A batalha de Verdun escrita por Antonio Carlos


Capítulo 1
A queda nas trevas




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Quando tudo acaba sobram os cheiros.

A Cidade onde eu nasci era cheira de cheiros, cheiros bons como o da grama molhada e das madeiras perfumadas que haviam na mata, também existiam cheiros que não eram tão bons assim, como o do esterco dos cavalos na rua, ou o cheiro dos fossos nos dias de calor, mas nada é perfeito, por isso mesmo assim sinto falta daquela época, e dos cheiros reconfortantes que ela imprimiu em minha pele.

Eu gostava de Rheims, era uma boa cidade para se morar naquela época, e quando digo época e por que isso faz muito tempo, muito tempo mesmo, na época que eu nasci ainda chamavam as mulheres de damas, elas ainda andavam de chapéu e vestido e os homens usavam ternos e bigodes lustrosos.

Meu pai tinha um grande bigode vistoso, bigode esse que eu sempre admirei, e sempre quis ter um igual e para meu deleite posso dizer que agora tenho um que faria ele se sentir orgulhoso, meu pai foi um bom homem, era dono de uma pequena padaria ao norte da cidade, e junto com minha mãe cuidavam das coisas com simplicidade.

Isso queria dizer que minha casa era também cheia de cheiros, todo o dia de manha eu acordava com o cheiro de pão e bolo que vinha da cozinha, d’onde também saiam cheiros de queijo, salame e biscoitos.

Todos os dias eu ia ate a cozinha pedia a bênção para meus pais e me sentava em um canto da mesa, tomava café e comia biscoitos (tomando cuidado para não queimar os dedos já que eles haviam acabado de sair do forno) sempre observava meu pai sovando a massa do pão vigorosamente enquanto minha mãe batia a massa do bolo, eu os observava com um sorriso no rosto, era feliz.

Nos fins de semana íamos para casa de meu Avô, ele era de simples compreensão, poderia ser resumido com a palavra solidão, resolvera se isolar apos a morte de minha saudosa avó que morrerá de uma doença que nunca souberam, ele vivia em uma fazenda próxima a cidade, era de lá que vinha algumas das matérias primas que usávamos, eu gostava daquela fazenda com todas as forças com as quais alguém poderia gostar de algo, eu não gostava da fazenda apenas por causa das historias que ele contava, ou do cheiro doce que vinha da mata, também não era só pela beleza do lago ou a sensação de andar descalço na grama.

O real motivo tinha nome e sobrenome, Nancy. Nancy Brast, ela era filha do fazendeiro vizinho, eu tinha 15 anos e ela 14 e toda vez que eu ia para casa de meu avô eu a encontrava. Sempre no lago, não que isso fosse alguma mágica coincidência, eu sabia que ela gostava de nadar no lago nas manhas de verão, e naquele verão não foi diferente, eu ficava escondido olhando ela nadar, e depois que ela se vestia eu aparecia como se tivesse acabado de chegar, eu acariciava seu rosto corado e seus olhos castanhos me faziam ter sentimentos que ainda tão jovem não sabia nomear.

Com ela aprendi a magia do primeiro amor e com ela dei meu primeiro beijo.

E apos bons momentos ao lado de minha pequena companheira de aventura, cujo cabelo preto costumava ficar sempre acima do ombro e cuja pele branca era macia como a seda, costumávamos ficar sentado abaixo de arvores mordiscando guloseimas que eu trazia da padaria enquanto líamos livros que ela trazia de casa, naqueles momentos eu agradecia a minha mãe por me ensinar a arte de ler.

Minha mãe me ensinava a ler e a escrever antes mesmo que tivesse aprendido a andar (ou pelo menos era a coisa que ela costumava me dizer), ela era uma mulher de olhar paciente e compreensivo, parecia que não havia erro que ela não pudesse perdoar, tinha o rosto redondo e corado, ela era grande, sua beleza podia facilmente iluminar um dia nublado, ela me fazia ler os livros que herdara do pai, um tutor que deixara para ela um monte de livros, educação e algum dinheiro.

