O Preço da Felicidade escrita por Angel


Capítulo 6
Grandes Descobertas - Parte 1/2


Notas iniciais do capítulo

Holaaaa meu amores, que saudades de vocês *---*
Resolvi postar antes, iria postar só na segunda, mas fiquei muito empolgada.. Então ele esta aqui *--*
O próximo eu vou postar segunda mesmo ta?
E obrigada ao comentários de:

Jullie
MLBVC Portugal
Tini Comello Blanco
Tudo como deve ser s2s2
ranyy santana

E a Jullie novamente por favoritar e recomendar *---* mandei um agradecimento para você por MP... E obrigada mesmo sua linda *--*

E mais uma coisa, estou pensando em escrever outra fic, mas quero saber, sobre Ludmilla ou Francesca?

Boa leitura.



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Violetta

.

Depois do presente que León me deu, fomos para o local de onde eu tinha saído. No caminho eu fiquei quieta e admirava a caixinha em minha mão, o que o faria dar um presente para uma desconhecida?

Mas chegamos e fui tirada dos meus pensamentos, ele insistiu em perguntar aonde eu moro, mas não podia falar, e o pior é que sentia que nunca mais o veria.

Ele começou a andar para direção que eu iria, e então fiquei parada, não poderia sair andando ao seu lado e entrar na passagem.

Uma vez ou outra ele se virava para trás, e quando percebi ele entrou na "minha casa", meu coração quase saiu pela boca. Não poderiaestárar e depois aparecer para arrumar a casa, e ele me ver. Estragaria tudo.

Ficaria o tempo que fosse preciso ali fora até ele ir embora, e parecia uma eternidade, ele não saia de jeito nenhum. Então tomei uma decisão, arriscada. Eu iria entrar, mas quando cheguei na calçada ele saiu pelo portão e me encarou:

.

– O que faz aqui? Não foi para casa? - o olhei e me senti mal.

– Fu..fui, mas sai quase agora para caminhar - me senti pior e gaguejava.

– Você está bem? - ele colocou suas mãos em meus ombros e me olhou, senti como fosse cair ali mesmo.

– Sim, só preciso ir para casa, estou com fome, só isso - estava quase caindo, seu toque em mim me provocou um arrepio.

– OK então. Até qualquer dia desses - beijou minhas bochechas e estremeci.

.

Ele saiu andando e eu fiquei parada, até que ele sumisse da minha vista e eu pudesse entrar.

Quando finalmente não o via, e sabia que ele não me via também, abri o alçapão no chão e entrei, a volta seria mais complicada porque estava sem a vela e não sabia usar o aparelho que ele havia me dado.

Andei e sai no porão, parecia que ninguém tinha notado minha ausência, troquei de roupa rápido e subi, Olga se virou rapidamente e me abraçou.

.

– Violetta, aonde você estava? - sussurrou. Percebi que estava ferrada, Olga nunca me chamava pelo meu nome.

– Estava lá embaixo - tentei a olhar.

– Não estava, fui lá e te procurei em todos os cantos.

– Então procurou muito mal - olhei para o chão.

– Violetta - a olhei - você saiu da casa?

– Olga? - ela me olhou séria - sim, sai - antes que ela falasse qualquer coisa eu continuei - mas foi tão bom Olga, andei, pude conhecer lugares diferentes. Foi incrível.

– Como você conseguiu? - ela me olhou surpresa.

– Achei uma porta que da lá para fora no porão - sussurrei.

– Menina... depois conversamos sobre isso - ela saiu.

.

Desci as escadas, não tinha nada para fazer e comecei a fuxicar o celular que León me deu. Era bem bonito, mas não sabia o que fazer, como clicar, nada.

Fui entendendo aos poucos, sou uma garota que aprende rápido, e não era tão difícil assim. Claro que estou mentindo, levou bastante tempo para conseguir mexer.

Quando percebi já era de noite, coloquei meu pijama e já estava quase dormindo quando o celular começou a vibrar, levei um susto, o que era isso? Ele iria explodir ou o quê?

O peguei e percebi que tinha uma "cartinha" e o nome León, cliquei e apareceu, o que aparentava, uma mensagem.

Boa noite Valentina, espero que esteja bem, você parecia mal.

Estava estressada já por ele ter meio que me acordado, e não sabia como usar. Mas percebi que ao clicar subia "letras", fui escrevendo com certa dificuldade, pois não sou tão boa na escrita.

Boa noite, e sim, eu estou bem. Mas agora preciso ir dormir, até mais.

Estava cansada e respondi um pouco ignorante, mas só depois de enviar percebi isso.

Me deitei pensando no que tinha acontecido hoje, e foi uma coisa incrível, e a melhor foi esbarrar no "olhos verdes". Estava sonhando? Ou o mofo do porão estava me fazendo delirar? Bom, não importa, só sei que estava sendo ótimo.

Cai no sono, e na manhã seguinte acordei na mesma hora de sempre, e logo subi para fazer meus afazeres - que agora eram menos - estava ótima, andando com um sorriso de um lado para o outro.

...

Se passaram 1 mês e eu estava trocando muitas mensagens com León, ele era encantador, parecia realmente se preocupar comigo.

Eu sempre dizia que não podia confiar em ninguém, mais nele eu encontrava segurança, apesar que desde aquele dia não nos vimos mais.

