A Vida de uma Garota Tímida escrita por Lady dos Livros


Capítulo 1
Meu nome é Z


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi isso só por escrever. Não sei se ficou tão bom, mas se gostarem me digam.



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Eu sei que toda a história devia começar com a personagem principal falando o seu nome. Mas aqui, tudo é diferente. Eu não vou falar meu nome. Pode ser Alice, Luiza, Clarissa... mas isso importa? Acho que não. Você pode ter um belo nome, mas uma péssima personalidade. Ou você pode ter um péssimo nome porém uma bela personalidade. Você pode ter nascido com o nome errado, e as pessoas te julgam por isso. Se você tem um nome horroroso, as pessoas já começam te julgando mal. Então meu nome aqui vai ser Z pois ele é sempre esquecido, e aqui nós lutamos pelos excluídos.

A minha vida é toda errada. As vezes acho que fui trocada na maternidade, e um dia meus pais vão aparecer na porta exigindo a filha deles de volta.

Além de ser excluída na escola. Sou excluída pela minha família. Minha mãe conseguiu realizar a incrível proeza de ter dois pares de gêmeos como filhos. Em um ano nasceram Hanna e Alyssa. No ano seguinte nasceram Peter e Arthur. E logo depois, bem, eu. Já percebeu o bullying? Por que eu não tenho uma irmã ou irmão gêmeo? Tem algo errado aí.

Mais um fator para a teoria da conspiração sobre a minha família:

- Eu não tenho nada a ver com eles.

Meu pai é ruivo, meio gordinho e tem olhos azuis. Minha mãe é loira de olhos verdes.

Hanna e Alyssa têm cabelos ruivos e olhos azuis, e tem uma beldade angelical.

Peter e Arthur tem cabelos loiros e olhos verdes. E são os atletas populares perfeitos.

E eu? Eu não poderia ser mais comum. Com meus cabelos e olhos pretos, pele branca e meio gordinha, sou a excluída da vida.

Meus pais sempre negam a minha teoria da conspiração de que eu não sou filha deles, e que fui trocada na maternidade. Eles dizem que me amam, mas eu sei que eles tem preferências pelos meus irmãos.

Quer provas?

- Essa aqui já basta: Eles têm quartos gigantes e o meu é no sótão.

Sim, a vida não é um mar de rosas.

Vou explicar a vida de cada um.

Hanna e Alyssa- líderes de torcida, são as garotas mais populares do colégio. Todas as garotas querem ser elas e todos os garotos querem ficar com elas. Elas mandam em tudo, e, ah, me obrigam a ir andando para a escola. Só para ninguém saber que sou a irmã mais nova delas.

Peter e Arthur- Atletas, acho que isso já define tudo. São aqueles caras que não tem nenhum conteúdo, só músculos. Todas as garotas suspiram por eles. O que é bem nojento, eles têm seus próprios carros incríveis, enquanto a retardada aqui vai andando.

Mãe- Trabalha em uma academia, só sabe malhar e ter o corpo perfeito. Mais fútil que tudo no mundo. Agora você deve estar se perguntando. Como ela nos sustenta? Ela não sustenta.

Pai- Administrador de uma super empresa, o que já faz dele super rico, e para completar, ainda ganhou na loteria. Sim, eu também não sei por que eles não compram um carro para mim.

Eu- A vida não foi justa comigo, acho todas as imperfeições que deviam ter ido para meus irmãos caíram sobre mim. O meu único consolo é o meu piano de segunda mão. No meu ‘quarto’ que poderia ser facilmente confundido com um armário de vassouras, ele é a minha vida. Eu tenho que subir uma longa escadaria para chegar a meu quarto. Mas pelo menos é longe da minha barulhenta família. O meu quarto é bem simples. As paredes são azuis e o chão é de madeira velha. Tem um guarda roupa, uma cama de solteiro, uma mesinha de cabeceira, meu teclado de segunda mão, uma escrivaninha com um daqueles computadores bem antigos. E a minha parte favorita: A janela. Eu tenho uma bela vista, e ainda posso sair para o telhado e descer por uma árvore ao lado da casa, posso espionar meus irmãos, posso ser livre.

Agora tenho que ir para a escola. Em breve continuo a contar minha vidinha chata. Nem sei por que escrevi isso. Ninguém liga mesmo. Talvez eu esteja a procura de um amigo, e achei aqui. Sou um verdadeira perdedora.


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Notas finais do capítulo

Repetindo:Eu escrevi isso só por escrever. Não sei se ficou tão bom, mas se gostarem me digam.



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