End Of The Line escrita por Kayumi


Capítulo 1
The Beginning Of The End


Notas iniciais do capítulo

Quando eu fui imaginar a Andy eu lembrei da Mako, me julguem ._.



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Téras - "Monstros" em grego

Venatores - "Caçadores" em latim

Lembro-me de ter acordado atordoada, estava no meio da rua, minha mãe gritava desesperada enquanto tentava me acordar.

A cidade estava um verdadeiro caos, os prédios e as casas estavam destruídos, aviões do exército sobrevoavam a área, lançando mísseis em algo grande, um ser gigante.

Parecia uma espécie de dinossauro ou dragão, mas cuspia uma secreção azul, derrubando os aviões e causando grandes explosões.

O que mais me assustou foi ver meu braço direito ensanguentado, embaixo de um enorme bloco de concreto, então a dor me atingiu como um soco, senti cada osso do meu braço se quebrando e gritei com a dor.

De repente, aquele grande monstro soltou vários seres menores, de mais ou menos dois metros de altura.

– Finja que está morta! – disse minha mãe – Vou levá-los para longe daqui!

– N-Não... – murmurei, quase perdendo a consciência – Mamãe... Não me deixe sozinha...

– Eu vou voltar, Andy, confie em mim...

Rapidamente abaixei a cabeça, observando minha mãe gritar e correr para longe de onde eu estava, então um daqueles seres estranhos avançou nela, decepando seus braços e arrancando sua cabeça como se fosse papel.

Com aquela cena, eu desmaiei.

(...)

Quando acordei, um homem me carregava para longe da confusão, eu vi os restos da minha mãe na rua, então as lágrimas começaram a descer dos meus olhos.

– Garotinha! Você está bem? – o homem perguntou – Como se chama?

– A-Andromeda... – gaguejei entre soluços – Eles... Eles...

– Shh... Está tudo bem agora... Vou levar você para um lugar seguro... Temos que cuidar do seu braço... – disse ele correndo para uma espécie de escada, levando para um túnel embaixo da cidade.

– Aonde vamos? – perguntei

– Vamos para o Refúgio Hyperion – disse ele – Você vai ficar segura lá.

Ele correu pelos esgotos até chegar em uma porta de ferro branco, o homem pegou um cartão e passou no pequeno sensor ao lado da porta.

No cartão eu pude ver seu nome. Frederic. Tenente Frederic Fawkes.

Depois daquela porta havia um enorme corredor, com várias portas, como um apartamento.

Fawkes me levou até o final do corredor, onde havia uma porta com uma cruz vermelha.

– Hilde, preciso de ajuda! – ele abriu a porta bruscamente, fazendo a moça de jaleco dar um sobressalto enquanto enfaixava a cabeça de uma garota loira que parecia ter a minha idade. Oito anos.

– Já falei para bater na porta, tenente Fawkes! – exclamou ela – Está se sentindo melhor, Rose May?

– Um pouco. – a menina sorriu.

– Céus! O que houve com o seu braço?! – Hilde olhou para o meu braço ensanguentado.

– Um bloco de concreto esmagou os ossos dela. – disse Fawkes me colocando em cima da maca – O corpo da mãe dela não estava muito longe...

– Malditos Téras... – praguejou ela – Acham que podem chegar aqui e dizimar nossa raça... Quantos sobreviveram ao ataque de Manhattan?

– Poucos... – murmurou o tenente – Numa cidade grande como Manhattan só conseguimos salvar duzentos... E um, com Andromeda.

– Ah, então você é a ducentésima primeira sobrevivente de Manhattan! – Hilde sorriu para mim e tocou meu braço, fazendo a dor se espalhar por todo o meu corpo – Oh, não...

– O que? – Rose May perguntou.

– Seu braço está tão danificado... – murmurou ela – Não sei se... Vou conseguir consertar...

– E então? – perguntei e Hilde me encarou preocupada.

– Vou ter que tirar o seu braço direito... – disse ela.

– O-O que?! Não! – exclamei – Você não pode tirar o meu braço!

– Andromeda, é preciso! – o tenente disse me segurando.

– Ele tem razão! Pode infeccionar! E você pode morrer! – Hilde gritou.

– Eu não quero perder meu braço! – choraminguei – Não quero ser uma aleijada!

– Doutora, o sedativo! – Fawkes segurou os meus braços com força e Hilde colocou uma seringa no meu ombro. Comecei a me sentir tonta, então desmaiei de novo.

(...)

Novamente quando acordei, eu estava numa cama, em umas das cabines do Refúgio, as paredes eram brancas e reforçadas com metal, tinha uma pequena cômoda e uma porta que levava à um banheiro, além de duas poltronas e uma escrivaninha.

Quando me sentei na cama, tentei mover meu braço, lembrei de que tinham me sedado, mas ao invés de tocar o que restou do meu ombro, senti a superfície fria de algo metálico.

Observei minha nova mão, era totalmente de ferro e se movia como um braço normal, mas era mais fino.

– Gostou do seu braço novo? – um garoto de óculos estava parado no vão da porta, ele tinha cabelos castanhos e espetados – Eu ajudei os cientistas a construí-lo! Me chamo P-Jay! E você deve ser a 201, Andromeda.

– P-Jay? – perguntei – Que tipo de nome é esse?

– Na verdade é Patrick Jones, mas eu abreviei – ele sorriu – Sou filho da doutora Hilde.

– Ah... – murmurei abaixando a cabeça.

– Não se sinta mal... – P-Jay sorriu – Um garoto chegou aqui sem as pernas e outro chegou cego, você é a que teve mais sorte, consegui fazer três próteses robóticas, um braço e duas pernas, mas o garoto cego... Não pude fazer nada...

– O que são os Téras? – perguntei – São aqueles monstros?

– Sim... – disse ele – Minha mãe dedicou a vida para pesquisá-los em segredo ao lado do exército, então finalmente eles invadiram... Mas quem diria que chegariam com o Téra Delta... Esse cara é barra pesada...

Téra Delta?

– É aquele gigante que atacou Manhattan. – explicou P-Jay – Os pequenos são os Téra Omegas, são apenas peões.

Suspirei, não fazia ideia do que estava acontecendo, vi a minha mãe ser morta na minha frente, eu estava sozinha num mundo cheio de monstros que queriam dizimar a raça humana.

– Se eu fosse você, descansaria mais um pouco... – P-Jay sorriu – Tem muito treinamento amanhã!

– Treinamento? – perguntei.

– É – disse ele – Você achou que seria fácil? Todos nós vamos lutar contra os Téras futuramente! Vamos tomar nosso mundo de volta!

P-Jay saiu do quarto, me deixando sozinha novamente.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Eu peço apenas dois pequenos favores...
1º: Leitores fantasmas, comentem, por favor! A falta de comentários me deixa triste :(
2º: Não comentem só "amei, continua" é como se você não tivessem comentado nada ;-;
Enfim, fiquem bem!



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