Loving can hurt sometimes escrita por Luna Lovegood


Capítulo 15
Bless The Broken Road


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, aqui estou eu imensamente atrasada :( Sorry, semana passada foi uma daquelas semanas em que não sobrou tempo para nada. Mas aqui estou eu de volta :) com um capitulo novinho!

Agradeço aos lindos comentários de você e especialmente a Ju que fez uma recomendação LINDA de morrer! Muito obrigada garota! Você sabe que você mora no meu coração e esse capitulo é especialmente para você (Sei que você ama hot ;) )!
Pra quem não sabe, no dia 18/06 foi aniversario de um mês da fanfic e eu postei uma história sobre como o Oliver e a Fel se conheceram

http://fanfiction.com.br/historia/624299/Loving_-_Como_tudo_comecou/


Só queria avisar que como a recepção foi boa a história vai continuar =D assim que Loving Can Hurt Sometimes acabar.

Ah.. e agora a fic tem um trailer: https://www.youtube.com/watch?v=pYTI5I_wjLY

Nos vemos nas notas finais.



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I think about the years I spend

Just passing through

I'd like to have the time I lost

And give it back to you

But you just smile and take my hand

You've been there you understand

It's all part of a grander plan that is coming true

Very long lost dream led me to where you are

Others who broke my heart

They were like Northern stars

Pointing me on my way

Into your loving arms

This much I know is true

That God bless the broken road, let me straight to you

(Bless The Broken Road - Rascal Flatts)

 

Felicity Smoak

 

Então, a lasanha nem queimou tanto. Em compensação teve outra coisa que pegou fogo. Oliver. Eu mal havia desligado o forno quando senti os braços fortes dele ao redor do meu corpo me puxando para si, seus lábios ávidos já estavam passeando em minha nuca me deixando arrepiada.

Foda-se a Lasanha. Pensei. Eu ainda estava com fome, só que a presença de Oliver despertava em mim um tipo diferente de fome em mim.

Girei meu corpo ficando de frente para ele e sua boca tomou a minha com voracidade, nossas línguas moveram-se contra a outra, provando-se e deliciando-se com o gosto. Oliver me pressionou contra a parede da cozinha, e eu inconscientemente gemi ao me dar conta do quanto ele me queria. Suas mãos deslizaram sobre as alças do meu vestido o puxando para baixo dando-lhe livre acesso aos meus seios, já que eu não estava usando sutiã. Oliver desceu as mãos pelo meu corpo parando nos meus quadris e num impulso ele me colocou novamente sobre a bancada de aço inoxidável. Me arrepiei com o contato da minha pele com o aço gelado. Ele se aproveitou da posição para ter livre acesso aos meus seios, que foram alvos da sua boca faminta, e apesar do desejo fazer com que fossemos com pressa, Oliver tomou seu tempo os apreciando. Sua mão massageou um deles, brincando o bico, deixando-o rígido e sensível enquanto sua boca cuidou do outro, a língua quente sobre a pele delicada me fazendo gemer seu nome enquanto arrepios de puro prazer me faziam estremecer.

 Suas mãos desceram até a base do meu vestido subindo até que este se embolasse na minha cintura quando ele tomou minha boca novamente, meus seios úmidos de sua boca tocavam o torso nu dele, eu amava aquela sensação. Amava como sentia a minha pele queimar a cada toque dele, eu perdia o controle quando Oliver me tocava, me beijava desse jeito ávido e desesperado porque me deixava completamente louca. Movi minhas mãos apressada em direção ao zíper da calça dele e a empurrei para baixo juntamente com a cueca boxer que ele usava.

Enrolei minhas pernas ao redor no corpo dele aumentando o contato. Já estávamos ambos descontrolados aquela altura, minhas mãos arranhavam as costas dele e nos beijávamos com paixão.

Oliver parou e se afastou por um momento e aquela distância, ainda que momentânea, chegava a doer, era como se eu estivesse me afogando e não conseguisse mais respirar. Essa era intensidade do quanto eu precisava de Oliver, ele era tão necessário quanto o ar.

— Levante seus braços para mim, amor, eu quero vê-la. — ele pediu docemente e eu obedeci, as mãos dele retiraram meu vestido pela cabeça me deixando nua em seus braços.

— Você é tão linda. — seus olhos brilharam quando ele disse isso e havia admiração verdadeira em seu tom, eu sorri em resposta e segundos depois sua boca estava de volta na minha, enquanto suas mãos se livravam da minha calcinha.

