Eternal Bonds – Interativa escrita por Nessa Nightowl


Capítulo 9
Knowing The Selecteds – Chapter Five ♕


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, me desculpem pela demora, mas tive um grande bloqueio de criatividade e não escrevia nada. E se escrevia, não gostava. Prefiro não postar a postar algo ruim. E quando, no sábado, tudo estava pronto, a wi-fi de casa caiu.
O técnico saiu quase agora e já vim postar. Mas não sei se é certa a postagem essa sexta.
Recebi um trabalho que vale 3 pontos em filosofia, inglês, espanhol e artes. 3 pontos em cada matéria. Bem, não reclamo. É Shakespeare. Na verdade, minha sala de 42 pessoas se dividiu e cada grupo representará uma peça dele. E eu simplesmente AMO as obras dele. Recomendo para quem nunca viu. Mesmo que ele escrevesse peças, tem várias adaptações, inclusive em mangá. E um dos meus sonhos é ir para a cidade natal dele lá na Inglaterra. Tem o teatro dele e um museu.
E eu estou no elenco. Não sei qual obra ou papel, mas torço que seja Sonhos de Uma Noite de Verão *-*. Ainda bem que não terá Romeu e Julieta. Não que eu ache ruim, mas já cansei da história. Por enquanto, estou ajudando na "divulgação". Ou seja, cartazes para espalharmos pela escola.
Bem, espero que gostem.



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"Tudo o que vai, volta. E se sobe, descerá [...] Quero que sinta o que sinto agora"
Break Your Heart Right Back – Ariana Grande

P.O.V. Jhenifer Aimee Voltolini Campbell

Acordei cedo, como de costume. Lavei o rosto e tomei um banho rápido. Vesti uma roupa simples, já que iria ficar em casa, aproveitando o tempo que ainda teria com minha família.

Ao descer as escadas, fui para a cozinha e vi minha mãe preparando o café, já pronta para o trabalho.

– Bom dia – um beijo em sua bochecha. A mesma sorriu.

– Bom dia, querida. Pode acordar suas irmãs? Tenho reunião e não posso me atrasar.

– OK. – Primeiro, fui para o quarto de Katie, que por ser mais velha, seria mais fácil de acordar. – Katie?

– Oi. – a garota entrou no quarto de toalha e cabelos molhados.

– Vim te acordar, mas vi que não precisa. Se arrume rápido. Mamãe já está esperando. Vou acordar a pimentinha.

Fui para o quarto da mais nova e a vi enrolada na cama, agarrada a seu ursinho favorito. Era o que nosso pai havia dado pouco tempo antes de ir. Entristeci por um momento, mas sentei na cama.

– Evy... Acorda – falei a balançando devagar.

– Só mais cinco minutos, Jhen...

– Nada disso. Vamos senão você se atrasa.

Levantou resmungando, pegou sua toalha e foi para o banheiro, que era ao lado de seu quarto. Ri um pouco e me levantei. Deixei seu uniforme na cama e saí, seguindo para a cozinha. Poucos minutos depois, a pequena garota entrou no cômodo.

– Comam logo meninas, tenho que ir logo.

– Certo. – as duas comeram rapidamente.

– Vou estar esperando vocês depois da escola. OK?

– Sério? – a mais nova perguntou entusiasmada.

– Claro, temos que curtir antes de eu viajar... – falei e vi Evelyn murchar um pouco.

– Não fica assim, Evy – Katye falou – Ela vai conhecer o palácio e o príncipe. Não é maravilhoso? E ainda poderá nos contar tudo. Não seria uma ótima história? – sorriu.

– Sim – a loirinha falou animada e sorri em direção a minha outra irmã, sussurrando um agradecimento.

– Agora vão logo.

Já sozinha em casa, pensei no que iria fazer. Decidi organizar as malas, mesmo sabendo que provavelmente não usaria as minhas coisas e sim as do palácio. Quando terminei, vi que já era a hora do almoço.

Peguei uma lasanha congelada e esquentei, comentado logo depois enquanto assistia TV na sala.

Pensava em como seria minha temporada na Inglaterra. Ter recebido aquela carta rosa tinha mudado muita coisa. Ainda tinha a questão da "quedinha" pelo ruivo que se tornaria rei da Irlanda. Provavelmente seria vergonhoso admitir isso em voz alta com as outras nove selecionadas.

Só me deixou triste a Evy não ter gostado. Sempre fomos muito próximas e até as entendia. Mas talvez eu nem dure lá, ou descubra que o príncipe não é o que eu imaginava.

