o pé de morango desapareceu de mim em um instante e como uma criança que tinha perdido a vontade de brincar com um brinquedo novo porque ele tinha alguma coisa idiota nele começou a andar em direção a grande casa que estava atrás de mim.

“Vou tirar um cochilo, não se importem em me chamar se ele quase-morrer ainda hoje, parece ser um acontecimento bem comum na vida do pobre Cident” Não deixava de ser verdade mas ainda me pareceu uma ameaça.

Os outros suspiraram aliviados, Percy tinha na mão uma caneta esferográfica e fiquei me perguntando a utilidade daquilo no momento.

“Grande ajuda vocês, iam esperar um momento dramático para ajudar?” Sim, eu estava irritado com eles.

Percy e Annabeth sorriram amarelo, Quiron parecia desconcertado, pelo jeito era raro alguém falar assim com ele e Arthur apenas sorria como se estivesse em um comercial de pasta de dentes, misteriosamente, ou não, considerando quem era seu pai, o sol fazia seus dentes parecem ainda mais brancos.

“O Sr. D não ia realmente te enforcar” Disse Annabeth.

“Não até a morte pelo menos” Concordou Arthur.

Eu ia ficar com raiva mas me senti cansado demais para isso, então simplesmente me encostei de novo, e só então notei que estava sentado em uma espreguiçadeira, daquelas usadas por pessoas que gostam de passar um tempo no sol sem ficar deitadas, parecia ser boa para ler um livro confortavelmente.

“Você esteve dormindo por um dia inteiro se quer saber” Disse Percy, ele parecia bem familiar com a situação.

Eu apenas concordei, e me sentia com vontade de dormir mais.

“Cadê aquele café delicioso que eu tava tomando antes de acordar?”

Annabeth se adiantou e pegou um copo com um liquido de aparência duvidosa, aproximando de mim para que eu tomasse pelo canudinho, eu aceitei sem hesitar, tinha gosto de café perfeito, e me levou a memórias que eu nem sabia que tinha, de uma cabana na floresta, um homem moia grãos de café enquanto uma mulher cujo rosto eu não via cantava uma canção para mim. Eu me senti muito bem e aquecido.

Percy tossiu. A lembrança fugiu de mim e eu abri os olhos, acho que eu estava com uma expressão de puro prazer, já que ele parecia muito incomodado que Annabeth me desse o suco estranho que tinha gosto de café, eu já tinha acabado com o copo.

“Vincent, eu sei que você vive na seca, mas não precisa ficar assim só porque uma garota chegou tão perto” Imediatamente pulei da espreguiçadeira e comecei a estrangular Arthur, sentindo um imenso prazer em fazer isso.

“Foi você que deu a idéia de me por no sol neh infeliz?!”

“Foi pelo seu bem!”

“Bem o caramba! Você sabe que eu não agüento ficar debaixo do sol!”

Estrangulei Arthur por algum tempo até que finalmente Quiron me obrigou a soltá-lo, já que ele estava roxo e cada vez pior... Quem manda mexer comigo? Ele sabia no que tava se metendo.

 

Depois de Arthur recuperar a cor no rosto Quiron nos convidou para entrar na casa, aparentemente ele queria falar comigo, mas achou que seria bom que os outros estivessem juntos.

Entramos, a casa parecia legal, um pouco antiquada, mas não fazia mal, os outros foram direto a uma sala de reuniões e se sentaram, Quiron numa ponta, Percy e Annabeth juntos, eu e Arthur do outro, fiquei de frente para Annabeth apenas pelo prazer de ver a cara do Percy se retorcendo. Provocar eles era viciante...

Quiron tossiu e eu parei de encarar Annabeth que ria dos ciúmes do Percy, é, eles eram um bom casal.

“Muito bem, Vincent, creio que já tenham explicado alguns coisas para você, mas vou partir do básico, pra variar nosso vídeo de introdução também não vai ser suficiente para você também.”

“Me pergunto porque temos esse vídeo se quase nunca é valido?” Perguntou Percy.

“Porque, existem crianças mais normais que vêem aqui sem terem a mínima idéia do que esta acontecendo, e principalmente, sem terem um deus furioso tentando vaporizá-los” Respondeu Annabeth.

Quiron tossiu de novo e olhou para mim.

“Bom, o básico você já sabe, os deuses gregos sempre foram reais, assim como os monstros das mitologias. Esse mesmos deuses, tem trocado de lugar nos últimos dois mil anos, eles são basicamente a representação da civilização ocidental, aonde o poder for maior, é lá que estarão, começou na Grécia, depois foi para Roma, e assim por diante, até chegar aos estados unidos da América, atualmente o maior e mais poderoso...”

“- E mais irresponsável...” Arthur cochichou sem Quiron ver.

“... Pais da atual civilização ocidental, ou seja, os deuses do Olimpo agora estão na América.” Quiron terminou a sua explicação sem notar o esforço que eu fiz para segurar  riso.