Não demorou muito para que Oliver se posicionasse e entrasse em mim. Eu arfei ao senti-lo tão completamente, e nós dois paramos por alguns segundos apenas apreciando a sensação que era estar um com o outro. Eu agi primeiro, ondulando o meu corpo para ele, mostrando o que eu queria e Oliver apenas riu. Ele moveu-se devagar inicialmente, quase como se quisesse me torturar com a espera, seu beijo quente sobre os meus lábios parecia seguir o mesmo ritmo, lento, tortuoso e malditamente sensual. Depois de um tempo, quando nem ele conseguiu se segurar, Oliver aumentou a velocidade das investidas, minhas mãos seguraram em seus ombros largos afundando minhas unhas em sua carne quando ele investia em mim, cada vez mais rápido e intenso. As mãos dele seguravam meus quadris, garantindo que ele entraria fundo dentro de mim. Continuamos a nos mover num ritmo cada vez mais desesperado e alucinante até que finalmente encontramos nossa satisfação, num orgasmo tão forte e intenso que me deixou enfraquecida por longos momentos.

Eu sentia a respiração ofegante de Oliver no meu pescoço, ouvia o coração dele bater freneticamente e um sorriso largo se formou em meu rosto ao perceber algo. Eu estava feliz, não feliz por causa do sexo excelente que acabamos de fazer. Feliz por perceber que não importava o obstáculo que se colocasse entre nós, eu sabia que sempre estaríamos juntos no final. Por que isso o que sentíamos um pelo outro era amor, e isso nos fazia encontrar o caminho de volta um para o outro.

— O que foi? — Oliver me perguntou, ao levantar seu olhar para mim e afastar pequenas mechas rebeldes do meu cabelo que haviam se grudado no suor da minha testa. Ele tinha um semblante feliz ao olhar para mim.

— Eu só percebi que amo essa bancada. — falei, sorrindo abertamente.

— Eu também. — ele respondeu correspondendo o meu sorriso e colando nossas testas. Quando dei por mim já estávamos a nos beijar e a começar tudo outra vez.

***

Os dias seguintes à notícia da prisão da Laurel nós estabelecemos uma rotina. Oliver até mesmo voltou a trabalhar, em meio período, ele costumava me ligar a cada par de horas para saber como eu estava ou mandava Sara para me checar. Isso quando eu não ia para a empresa com ele. Nós ainda não havíamos chegado a um acordo sobre eu ter o meu emprego de volta. Ele achava que era muito cedo para que eu trabalhasse, enquanto eu já não aguentava mais ficar parada.

A diferença no humor de Oliver era evidente, ele estava mais leve, menos preocupado, quase aliviado. Eu tinha certeza que isso tinha algo a ver com a prisão da Laurel. Embora eu ainda não acreditasse totalmente que ela fosse culpada, eu tinha outras suspeitas em mente, nada que eu quisesse dividir é claro. Por hora era melhor manter isso apenas para mim porque eu não queria estragar o clima bom que estava entre nós.

Mas ainda assim eu tinha aquela sensação de que o meu cérebro precisava se lembrar de algo muito importante. Algo que traria respostas esclarecedoras, mas quando eu me forçava de mais tudo o que eu conseguia era uma bela dor de cabeça.

Acordei naquela manhã de segunda-feira com o barulho estridente do celular do Oliver, eu estava cansada porque a noite anterior havia sido longa... Digamos que nós nos exercitamos muito. Me espreguicei pela cama buscando o corpo quente de Oliver  para me aconchegar, mas ele já havia se levantado para atender a ligação.

A responsável por atrapalhar nosso sono às seis horas da manhã era minha sogra. Ela tinha esse dom de estragar os bons momentos da minha vida. Moira havia ligado e exigido a presença de Oliver em uma reunião agendada de última hora. Eu queria que ele tivesse ficado comigo aqui na cama, eu estava estranhamente me sentindo meio carente naquela manhã.

Oliver se arrumou enquanto eu ficava preguiçosamente na cama, ele se despediu de mim com um beijo singelo, que eu tentara aprofundar fazendo-o cair sobre mim.

— Amor. — Oliver  disse num tom de reprimenda e se afastou com um suspiro de frustração. — Não faz isso, eu preciso ir trabalhar.

— Tudo bem. — respondi frustrada, fazendo um biquinho e cruzando meus braços.

Oliver sorriu.

— Descanse, eu prometo compensá-la quando eu retornar. — falou antes de ir embora.

Eu tentei voltar a dormir, mas não consegui. Decidi tomar um banho e esperar por Sara, ela sempre passava por aqui antes de ir para o trabalho e nós tomávamos um café. Eu acabei me perdendo no banho e acabei me assustando quando a campainha tocou. Deve ser Sara, pensei.

— A porta está aberta, Sara — gritei enquanto corria para o quarto enrolada na toalha e vesti uma calça jeans e camiseta.