Lavei os pratos e subi. Coloquei uma roupa um pouco mais aceitável e fui até a casa de Sarah, minha melhor amiga. De lá, buscaria minhas irmãs.

Fiquei conversando com a morena por um tempo, até ver que era a hora de buscar as meninas.

Quando saímos da escola, fomos para um parque de diversões que estava na cidade.

"Não para queixar-se, mas eu apenas sinto que não posso ter nenhuma libertação aqui"

Extra Extra – Christina Aguilera

P.O.V. Natalie Le Fay

Mexia na barra do belo vestido que usava, enquanto fingia prestar atenção na voz da minha prima Maya. Não estava assim por ela ser chata. Pelo contrário, ela é bem legal. Mas estava pensativa.

Estava querendo sair dali correndo. Mas não podia. Lucilia Le Fay, ou simplesmente minha mãe, inventou fazer um belo jantar de despedida com a nossa "querida" família. Comemorando a minha ida ao palácio inglês para a Seleção do príncipe da Dinamarca.

Quando aquela carta azul escura, muito bonita na verdade, chegou em nossa casa, foi uma grande festa. Não que eu tenha participado, pois fui obrigada a me inscrever.

Durante a semana seguinte, me acostumei com a ideia. Afinal, ficar longe dos meus pais, em um belo lugar e com novas pessoas seria uma maravilha. Ainda mais no belo castelo dos Russel. Já tinha perdido a conta de quantas vezes encarei a beleza do local ao longo dos meus 18 anos.

– Tata! – saí de meus pensamentos com o grito estridente de minha tia Imogen. A loira veio e me abraçou – Você está linda, querida.

– Obrigada, tia. – tinha que concordar com ela. Minha mãe escolheu um vestido todo branco até metade o joelho. As mangas eram de um tecido transparente e tinha golas. Com ele, usava simples saltos pretos, brincos discretos e um coque meio desarrumado.

– Onde está a Lulu?

– Deve estar arrumando alguma coisa na cozinha.

– OK. Estou indo falar com ela. Beijinhos.

Revirei os olhos assim que ela se virou. Sabia que todo esse carinho era por interesse. E Tata? Onde ela arrumou esse apelido? Por um momento, senti pena da minha progenitora. Sabia que ela também não era lá muito fã da cunhada.

– Que mal educada, nem me cumprimentou... – a loira falou, bufando.

– Sabe como é a tia Gen – a mesma nos pedia para chamá-la assim. De acordo com a mesma, Imogen era nome de velha. Como se ela fosse jovem.

– Só porque meus pais não são tão ricos ela deve me ignorar. Não passa de uma interesseira. Mas voltando, você deveria tentar ler. É bem interessante. – parei de ouvir para pensar em quando meu amigo chegaria.

Afinal, Soph e Mel tinham viajado com os pais para uma cidade no interior. Dessa maneira, só restava Gabriel para vir aqui.

Como se alguém ouvisse meus pensamentos, vi o moreno entrar pela porta com calça e blusa social, o que me fez querer rir. Não imaginava ver essa cena tão cedo. Ele pareceu procurar algo com os olhos e alguns segundos depois, veio em nossa direção.

– Que menino é esse, Natty? Ele é lin... – se calou quando ele chegou.

– Oi, princesa – o moreno falou e sorriu, mostrando suas covinhas. Acho que a May ficou um pouco contrangida.

– Oi, Gabe – sorri e o abracei. – Pensei que não vinha.

– Desculpa.

– Bem. Gabe, essa é minha prima Maya. May, esse é Gabriel, meu melhor amigo.

– Prazer – os dois falaram e trocaram um aperto de mão.

– Vou ver se minha mãe quer alguma coisa. Fiquem... conversando aí.

– Mas, Nat... – a garota falou. Somente saí e dei uma piscada, sussurrando um "aproveite" e recebi um sorriso em troca.

Realmente fui até o cômodo, mas ao ouvir a voz de minha tia, desviei e voltei. Ainda pensava no que iria fazer, afinal não queria atrapalhar os dois lá. Minha sorte foi meu pai avisar que o jantar seria servido.

Me sentei entre Gabe e Maya. Comemos os deliciosos pratos enquanto conversavamos sobre coisas aleatórias. Já os outros falavam de como seria se um familiar, no caso eu, se tornasse membro da família real. Não aguentava tudo aquilo. A cada sentia mais que não pertencia a aquela família de pessoas interesseiras e imaginava como seria viver longe de todos.


"Acho que já fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que eu sei"

Caio Fernando de Abreu

P.O.V. Anastácia Petrov

– Bom dia, Patrícia – sorri para a minha chefe e amiga.