Eu me sentia feliz e todo dia de noite ia dormir tendo certeza que na manha seguinte minha doce rotina se repetiria.

Porém chegou 1914 e tudo mudou.

Eu me lembro do dia, estava sentado ao lado de meu pai, trabalhava com ele deste de sempre, meu trabalho se resumia a manter tudo limpo e organizado para os clientes não tivessem nada para reclamar, ele me ensinava os rudimentos do serviço e quando um cliente elogiava alguma coisa meu pai esperava o cliente sair para me encarar com um olhar de mistérios.

- O segredo da massa do pão Chalie meu filho- disse meu pai um dia quando uma senhora falou que o pão dele era o melhor da região - e que ela tem que ser bem sovada - ele ergueu a mãos enormes a frente do meu rosto - tem que ter força, muita força, quando eu e sua mãe partirmos e deixarmos esta padaria para você e sua esposa, sove a massa você mesmo, nunca deixe ela fazer.

Então trocávamos sorrisos de cumprisses. Sorrisos daqueles que dividem segredos.

Contudo naquele dia dois amigos de meu pai entraram na loja Ducan e Pierre, Pierre era um velho que eu sabia que se fizera oficial durante a guerra contra a Alemanha há algumas décadas, tinha quase a idade do vovô, mas estava em forma, naquele dia para minha surpresa ele usava sua roupa de oficial do exercito, roupa essa que eu sempre achei engraçada embora nunca tenha dito isso para ele.

Eu peguei meu livro (Romeu e Julieta) e me sentei num canto, já tinha terminado minhas tarefas e precisava finalizar a leitura daquela peça, meu pai olhou o livro com a expressão que ele sempre tinha quando me via com aqueles livros, ele falava que romances eram coisas de mulher, que homens tinham que ler sobre guerra, caça e construção, ele tinha dois livros sobre guerra, um falava sobre Napoleão e suas guerras que levaram o mundo a se por de joelhos diante ele e o outro livro era sobre a guerra da revolução, eu gostava de verdade daqueles livros.

- Sabe meu amigo - disse Pierre colocando a mão no ombro do meu pai - Joseph Joffre esta mobilizando o exército da frança, estamos fazendo manobras perto daqui estamos em guerra.

Meu pai pareceu surpreso.

- pensei que haviam mandado as tropas para longe da fronteira para evitar conflitos desnecessários

- e foram mandados, mas não adiantou - disse Ducan, ele comia um pedaço de queijo enquanto falava - eles invadiram Luxemburgo e hoje cedo declararam guerra contra nos, dizem que estão marchando para Bélgica.

- Céus os alemães estão loucos, isso vai ser uma carnificina - meu pai falou colocando as duas mãos no balcão.

- sim meu amigo - Pierre continuou - estou vestido de oficial porque to incumbido de liderar os homens dessa cidade ate a capital da província.

Eu e meu pai prendemos a respiração.

- você esta me convocando? – meu pai disse tentando parecer calmo

- não Aquiles - disse ele fazendo nossos corações voltarem a bater - por enquanto os únicos que irão lutar serão os dos exércitos principais, mas se prepare, essa guerra será longa, e provavelmente você será chamado.

Eles comeram e beberam em silencio, e eu não estava mais interessado em Romeu e Julieta, observava disfarçadamente o canto em que os adultos estavam conversando, tentando assimilar o que havia ouvido, guerra! Esta palavra não me pareceu tão gloriosa naquele momento, com o risco de perder meu pai para o exército me fez odiar (temporariamente) a arte marcial, aquela péssima noticia pedia atenção, disfarçadamente me aproximei deles, sob o risco de levar um puxão de orelha por estar ouvindo a conversa dos adultos, vi Pierre inclinando a cabeça em direção ao meu pai e falando algo em seu ouvido, não havia como ouvir o que diziam, meu pai olhou em minha direção e concordou com a cabeça.

