Broken Wings escrita por Lunática


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Genteee! desculpas não responder as reviwes, mas minha tela bugou aqui, e agora to vindo postar o cap em um pc da minha amiga. E dizer que vou demorar um pouco para postar, porque infelizmente estou estudando paras as provas, sem falar no Enem.

Outra coisa, a fic está meio parada, mas não vou parar de escrever, só me concentrar melhor para ter ideias. Beijos, e amanhã mesmo respondo todos os comentários pendentes



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K.D

Caramba, o que foi isso agora? Me sentia tonta, como se tivesse um mal estar. Mas não era nada disso, e o efeito mágico dos lábios do peçonhento. Em momento nenhum pensei em fazer isso de novo com Cobra. É como se a cada toque, uma corrente percorresse meu corpo, emetizando um efeito inegualável. Diferente de como foi com seu irmão, não o rejeitei, queria sim ter relutado, mas também deseja e ansiava por isso. Agora estava em frente ao sobrado da minha casa. Minhas mãos tremiam a poucos metros da maçaneta, girá-la é quase como resolver o cubo magico, subitamente complicado. — No outro lado da rua, direcionei a minha visão para o QG, e lembrei novamente do momento.

Precisava entrar em casa e tomar outro banho frio, o efeito disso será uma noite mal dormida com certeza. Adentrei tirando os sapatos, se o Gael me pegasse essa hora da noite, acho que meu castigo ia durar, a mesma quantidade de episódios de One Piece.

— Hm, onde a senhorita esteve? Dona, Karina. — a voz feminina sarcasticou, me fazendo parar no meio da sala.

— Ai, Bianca, você quer matar está jovem em fuga, do coração? — Exasperei pondo a mão no peito. Bianca estreitou olhar, desconfiando da minha chegada tarde. E ia começar o show de interrogatórios.

— Quero saber tudo irmanzinha. — bateu a palma da mão, ordenando que me sentasse. — começa, Karina. — Sentei do seu lado retesando o corpo tenso.

— Fui no QG, falar com o, Cobra, e aconteceu o que eu menos esperava. — Bianca me olhou duvidosa. — Nos beijamos, Bianca.

Estava uma bagunça na minha cabeça, comecei derramando choro de desespero. Não conseguia desvendar nada. Primeiro essa rincha dos dois irmãos, e de tanto Cobra insistir em dizer que Marcos tem algo estranho. Acabo concluindo que tudo possa ser mesmo, uma paradoxo da minha parte.

— Ka, você esta apaixonado por esse cara? — Pulei de seu colo insatisfeita e em seguida a encarei, não acreditando no que acabara de ouvir.

Estava? nem eu mesma saberia afirmar. A presença dele, passou a despertar sensações novas. E agora que o beijei, não sei nem mesmo, como encará-lo. Quem sabe tentar se refugiar para um outro país, seja a solução.

— Karina, Escuta bem. Você não pode fingir, que nada está te acontecendo. Reveja esse seu comportamento. — ela me dizia tudo com cautela, fazendo um cafune no topo da minha cabeça. Esse contanto ia me aliviando aos poucos, e até mesmo via um sono vir. — O papai está muito preocupado, Ka. Desde o retorno do seu amigo. Ele percebeu você pegar pesado no treino, e ficar horas sem comer.

Minha irmã tinha sim um fundo de razão. Não estava conseguindo agir, tão normalmente. Parecia a velha Karina, assustada e depressiva, de antes. Ressurgia lá do fundo, de uma parte inexplicável.

Sai do colo de Bianca, me trancafiando no quarto, com medo. O que vou fazer?

E quanto mais eu tentasse fugir, pior seria. Ficou mais solido, quando chegaram mensagens de Cobra no meu celular.

“Karina, precisamos conversar de novo. Isso que rolou, tenho que me redimir? Ou foi tão bom pra você, quanto pra mim?."

Passei o polegar na tela, e comecei a buscar alguma sanidade, que ainda me restasse.

Eu estava tentada em clicar as letras do TouchScreen, e dizê-lo: que não estava arrependida, do que acabara de acontecer. Entretanto tenho de ter certeza se esse sentimento ou atração. Fazem algum sentido para nós dois.

Onde fui me meter. Quem sabe em um ninho de cobras bem venenosa? Ele tem um veneno, e muito poderoso. Espero não morre por conta dele.

[…]

Passaram-se dois dias. E não fui para academia, em nenhum deles. Preferi evitar vê-lo. Minha cara estava péssima, as olheiras cobriam toda a pálpebra, e bolsas dos meus olhos.

Meu pai e Bianca, estão preocupados comigo, vivem me ameaçando de levar no psicólogo, e essas baboseiras. Mas não é de nada disso que eu preciso.

Preciso mesmo é chegar à uma conclusão, de como resolver tudo isso. Por isso mesmo com o medo de encará-lo, desci até a academia. E, sim, iria bem no turno dele. — Cheguei bem na entrada e pude perceber, algumas pessoas me olharem intrigadas. Claro que deve ser, pelo estado do meu rosto. Pareço não dormir, durante séculos.

Jade passara na minha direção, se requebrando como sempre faz. A princípio, pensei estar me provocando, mas a intenção foi outra. Foi provocar o lutador que me beijou á dois dias. Exatos dois dias. Sei bem que se importar com olhadas involuntárias dele para ela, chega à deixar claro, como sou patética. Porém foi inútil me conter, ao dar-me conta de seu pescoço quase quebrando, só para observá-la, enquanto passava.

Neste exato momento irritável, peguei as ataduras e fui-as enrolando com destreza, concentrando meu campo de visão, apenas ali. Sem manter contato visual com Cobra.

Acho que se meus rios turbulentos, os encara-se, mataria-o afogado, de tanta raiva. É absurdamente ridículo estar agindo, feito uma ciumenta possessiva.

— Meu deus! alguém não está em seu melhores dias. — Duca surgiu atrás de mim. Comentando com desdem, enquanto vasculhava uma pilha de luvas de box.

Lancei o bom e efetivo olhar “cala sua boca, ou morre já”. Mas isso não funcionava com Carlos Eduardo.

— Duca! seja cortes com sua amiga aqui. — mordi o lábio inferior fazendo força no chute dado no equipamento. — Eu to com raiva. — outro chute.

Isso sempre foi meu modo de liberar a raiva. Nunca existiu outro, tenho sempre que quebrar tudo, chutar ou acabar sendo grossa com as pessoas.

— Baixinhas invocadas, cara. — Cobra chegou zombeteiro. Com o suor que pingava em gotinhas no chão. A regata branca, chegava à grudar.

Evitei vistá-lo de todo as as maneiras, só que parecia ser um The Sims. Tudo programado.

— Vou indo nessa. — os dois lutadores deram de punhos.

Meu corpo pareceu querer vibrar de felicidade, ao ver ele sair dali.

Quero estar longe de você, por mais que vá me me machucar.

— Karina. — senti um hálito quente soprar em meus ouvidos.

Fechei os olhos esperando mais daquela voz.

— Preciso tê ver no QG. — podia estar louca. Mas juro ter ouvido maliciosamente.

E assim se foi. Com seu sorriso sínico.

Pensei em pedir ajuda à Duca. Quem sabe inventar que estamos saindo, e tentar me livrar dessa perturbação.

Comecei a respirar com dificuldade, e lembrar do pedido do lutador, em ir na loja, quem sabe botarmos um ponto, ou virgula nessa estória.


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