Subi para fazer meu afazeres, minha mãe ainda não estava em casa, voltaria em alguns meses ainda.

Não havia ninguém na casa, e Olga apareceu mais cedo, me arrastou até o porão, achei que iria me bater também, já estava traumatizada com isso, mas não. Ela se sentou na cama comigo e estava com um sorriso calmo em seus lábios.

.

– Bom dia minha pequena.

– O que há com você? - a olhei desconfiada.

– Nada, só que finalmente você esta crescendo, e vendo que esse inferno aqui não é para você. Quero que você saia, e vá para algum lugar Vilu - disse me entregando um envelope.

– Não posso deixar você, não posso sair, não estou preparada.

– Então quando estiver, suma daqui. Ok?

– Uhum.

.

Ela subiu e abri o envelope, havia dinheiro, e minha identidade, mas de quando eu era muito pequena, a peguei e vi Violetta Carrara Ga.. Galindo? Meu sobrenome era Saramego Castillo, não Carrara Galindo. Como isso era possível? Guardei tudo e subi as escadas apressadamente.

Não havia ninguém, corri ao escritório e comecei a revirar todas as pastas possíveis, estava quase tudo largado no chão, até que achei meus documentos. Lá estava minha certidão, meu nome Violetta Carrara Galindo, filiação: Angeles Carrara e Pablo Galindo.

Meu mundo começou a girar, não estava entendendo, até que tudo começou a se encaixar, as lembranças onde Ludmilla nunca aparecia, os momentos lindos e perfeitos.

Nunca havia notado, temos uma semelhança, como não podia ser filha da Maria, agora percebo que German e Maria não são meus pais.

O que esta acontecendo, quem é Angeles? Quem é Pablo?

Em apenas algum tempo minha vida estava se revirando. Olhei todos os papéis jogados no chão e comecei a recolher eles, mas não tive tempo. Meu "pai" chegou e me viu. Ele estava a me olhar com uma expressão séria e eu não sabia o que fazer, levantei com as folhas ainda em meus braços - algumas caiam - e as coloquei na mesa.

.

– Desculpe, entrei aqui e derrubei as coisas sem qu... - não pude terminar a frase e só senti uma ardência em meu rosto.

– Se pensa que sou idiota esta muito enganada mocinha. Espero que não tenha visto nada que não é de sua conta. Agora saia daqui agora.

.

Havia escondido meus papéis em minha roupa e sai dali. Estava nervosa, não sabia se estava a fazer o certo. Corri para o porão e coloquei os papeis em cima da cama, estava lá Angeles Carrara, Pablo Galindo, não estava entendendo nada.

Deitei na cama e pensei mil possibilidades. Será que German e Maria mataram meus pais, e me pegaram? Mas pra que me pegariam? E por quê os matariam?

Será que meus pais morreram e ele foram obrigados a me criar?

Não sabia, mas irei descobrir. Mas o medo de saber o que realmente aconteceu me mata, o que eu devo fazer?

No momento meu celular começou a tocar, e a única pessoa possível seria León. Atendo e ele me percebeu nervosa.

.

– Tudo bem Valentina?

– Tudo sim.

– Sua voz não diz o mesmo.

– Estou bem, só... só estava correndo.

– Ah bom, você corre?

– Hum... To começando - estava mentindo para ele novamente.

– Então vamos correr juntos, agora? - engoli o quase choro.

– É.. Claro.

.

Depois disso desliguei e fui me "arrumar", usei uma das roupas que Ludmi havia me dado, peguei o envelope e os meus documentos, iria contar toda a verdade para León, não seria mais "Valentina" e encontraria meus verdadeiros pais, se eles estiverem vivos.

Coloquei tudo dentro de uma mochila e fui para o local onde conheci León, estava lá e todos que passavam me olhavam, e não estava entendendo o porquê.

León chegou caminhando e ficou me olhando, quando por impulso, quando ele chegou mais perto, corri e o abracei, estava quase desabando em lágrimas.

.

– O que foi Valentina? - isso me doía, enganei ele até no meu nome.

– Vamos nos afastar das pessoas? Ai eu falo com você - digo e ele concorda com a cabeça me levando há algum lugar.

.

Andamos bastante até chegar, era um local bonito, um banco em frente ao um rio, fiquei parada e ele me olhava bastante, depois de certo tempo, sentamos nós dois no banco.

.

– O que há com você Valentina? - meus olhos se encheram de lágrimas.

– Primeiro, tenho que te dizer a verdade. Não me chamo Valentina, sou simplesmente Violetta - ele me olhou, vi em seus olhos a mágoa - Violetta Saramego Castillo - o senti gelar.

– Sara... Saramego? - gaguejou.

– Sim, da familia Castillo. Mas não sou uma Castillo. Eu moro no porão dos Castillos e sou obrigada desde criança a trabalhar para eles, descobri hoje que meus verdadeiros pais não são German e Maria, mas sim Angeles e Pablo - falei rápido para não dar tempo do choro sair.

– Angeles? A Angie? Tia da Ludmilla? - ele os conhecia, e a Ludmilla também.

– Você a conhece? Quer dizer, a Angeles. Mas conhece a Ludmilla também? - ele me olhou branco.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não tive tempo de super revisar, então ser tiver erros em avisem..
Segunda posto outro capítulo, e espero que não me matem depois dele kkk
Comentem, favoritem, recomendem... *----*
Até segunda... Bjsss