Aberração escrita por Jenny Kirkland


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello guys
Minha primeira fanfic nessa conta
Me avisem se houverem erros de gramática e me perdoem por tê-los cometido
Enjoy



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O loirinho estava em mais uma daquelas reuniões do G8, um pequeno sorriso estampado em seus lábios, uma expressão serena. Quem quer que seja que o visse, diria que ele estava feliz em estar ali, ou por pelo menos poder visitar o resto da Alemanha no fim da reunião. Porém, por trás daquela fachada, havia uma nação perturbada. Ele havia passado alguns dias pensando naquilo o que era.

Arthur se considerava alguém anormal, pensamento o qual havia sido influenciado pelas opiniões de pessoas e nações alheias. Após alguns séculos realmente se convenceu que era louco por conseguir ver seres mitológicos. Aqueles que eram seus únicos amigos. Aqueles os quais se convencera que era tudo coisa de sua cabeça.

O loirinho de olhos verdes, na verdade, mal prestava atenção ao que estavam lhe dizendo naquele momento, vários pensamentos ecoavam em sua mente. Alfred percebera que havia algo de estranho com o loirinho faziam alguns dias, o mesmo nem tinha gritado consigo já fazia uma semana.

Já não era mais segredo a paixão de Alfred pelo Arthur. Até o alvo de todo o amor já sabia, mas não correspondia aquele forte sentimento e achava muita idiotice o modo como Alfred agia perante a ele. Para Arthur, agir de acordo com as suas emoções só traz desespero e morte.

Ludwig anunciou o término da reunião. Arthur arrumou suas coisas e partiu para as ruas da Alemanha. Conforme andava, se sentia mais solitário do que já era. Era um indivíduo sem amigos ou companheiros. Aprendera da pior maneira que a solidão era o que o prendia ao mundo. Já fora muitas vezes apunhalado pelas costas.

Inútil. Se Arthur contasse quantas vezes já recebera esse xingamento, não haveriam computadores que suportassem o tamanho do número. Era realmente um inútil. Conseguiu fazer com que a pessoa que mais amou, que era a sua família, declarasse guerra contra si somente para se ver livre dele. A sua economia já não era uma das melhores. Realmente um inútil.

Quando pensava que a sua vida ficaria melhor, ela piorava. Sempre.

Costumava ter esperança quando menor e refletia agora o quanto era imaturo em tempos passados. Nada nos salva quando precisamos. Deixara até mesmo de acreditar se realmente existe Deus, pois perdera as contas de quantas vezes pediu por ajuda e nada aconteceu.

Parou em frente a uma floricultura, sorriu, entrou e pediu uma grande quantidade de rosas vermelhas, das mais bonitas que tivessem. De lá, com as flores em mãos, caminhou até o hotel onde estava hospedado. Entrou em seu quarto e espalhou as rosas em sua cama. Pediu pelo serviço de quarto uma xícara de chá e uma fatia de bolo.

Enquanto esperava, foi até uma pequena pilha de livros que tinha no quarto e olhou para os títulos. Um lhe chamou a atenção: "Biologia- O que são aberrações?". Ouviu batidas na porta e abriu-a. Arrastou o carrinho até a sua cama. Sentou- se nela, abriu a primeira página do livro e leu o primeiro parágrafo. Deixou o livro na cabeceira da cama e pegou um saquinho com uma substância, o qual estava em seu bolso. Despejou no seu chá e bebeu tudo rapidamente. Deitou-se na cama lotada de pétalas de rosas e passados dez minutos já sentia os efeitos do veneno. Estava perdendo a sua consciência, desta vez para sempre. Lembrou-se do parágrafo que havia lido naquele livro e recitou-o em voz alta:

- "Tudo o que é incomum, que não está nos padrões normais, é uma aberração."- sorriu e fechou os olhos- Acho que consegui uma definição para o que sou.


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