Eternal Bonds – Interativa escrita por Nessa Nightowl


Capítulo 7
Superheroes - Bônus ♕


Notas iniciais do capítulo

Olá Corujinhas!
Espero que gostem do bônus. Já começaram a me mandar as fichas.
Eu não quero ser chata e tal, mas algumas garotas não estão comentanto. Se viajarem ou algo do tipo e não poderem, mande uma MP avisando ou qualquer coisa do tipo.
Obs: Negrito são os flashbacks



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/616161/chapter/7

"No momento em que as lágrimas começam a cair, elas parecem fogo nos olhos deles, porque ele é mais forte do que se sabe”

Superheroes – The Script

P.O.V. Narradora

Poucos sabiam das dores da rainha francesa. Menos pessoas sabiam o motivo dessa dor. O passado de Marceline Sophie Parveau era quase um mistério para a França. Talvez pelo sigilo da família real ou pela graça da monarca, todos acreditavam na história contada por Edgard.

Quando seu noivado foi anunciado, o jovem e belo loiro falou que sua futura esposa era filha de um rico comerciante nativo, mas que tinha se mudado para a Inglaterra quando era criança. Com a morte da família num grave acidente, a garota de 18 anos voltou para sua terra natal e conheceu o príncipe. Até uma tia ela tinha.

Mas a realidade era completamente diferente. Alícia Tallet, seu real nome, era filha de operários que viviam nos subúrbios de Paris, sujeitos à contaminação de doenças dos animais e água poluídas. Mas mesmo assim, a loira de olhos claros era bela. Uma moça alegre e carinhosa. Quando tinha 12 anos, começou a trabalhar numa das fábricas dali.

Com a morte dos pais e o desemprego, a garota viu-se obrigada a trabalhar num dos cabarés da noite da capital francesa. Não era uma prostituta de fato, e sim uma garçonete. Mas, mesmo assim era assediada pelos clientes, geralmente velhos ricos e barrigudos, que juntamente com o álcool, a causavam náuseas.

A situação em que encontrou seu marido pela primeira vez foi uma das piores possíveis.

Alícia, que se sentia desconfortável nos saltos e no vestido apertado que era obrigada a usar, estava zanzando pelas mesas do Luxe, oferecendo alguma bebida forte para os clientes, que vez ou outra passavam a mão por suas pernas. Não via a hora de poder chegar em casa e se limpar de tudo aquilo.

Do outro lado do bar, o jovem príncipe encarava a bela garota que, aos 19 anos, era 2 mais jovem. Quando voltou a olhar, depois de dar atenção à um amigo, não encontrava a bela loira. Estava frequentando a casa noturna já faziam uns meses. E sempre voltava por ela. Já tinha pesquisado sobre ela. Sabia seu nome, sua idade, onde morava, enfim... Toda sua vida.

Ele não havia encontrado Ali, como era chamada pelos íntimos, pois esta já tinha ido embora. Tinha trocado o vestido por um jeans e uma blusa listrada de mangas até os pulsos. Os saltos deram lugar à sapatilhas pretas desgastadas e o cabelo estava amarrado num rabo de cavalo.

Apesar de tudo, não sentia muito medo de andar por ali sozinha na madrugada. Até porque não havia ocorrido nada. Enquanto pensava em coisas aleatórias, sentiu um puxão e entrou num beco. Abriu sua boca para gritar, mais foi impedida por uma mão pesada. A mordeu e começou a gritar.

Talvez por coincidência, ou pelo destino (para quem acredita), Edgard havia saído para tomar um ar, quando começou a ouvir gritos femininos pedindo socorro. Logo se dirigiu ao beco. Viu a garçonete com a blusa rasgada e um homem mais velho, aparentemente em seus 35 anos, a mandava calar a boca enquanto dava tapas em sua cara.

Edgard puxou o senhor e começou a dar murros, até o loiro cair no chão. Assustada, Alícia se encostou na parede e começou a chorar. Ao ouvir os soluços, o futuro monarca foi para perto e estendeu o casaco.

– Obrigada – a garota agradeceu. Não se sentia confortável em estar de sutiã na frente de um desconhecido

– Por nada. Está tudo bem?

– Acho que sim. – ao se levantar, sentiu-se tonta. Provavelmente pelo trauma, caiu desmaiada nos braços do príncipe.

No outro dia, acordou no palácio, sob os cuidados de Parveau. Passadas algumas semanas, os dois criaram uma amizade, que em pouco tempo, virou romance.

Com o casamento, veio toda a história. Alícia adotou o nome de Marceline, o de sua falecida mãe. Sophie era o de sua irmã, que havia falecido ao nascer.

Tudo estava bem. Principalmente com a chegada da princesa Lyssa. A loirinha levou vida ao palácio. Infelizmente, não podia assumir o trono e foi prometida ao príncipe italiano, Giovanni Chiodelli.

Quando Michel, seu filho mais novo, tinha 4 anos, Marceline começou a sentir dores, geralmente na cabeça. Acreditava que eram simples enxaquecas, até que seu marido insistiu em levá-la à uma consulta.

Nesse dia descobriu que sua infância em áreas contaminadas havia desenvolvido uma doença não muito grave, mas que com a idade, tornaria mais fácil a contração de tipo mais graves.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Alguém esperava por isso? Quais eram seus palpites? Bem, espero que tenham gostado. Até a próximo.
Kisses, Nessa Nightowl