Pierre era um homem bem mais alto que eu era na época, provavelmente mais alto do que eu sou hoje em dia, então é compreensível que eu tenha ficado no mínimo nervoso com o fato de ele ter atravessado a loja e parado na minha frente, ele parou e me encarou com seriedade, eu fechei o livro, o coloquei no balcão, e me levantei. os outros homens ficaram parados como que petrificados, vi que havia um brilho diferente nos olhos de meu pai apesar deles não estarem voltados para mim.

- Muito bem meu rapaz - Pierre alisou o bigode branco e espesso com uma das mãos e a outra colocou pesadamente em meu ombro fiz força para fingir que ele não me desequilibrara - eu sei que você esta cortejando minha sobrinha.

Eu o olhei confuso, tentei buscar apoio nos olhos de meu pai, entretanto ele encarava o teto como se eles tivessem ficado subitamente cheio de diamantes.

- Desculpa senhor - eu disse escolhendo as palavras com zelo, coisa muito perdoável quando se conversa com alguém que possui uma espada bastante afiada - acho que esta cometendo um erro, eu não conheço nenhuma sobrinha sua

- Nancy Brast, e filha de minha irmã mais nova, Marieta - disse ele em tom informativo, seus olhos brilharam ao ver o meu reconhecimento ao nome - agora voltando ao que interessa eu sei que você esta cortejando minha sobrinha. E que ela esta aceitando isso maravilhosamente bem.

Ele retirou a mão de meu ombro colocou as duas mãos para trás e esperou que eu falasse algo em minha defesa.

- sim - admiti - eu realmente, estou gostando dela, ela também gosta de mim senhor...

Ele limpou as migalhas quase invisíveis de seu uniforme azul cheio de botões dourados, ele sorria satisfeito, como se tivesse pegado um rato que há muito tempo estivesse lhe dando trabalho.

- que ótimo ouvi isso da sua boca - o sorriso se abriu em uma emoção que eu poderia ser crueldade - pois eu quero te informar que... Eu não dou minha bênção para vocês.

Senti minha boca se abri e meus olhos se arregalarem em espanto, as palavras fugiram de minha mente, olhei para meu pai, ele era uma folha em branco, sua expressão não revelava nenhum sentimento ou idéia, mas no fundo eu sabia que estava decepcionado por eu nunca ter contado para ele sobre Nancy.

- Mas... Mas... - eu não consegui articular direito as palavras, eu estava sendo humilhado - porque não?

- por que... - ele falou como se fosse a coisa mais simples do mundo - eu não vou dar a minha bênção para um pirralho, um molequinho que nem se fez homem ainda.

Meu rosto ficou vermelho e minha voz saiu tremida.

- Eu não sou um molequinho

- e quando foi que tomou uma atitude de homem em sua vida? - ele disse com o mesmo tom de voz que usava quando dizia "check-mate" no momento que vencia meu pai no xadrez, eu fora derrotado, não tinha resposta para aquilo. E foi ai que seu olhar ficou sombrio.

- Mas meu rapaz, não fique nervoso, estamos numa guerra e a guerra mata molequinhos para renascerem homens, seu pai vai para guerra em breve e você será o homem da família, vai cuidar da sua mãe e de sua casa, seja um homem, tome atitudes de homem e eu terei prazer de ti apoiar para falar com o pai dela.

A sala ficou em um silencio mortal, eu naquele momento estava ciente que aquilo não era uma proibição para com meu relacionamento com Nancy, era apenas uma condição, estendi a mão na direção de Pierre, por um instante ele ficou surpreso, porém logo apos ele apertou minha mão com um sorriso quase caloroso. Talvez ele não me achasse tão moleque assim.

Tudo a partir daquele dia estava fadado a escuridão e nada ia melhorar, aos poucos o racionamento de guerra começou a ser aplicado e a padaria de meu pai não vendia nada alem de pães duros e presuntos grosseiros, eu não via mais motivos para apreciar os cheiros em Rheims.