Quando cheguei à sala, não era Sara quem estava ali sentada no sofá me esperando com um delicioso café na mão, como fazia todas as manhãs. Eu estanquei no lugar quando me dei conta de quem era, não consegui dar um passo sequer. Fui tomada por um sentimento de ódio, e estranhamente medo também.

— O que você pensa que esta fazendo aqui? — perguntei, cruzando os meus braços. Pude sentir meu rosto arder de raiva. — Como se atreve a vir aqui?

***

Oliver Queen

Eu estava começando a achar que a minha suspeita quanto a gravidez da Felicity era apenas coisa da minha mente, que eu estava imaginando demais. Talvez eu estivesse tão ansioso para formar uma família  com ela que estava vendo isso em todos os lugares. Ela teve alguns desejos estranhos, náuseas e enjoo. Mas isso parecia ter desaparecido nos últimos dias. Eu decidi esperar um pouco mais antes de criar falsas expectativas. Mas eu ficaria atento a qualquer outro sinal.

Eu saí bem cedo naquela manhã, eu odiava sair e deixar Felicity ainda deitada na cama, principalmente quando aquele era o melhor lugar do mundo para estar com ela. Mas infelizmente a empresa exigia a minha atenção, e eu não podia negligenciá-la por muito mais tempo. Além disso, com a Laurel presa já estava na hora de organizarmos a nossa vida.

Felicity ainda se preocupava. Ela achava que eu não percebia, mas eu via a reação do corpo dela toda vez que falávamos sobre Laurel. Ela não acreditava que tinha sido ela. Eu não sei o porquê dessa cisma dela com a inocência da Laurel. Parecia bem óbvio pra mim, ela nos separou três anos atrás isso provava que ela era capaz de tudo. Acho que Felicity era apenas uma dessas pessoas boas demais e dispostas a acreditar no melhor de cada um, e para ser honesto quando eu vi Laurel naquela delegacia eu também tive pena, mas eu me lembrei de todo o mal que ela havia nos feito e o sentimento logo passou.

Tentei varrer aqueles pensamentos da minha mente e me concentrar na pilha de contratos que eu tinha que ler e assinar. A Q.C. estava tranquila naquela manhã, e a reunião de última hora pela qual a minha mãe me fez levantar às seis horas da manhã já estava duas horas atrasadas.

— Senhor Queen. — Joana minha secretária disse abrindo a porta. Ela usava um vestido curto e colado no corpo. Felicity fez uma cena ao vê-la pela primeira vez, e eu fiz uma anotação mental de que teria que conversar com o RH sobre as roupas dela. — O senhor Merlyn está aqui para vê-lo. — ela finalizou com um sorriso.

Congelei por um instante, desde o episódio na delegacia eu tentara falar com Tommy algumas vezes, mas ele não retornava as minhas ligações. Eu não insisti mais, ele tinha seus problemas para resolver  e achei que seria melhor dar um tempo até que pudéssemos conversar com calma. Nós éramos amigos. Os melhores durante um longo tempo, eu queria apenas mostrar-lhe que eu estava aqui por ele.

— Peça-o para entrar Joana. — respondi.

— Claro — Lançou-me um sorriso afetado que me fez suspirar, seu comportamento também deveria ser discutido com o RH.

Tommy entrou na sala e a primeira coisa que eu notei foram seus olhos cansados e o semblante triste. Me senti um pouco culpado, por mais que eu não gostasse da Laurel eu odiava vê-lo assim. Apesar de tudo eu me importava com ele, Tommy era uma boa pessoa e não merecia sofrer.

— Eu vim me desculpar pela minha reação exagerada aquele dia. — ele falou formalmente, assim que me viu.

— Eu entendo. Você estava nervoso e não sabia da história completa. — tentei ser compreensivo.

— É. — respondeu um com um olhar distante. Algo estava errado. Porque Tommy apareceria aqui do nada e agiria desse jeito evasivo?

— Sente-se, vamos conversar um pouco. — eu disse me erguendo e caminhando com ele para a pequena sala de estar que havia no canto do meu escritório, ambos nos sentamos de frente um para o outro. — Tommy, eu te conheço há quanto tempo? Vinte e tantos anos? — ele assentiu com a cabeça— Eu sei que estivemos afastados nos últimos anos, mas eu ainda sei reconhecer quando você está se segurando. Seja sincero comigo, por favor, em memória a bela amizade que sempre tivemos. — falei e o senti relaxar.

— Sabe Oliver, você foi como um irmão pra mim, nós dois nos metemos nas maiores confusões juntos — eu ri, algumas memórias divertidas passaram pela minha memória — Quando meus pais morreram eu precisava ir para um lugar onde eu não me lembrasse deles, e você tinha a sua própria dor para lidar. Não deveríamos ter nos afastado naquela época, e sim nos apoiado. Mas como nós somos dois machões com vergonha de expressar sentimentos... — falou e percebi o canto do lábio dele se levantar em um quase sorriso, e eu acabei sorrindo de volta. — Em razão dessa amizade você consideraria me escutar?