“Ok, mas e o monte Olimpo? Ele não devia estar, tipo, na Grécia? Como os deuses se mudam assim e deixam o monte para trás?”

“O monte vem com eles obviamente.”

“Como?”

Quiron abriu a boca mas Annabeth tossiu, ela tinha um olhar estranho, e eu tive a impressão de que alguma coisa estava errada, Percy fez uma expressão de desespero e ela começou a me explicar sobre o monte olimpo. Como ele ficava sobre uma nuvem, que estava estacionada no empire state, ela aproveitou para me dar tantos números sobre o prédio que eu me senti na aula de matemática tentando descobrir o pi. Quando ela se cansou do empire state, ela me explicou sobre o 600° andar, ela sabia até como funcionava o maldito elevador, depois disso começou a descrever o Olimpo, descobri que era a arquiteta oficial do Olimpo e ela não cansava de contar sobre as alterações que estava fazendo, aqui, ali, em uma estatua, um palácio, uma rua, ela não deixava um único detalhe por fora.

Eu juro que tentei prestar atenção, eu juro, mas simplesmente não consegui, depois de alguma tempo estava apenas com um olhar sem foco, acenando com a cabeça e concordando, o som das palavras parecia tão distante...

Ela só parou quando Arthur começou a roncar, foi então que notou que todos nós, incluindo Quiron estávamos com expressões do mais absoluto tédio, apesar dela ser tão eloqüente no assunto que escolheu.

“Me desculpem, eu sempre me entusiasmo com arquitetura...” Ela ficou envergonhada por falar tanto e ficou quieta. Quiron – depois de um bocejo colossal – Decidiu continuar a me explicar.

“Bem, deixando de lado essa pequena interrupção, vamos continuar Vincent... Você já deve saber a essa altura que os deuses, mantendo seus conhecidos maus hábitos até hoje, costumam ter filhos com mortais, e desses filhos nascem crianças como você, e todos os outros aqui nesse acampamento, vocês são chamado meio-sangues, por serem metade humanos e metade deuses, semideuses se quiser procurar o termo mais antigo”

“Você também?”

Ele sorriu.

“Não, eu não sou um meio-sangue, eu sou Quiron, o instrutor de vocês.”

Eu ouvi um som de ficha caindo.

“Quiron, tipo aquele Quiron? O centauro? Porque digamos que alguma coisa esta faltando.”

“Mais tarde eu lhe mostro minha forma de centauro, eu costumo me mostrar assim para os novatos para que não se assustem mais que o necessário.”

“Você teria de ser muito feio pra me assustar mais que aquela coisa que o Arthur explodiu” Eu disse sem pensar. Imediatamente, todos ficaram sérios, mesmo Arthur, que estava fingindo dormir, e eu soube que toquei num assunto não muito legal.

“Bem, monstros... Costumam ir atrás de meio-sangues no mundo real, normalmente eles não causam muito problema, e alguns meio-sangues mais fraco costumam passar a vida inteira sem nunca se darem conta de quem são... Já outros...”

Percy continuou.

“Meio-sangues poderosos tem uma espécie de cheiro que atrai os monstros até eles. Quando mais forte o meio-sangue, mas perigoso é viver no mundo mortal, qualquer um pode ser um monstro...”

Quiron reassumiu a conversa.

“É por isso que ano passado depois de uma grande batalha, Percy conseguiu fazer todos os deuses prometerem assumirem seus filhos antes que eles completassem 13 anos, que é a idade mais perigosa para vocês, quando os monstros começam a persegui-los, e sem instrução, costumam morrer.”

“Mas eu tenho 15 anos e nunca fui atacado.”

Ele tossiu, o assunto ficou mais delicado.

“Quanto a isso, acreditamos que o cheiro de Arthur tenha despistado os monstros, ele é filho de Apollo, um deus importante, e apesar da não ser nada impressionante perto dos seus irmãos, Arthur é um meio-sangue consideravelmente poderoso, o suficiente para eliminar sozinho qualquer monstro que viesse atrás dele, provavelmente também se livrou de qualquer monstro que tenha captado o seu cheiro também, já que viviam no mesmo orfanato.”

Eu olhei para Arthur, ele sorriu se fazendo de metido, difícil de acreditar que eu estava vivo por causa dele, mas parecia fazer sentido naquela nova realidade maluca em que eu estava agora.

“Ok, mas então o que aconteceu?”

“Bem... Depois do juramento, todos os deuses nos enviaram listas de seus filhos, e nós passamos o ano letivo inteiro atrás dos novos campistas, existem tantos que estamos com superlotação no acampamento, pela primeira vez em 2 mil anos, mas o seu nome não estava na lista, Arthur já havia me questionado quanto a isso varias vezes, e até mesmo um jovem satiro confirmou que você não era um meio-sangue”

Confusos? Eu também.

“Não sabemos como aconteceu, mas até pouco tempo atrás, você estava sendo escondido do mundo, por alguém muito poderoso, escondido até mesmo de nós do acampamento...”