– Bom dia, Anastácia. Já falei que na precisa vir mais. Deve se concentrar em sua ida ao castelo.

– É só para se livrar de mim? – coloquei a mão no peito, fazendo drama – Assim não entrego os doces que fiz.

– Sabe que gosto que fique aqui. Mas sabe como é... Vai embora e provavelmente vai ficar lá. Aposto que o tal do Alex vai cair aos seus pés.

– É, Axel – falei rindo um pouco. – o príncipe dinamarquês.

– Não importa. Só não quero que me esqueça. OK? Mas cadê meus doces?

– Aqui – entreguei a vasilha para a ruiva, que rapidamente pegou um.

– Ragazza – falou com o sotaque italiano – está divino! Mio Dio!

– Obrigada. Vou abrir a loja.

– Ok, daqui a pouco eu vou lá para ajudar.

Fiz o que disse e esperei o primeiro cliente. O Sr. Fazanaro vinha toda semana cedinho comprar um buquê e levar a sua esposa. Poucos minutos depois, o senhor de 50 anos entrou na floricultura.

– Bom dia, fiore.

– Bom dia, Lorenzo – sorri – Vai levar quais flores para a Alessandra?

– Não sei. Surpreenda-me.

– Bem, como sabe, as flores estão fresquinhas, pois chegaram ontem. Então vai ser bem difícil escolher. Mas sugiro azaleias.

– Qual cor?

– Bem, acho que brancas. Elas representam o amor e não são tão comuns como as rosas.

– Obrigado, então. Pode me fazer o buquê?

– Claro. – peguei umas 10 flores e as juntei, amarrando com uma fita. – Aqui estão. Ficaram 40 euros.

– Aqui está – me entregou – Soube que vai para a Inglaterra para a Seleção.

– Vou sim.

– Então desejo-lhe boa sorte – sorriu.

– Obrigada. E espero que sua mulher goste das flores.

O dia foi bem aproveitado. Principalmente pelas recém-chegada das flores. Voltei andando para a mansão que chamava de casa. Vi minha irmã na sala, assistindo desenhos.

– Oi, Tali – sentei ao seu lado e beijei sua bochecha.

– Oi, Nastya. Estava com saudades. Você saiu muito cedo.

– Sua irmã está certa – tomei um pequeno susto com a voz da minha mãe.

– Precisava ir trabalhar, mãe. – bufei.

– Olha lá como fala comigo, garota. Cadê a educação que te dei.

– Desculpa.

– Certo. Não entendo como ainda trabalha ali. Além de não precisar, você deve se preocupar com sua ida. Faltam somente três dias.

– Eu sei. A Patrícia disse o mesmo.

– Alguma coisa de juízo que aquela maluca disse.

– Não fale assim dela. Bem, vou subir. Minhas costas estão doendo hoje – lancei um olhar raivoso para ela – Desço no jantar.

– Certo. Lembre-se de arrumar as malas.

– Ok.

Subi as escadas e entrei no cômodo espaçoso. Tirei a camiseta e a calça jeans, seguindo até o banheiro da suíte. Tomei um banho quente, sentindo a água nas minhas costas. Além das cicatrizes enormes que tenho, bati no balcão e estava doendo muito.

Vesti uma roupa simples e comecei a arrumar a mala. Só estava levando poucas coisas. Optei também por colocar minha flauta ali. Me deitei na cama, um pouco cansada.

Consultei o relógio e vi que já deveria ser o horário do meu padrasto, Ignácio Sartori, chegar. Consequentemente, o horário do jantar.

Desci as grandes escadas e encontrei minha mãe e irmã já sentadas. Somente me sentei. Com 5 minutos de espera, ouvimos a porta abrir e o alto loiro entrar.

– Boa noite – falou e respondemos em uníssonos. Logo sentou-se e Natasha balançou um sino, fazendo com que criados entrassem com a comida.

A refeição foi feita em silêncio e assim que todos terminaram, subi e entrei no quarto. Coloquei um pijama confortável e deitei, me preparando para meu dia de despedida no trabalho.

Imaginava como seria ficar longe da família pela primeira vez, a saudade que sentiria de Patrícia e Talita, as regras e as garotas chatas que com certeza teria que aturar.

De qualquer forma, estava preparada. Desde pequena tive aulas de comportamento, preparando-me para um momento. Natasha sempre quis poder, não importando os limites. E afinal, o que seria melhor do que ser a mãe da rainha? Tirei os pensamentos da cabeça e senti aos poucos o sono me levar.


