Eros escrita por Malina Endou, Kokoro Tsuki


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Yo! ^^

Peço desculpa por ter demorado tanto a publicar o capí, mas não sabia que era a minha vez XD e tive uns problemas pessoais que me mantiveram afastada do computador durante uns dias.

Bom, antes do capítulo, queria agradecer em meu nome e da Kokoro Tsuki à PikaGirl pela recomendação que fez à fic! *w* Sério! Muito, muito obrigada!! Nem sabe o quão felizes ficamos quando vimos a sua recomendação!! Foi uma enorme motivação!

Boa leitura!



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Capítulo V

Malina

A principio, pensei que a minha melhor amiga pudesse estar apenas a brincar comigo quando disse que aquele pequeno embrulho, agora nas minhas mãos, era um teste de gravidez. Só que sem mesmo perguntar o que quer que seja, a seriedade da sua expressão fazia-me perceber que de brincadeira aquilo não tinha nada.

–Eu não vou fazer o teste!

Tudo bem, a possibilidade de estar grávida passou-me pela cabeça, mas podia ser apenas as tonturas a fazerem-me pensar coisas ridículas e completamente absurdas.

–Porque não?!- podia jurar que quase via a albina cair da cadeira após a minha resposta.

–Não estou grávida, Serena!

–Mas afinal quem é que está a tirar um mestrado em medicina para saberes isso? Tu ou o teu namorado?

–O quê?- sacudi a cabeça para esquecer completamente a resposta dela- Uma coisa não tem nada a ver com a outra!

–Malina, faz o teste.

Quando ela me falava de maneira tão séria e forte, não tinha como lhe responder ou dizer não. Simplesmente não conseguia, é algo que a D. Saint sempre conseguiu fazer, querendo ou não.

Abri o pequeno embrulho vendo uma caixa da Confirme dentro, ou seja, o teste que eu teria de fazer para saber se estou realmente grávida ou não.

Agarrei fortemente a caixa, chegando a amachuca-la um pouco, e levantei-me, dando um longo e pesado suspiro. Não podia acreditar que tinha mesmo que fazer aquele teste.

–Está bem.

Tinha de o fazer. Não só porque a Serena me compro ou teste ou porque me pediu, mas também para esclarecer as minhas próprias dúvidas, se estou ou não, é que, sinceramente, por muito que não o admitisse às pessoas, também achava que podia realmente estar grávida.

Nenhuma de nós disse uma só palavra enquanto eu ia para o banheiro privado da albina, ou seja, a do seu próprio quarto.

Demorei um pouco mais do que pensava a ler as instruções da caixa para ter a certeza de que fazia tudo corretamente e também, os nervos não me deixava ler muito depressa, fazendo-me atrapalhar enquanto lia, o que já não é normal para uma universitária. Havia uma parte que dizia que era melhor fazer de manhã porque uma hormona qualquer estaria mais concentrado nessa altura, mas não podia esperar até ao dia seguinte. Isso seria tortura.

Ao fazer o teste, não consegui deixar de pensar no que iria fazer se o teste realmente desse positivo.

Como é que iria encarar os meus pais?

Então e o Goenji?!

Como é que ele reagiria que a namorada está grávida?

Passava-se?

Aceitava?

Passava-me tudo e mais alguma coisa pela cabeça, até as coisas mais absurdas, enquanto desejava com todas as minhas forças que aquilo desse um grade negativo. Acho que estes são os tipos de testes que qualquer um quer chumbar quando uma coisa assim não é desejada.

Ao terminar de o fazer, limpei-o com um bocado de papel, sempre com o teste voltado para baixo, colocando-o da mesma forma em cima do lavatório, onde lavei as mãos sem qualquer pressa já que tinha que deixar passar uns minutos até o resultado aparecer.

Olhei para o pequeno objeto e o peguei nele antes o virar, rezando para que só aparecesse um traço encarnado, e ao vira-lo para mim... Fechei logo os olhos e tapei aquilo com ambas as mãos.

Voltei a abrir os olhos e comecei a sair do banheiro. Não tinha coragem para o ver ali, precisa da ajuda de uma certa britânica.