Os meninos observavam as tropas passando pela cidade junto de seus pais, Verdun era o nome que se ouvia da boca dos adultos os homens marchavam para Verdun onde haviam fortalezas e defesas apropriadas, embora eu naquele momento não soubesse o que defesas apropriadas era apenas um nome bonito para abatedouro.

- Precisaremos deixar Rheims - disse meu pai quando nos reunimos na sala, ele segurava um jornal "Alemanha invade Bélgica, tropas germânicas marcham em Bruxelas" dizia a manchete - eles passaram a Bélgica... Não que ninguém esperasse por isso, mas eu tinha fé que eles iam ver que jogar o mundo nessa guerra e uma loucura sem tamanhos.

- Vamos para onde papai - eu disse tentando me fazer de forte, tomando a atitude de um homem

- não sei ainda Chalie, talvez Paris embora La Havre me pareça mais seguro - disse ele jogando o jornal de lado - tenho um primo em Paris que tem amigos lá, talvez ele consiga nos mandar para lá.

- E nossa casa Aquiles - disse minha mãe - venderemos nossa casa e nossa padaria?

- Vender? - meu pai deu uma risada amarga - quem vai comprar uma casa em uma zona de guerra? Não... Teremos que nos virar com nossas economias que já não são muitas, há algumas semanas mandei uma carta para Alois meu primo e ele falou que podemos ficar com ele se pudermos ajudar com as compras.

Naquele fim de semana fomos para a casa de meu avô, para tentar convencer ele a largar a fazenda e ir conosco, tarefa essa que se mostrou hercúlea.

- Se aqueles malditos chucrutes vierem para essas bandas eu mostrarei o jeito Francês de chutar traseiros - disse ele indo ate à lareira e pegando uma velha espingarda que na melhor das expectativas não funcionava - eu e a minha querida Ellen iremos mostrar não vamos...?

- Pai - disse meu pai passando os dedos no bigode - isso e ridículo, temos jovens para defenderem nossas terras, jovens como eu e seu neto, o senhor e sua Ellen não tem que se preocupar com essas coisas.

A conversa prometia seguir por longas horas, e eu apostava um pão de canela que meu avo e sua Ellen não sairiam daquela fazenda a não ser que fosse para matar alemães, eu tentei tirar essa idéia de minha cabeça enquanto eu andava pelo bosque em direção ao lago, porém dessa vez eu iria alem, iria ate a casa dela.

A casa era coberta de pedras cinza escuro e as janelas brilhavam límpidas, eu sabia por intuição (e também por causa de um dia que a seguira ate em casa e a vira pela janela) qual era a janela de Nancy, peguei um pouco de pedrinhas do chão e as joguei no vidro fazendo um barulho de quase se assemelhava a chuva.

Um rosto primariamente irritado saiu para a janela e enquanto um sorriso se abria em seus lábios rosados ela voltou para dentro para se vestir, eu podia ver seus braços alvos erguidos enquanto ela colocava outra camisa, e para minha surpresa eu desejei ardentemente que pudesse ver mais.

Ela saiu de casa cuspindo um monte de desculpas para a mãe que não ligava para suas caminhadas, ela fora criada no bosque e no lago, como uma daquelas deidades da mitologia grega, ela era uma menina-moleca, se eu ignorasse alguns detalhes (muito interessantes por sinal) eu poderia a tratar como um menino qualquer.

Porém havia algo de diferente naquele dia, eu não a olhei como um amigo, companheiro de brincadeiras (e que por um acaso um dia beijara, fato que decidimos tentar ignorar), naquele dia eu via mais em seu andar e em seu olhar, no jeito que seus lábios se moviam e como seu peito subia e descia quando respirava.

- Paris... - ela falou tensa, eu acabara de contar à conversa que ouvira (ocultando, logicamente o final dela) e a decisão de meu pai, naquele momento havíamos chegado à altura do lago e estávamos bem longe dos ouvidos de curiosos.

- Sim - respondi sentando em uma pedra e com um galho fazendo um desenho que parecia demasiado com um coração - e depois talvez La Havre.

- Isso e terrível - ela falou dedicando um longo olhar ao desenho e retornando o olhar para mim - como fica a padaria, sua casa e seu avo?