"Sim, estou preso entre onde eu vou e onde eu estive. Mas não, não há como voltar agora"

Don't Look Down – Austin & Ally

P.O.V. Jasmine Hunter Leminier

– Oi, eu já reservei um quarto... Espera. Você não é a garota
que vai para A Seleção do Príncipe Michel?

– Ah... Sim. – sorri sem graça.

– Só um minuto. Charlotte, vem cá, filha – vi uma garotinha ruiva de aparentemente 10 anos vir em nossa direção.

– O que foi, mãe?

– Você conhece essa garota? – apontou para mim e vi os olhos castanhos claros brilharem.

– Você é a Jasmine Hunter, não é? Vi você na TV.

– Sou sim – sorri.

– Espero que você goste de lá. Vou torcer por você – sorriu.

– Pode ir, filha. Fique com seu pai que eu vou acertar as coisas aqui.

– Bem, o quarto está reservado para quem, senhora? – falei quando a garotinha se afastou.

– Clarisse Reynolds.

– Aqui estão as chaves. Espero que goste – sorri entregando as chaves do quarto depois de completar o check-in

– Obrigada. Só uma curiosidade. Já que parte amanhã para o palácio... Por que está aqui? Não quero parecer intrometida, mas fiquei curiosa.

– Tudo bem. É que aqui é o hotel da minha família. Então ajudo aqui quando não cuido do jardim.

– Ah sim. Bem, tchau. – sorriu e saiu.

Aquilo não era muito comum, mas era esperado. Afinal, estaria competindo pelo coração do belo príncipe francês. Mesmo sabendo que ele chega a ser irresponsável e galinha, desenvolvi uma quedinha por ele. Idiota da minha parte, admito.

E ainda poderia encontrar Jordan. Ainda me sentia culpada por não compreendê-lo ao se alistar. Admito ter sido egoísta. Mas, poxa, é meu melhor amigo. E ainda se foi por causa de sua ex-namorada.

Com a chegada da minha substituta, saí do balcão e me dirigi ao jardim. Estava um pouco frio em Paris, então não era tão ruim estar de calça jeans. Somente tirei o terninho e os saltos.

Logo fui para o canto onde tinha deixado umas mudas de flores e plantas. Comecei o trabalho de plantar uma a uma enquanto cantarolava alguma música aleatória. Realmente adorava estar ali.

– Jasm – ouvi a voz feminina me chamando.

– Ah, oi, Tha – cunprimentei minha irmã e terminei de plantar uma rosa.

– Nossa mãe tá te chamando. Deixa que eu cuido das plantas – riu um pouco

– Não ouse chegar perto, Thália Hunter. – ri um pouco, sabendo que ela não tocaria em nada. Vamos dizer que minha irmã é como jardineira, uma ótima praticante de esgrima.

Me levantei e tirei terra da minha calça. Coloquei os sapatos e peguei o terninho.

Entrei no hotel e me dirigi ao elevador, apertando no último andar, ou simplesmente minha casa. Sim, morávamos na cobertura. Algo suficiente para uma família de sete pessoas.

– Mãe? – gritei não muito alto ao entrar.

– Na cozinha, querida.

– Oi – dei um beijo em sua bochecha – Por que me chamou?

– Então é assim? Não tem um como você vai, como foi meu dia? Sua ingrata. Eu te carreguei nove meses no útero.

– Engordou, vomitou e sentiu as dores todas. Eu sei – falei rindo de seu drama.

– Acho bom. Bem... Não sei como contar isso. Sei que vai ter raiva. Mas eu e seu pai achamos melhor você ficar em casa até ir embora.

– Como assim?

– Querida, você precisa se organizar, vai querer passar um tempo a mais com a gêmeas e precisa descansar.

– Mas...

– Mas nada, Jasm. Sei que vai quere ficar com Zara e Lily. Elas vão ter muitas saudades.

– Tudo bem – sabia que as garotinhas de 5 anos eram apegadas a mim, como eu era a elas.

– Tenho que ir trabalhar. Estão no quarto delas.

– Certo. Beijos. – segui até o quarto rosa claro das duas, entrando silenciosamente. Missão falha.

– JASM! – as duas vieram correndo – Vai ficar com a gente?

– Sim. Que tal um filme?

– Claro. – passei a tarde assistindo filmes infantis com as duas. Indo fazer o jantar ao anoitecer.

Depois da refeição, tomei um banho quente e me deitei, esperando ansiosa para o dia seguinte.

"Esse tipo de luxo não é para nós, temos um outro tipo de diversão"

Royals – Lorde

P.O.V. Chanda Aingner

– Sheere, tem visitas aqui. – ouvi minha mãe falar e desligar o som.