Por alguma razão, antes mesmo de saber o resultado, não consegui conter a vontade enorme que tinha de chorar, deixando as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto.

–Então? Já está?!- ao ouvir a porta abrir, rodou a cadeira na minha direção, deixando de mexer no seu portátil. Ela pareceu admirada ao ver-me em lágrimas, mas não referiu nada a cerca disso.

–Sim.

–E então?- limitei-me a sentar novamente na cama- O resultado? Qual é?- e desta vez foi ela que se levantou e veio até mim.

–Eu ainda não vi.- abri as mãos, mostrando o teste voltado para baixo.

–Posso ver?- dei de ombros.

–Força.

Ela pegou no objeto e virou-me as costas, deixando-me a olhar apenas para o seu longo cabelo grisalho, antes de se virar vendo-a apertar os olhos e a tentar sorrir, ou a tentar não fazê-lo, não percebia bem.

–Bem...- desta vez, sorriu mesmo, forçou-o, mas fê-lo- Parece que vou ser tia.

Levantei-me rapidamente da cama e peguei no teste que ela me estendia, vendo os dois traços encarnados assinalando o que eu menos queria que fosse verdade. Agora sim, tinha razões par chorar, e não eram poucas.

O que ia fazer?! Com que cara ia chegar ao pé dos meus pais e dizer que estou grávida? Elas deserdam-me!

E o Goenji... Como é que lhe vou dizer que ele vai ser pai? Não lhe posso dizer nada! Não depois daquela noite...

Flash Back On

Assim que o vi voltar para a cama, não pude deixar de lhe perguntar algo que me martelava a cabeça desde que ela saíra de ao pé de mim.

–Goenji?- ainda sentado na cama, a tirar os chinelos, enquanto eu fitava as suas largas e fortes costas, sentando-me com o lençol a tapar-me os seios, ele responder-me um simples “Hum”- Que achavas de termos um filho?

Por momento, o meu namorado parou de se mexer e voltou-se rapidamente para mim, olhando-me de forma estranha.

–O quê?

Nem sabia bem o que dizer, ele deixou-me completamente atrapalhada.

–Sim... Nós da outra vez estivemos a falar disso e eu pensei que daqui a um tempo pudéssemos... Ter...

Ele sorriu docemente e gatinhou por cima da parte de cama que nos separava, aproximando-se mim, fazendo-me fechar os olhos e dando-me um doce beijo na testa. Ao abrir os olhos, vi-o a fitar-me, o que me fez logo corar - uma coisa que, apesar de já namorar com ele há quatro anos, ele ainda consegui que eu faça -, acariciando-me a face e os meus longos e soltos cabelos encarnados.

–Temos muito tempo para isso, e além do mais, acho que assim tão cedo não é a melhor altura.- foi aí que a sua expressão se tornou séria e se encostou às costas da cama- Primeiro temos de pensar noutras coisas, como os estudos, depois ambos arranjarmos empregos, casa e depois aí sim, podemos pensar em filhos.

Senti um pequeno nó no estômago com as suas palavras. Talvez fosse o meu instinto maternal a resmungar com o Goenji após a resposta dele.

Cheguei-me para junto e encostei-me ao sei peito, deitando a cabeça sobre o mesmo, sentindo o seu coração, sendo beijada na nuca.

–És mulher e compreendo isso, mas esta não é melhor altura, para nenhum dos dois, Malina. Ainda somos jovens.

Então porque razão essas palavras me doeram tanto?

Flash Back Off

Estava a doer ainda mais após reviver estas memórias que me lembravam o porquê de não querer engravidar.

–Serena.- olhei para a minha melhor amiga da maneira mais séria que podia- Ninguém pode saber disto.- ela pareceu ficar espantada.

–Então e o Goenji?

Sabia que o que ia fazer era uma loucura, mas tinha de ser.

–Não... Ele não pode saber sobre isto. Muito menos ele.

Fitei a minha barriga, acariciando o local que dentro de pouco tempo, estaria a crescer com o meu bebé.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado! ^^

Reviews?!
Kissus!



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