Eros escrita por Malina Endou, Kokoro Tsuki


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Yo! ^^

Aqui este o capítulo 1! Feito por mim, Malina, já que a minha personagem tem esse mesmo nome! kkk

Bom, espero que gostem do capítulo! ^^

Boa leitura!



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Capítulo I

Malina

Há quase um mês que o meu castigo começou. Tudo por ter passado uma única noite fora de casa sem avisar.

Arrumar o restaurante depois do seu encerramento, fora a tarefa que os meus pais me atribuíram como castigo.

Apesar dos meus dezoito anos, eles ainda me continuam a tratar como uma completa criança. Provavelmente é porque fiz mais um ano apenas no mês passado.

Eles ainda continuam chateados contigo?— perguntou a doce e curiosa voz, do outro lado da linha telefónica.

Serena D. Saint, uma jovem inglesa, de longos e ondulados cabelos grisalhos, acompanhados por um par de reluzentes safiras, que veio para o Japão há já alguns anos.

Antes mesmo de ambas frequentávamos a Secundária Raimon, que nos conhecemos, pois estivemos sempre na mesma escola e classe. Até hoje, é a minha melhor amiga, apesar de estarmos em áreas diferentes da universidade Inazuma; ela de medicina e eu de educação física, com o objetivo de me tornar treinadora.

Ela é a única pessoa com quem tenho falado ultimamente, porém, sempre por celular, já que são raras as vezes em que posso sair do restaurante – e se o fizer é só para compras -, desde que o meu pai proibiu que o meu namorado pusesse os pés no estabelecimento.

Podíamos bem falar pelo telefone, mas durante todo o dia, fico sem ele, que está guardado religiosamente dentro do bolso das calças da minha mãe. Felizmente, é me devolvido à noite, a única a altura em que lhe posso enviar mensagens durante uns trinta minutos já que ele vai logo dormi porque estudar medicina – assim como a Serena, também por motivos pessoais – não parece ser muito fácil, já que ele passa o tempo todo a estudar, desde manhã, à noite.

—Nem imaginas como.- reclamei no meio de um suspiro, enquanto fechava a torneira do lavatório após ter terminado de lavar toda a loiça dos jantares de cada cliente.

Sinceramente, acho que é compreensível.- por vezes pergunto-me de que lado é que ela está- Até eu fiquei parva quando me contaste o motivo da tua punição de um mês. E espanta-me não terem sido mais dias.— a albina, quando queria, podia ser um amor...

—És a melhor amiga mais querida do mundo, sabias?- apenas ouvi uma gargalhada abafada do outro lado da linha, enquanto eu terminava de limpar um prato de entre tantos outros- Não sei qual é a piada. Eu estava a falar muito a sério.- e recebi como resposta um simples “Hum, hum”, da parte da inglesa.

Vá lá. Tens que admitir que o que fizeste foi errado.

—O quê?!- encostei-me ao balcão, pondo o celular entre a orelha e o ombro, limpando um dos vários pratos molhados- Foi errado ter dormido uma noite fora de casa sem avisar ?- e pousei o prato branco ao meu lado, pegando num outro atrás de mim, assim escusava de andar sempre a virar-me de uma lado para o outro ou atrapalhar-me com o celular com medo de o deixar cair.

Malina, uma coisa é dormires fora de casa, na minha casa, sem avisares, outra coisa é dormires fora e na casa do teu namorado, a fazer sabe-se lá o quê. Acho que é minimamente compreensível da parte dos teus pais porem-te de castigo.— e pousei o prato, para de seguida pousar a mão sobre a barriga que começara a doer novamente, coisa que tinha vindo a acontecer frequentemente desde há uma semana e poucos dias.

—E então? Não fizemos nada de mal. Mais tarde ou mais cedo, aquilo ia acabar por acontecer.- agarrei no celular e debrucei-me sobre mim mesma ao sentir o estômago às voltas.

E falaste aos teus pais sobre “aquilo”, por acaso?

Abri a boca, mas dela não saiu qualquer som, e fiquei sem lhe responder. Não que me tivesse chateado com ela ou algo do género, sabia bem que se a Serena me dava na cabeça era porque se preocupava comigo, mas as dores de barriga – ou estômago, seja como for – eram de tal for forma, fortes e horríveis, que enchiam as minhas orbes esmeralda de lágrimas.

Malina?— consegui ouvi-la chamar-me antes de perder as forças e soltar o objeto da minha mão, que foi parar ao meio do chão da cozinha, fazendo um barulho enorme- Malina, estás bem?— provavelmente o estrondo que o celular fizera ao cair, a tinha alarmado.

Levantei-me rapidamente, e como já fizera várias vezes esta semana, vi o meu comer sair todo para fora, - almoço, lanche, tudo - o que acabou por deixar um sabor amargo na minha boca e um enorme ardor na minha garganta e estômago.

Abri a torneira, lavando a boca e a cara - que já estava lavada em lágrimas - molhando alguns fios do meu cabelo encarnado.

De seguida, virei-me para a frente e encostei-me ao balcão, deslizando por ele a baixo, sempre encostada ao metal gelado, até só parar no chão, ficando a fitar o vazio.

Ouvi a Serena chamar-me do outro lado, mas nem forças tinha para lhe responder, nem me dignei a olhar para o local de onde vinha a sua voz; os pensamentos que me invadiam, também não contribuíam.

Encolhi as pernas, enrolei os braços à volta delas e baixei a cabeça, deixando as lágrimas escorrer.

Tinha que me livrar daqueles pensamentos absurdos.

Isso não era verdade!

Eu não podia estar...

Levantei a face e olhei para o meu celular, vendo-o de luz apagada e em silêncio. Provavelmente a Serena desligou.

Tirei os braços de roda dos joelhos e estiquei as pernas, para depois levar novamente a mão à barriga que voltara a doer.

É impossível...


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Notas finais do capítulo

E então?! Gostaram?! :3

Ok, eu sei! xD Foi um pouco dramático mais tinha de ser! kkk

O próximo capítulo será feito pela Kokoro Tsuki, sendo que a Serena é a sua personagem!

Reviews?!
Kissus!



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