Eu devia isso à ele, eu deveria escutá-lo ainda que não concordasse com o que ele tinha a me dizer sobre Laurel.

— Claro. — respondi.

— Eu passei por momentos difíceis depois da morte dos meus pais, não vou entrar em detalhes, mas eu fiquei tão mal que tive que procurar ajuda. — disse um pouco envergonhado.

— Eu queria ter estado lá por você. — falei com toda a sinceridade.

— Eu sei. Mas você não estava e eu não queria ninguém. — explicou — Em um dos lugares pelo qual eu passei eu encontrei essa garota, eu já a conhecia, ela era da mesma escola que eu, nós frequentávamos os mesmo lugares. Eu a achava linda, mas ela era apaixonada pelo meu melhor amigo. — absorvi aquelas palavras, nunca imaginei que eles havia se reencontrado desse jeito. — Ela estava machucada e vulnerável, e eu cuidei da dor dela, e de alguma forma ela curou a minha. E de repente eu não conseguia mais viver sem ela então eu pedi para que ela se casasse comigo. — um sorriso genuíno se formou nos lábios dele quando falou. — Há algum tempo atrás ela me contou que havia feito algo ruim e que ela se arrependia muito. E então eu a encorajei a tentar consertar esse erro.

Respirei fundo depois daquela revelação. Laurel podia ser inocente? Sim. Eu queria que ela fosse inocente? Não. Acho que no fundo naquela parte escura de mim eu apenas queria que ela pagasse por tudo o que ela havia nos feito passar.

Tommy observava a minha reação satisfeito, ele viu que me havia feito pensar sobre aquilo.

— Olha, eu vim aqui apenas para tentar te mostrar que Laurel não é o monstro que você pensa, sim, ela fez coisas ruins no passado, mas ela lamenta e tentou consertar os seus erros. — eu não disse nada e Tommy continuou — E também vim para contar que ela será solta hoje a noite.

— Como? — eu ainda estava considerando a possibilidade de não ser ela a culpada, mas ainda ficaria mais confortável com ela na presa.

— A testemunha que a identificou desapareceu e como eles não têm mais provas...

— Ela ficará livre. — completei a frase dele.

— Eu a conheço, Oliver, e eu sei, eu sinto que não foi ela. É você não quer ver a verdade. — a certeza com que ele dizia aquelas palavras me assustou.

— Qual verdade? — perguntei.

Tommy abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido pela chagada da minha mãe.

— Olá, Thomas! — minha mãe o cumprimentou sorridente assim que entrou na sala. — Bom te ver, querido!

— Bom vê-la também. — respondeu polidamente, sem olhá-la nos olhos e caminhando em direção à porta. — mas já estou de saída.

— Tommy... — chamei, não queria que ele fosse embora ainda tinha perguntas sem respostas.

— Apenas pense um pouco no que eu te disse. — pediu ante de ir.

Eu fiquei olhando para a porta pela qual Tommy havia saído e pensando naquela reviravolta. Eu confesso que eu estava tão ansioso para culpar Laurel e finalizar esse assunto, que não queria acreditar que ela poderia ser inocente. E, além disso, era muito mais fácil culpá-la. Mas se não havia sido ela quem mais poderia ser?

— Oliver! — voltei a realidade com a voz da minha mãe chamando-me.

— Sim? — perguntei.

— Ned Foster vai se atrasar mais um pouco. Mas a reunião deve começar em 15 minutos. — falou-me com um sorriso doce.

Assenti com a cabeça e ela deixou a sala. Meus pensamentos foram até uma Felicity preguiçosa que eu havia deixado dormindo na cama por causa dessa reunião que já estava duas horas atrasadas. Eu teria aproveitado meu tempo de outra forma se eu soubesse que iria atrasar tanto.

Decidi ligar pra ela, saber como estava sendo a manhã dela. Eu contaria sobre a Laurel quando chegasse em casa,  eu previa que ela iria dizer um "eu te disse". O telefone chamou uma, duas, três, quatro e na quinta vez fui atingido por uma estranha sensação de pânico. Como se algo não estivesse certo, como se algo muito ruim estivesse acontecendo e eu não estava por perto para evitar.

 

 


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Notas finais do capítulo

Me digam se gostaram ou não! Quem será que foi ver a Felicity? Façam suas apostas!

Decidi estabelecer dias para as postagens, assim eu consigo me organizar melhor. Então ficamos assim: segunda, quinta e sábado teremos capítulos novos de Loving. Enquanto Burning it Down será as quartas e domingos. Sempre a noite!

BJS! Obrigada por lerem!