Eu fiquei em silencio, aquilo não fazia sentido, se os deuses tinham feito um juramento de assumir todos os seus filhos antes dos 13 anos, e se todos enviaram as listas completas de seus filhos, porque apenas eu tinha sido mantido de fora, mais do que isso, essa pessoa provavelmente estava me escondendo deles, como se não quisesse que eu existisse...

“Ah merda... Isso significa que eu sou um problema não é?”

Todos acenaram com a cabeça que sim e Percy me fez um sinal de ok.

“Bem-vindo ao clube, somos todos um problema em algum ponto.”

 

Depois disso a discussão ficou mais leve e eles me informaram sobre as atividades do acampamento, sobre como os campistas eram divididos e tal, métodos de treinamento, professores, horários, etc, tudo que eu precisava para sobreviver nesse acampamento de férias um pouco excêntrico (pelo menos é como me limitei a chamar aquele lugar), depois disso saímos, Arthur recebeu a tarefa de ‘cuidar’ de mim até que eu estivesse devidamente instalado.

Demos uma volta, ele me mostrou o muro de escalada, eu quase tremi ao ver a lava e as pedras, depois o lago de canoagem, a arena, a pista de corrida (aonde ele me garantiu que o chalé de Apollo ia ganhar essa semana), os estábulos e o área de treinamento de arco-e-flecha, da qual passamos bem longe, eu ia ficar o mais longe possível de flechas...

Depois fui apresentado aos chalés, um aglomerado extremamente curioso de casas muito curiosas, uma das mais curiosas era o chalé de Janus, que ficava mudando entre um lugar agradável e um lugar assustador sempre que alguém botava os olhos nele, achei engraçado, mas devia ser um pesadelo morar em um lugar assim.

Finalmente chegamos ao chalé de Hermes, digo finalmente porque durante todo o caminho as pessoas ficavam me encarando e sussurrando, e quando eu as encarava com a minha típica expressão de: ‘ta olhando o que?’ eles sempre se desviavam para fazem alguma outras coisa, pelo jeito as noticias corriam rápido por aqui.

Arthur, completamente alheio ao fato de que eu ficava cada vez mais incomodado com os olhares que as pessoas me davam, abriu a porta do chalé de Hermes com um chute.

“Aqui é a policia! Vão tudo pro xadrez cambada de trombadinha.”

Eu pensei que eles iam surrar ele, mas eles só suspiraram aliviados.

“Ah, é só o Arthur, droga, cadê aqueles artigos agora...” Disse um garoto e sumiu debaixo de um beliche, tentando recuperar seja lá o que jogou lá embaixo. Dois garotos absurdamente parecidos, com olhos sorrateiros e sorrisos sapecas vieram na nossa direção, eles tinha muitas contas no colar.

“Arthur, o que nós dissemos sobre atrapalhar nossos negoci... quero dizer, sobre atrapalhar outros campistas?”

“Fica calmo que não foi o que eu quis fazer.” Então ele me puxou para frente, e os dois me perceberam.

“Gêmeos Stoll, esse é Vincent Reed, Vincent, esse são os gêmeos Stoll, os perfeitos filhos de Hermes.” Ele disse enquanto eu apertava as mãos deles.

“Ele vai ficar com vocês por algum tempo, espero que não se incomodem” Continuava a dizer Arthur sorrindo, mas a frase ficou no ar, todos pararam o que estavam fazendo para nos olhar.

“Então, ele é o...” Começou um dos gêmeos, acho que se chamava Connor.

“Sim, indeterminado” Eu completei, serio, eles empalideceram apenas por um segundo e depois sorriram, apesar de parecer mais forçado que antes.

“Ahm... Seja bem vindo, nós temos algum espaço de sobra depois que todos os... indeterminados... foram reclamados, então não se preocupe... Ah bem... Boa sorte... Tomara que seja reclamado logo...”

Era obvio que estavam surpresos, eu provavelmente estaria, já que o grande problema no mundo dos deuses estava diante deles, e aparentemente, no chalé de Hermes, eles tinham algum problema com indeterminados, Arthur me explicou que é porque todos eram jogados no chalé até serem reclamados, o que quase nunca acontecia. Depois disso os meio-sangues foram aos poucos se recuperando do choque e me cumprimentaram, me mostraram a cama que eu ficaria e ficaram felizes em me deixar em paz quando disse que iria dormir um pouco, Arthur já tinha ido embora.

Deitei na cama mas fiquei ali sem sono, pensando no enorme problema que teria que carregar dali em diante.

“Bem... Não pode ser tão ruim não é? Não é como se algum deus me odiasse...”

Como eu estava enganado...


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo saiu espremido e não exatamente como eu gostaria que tivesse saido, sorry, bloqueio criativo ainda não totalmente curado, mas pelo menos consigo escrever.
Prometo que vou tentar melhorar os proximos capitulos, e tambem parar de enrolar...

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