O Preço da Felicidade escrita por Angel


Capítulo 4
A Curiosidade Matou o Gato.


Notas iniciais do capítulo

Holaaaaaaaa florzinhas lindas do meu jardim *---*
Volteiii... E o capitulo é narrado por VIOLETTA *--* ❤
Bom, gostaria de agredecer os comentários de:

MLBVC Portugal
Beeh Santos
Jullie (sua linda ❤)
ranyy santana

E novamente à MLBVC Portugal por favoritar (obrigada ❤)

Então vamos ao capitulo. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/616353/chapter/4

Violetta

.

Se passaram uma semana e parecia que minha mãe estava pior, mas em alguns dias ela iria viajar. E a maldita curiosidade que eu estou sentindo aumenta a cada dia. O que será que há atrás dessa bendita porta? Será que estou ficando louca?

Bom, mas vamos esquecer um pouquinho isso.

Ludmilla não aparece por aqui desde aquele dia, quero acreditar que ela quer me ajudar, mas é difícil sabe? Não sei se consigo confiar nela, que resolveu "falar" comigo só agora, ela nunca se importou e o que faria se importa agora? Não confio nela.

Depois de tudo que passei - e passo - não consigo confiar em ninguém, como se eu conhecesse muita gente. Até Olga que me criou eu descofio um pouco, mas não me critiquem, vocês não sabem pelo o que eu passei. Era tudo tão... maravilhoso quando eu era criança, ouvia historias antes de dormir, brincava com eles...

...

– Ei, Vilu! - sussurrou - vem, deita aqui.

– Mas mamãe, o papai ta dormindo - digo andando devagar para não fazer barulho.

– Eu sei meu amor, mas hoje é anivers... - a interrompi.

– Eee... - ela tampa minha boca.

– Não grita meu bem - ela diz rindo baixo - vamos acordar ele?

– Sim, sim, sim.

– No três a gente pula em cima dele? - concordei - um... dois... TRÊS - e pulamos em cima do papai.

– FELIZ ANIVERSARIO - gritamos pulando na cama e ele acorda assustado.

– Meu Deus, aconteceu alguma coisa? - caiu de joelhos em cima dele o abraçando.

– Feliz aniversario papai - ele me abraça mais forte e me da um beijo na testa.

– Ai minha princesa - ele olha a mamãe - e minha rainha - diz dando um beijo nela.

– Ecaaaaa! - digo tampando os olhos com as mãos e eles riem...

...

Lembro disso como se fosse ontem, mas como... como tudo isso acabou de repente? Claro que a lembrança não ficou nítida na minha mente. Só via minha mãe com cabelos escuros e meu pai, na época, bem mais magro, mas eramos felizes, muito felizes.

Mas coisas ficam martelando na minha cabeça como, Ludmilla, nunca esta em nenhuma dessas lembranças, como se ela não tivesse feito parte. E pelo o que eu sei nós temos quase a mesma idade. Então por que ela nunca estava ali?

As únicas lembranças que tenho junto a ela, é de brincadeiras juntas, mas que sempre tínhamos que parar, e lembranças mais nítidas depois dos meus 6 anos, quando me lembro que meus pais começaram a me maltratar e não deixaram eu e a Ludmi brincar juntas.

Mas não poderia ficar pensando nisso por muito tempo, logo teria que subir e continuar arrumando a casa. Subi e percebi que não havia ninguém, nem mesmo Olga, tomei uma atitude um pouco errada e comecei a andar pela casa. Estava andando, pela primeira vez, sem esta limpando ela.

Vi que a porta do escritório de papai estava aberta, olhei cuidadosamente e vi que ele estava lá, sentado, sério e revisando - pelo que parece - algumas papeladas. Percebi que ele iria levantar e me desesperei, quando fui sair bati na porta quase caindo e ele me viu. Que merda, minha bendita curiosidade estava me afundando mais.

.

– Violetta? - ele chegou mais perto e me viu agachada atrás da porta.

– Desculpa, desculpa mesmo. Eu só estava vendo se a casa estava suja e acabei me desequilibrando - digo chorosa.

– Violetta, levante-se dai - ele falou sério e eu levantei - não precisa mentir para mim, mas se Maria pegar você perambulando pela casa, eu não sei o que ela faria.

– Desculpa, eu não queria, eu ju..juro - ele não mudou a sua expressão.

– Ande - ele me olha - agora Violetta.

.

Sai de cabeça baixa, e fui a cozinha, e magicamente Olga apareceu. E fui constrangida até ela.

.

– Aonde você estava? - ela perguntou.

– Andando pela casa - ela me olhou espantada.

– Esta ficando louca? Se o Senhor German te visse?

– Ele me viu - Olga ficou branca na hora - mas não disse nada.

– Ai menina, quer me matar? - ela respirou com uma mão no peito - mas se ta tudo bem com você, ótimo. Mas se senta para almoçar.

