A cidade das fantasias escrita por Rikka Belluz


Capítulo 1
Bem vinda!!


Notas iniciais do capítulo

Queria Julia, você me paga hujgfhkghfdkjdfghnhdjf
bjus gata ♥



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Só me lembro de ver duas luzes fortes vindo em minha direção e tudo escurecer logo depois. Eu não pensava em nada, não sentia nada, estava em completo transe até que ouvi alguém falar alguma coisa, não entendia o que era direito, então achei que devia ser só a minha mãe tentando me acordar, como sempre, por já ser quase meio dia, mas tomei um susto ao abrir os olhos e não estar no meu quarto rosa “de menininha” que parecia pertencer a uma princesa delicada, frágil e feminina, assim como eu sou, e sim num quarto muito claro e totalmente branco, a não ser um vaso com rosas vermelhas, minhas flores preferidas, e um quadro de figuras abstratas, provavelmente pra tentar quebrar todo aquele branco sem graça, tentando criar vida no ambiente, sem sucesso, e sem nenhum ar de realeza.

Foi então que percebi uma pessoa parada ao lado da “minha” cama, talvez por estar confusa e assustada, nem tinha percebido esse desconhecido ao meu lado, que provavelmente foi quem me acordou. Quando olhei melhor, vi que era uma garota, da minha idade, uns 16 anos, um pouco vermelha por ter pegado sol recentemente , com cabelos recém alisados e tão loiros que chegavam a brilhar, com um vestido branco curtinho, porém fofo, e olhos azuis claros. Foi então que ela me abraçou e começou a gritar:

-BEM VINDA A ILLUSIA!!! Sophy, esse é seu novo quarto, o mapa da cidade está na gaveta, e qualquer problema que se meter é só me ligar, seu celular está junto com o mapa e com meu telefone gravado. Até depois!!!

Como assim novo quarto? Qual o nome da cidade? Que cidade era essa que nunca ouvi falar? Como vim parar aqui? Tantas perguntas me vinham à cabeça, mas percebi que a garota já estava abrindo a porta, então apenas consegui falar:

-Espera! Eu nem sei o seu no... – fui logo interrompida pela menina misteriosa.

-Meu nome é Jessie, mas todos me chamam de Jess, sou da classe divina, um anjo – foi só então que percebi a bela auréola que tinha sobre sua cabeça, que não tinha visto antes por causa do lindo brilho que o cabelo dela tinha, o que só me fez ter mais perguntas vindo à minha mente – Tenho que sair agora, até depois novata.

Não tive tempo de fazer nenhuma pergunta, já que assim que abri de novo a boca, a porta já tinha se fechado. Que ótimo, agora estou num lugar desconhecido, assustada, confusa e em duvida se devo ir atrás dela ou fico nesse quarto, que já estava me deixando louca, parecia até que estava num quarto de hospital. Será que na verdade eu estava mesmo em um hospital? Poderia ser um hospício, já que, aparentemente, eu só poderia estar delirando agora, assim como essa garota que dizia ser um anjo e a auréola que supostamente vi devia ser uma alucinação. E foi enquanto eu duvidava da minha sanidade que a porta se abriu novamente.

-Oi. A Jess hoje disse que ia estar meio ocupada, então pediu pra eu vir aqui pra fazer o trabalho dela – falou o garoto enquanto entrava no quarto. Ele era tão branco quanto papel, ou talvez parecesse dessa cor por causa do contraste com suas roupas pretas e cabelos e olhos negros, sem vida, porém profundos. Dava para se hipnotizar com aquele olhar, e foi exatamente o que aconteceu comigo. Nunca tinha visto uma pessoa que me chamasse tanta atenção que tivesse uma aparência tão simples quanto a dele.

-E que trabalho seria esse? – falei um pouco assustada por não saber o que ele queria, mas tentando parecer mais ameaçadora, para talvez parecer que qualquer coisa que ele fizesse eu poderia defender, falhando miseravelmente.

-Como ela é um anjo de nível baixo ainda, normalmente o trabalho dela é receber novos seres à cidade. A propósito, você ficou bem bonita de gatinha. É um dos seres da classe mística mais bonito que eu já vi.

Senti meu rosto corar imediatamente com o elogio, mas espera, gatinha? Como assim? Talvez pela minha cara, percebeu o quanto estava confusa, então me levou até uma porta que tinha no canto do quarto, perto da minha cama, onde descobri que era um banheiro tão branco quanto o quarto. Assim que ele me virou, fiquei de frente a um espelho e finalmente entendi o que ele quis dizer com gatinha. No meio dos meus longos cabelos ruivos e cheios, estavam lá, duas orelhas de gato da mesma cor do cabelo, longos bigodes de gato finos e pontudos, além de um rabo que não conseguia controlar muito bem, obviamente, por falta de prática e meus olhos verdes esmeralda com as pupilas finas, por causa da luz, como as de um gato. Isso só me fez ficar completamente tonta. Vi tudo a minha volta girar e escurecer de novo. Não é possível, tudo não podia passar de um sonho, tinha certeza que assim q abrisse os olhos novamente eu iria estar na minha cama de verdade, no meu quarto de verdade e com minhas orelhas de humano, sem bigodes, muito menos um rabo e pupilas redondas como de uma pessoa normal.


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Notas finais do capítulo

Agora pare de rir que eu sei q ta uma bosta guvhfiufghuijf



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