Dei de ombros

- meu pai vai tentar levá-lo conosco, coisa que realmente acho que ele vai falhar miseravelmente, vamos fechar tudo, nossa casa e nossa padaria e rezar para não ser invadida ou destruída - o semi coração estava a caminho de ser desmanchado quando eu parei o movimento.

Ficamos em silencio vendo as borboletas voando no silencioso ar que havia acima do lago, ele estava liso como um espelho, o vento não ousava macular sua beleza naquela manha, sem duvidas eu nunca vira aquele lago tão bonito, acho que aquilo se devia ao fato de eu nunca ter prestado tanta atenção a ele como naquele momento em que eu não ousava olhar para ela, meu rosto queimava, nossas mãos estavam perigosamente perto e eu temia pensar no que aquele momento significava.

- e quanto a nós - ela falou receosa, eu a olhei com curiosidade, "nós", aquela palavra ganhará novo sentido naquele momento e eu fiquei surpreso ao perceber que eu também queria aquele nos.

- Acho que não existira "nós" - eu disse com tristeza - você vai ficar aqui e eu partirei talvez para não mais voltar, seria errado de minha parte pedir para você esperar um "nós" que talvez nunca aconteça.

Ela não disse nada, mas segurando minha mão caminhou comigo em direção ao bosque, havia um brilho determinado em seu olhar, naquele momento me lembrei de uma conversa que tivera com meu pai há não tanto tempo assim.

- Meu filho - disse meu pai do passado - existem coisas que um homem e uma mulher devem fazer, não cabe a mim te ensinar nada, quando acontecer com você, tu vai aprender sozinho, mas o que preciso te dizer e que você deve fazer apenas com a garota certa, que você goste bastante, á não ser é claro quando você pagar para ela para... Isso.

Eu me lembro de não ter entendido muito bem naquela época o que ele queria dizer, porém naquele momento enquanto era puxado por ela em direção ao bosque tudo ficou estranhamente claro e eu me senti ridículo por não ter entendido isso antes, e me senti errado por esta me deixando conduzir para ali.

- não - eu disse resoluto e puxando o braço, ficamos ali parados nos olhando, sua boca rosada estava aberta em uma quase exclamação.

- minha mãe me ensinou que quando amamos um homem devemos fazer isso, mas somente se tivéssemos certeza que ele gostasse realmente de mim, e se fossemos casados - ela disse mordendo o lábio como quando dizia para invadirmos o terreno do vizinho e roubarmos frutas, era seu olhar de coisas proibidas - você não gosta de mim? Eu não te agrado?

- não é isso... - eu dei um passo para trás incerto, a imagem de Pierre venho a minha cabeça, aquela não era uma coisa que um homem de verdade faria, eu sentia isso - não é certo, não quero fazer algo que você possa ser culpada depois...

Ela me olhou com um olhar magoado, e eu me senti triste por infligir dor aquela menina doce, seguindo meus impulsos eu a segurei e a beijei, um beijo de despedida que fez minha sangrar.

- Mas haverá chances para isso - eu disse sorrindo, meu tom de voz denunciava que eu não estava tentando convencer ela, estava tentando me convencer e tomando distancia - todos os dias quando eu acordar eu vou lembrar-me desse favor que me oferecesse e um dia voltarei para você e cobrá-lo-ei, vamos dizer que será meu motivo para voltar.

Ela sorriu, novamente aquele olhar divertido venho por dentro das lagrimas que ameaçavam sair, então eu senti que não tinha mais força para agüentar e me virei para partir, não olhei para trás senti meu rosto molhados e voltando os olhos para o céu pedi para Deus para que tudo que eu dissera fosse verdade e que realmente eu voltasse e que realmente houvesse mais chances.


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Notas finais do capítulo

curtiu? fale do que mais gostou, não curtiu? fale o que poderia ser melhorado, o importante é que comente, a cada comentário não feito um autor desiste de publicar, não custa deixar registrado que gosta da historia



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