.

Me sentei e comi toda a comida, uma coisa simples, arroz, feijão e frango. Agradeço por ter pelo menos algo para comer.

.

– A Dona Maria viajou, ela antecipou um pouco - me disse Olga.

– Afinal, ela foi para onde?

– Foi começar a turnê dela, e a primeira vai ser no Chile.

.

A olhei e logo desci, teria 8 meses com minha mãe fora de casa, poderia me ver um pouco mais livre.

Sentei na minha cama e peguei meu diário. Comecei a escrever sobre ela, e que ficaria 8 meses longe da casa. Mas era impossível me concentrar, olhei para a estante que escondia a porta e senti que devia - devo - cruzar ela, ver o que realmente tem, só assim conseguiria ficar calma.

Lembrei que nessa semana Ludmilla mandou Olga me entregar algumas roupas antigas dela, e estava decidida. Tomei meu banho e tentei ajeitar a minha cara - segundo mamãe - feia. Peguei as roupas que Ludmi me deu, e vesti. Eram até simples, uma blusa branca escrito "I Love New York" - que eu não sei o que significa, espero que não esteja me xingando - um short jeans, curto na minha opinião, e uma botinha que cano baixo.

Voltei, e parei em frente a estante, estava pronta - estava? - ou não, eu não sabia se estava fazendo o certo. Mas decidi tomar coragem, levantei a cabeça e encarei a estante por uns segundos.

.

– Não posso fazer isso - disse andando de um lado para o outro - mas devo - parei novamente - mas não consigo.

.

Comecei a ficar apreensiva e quase chorava, mas comecei a empurra a estante cuidadosamente. Quando a porta ficou toda exposta eu parei.

Não sabia se era decisão certa, segurei na maçaneta e a girei cuidadosamente, ela se abriu e vi que não era apenas mais um comodo, mas sim uma passagem. Vi que estava muito escuro e peguei uma vela, a ascendo e comecei a andar. Não sabia para onde me levaria, mas continuei. Era como um corredor gigante, havia muitas teias de aranha e baratas, estava com medo, mas já sofri coisa pior.

Quando cheguei no final vi que tinha um tipo de portãozinho, quando o abri senti o sol bater contra meu rosto, e o cheiro da grama molhada. Sai e vi que estava na parte de fora da casa, melhor, na parte de fora dos muros. Pensei em andar um pouco, mas tinha medo de me perder. Mas gravei o endereço na mente e comecei a andar, pensei que se andasse reto seria mais fácil de voltar. Mas eu estava tão admirada com as coisas, como tudo era bonito, as árvores, os pássaros, que não percebi e esbarrei em alguém, me fazendo cair no chão.

.

– Me desculpe - disse quando alguém esticou a mão.

– Me desculpe você - disse o menino do sorriso bonito e sorri - prazer, León - diz sacudindo a cabeça e ficamos em silêncio - e você?

– É... - não sabia se falava ou não - é.. meu nome é Va..Valentina.

– Que linda - eu corei - seu nome, mas você também é claro.

– Obrigada - e sorri e ele retribuiu.

– Esse foi o melhor esbarrão que dei na minha vida - não sei o que esta acontecendo, mas estou sentindo uma queimação nas minhas bochechas, e um frio no meu corpo, será que estou doente? - Poderia me passar seu numero?

– É.. não tenho celular - ele me olhou confuso - minha mãe tirou o meu por alguns meses - menti.

– Ah bom, é..... pega o meu - ele disse esticando o celular do nada.

– Não, não posso aceitar.

– Ah, só para a gente conversar. Por favor?

– Não, não posso.

– Então vem comigo - ele me puxou. E eu estava prestes a tomar a pior decisão.

– Só se me trazer de volta - o olhei e ele concordou.

.

Ele me puxou e fomos caminhando, estava com medo, não o conhecia, não sabia o que ele poderia fazer. Mas fiquei calma quando chegamos em um lugar mais movimentado, ele me arrastou - quase isso - e me mandou esperar do lado de fora de uma loja, esperei alguns minutos e ele voltou com uma caixinha na mão.

.

– Todo seu, presente meu. E digo que não posso devolver, não é permitido.

– Obrigada - abri e vi que era um celular rosa, bem rosa e ele pegou de minha mão - o que esta fazendo? - perguntei curiosa.

– Salvando meu número - ele me olhou e sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Haha a Vilu/Valentina encantou o coração do nosso Leon..
Por quanto tempo essa farsa vai durar? E sera que a Vilu sacou alguma coisa vendo ele sair de "sua casa"?
Bom, espero que tenham gostado...
Favoritem, comentem, recomendem (se quiserem 😍)
E amanha eu posto o capitulo 5 narrado pelo nosso querido e maravilhoso: Leon.
Até mais..
(Comentem, adoro responder vocês 😍😍)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Preço da Felicidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.