– Quem?

– Seus amigos.

– Ah, sim. Vou descer.

– Com essa roupa? – olhei minha vestimenta. Usava uma roupa branca simples de dança do ventre. Somente para treino.

– Sim. Acho que vou continuar quando voltar...

– OK. Vamos?

– Sim. – sai ao seu lado e desci as escadas, encontrando Clara e Aaron no sofá, conversando.

O garoto olhou para mim assim que me manifestei. Me senti um pouco envergonhada. Apesar de saber que ele gostava de mim, não queria voltar com ele. As vezes me sentia mal com a situação.

– Oi – falei animada.

– Oi, Chanda – a ruiva veio me abraçar – você está linda.

– Obrigada... Tava treinando e desci assim mesmo.

– Eu ainda tomo coragem pra aprender isso. – ri um pouco

– Claro que sim. E você, grandão? Não vai me abraçar?

– Claro – se levantou e eu me envolvi em seus braços.

– HM... Por que vieram mesmo?

– Você vai passar não sei lá quanto tempo fora e ainda nos trata assim? Magoei – falou fazendo biquinho.

– Desculpa, ruiva – ri um pouco.

– Tudo bem.

– O que vamos fazer? – perguntei me sentando no sofá.

– Não faço a mínima ideia. – o loiro falou.

– Vamos conversar. Você ficará com qual príncipe? É o inglês? Acho ele o mais bonito.

– Não. Fiquei com o Alderic mesmo. Ele é o daqui da Alemanha, certo? – sim, eu moro aqui, mesmo que seja indiana.

– Crianças, querem comer algo? – minha mãe falou aparecendo na porta da cozinha. – Fiz aquele doce que vice gosta, Clara.

– EBA! Quero sim, tia Karon.

– Vem pra cozinha. Você também, Aaron. E você, Chanda, vai trocar de roupa pra ficar com seus amigos.

– Mas eu também quero muhalbiyah, mãe.

– Vai logo.

Subi para o quarto e me troquei rapidamente para comer o pudim árabe que minha mãe aprendeu com a mãe dela. É basicamente um pudim de água de rosas. Pode parecer estranho, mas é muito bom.

Bem, sobre a parte do árabe. Minha mãe, Karon, é árabe. Conheceu meu pai, o alemão Abelard Aingner, enquanto trabalhava como dançarina. Dez anos depois ela engravidou e, quando estava com o barrigão, viajou para a Índia.

Só não esperava que eu nascesse prematura, com sete meses. Por isso ela colocou um nome indiano e já me levou várias vezes para o país por qual desenvolvi uma paixão desde criança.

Desci as escadas rapidamente e me dirigi a cozinha, encontrando as três pessoas rindo. Logo me juntei e peguei uma tigela que minha mãe indicou como minha.

Após terminar, fiquei assistindo um filme com meus dois amigos. Aaron se foi as 20h, já a garota decidiu dormir aqui após insistência de minha mãe. Dessa maneira, poderíamos ficar mais um tempinho antes de ir para a Inglaterra. Talvez não ganhasse ou mesmo me apaixonasse pelo príncipe, mas pelo menos conheceria novas pessoas e, quem sabe, futuras amizades


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Notas finais do capítulo

Jhenifer - http://25.media.tumblr.com/76eeed41014d019dc887df4575bb2ed9/tumblr_mn2jseGF7e1rq163po1_500.png

Natalie - http://3.bp.blogspot.com/-4hcrQARcoqQ/UMEkojlKbpI/AAAAAAAAAaM/hJFD8cBAla0/s1600/barbara-palvin-6.png

Anastacia - https://40.media.tumblr.com/8d806bead2218616dff60496a9fa6016/tumblr_nlbqy3IM0O1rgb1y8o2_400.jpg

Jasmine - http://www.fabzz.com/wp-content/uploads/celebrities/vanessa-marano/for-regard-magazine-february-2013-issue/Vanessa-Marano---Regard-Magazine---February-2013--04.jpg

Chanda - http://sorisomail.com/img/1327847935866.jpg

Espero que tenham gostado e me entendido. Tenho perguntas para as selecionadas. Pretendo colocar uma ou duas a cada capítulo.
1. Com quem pretende fazer amizades? (escolham pessoas que combinem com as meninas)
2. O que acha do príncipe?
Bem, até a próxima. E como devem ter notado, 5 selecionadas a cada capítulo e já foram 5. Ou seja, 25 garotas. Dessa forma...
QUE COMECE A SELEÇÃO!