Macabro escrita por sonhadora girl


Capítulo 10
caminhão gincho


Notas iniciais do capítulo

volta das martes macabras.



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     As mortes continuaram acontecem. Passou apenas três dias que Fernanda tinha brigado com os amigos e até agora ela não voltou a falar com eles e duas garotas que estavam no cemitério morreram horrendamente. Uma caiu misteriosamente na escada de livro e teve o cérebro atravessado por um enorme caco. Já a outra teve a parte superior do corpo triturado no caminhão de lixo reciclado da empresa do pai. O detetive Flavio se enterrava em relatórios da policia e visitava todas as cenas dos crimes. Não tinha com alguém ser tão perfeito e um serial killer geralmente deixa uma assinatura na sua obra. Era o mesmo que procurar alguém não existe. Se os jovens ao menos tivessem ligações entre si, mas não, uma era patricinha, o outro gostava de rock, não fazia sentido.

     Lucas estava trabalhando no caminhão guincho do Raul. Dirigia, levava os carros até a oficina e os consertava. Era uma terça feira de noite meio monótona e nenhum carro parecia interessado na possibilidade de quebrar até que o telefone tocou, no terceiro toque ele atendeu e do outro lado da linha tinha a voz doce de uma mulher que parecia jovem e preocupada.

     - Olá! Meu carro quebrou e meu amigo sugeriu esse reboque, tem como o senhor vir me socorrer?

     - Claro, senhorita é só me dizer aonde o seu carro esta que eu chego ai logo logo.

     - Eu to em uma estrada de terra na segunda saída da Avenida Bombeiro Raposo é só seguir reto por uns dez minutos.

     - Mas isso fica à uma hora e meia daqui!

     - Então o senhor não vem? – ela pareceu decepcionada e com medo.

     - Ta já estou indo para ai.

     Ele pegou três CDS que estavam na gaveta, deixou um bilhete dizendo aonde ele ia e se encaminhou até o carro, entrou e foi dirigindo até onde a misteriosa mulher o esperava. Ficou pouco tempo na estrada, pois o transito estava bom, chegou trinta minutos antes do esperado. Encontrou uma caminhonete prata, duas portas, parada na rua de terra. Ele se perguntou por que Diabos aquela mulher tinha ido fazer em um fim de mundo como aquele, a estradinha não dava a lugar nenhum, só uma cachoeira que se tinha que ir a pé.

     Olhou em volta e nem sinal da mulher do telefonema. Resolveu por gritar pela moça.

     - Tem alguém ai? Senhora você está aí? – O silencio foi assustador. Depois de um tempo ela se manifestou e saiu de trás de uma árvore.

     - Eu estou aqui. Você pode consertar meu carro? – falava indo em direção ao rapaz.

     - Posso. Sabe qual é o problema? Por que acho que terei que remove-lo e levá-lo pra oficina.

     - Faça o que for preciso.

     Ele foi até o caminhão guincho e puxou o gancho para prender no pára-choque da caminhonete.

     - Eu sei que você queria ser jogador de futebol, mas estirou o joelho. Se envolveu com drogas e álcool. Destruiu um futuro bom e agora trabalha pra um Zé ninguém que tem uma oficina.

     - Quem é a senhora? – ele estava visivelmente perplexo.

     - Você me conhece e eu prefiro senhorita. – andou em direção a luz dos faróis do guincho – Você tem amigos rejeitados que ninguém quer por perto.

     Ele pode ver com clareza quem era a dona de seu diário mais secreto. Ele a reconheceu imediatamente...

     - Não é possível. Você esta morta eu estava lá e a Fernanda esfaqueou seu peito. Isso é um sonho.

     - Eu sou bem real.

     Agarrou o pescoço do rapaz e o tirou do chão, ele lutava em vão. Com um leve impulso jogou o rapaz a uns cinco metros de distancia, ao cair no chão sentiu as costelas quebrarem. Seu pescoço ainda estava sendo estrangulado por uma mão invisível. Com um gesto de dedo ela puxou o rapaz pelas pedras até seus pés, um talho foi aberto na nuca de Lucas por uma pedra pontiaguda no meio do caminho. Sofia rodou o rapaz e subiu encima dele fez carinho em seu rosto e beijou suavemente sua boca. Arrebentou os botões do macacão e alisou o peito nu. Levantou o torço do menino indefeso e com um chamado de mão o gancho foi até as mãos dela. Ela atravessou o gancho pelas costas dele atingindo o coração. Os olhos dele se arregalaram de dor, ele baixou a cabeça e viu a ponta afiada que saia de seu peito.

     - Desculpa. – ela sussurrou perto do ouvido, saiu de cima dele e com um aceno de cabeça a corda de aço o puxou deixando-o pendurado igual carne no açougue. Ela saiu andando em direção a cachoeira. Na beira da água tirou as roupas sujas e se jogou nua na água gelada. Depois de um tempo nadando sua parceira apareceu e entrou na água nua também, nadou em seu encontro e trocaram beijos apaixonados e ardentes o resto vocês já podem imaginar.


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Notas finais do capítulo

acho que ficarei mais de uma semana sem postar , pois tenho prova essa semana e a outra então assim que eu voltar venho com coisas boas pra vc. beijos. e vejam minha fic manhã depois da escuridão ou reinado de hidra. beijos²



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